28 junho 2012

Segredos das pessoas que (quase) nunca adoecem

Cinco povos ao redor do Mundo se destacam pela longevidade: eles vivem, em média, dez anos a mais do que o restante da humanidade. Conheça agora seus principais hábitos de vida


As respostas estão no livro Os segredos das pessoas que nunca ficam doentes, recém-lançado nos EUA. Em suas andanças, Stone percebeu que cinco povos eram os mais saudáveis: a Barbagia, na Itália; Okinawa, no Japão; a comunidade dos Adventistas do Sétimo Dia, na Califórnia; a Península de Nicoya, na Costa Rica; e a ilha grega de Ikaria.
Outro americano, Dan Buettner, escreveu sobre o tema em um livro que virou best-seller: Blue Zones: lições de pessoas que viveram muito para quem quer viver mais. Ambos os autores nos ajudaram a traduzir as experiências dessas pessoas. Confira 50 dicas eficazes, comentadas por 21 especialistas brasileiros.
1. Beber água mesmo sem ter sede
A água está para o corpo humano assim como o combustível para o carro. Isso porque, sem manter os nossos níveis hídricos sempre abastecidos, todo o organismo sofre. O líquido ajuda a aumentar a saciedade, evitando compulsões que podem levar ao sobrepeso e ao aparecimento de diversas doenças, ao mesmo tempo que mantém a saúde do sistema renal. "É o baixo consumo de água que resulta em urina concentrada e na maior precipitação de cristais, justamente o que leva à formação das pedras nos rins", adverte a nutricionista amanda epifânio Pereira, do Centro Integrado de Terapia Nutricional. sucos naturais, chás e água de coco também podem ser usados.
2. Ir ao dentista regularmente
A boca é como um espelho a refletir a saúde do organismo. Daí a importância de permitir que um profissional a examine a cada seis meses. "Muitas doenças sistêmicas, como diabetes, alterações hormonais e lesões cancerígenas podem ser detectadas numa consulta de rotina", diz o periodontista Cesário Antonio Duarte, professor da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, o tratamento das cáries deixa o organismo protegido contra inúmeras doenças. "Cáries não tratadas podem se tornar a porta de entrada para micro-organismos, que poderão atingir órgãos nobres como coração, rins e pulmões", alerta o especialista.
3. Ingerir mais nozes
Bateu aquela fome de fim de tarde? Experimente comer duas unidades de nozes todos os dias. Esse é um dos segredos dos Adventistas da Califórnia. Cerca de 25% deles comem nozes cinco vezes por semana. E diminuíram pela metade o risco de problemas cardíacos.
4. Temperar com alho
"Ele melhora a saúde do coração, diminui os níveis de colesterol, a pressão arterial e potencializa as nossas defesas", afirma a nutricionista funcional Gabriela Soares Maia.
5. Comprar alimentos regionais
Se puder privilegiar alimentos produzidos na sua região, sua saúde sairá ganhando. Isso porque os produtos da safra, que não recebem uma grande quantidade de conservantes, em geral, são muito mais ricos em nutrientes. Agora, se você puder ir pessoalmente à feira ou à quitanda do bairro, tanto melhor.
6. Comer mais frutas
Aumentar o consumo de produtos de origem vegetal é uma das medidas mais significativas na prevenção de doenças crônicas. A prática foi observada em pelo menos quatro das cinco Blue Zones e é fácil entender o porquê. "Frutas, legumes e verduras possuem uma quantidade de vitaminas antioxidantes, boas gorduras e fibras que supera em muito a dos alimentos industrializados", diz Isis Tande da Silva, do Ganep Nutrição Humana.
7. Aprender a planejar
A tensão constante é extremamente prejudicial à saúde. "Ela afeta o funcionamento do sistema nervoso, hormonal e imunológico", alerta o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, professor da USP. Uma boa maneira de controlar essas reações é não deixar todos os compromissos para a última hora. "Acostume-se a anotar suas pendências em uma lista", diz o especialista em produtividade pessoal Christian Barbosa.
8. Fracionar a dieta
Comer mais vezes ao dia e optar por porções menores é um jeito inteligente de manter o peso estável. "Os jejuns prolongados desencadeiam uma fome tão intensa que é fácil se exceder nas refeições", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, do Centro Integrado de Terapia Nutricional. Quando dividimos a nossa alimentação diária em cinco ou seis refeições, também estamos dando uma forcinha ao processo de digestão e ao intestino, evitando sobrecargas.
9. Aproveitar o contato com a natureza
Sinta o cheiro da grama molhada, escute os pássaros, sente-se na sombra de uma árvore... Pratique essa terapia sempre que possível, já que ela é altamente relaxante. "A vegetação transfere umidade ao ar e, portanto, o ambiente fica ionizado negativamente. Isso provoca uma reação química no organismo, gerando uma sensação de muita calma", explica a arquiteta Pérola Felipetti Brocanelli, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A psicóloga Solange Martins Ferreira, do Hospital Santa Catarina, garante que as atividades ao ar livre também contribuem para recuperação de pacientes: "Quando observam a natureza, eles tiram a atenção da doença".
10. Levantar peso
A ideia não é apenas ficar forte. "Um dos principais benefícios é o aumento da densidade óssea, auxiliando na prevenção da osteoporose e na reversão da sarcopenia (diminuição no número de sarcômero, a unidade do músculo esquelético). Isso evita a incapacidade funcional, muito comum em idades avançadas", diz Ricardo Zanuto, fisiologista e professor de Educação Física das Faculdades Integradas de Santo André.
11. Ser um voluntário
Se você ainda não conseguiu um tempo para isso, é bem provável que não tenha encontrado a causa certa. "Quando se apaixonar de verdade por um trabalho social, acabará colocando-o na lista de prioridades", garante o especialista em produtividade pessoal Christian Barbosa. "Dedicar uma noite por semana já é um bom começo", diz Dan Buettner.
12. Celebrar a vida
Não espere algo de extraordinário acontecer, mas acostume-se a comemorar as pequenas vitórias. Essa é a receita de longevidade dos italianos que vivem na Sardenha, uma das Blue Zones. Eles chamam a atenção pela disposição que têm para festejar tudo e todos.
13. Cultivar a sua fé
"A religião empresta sentido às buscas e conquistas do ser humano, dá uma nova dimensão às vitórias e também às perdas. Além disso, orienta e ajuda as pessoas a tomar decisões difíceis", explica Jorge Claudio Ribeiro, professor de Teologia da PUC-SP.
14. Trocar o café pelo chá-verde
Ainda que você precise do café para acordar, faça a substituição. Afinal, o cháverde também contém cafeína, que funciona como estimulante. O bom é que ele oferece outros extras. "Diversos estudos mostram que a bebida atua na prevenção e no tratamento de doenças como Alzheimer e Parkinson", afirma a nutricionista Andréia Naves.
15. Pegar leve com as carnes vermelhas
Embora sejam importantes fontes de ferro, são alimentos de difícil digestão e, portanto, retardam o funcionamento intestinal. Então, se você é do tipo que não pode viver sem um bifinho, contente-se com um filé médio por dia.
16. Praticar mais atividade aeróbica
Pode ser uma caminhada ou uma corrida. Esse tipo de exercício tem impacto direto sobre os fatores de risco associados à hipertensão, ao diabetes e à obesidade. "A prática regular melhora a força e a flexibilidade, fortalece ossos e articulações, facilita a perda de peso e diminui o colesterol", afirma Zanuto.
17. Encontrar a sua tribo
Se você gosta de esportes, certamente irá sentir-se bem com amigos que também gostam. Portanto, faça um esforço para encontrar pessoas com quem possa compartilhar e trocar ideias. "Uma das atitudes mais importantes para garantir a longevidade é cercar-se de pessoas que vão lhe dar suporte e que conectam ou reconectam você com o sentido maior que você dá à sua vida", diz Dan Buettner.
18. Ser agradável
Facilita a convivência social e cria vínculos com pessoas que poderão apoiá-lo quando necessário. Mas como tornar-se uma pessoa agradável? O autor Dan Buettner é quem responde: "Para isso, é preciso ser interessado e não apenas interessante. Pessoas simpáticas perguntam a você como está em vez de falarem apenas de si mesmas".
19. Definir seus objetivos
É o que os moradores de Okinawa chamam de ikigai e os habitantes de Nicoya nomeiam de plano de vida. Seja como for, o fato é que eles têm muito bem definidas as suas razões de viver e investem nesses propósitos.
20. Conhecer melhor a ioga
Ela une princípios da meditação, exercícios para o equilíbrio, alongamento e o treinamento de força, com foco na respiração. Tudo isso graças à execução de movimentos sequenciados. "A ioga é ótima para a longevidade, porque fortalece os músculos e ligamentos. Então, os movimentos tornam-se mais fluidos e seguros. A prática tem ainda um efeito importante na redução do estresse", diz Dan Buettner.
21. Guardar o despertador na gaveta
Dormir bem significa dar ao corpo a chance de se recompor totalmente. "Se você se deita, dorme logo e acorda bem disposto, pode dizer que tem um sono de qualidade", ensina o neurofisiologista Flavio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas (SP). Quem não tem, corre um risco muito maior de adoecer. "Aqueles que dormem pouco podem ter um aumento do colesterol e dos triglicérides", complementa Alóe.
22. Apostar nos integrais
Não basta comer pão integral. Com um pouco de criatividade, é possível incluir a farinha e aveia integrais na preparação de inúmeros pratos. Quer um bom motivo para fazer isso? Pois saiba que os alimentos não processados oferecem um aporte muito maior de nutrientes. "No processo de refinamento, o germe dos grãos são retirados, restando praticamente o amido", explica a nutricionista Patrícia Morais de Oliveira, do Ganep.
23. Pensar na sua vocação
Fazer o que gosta é uma forma eficiente de afastar o estresse. Além disso, é interessante que o seu tipo de trabalho seja capaz de fazê-lo sentir-se realizado. Por último, saiba que aquele que se empenha em uma carreira para a qual há um sentido profundo, além da manutenção da renda, se sente mais motivado a investir na atualização dos conhecimentos. E estudar, como já vimos, é um santo remédio para o cérebro.
24. Doar seus pratos grandes
A população de Okinawa descobriu um jeito de comer 30% menos: eles utilizam pratos de apenas 23 cm de diâmetro. "Há experiências promissoras sendo realizadas por meio da restrição calórica orientada, que já se mostrou capaz de aumentar o tempo de vida de animais de laboratório em 60%", afirma Ellen Paiva.
25. Ter atitudes positivas
"As emoções fazem parte daquilo que somos e, portanto, são capazes de provocar reações físicas muito claras. As positivas curam e determinam uma maior e melhor qualidade de vida", diz Armando Ribeiro das Neves Neto.
26. Emagrecer a despensa
Na hora da compra, elimine os alimentos que possuem qualquer quantidade de gordura trans e evite os que contêm gorduras saturadas. E por um motivo simples: as chamadas gorduras ruins têm relação com o aumento dos níveis de colesterol LDL e triglicérides, fazendo crescer o risco de infarto e de acidente vascular cerebral. "Além dos industrializados, convém tomar cuidado com os alimentos de origem animal, como carnes gordas", alerta a nutricionista Andréia Naves, da VP Consultoria Nutricional.
27. Saber como usar a soja
Em Okinawa, no Japão, o consumo de produtos da soja é o maior de todo o mundo. O resultado? Dos cerca de 1 milhão de habitantes locais, mais de 900 pessoas já passaram dos 100 anos. "O consumo frequente reduz os riscos de doenças cardiovasculares", afirma a nutricionista Renata C. C. Gonçalves, do Ganep.
28. Estudar sempre
Manter as atividades intelectuais é uma maneira de garantir anos extras de vida e muito mais saúde, principalmente nas idades avançadas. "Exercitar o cérebro vai deixá-lo mais protegido contra doenças. Na prática, isso significa um risco menor de limitações físicas, mesmo se algo der errado porque, nesse caso, a recuperação será muito melhor", explica o neurologista André Gustavo Lima, do Hospital Barra D´or.
29. Ter um dia só para você
Os Adventistas do Sétimo Dia que vivem em Loma Linda, na Califórnia, recolhem-se em suas casas aos sábados e aproveitam a ocasião para meditar e orar. E esse parece ser mais um bom hábito que poderíamos nos esforçar em copiar. Afinal, essas pessoas vivem de cinco a dez anos mais que o resto da população americana. "Se for impossível fazer isso, tente conseguir pelo menos 15 a 20 minutos por dia para não fazer nada, ou melhor, para pensar apenas. É como marcar uma reunião consigo mesmo", diz Christian Barbosa
30. Apagar o cigarro
Quem tem menos 40 anos e fuma até 20 cigarros por dia tem quatro vezes mais chances de infartar. Agora, se o consumo for maior, o risco sobe 20 vezes. A explicação é simples: as substâncias do cigarro levam à contração dos vasos sanguíneos, à aceleração dos batimentos cardíacos, além abaixar o HDL, que age como um protetor das artérias.
31. Ouvir a sua música
A musicoterapeuta Maristela Smith, das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), tem uma receita interessante para quem quer tirar proveito da terapia da música. "Faça um CD com as músicas que marcaram positivamente a sua vida para criar a sua identidade sonora musical. Escute-o regularmente, principalmente quando estiver precisando melhorar o astral", ensina a especialista.
32. Respirar com consciência
Quando estiver precisando relaxar ou desacelerar seu ritmo, faça a respiração completa. "Inspire calmamente o ar pelo nariz, contando três segundos. Então, bloqueie a respiração por um tempo, retendo o ar, e expire pela boca em seis segundos. Assim, você estará atuando diretamente sobre o sistema nervoso autônomo", ensina o educador físico Estélio Dantas, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
33. Curtir os animais
Mesmo que não possa ter um em casa, descubra aqueles com os quais possui mais afinidades e dê a si mesmo a oportunidade de tocá-los. Para a veterinária Maria de Fátima Martins, professora de Zooterapia da USP, a convivência com os bichos é uma rica fonte de benefícios psicológicos, físicos e sociais. Ela coordena uma experiência de terapia assistida com animais em asilos. "O contato com os animais tem melhorado a vida dessas pessoas. Para alguns idosos, a experiência foi tão positiva que eles chegaram a diminuir o número de medicamentos que tomavam", conta.
34. Ser muito mais ativo
Comece descendo alguns pontos antes do ônibus. Fazer mais atividades a pé ou de bicicleta, cozinhar, cuidar do jardim, brincar com o seu cachorro, todas essas maneiras de se mexer são válidas. "Um dos segredos da longevidade é encontrar meios de se manter sempre em movimento. De preferência, concentre-se em atividades que também lhe dão prazer, e os benefícios serão maiores", sugere Dan Buettner.
35. Desacelerar o ritmo
"Se você não cria um tempo para estar bem, terá que ter tempo para se cuidar quando ficar doente", alerta Dan Buettner. O primeiro estágio do estresse é a fase de alerta. Ele nos permite realizar muitas tarefas em pouco tempo e aí nos sentimos bem. Porém, quando persistimos na tensão, o organismo entra em fadiga.
36. Comer mais iogurtes
"Eles reforçam a nossa imunidade", explica a nutricionista Gabriela Maia, da Clínica Patricia Davidson Haiat. O que as bactérias vivas contidas nesses potinhos também fazem é melhorar o nosso humor. Afinal, é o intestino que responde pela produção de 95% da serotonina de todo o corpo.
37. Investir no ômega-3
Peixes de água fria (salmão, arenque, sardinha, atum), sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja e de canola são ótimas fontes desse nutriente, que tem ação comprovada na redução dos níveis de colesterol e de triglicérides, além de ajudar no controle da pressão e de prevenir o risco de tromboses, que danificam os vasos sanguíneos. O composto ainda é coadjuvante em tratamentos neurológicos e de osteoporose.
38. Controlar o álcool
A curto e médio prazos, o álcool pode engordar, acelerar o processo de envelhecimento e ainda aumentar a pressão arterial. A longo prazo, causa dependência e ainda compromete o funcionamento de todos os sistemas do corpo, com danos mais sérios para o fígado.
39. Brincar com as crianças
É uma excelente estratégia para tirar o foco das preocupações, aproximar a família ou amigos e facilitar o contato intergeracional. E todos esses aspectos estão associados à longevidade. Porém, para funcionar, é preciso que se tenha um mínimo de afinidade com os pequenos.
40. Construir o próprio jardim
Mexer com plantas e flores pode ser um hobby interessante e saudável, desde que você realmente consiga tirar prazer da atividade. "Esse tipo de passatempo é muito válido para prevenir o estresse, tanto quanto fazer trabalhos manuais ou cozinhar. Só não pode virar rotina e obrigação. Se a pessoa tem que cozinhar ou cortar a grama todos os dias, por exemplo, isso passará a representar, na vida dela, mais uma fonte de tensão. E aí os benefícios não virão", explica Armando Ribeiro Neto.
41. Desfrutar do sol
Sentir na pele o calor dos raios solares não é somente uma receita para adquirir disposição e ânimo. Com cerca de 15 minutos de exposição, oferecemos ao corpo algo que só o sol pode dar: a energia necessária para a síntese de vitamina D. "O composto é importantíssimo na fixação de cálcio no organismo, prevenindo a osteoporose, além de fortalecer o sistema imunológico", afirma a endocrinologista Bárbara Carvalho Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais.
42. Perdoar mais
"Para envelhecer bem, é preciso olhar para a nossa trajetória de vida aceitando os erros cometidos e desculpando-se por eles. Da mesma forma, é interessante perdoar aos outros, percebendo que não fomos apenas vítimas", diz a psicóloga Dorli Kamkhagi, colaboradora do Laboratório dos Estudos do Envelhecimento do Hospital das Clínicas (SP). "Perdoar é retirar objetos pesados de uma mochila que carregamos", compara.
43. Dar uma chance à laranja
Uma única unidade é capaz de prover a necessidade que o nosso corpo tem de vitamina C a cada dia. "Protege contra o câncer, afasta aquela gripe chata e até ajuda a pele a se recuperar mais rapidamente dos estragos promovidos pelo sol", diz a nutricionista Gabriela Soares Maia.
44. Alongar o corpo todo
Os problemas mais frequentes do aparelho locomotor, e que estão relacionados ao envelhecimento, são a perda da mobilidade e a osteoporose. "O alongamento, enquanto um treinamento da flexibilidade, é um dos principais fatores de manutenção da autonomia funcional em idosos", garante o educador físico Estélio Dantas.
45. Cochilar após o almoço
Na Península de Nicoya, na Costa Rica, a sesta é um costume institucionalizado. E, em muitas outras partes do mundo, as pausas para um cochilo também são comuns. "Para quem dorme pouco, essa pode ser uma estratégia compensatória", diz o neurofisiologista Flavio Alóe. É como renovar as energias, antes de recomeçar a jornada.
46. Priorizar as pessoas amadas
Este é outro ponto comum dos que vivem nas chamadas Blue Zones. "Eles contam com famílias fortes e se apoiam mutuamente", conta Dan Buettner. Relações verdadeiras nos protegem de situações adversas.
47. Esquecer do sal
A redução de seu consumo é imprescindível para prevenir e controlar a hipertensão que, por sua vez, oferecem as condições favoráveis para que inúmeros problemas de saúde progridam rapidamente, tais como a insuficiência renal e as complicações cardíacas. "O sal em excesso faz o corpo reter mais líquido, o que, além de causar inchaço, também aumenta o volume sanguíneo, elevando a pressão nas artérias", explica a nutricionista Andréia Naves. Para passar bem longe desse drama, vale cortar o sal de cozinha que adicionamos aos pratos durante a preparação, para colocá-lo apenas no momento de consumir, e sempre usando o bom senso. Outra dica é reduzir o consumo de condimentos, pratos prontos, embutidos ou enlatados.
48. Praticar sexo com prazer
A atividade sexual ajuda a aliviar as tensões, já que, durante a relação, ocorre a liberação de endorfinas, substâncias que melhoram o humor. O sexo ainda faz bem para a circulação. Por fim, vale como um excelente exercício e ajuda a reforçar vínculos de afeto.
49. Criar um tempo para a família
A união e o apoio mútuo entre cônjuges, pais e filhos precisam certo investimento de tempo e atenção. Mas como encontrar períodos livres para dedicar a essas pessoas todo o carinho que merecem? "Vale programar um jogo que possam fazer juntos, que permita confraternizar e trocar ideias", diz Christian Barbosa.
50. Usar as dicas diariamente
Caminhar só aos finais de semana ou encontrar mais tempo para os amigos apenas nos períodos em que a rotina de trabalho sossega um pouco podem ser um bom começo, na tentativa de transformar a sua vida para melhor. É preciso, porém, garantir que mudanças pontuais se transformem em hábitos, para colher resultados significativos no que diz respeito à saúde e à longevidade. "As pessoas que eu conheci enquanto preparava o livro possuem diferentes segredos, mas uma coisa que todas elas têm em comum é a disciplina; elas usam seus segredos diariamente, ou seja, fazem da boa saúde uma prioridade, um hábito mesmo", finaliza Gene Stone.

05 junho 2012

Duas listas que você deveria olhar pela manhã

O artigo a seguir publicado na Harvard Business Review Online foi escrito por Peter Bregman , consultor estratégico para CEOs e suas equipes de liderança. Seu livro mais recente é 18 Minutos: Encontre o seu foco, sua distração mestre, e tenha as coisas certas feitas . Vale a pena refletir sobre ele.
Eu estava atrasado para meu encontro com o CEO de uma empresa de tecnologia e eu estava enviando um email para ele de meu iPhone quando entrei no elevador do prédio onde sua empresa tem escritório. Fiquei focado na tela quando o elevador chegou ao sexto andar. Eu ainda estava escrevendo com meus dedos quando a porta do elevador se abriu e eu saí sem olhar para cima. Então ouvi uma voz atrás de mim, "andar errado." Olhei para trás, o homem que estava segurando a porta aberta para eu voltar era o CEO, com um grande sorriso no rosto. Ele estava no elevador comigo o tempo todo. "Busted", disse ele.
O mundo está se movendo rápido e está ficando cada vez mais rápido. Muita tecnologia. Muita informação. Muito para compreender, para pensar, para reagir. Uma amiga recentemente assumiu um novo emprego como chefe de treinamento e desenvolvimento em um banco de investimento de médio porte. Quando ela foi trabalhar em seu primeiro dia no emprego ela ligou seu computador, conectado com a senha que lhe deram, e encontrou 385 mensagens já esperando por ela.
Por isso, tentamos acelerar para coincidir com o ritmo da ação em torno de nós. Ficamos até 3 horas da manhã tentando responder todos os nossos e-mails. Ficamos no twitter, no facebook e nos mantemos conectados. Verificamos sites de notícias para termos certeza de que nos mantemos atualizados sobre as últimas informações. E nos mantemos atentos cada vez que ouvimos o sinal sonoro ou a vibração de uma nova mensagem de texto.
Mas isso é um erro. A velocidade com que a informação é arremessada para nós é inevitável (e está ficando pior). Mas tentar pegar tudo isso é contraproducente. Quanto mais rápido as ondas vêm, mais deliberadamente precisamos navegar. Caso contrário vamos ficar jogados por aí como tantas partículas de areia, espalhadas ao esquecimento. Nunca antes foi tão importante estar aterrado e intencional e saber o que é importante.
Nunca antes foi tão importante para dizer "Não". Não, eu não vou ler esse artigo. Não, eu não vou ler esse e-mail. Não, eu não vou atender aquele telefonema. Não, eu não vou sentar-me nessa reunião.
É difícil de fazer, porque talvez, apenas talvez, a próxima peça de informação pode ser a chave para nosso sucesso. Mas na verdade o nosso sucesso depende do oposto: em nossa vontade de arriscar e perder alguma informação. Porque tentando se concentrar em tudo isso é um risco em si. Nós mesmos nos colaocaremos exaustos. Nós vamos ficar confusos, nervosos e irritados. E nós não vamos ver o CEO, em pé, ao nosso lado no elevador.
Um estudo de acidentes de carro pela Virginia Tech Transportation Institute colocou câmeras nos carros para ver o que acontece antes de um acidente. Eles descobriram que em 80% dos acidentes o condutor estava distraído durante os três segundos que antecederam o incidente. Em outras palavras, eles perderam o foco - discando seus telefones celulares, mudando a estação no rádio, dando uma mordida em um sanduíche, talvez verificado um texto - e não notou que algo mudou no mundo em torno deles. Em seguida, eles se acidentam.
O mundo está mudando rapidamente e se não ficarmos focados na estrada à frente, resistindo as distrações que, embora tentadoras e boas, distraem e aumentam as chances de um acidente.
Agora é um bom momento para fazer uma pausa, priorizar e focar. Faça duas listas:
Lista 1: Lista de Foco (a estrada à frente) O que você está tentando alcançar? O que faz você feliz? O que é importante para você? Desenhe o seu tempo em torno dessas coisas. Porque o tempo é o seu recurso limitado e não importa o quão duro você tente, você não pode trabalhar 25/8.
Lista 2: Sua Lista de Ignorados (as distrações)
Para ter sucesso em usar seu tempo sabiamente, você tem que fazer as perguntas igualmente importantes, mas muitas vezes evitando as complementares: o que você está disposto a não conseguir? O que não faz você feliz? O que não é importante para você? O que pode ficar no caminho?
Algumas pessoas já tem a primeira lista. Muito poucos têm a segunda. Mas, dada a facilidade com que nos distraimos e quantas distrações temos nos dias de hoje, a segunda é mais importante do que nunca. Os dirigentes que continuarão a prosperar no futuro devem saber as respostas para estas perguntas e cada vez que há uma demanda por sua atenção eles devem  se perguntar se vai ainda mais em seu foco ou se devem desprezá-la.
Você não deve criar essas listas uma vez e depois colocá-las em uma gaveta. Estas duas listas são o mapa para cada dia. Analise-as todas as manhãs, juntamente com sua agenda, e pergunte: qual é o plano para hoje? Onde é que vou gastar o meu tempo? Como é que vai promover o meu foco? Como eu poderia me distrair? Em seguida, encontre a coragem para seguir adiante, fazer escolhas, e talvez desapontar algumas pessoas.
Após o CEO ter me encontrado no elevador, ele me falou sobre a reunião que acabara de vir. Foi uma reunião de todos os finalistas, dos quais ele era um, para o título de Empreendedor do Ano. Esta foi uma reunião importante para ele - como o foi para todos os que aspiravam ao título (os juízes eram todos os presentes) - e antes de entrar ele tinha tomado duas decisões explícitas: 1. focar na reunião em si e 2. não verificar seu BlackBerry.
O que surpreendeu foi que ele era o único que não colado a um dispositivo móvel. Não estavam todos os outros CEOs interessado no título? Seriam os seus negócios tão dependentes deles que eles não poderiam ficar fora por uma hora? Seria alguma dessas coisas mais inteligente para se comunicar com os juízes?
Havia apenas uma coisa que era mais importante naquela hora e havia apenas um CEO cujo comportamento reflete essa importância, que sabia onde focar e o que ignorar. Seja ou não ele o ganhador do título, ele já está ganhando o jogo.

22 maio 2012

Como se tornar um grande comunicador

Reprodução de artigo escrito por Steve Tobak.
Quando se trata de sua carreira, não há como exagerar a importância de sua capacidade de se comunicar. Não importa se você está na engenharia, finanças, RH, produção, marketing ou TI. Se você espera chegar a algum lugar na vida, você tem que ser capaz de apresentar suas idéias de uma forma que se conecte com as pessoas.
Quando criança, eu era um famoso bem falante. Infelizmente, isso não se traduziu no mundo do trabalho, nem mesmo um pouco. No início da minha carreira, minha escrita era tão ruim que o meu primeiro gerente disse que eu era analfabeto e os muitos pensamentos de me apresentar eram paralisados pelo medo. Além disso, eu tinha uma tendência a abrir a minha boca antes que meu cérebro estivesse envolvido.
Como poderia superar esses obstáculos gigantescos? Bem, eu tinha uma paixão por marketing e vendas, o que exigiria dramáticos melhoramentos se eu quisesse chegar a algum lugar ao longo de minha carreira. Agora eu sou bastante conhecido pela forma como me comunico, o que eu acho mais do que um pouco irônico.
Mas olhem, não foi fácil, isso é certo. A primeira lição. Se você quiser chegar à frente, você tem que estar voltado para o sucesso e trabalhar duro para superar suas limitações. Dito isto, aqui estão algumas dicas importantes sobre a organização de seus pensamentos, como escrever, falar e se apresentar.
1. Organize seus pensamentos
Você pode não acreditar, mas você pode muito bem superar todo o negócio de comunicação de qualquer natureza - conversa, reuniões, apresentações, e-mail, qualquer coisa, - com estes simples passos:
Conheça o seu público. Tudo começa com a compreensão de como o seu público se sente ou com quem você está se comunicando.
Conheça o seu ponto de vista. Qual é o seu ponto de vista ou opinião e qual é o seu objetivo em apresentá-lo?
Conheça os seus pontos de apoio. Quais são os seus dados ou pontos para apoiar esse ponto de vista e como você pretende alcançar seu objetivo?
Esteja preparado para ser desafiado. Quais são os desafios para a sua posição que são mais susceptíveis de vir para cima de você e como você vai responder? Também chamado de Q & A.
2. Escrita
Depois de aprender a organizar seus pensamentos, o primeiro passo para se tornar um escritor sobre o seu negócio, é ler. Não, eu não estou falando de blogs, notícias, tweets e textos. Estou falando de livros, e não os de auto-ajuda ou variedade popular, também. Você precisa ler a literatura e os lotes dela. Por que? Porque ela vai inspirá-lo e você vai aprender diferentes estilos e métodos por osmose, quer você perceba, ou não.
Você também deve ter algumas aulas sobre escrita de negócios ou escrever algum tutorial. O objetivo é aprender a apresentar suas idéias por escrito, de forma concisa, de conversação e tão vigorosamente quanto possível. Você vai aprender todos os tipos de dicas sobre como manter sua escrita compreensiva, expressiva e memorável. Em outras palavras, não é nada parecido com o que eles lhe ensinaram na escola.
Além disso, compre uma cópia de "The Elements of Style", de Strunk e White. Leia-o algumas vezes e se refira a ele constantemente. É praticamente a bíblia para qualquer escritor.
3. Falando
A maior diferença entre comunicação escrita e verbal é que, no caso deste último, você está em tempo real, ou seja, o que sai de sua boca não pode ser colocada de volta para dentro. Então é importante estar centrado e com a mente devidamente enquadrada.
Antes de qualquer conversa ou reunião importante, tenha um momento para conversar um pouquinho com você mesmo sobre quem você é, quem estará na reunião, qual o tipo de reunião, e qual será o seu comportamento e abordagem. Depois de um pouco de preparação, apenas tente estar o mais relaxado possível durante a discussão ou reunião. Seja você mesmo, que sempre funciona melhor.
Dito isso, você deve estar ciente de seu estado emocional. Não quer dizer que você deve tentar esconder suas emoções. Isso depende da situação. Mas você precisa, pelo menos, estar ciente de seu próprio estado de espírito. A razão é simples. A mior parte das pessoas estraga tudo falando de forma inoportuna do que qualquer outra forma de comportamento. Isto é uma realidade!
E pelo amor de Deus, ouça. Não basta fingir, enquanto você está pensando na próxima coisa a dizer. Aprender a ouvir com atenção é a chave para a comunicação verbal bem sucedida porque você já sabe o que você pensa. É o que eles pensam que você precisa descobrir.
4. Apresentando
Conectar-se com uma audiência, comunicando a sua visão e paixão por um assunto, pode ser uma experiência bonita. É também uma oportunidade rara de causar uma impressão que pode impactar seu futuro. Ele pode ser um gateway ou um obstáculo para o crescimento profissional. Isto interessa diretamente a você.
Agora, envolver seu público como um apresentador não é nada como falar de um para o outro, ou em um pequeno grupo ou reunião. Claro, há elementos comuns, como conhecer o seu público e organizar seus pensamentos. Mas existem algumas diferenças grandes, também. Lembre-se de que, uma coisa é importante, preparare-se, pois o máximo é esperado de você. Além disso, todos os olhos estão em você; algo que muitas pessoas acham desconfortável se não francamente assustador.
Infelizmente, a maioria de nós não nascemos com o gene da apresentação. Eu não tenho idéia por que, mas para a maioria dos profissionais, apresentar-se é uma luta real, mesmo depois de ter parado confortavelmente na frente de uma sala cheia de pessoas.

15 maio 2012

Como fazer uma apresentação de sucesso arrasador

Por Steve Tobak
É difícil imaginar como sua carreira chegará a algum lugar a não ser que você pode realizar uma apresentação eficaz. Infelizmente, a maioria de nós nasceu sem o gene da apresentação. Eu não tenho idéia por que, mas para a maioria dos profissionais, apresentar-se é uma luta real. 
Eles estão lá, como se estivessem colados ao chão, com sua apresentação de 90 slides com uma dúzia de balas e sub-balas e um livro de texto em cada slide. Em seguida, eles se queixam de que os executivos e os vendedores ganham todo o dinheiro. 
Eu já assisti apresentações que eram tão ruins que eu queria estrangular o cara só para colocá-lo e ao público fora de seu despreparo. Eu também vi apresentações que foram tão inspiradoras que mudaram minha vida. 
Conectar-se com uma audiência, comunicando a sua visão e paixão por um assunto, pode ser uma experiência bonita. É também uma oportunidade rara de causar uma impressão que pode impactar seu futuro. Ela pode ser um gateway ou um obstáculo para o seu crescimento profissional. Tudo depende de você. 
Quanto a mim, eu tenho treinado profissionalmente, mais eu tive algumas décadas de prática. Aqui está o que eu aprendi. 
Dez Regras para oferecer uma grande apresentação 
Desenvolvimento de campo. Comece com o seu principal ponto de vista e um punhado de take-aways. Em seguida, construa um storyboard em torno do que, um slide para cada pensamento. Mantenha o número de slides baixo e deixe alguns minutos por slide. 
Navio quebra-gelo. Comece com algo para quebrar a tensão (a sua e a deles): um gesto de boas vindas, anedota ou lance humorístico, gráfico ou vídeo, ou alguma combinação. Mantenha a situação relevante e adequado. Não conte uma piada. 
O velho axioma. Um velho conselho, mas que funciona: Primeiro apresente ao público o que você vai dizer-lhes, então, diga, em seguida, diga o que você lhes disse.  
Não leia o que está no slide. Conheça a fundo o que vai dizer (sem ter que olhar com exceção de um breve referência) e fale com suas próprias palavras. Se você (raramente) quer que o público leia o que está em um slide, olhe-o e leia silenciosamente junto com eles.  
Envolva o público. Faça perguntas. Se não responderem, tente oferecer uma resposta e peça uma salva de palmas ou faça perguntas mais fáceis. Faça a platéia parte da experiência.  
Seja acessível. Não fique atrás de um pódio. Use um microfone sem fio, se necessário. Chegue perto do público e passe de um lugar para outro, mantendo contato com os olhos, mas só de vez em quando. Não saltitando como uma bola de ping-pong.  
Pausa para o efeito e ênfase. Pratique estar confortável com o silêncio por dois ou três segundos. É a maneira mais dramática para fazer um ponto. Evite ahs, uhs e outras cargas de silêncio desconfortável, eles são irritantes e desvirtuam a sua presença.  
Faça contato visual. Mas só por alguns segundos por pessoa. Muito curto senão você vai deixar de se envolver; por muito tempo torna-se desconfortável. Não saltar os olhos ao redor constantemente.  
Use gestos com as mãos. Eles são envolventes e interessantes. Mas quando você não o faz, mantenha as mãos em seus lados. Não se agitar, agarrar as coisas, ou colocar as mãos na frente de você, atrás de você, ou em seus bolsos. Evite hábitos nervosos. 
Não bloquear a visão do público. Não passe na frente da tela, ou bloqueie a mesma da vista da plateia, exceto para o ocasional passar para o lado oposto. Pode fazer gesto com a mão, apontando a tela, mas não toque na tela. Não use um ponteiro a menos que seja altamente necessário. 
Lembre-se, você não nasceu com essa capacidade, mas requer prática. Procure fazer um vídeo com você realizando a apresentação em uma sala de conferências vazia ou arranje alguém com experiência para vê-lo e fornecer feedback. Se a sua empresa contratar um treinador (coach) para aperfeiçoar os executivos ou recém chegados, procure acompanhá-lo. Mais importante ainda, seja paciente consigo mesmo. Encontre o seu próprio estilo, se sentir confortável vem com a experiência. Pode levar alguns anos, mas vale a pena. Nada pode impulsionar sua carreira como ser capaz de dar um passo de sucesso.

© 2008 CBS Interactive Inc.

11 maio 2012

A importância do Marketing estratégico no mundo dos negócios

Por Débora Aliprandi - Mundo do Marketing
Grande parte da literatura sobre a gestão de negócios deixa claro o foco das empresas na obtenção de resultados. Por mais diversificadas que sejam as atuações e as metas de determinada organização, se esta não tiver resultados positivos, não conseguirá sobreviver no mercado. Isto parece óbvio, mas nem sempre a medição destes números é tão clara nas instituições, principalmente se pensarmos nos resultados de cada uma das áreas que as compõem.
Mensurar, por exemplo, o quanto o Marketing agrega à relação empresa-cliente ou aumenta seu volume de vendas é tarefa comum e conhecida na realidade empresarial, e os dados aí obtidos podem ser utilizados para contabilização em seus balanços, cálculo do valor de suas marcas, composição de diversos estudos e planos de negócios, entre outras aplicações.

No entanto, mesmo com as consideráveis fatias do investimento anual das companhias dedicadas ao Marketing, obter clareza com relação ao retorno que cada uma das ações traz para a somatória dos seus resultados não é trivial. Há grande esforço nesta direção, mas ainda há muito espaço para melhora no tocante a esta busca por resultados pontuais efetivos e por profissionais de Marketing verdadeiramente focados no retorno dos investimentos (ROI - return of investment).

Para melhor entender a importância desta “numerologia” que está por trás do Marketing criativo tal como conhecemos, é preciso ter em mente a assertividade ao planejar e executar suas ações nos determinados contextos em que as empresas estão inseridas, ou seja, sua aplicação estratégica perante seus clientes, áreas internas e até mesmo fornecedores. E esta tarefa seria impossível sem um Marketing extremamente bem munido de informações e de conhecimento sobre o mercado.

Neste sentido, as inteligências corporativas como BI (Business Intelligence), CRM (Customer Relationship Management), Pesquisas, Gerências de Produtos, entre outras, podem trazer inúmeros estudos e funcionalidades para os negócios, fazendo com que sua estratégia esteja sempre alinhada ao perfil e às necessidades de seus clientes. Esta prática, alinhada à utilização de tecnologias para a segmentação de clientes ou prospects através de análises executadas sobre seu perfil e comportamento, compõem Marketing database’s bastante desenvolvidos que serão de grande valia para as corporações.

Quanto maior a riqueza de dados, seja para prever o comportamento dos grupos de modo a realizar programas de Marketing para gerar demanda por um produto ou serviço específico, seja através da segmentação dos mercados consumidores para ofertas diferenciadas, torna-se parte fundamental da estratégia do Marketing entender as variáveis em que esses mercados podem ser divididos e planejar suas ações de acordo com características geográficas, demográficas, psicográficas e/ou comportamentais.

E, em uma realidade tão aumentada como a que vivemos hoje, em que públicos-alvo deixaram de ser apenas alvo, mas adquiriram voz ativa em diversos canais de mídia, não há limites para a pluralidade de combinações que podem surgir. Numa era em que praticamente não há mais falta de informação, pelo contrário, em que os clientes estão abertamente se comunicando com as empresas e gerando uma infinidade de informações em diversos canais como redes sociais, blogs, etc., um profissional que consiga coletar, arquivar e estudar estes dados para identificar os diferentes atributos que podem interferir na avaliação de compra do consumidor, terá muito sucesso ao utilizá-los no planejamento e execução de suas ações de Marketing.

Para que as corporações possam então atuar de forma eficaz, precisam utilizar-se das mais avançadas técnicas e ferramentas para fomentar suas ações estratégicas. Neste cenário, o Marketing assertivo vai ajudar diretamente as empresas em processos como: aquisição dos novos clientes, lançamentos de produtos, venda de produtos de prateleira e ainda no reforço do estabelecimento do Marketing de relacionamento, ou seja, contemplando a relação duradoura de vida do cliente.

E mesmo que através de diferentes ações, sejam elas de Marketing direto, mídias, propaganda, eventos, patrocínios, parcerias, promoções, campanhas, etc., quanto maior o conhecimento das informações existentes, mais fundamentadas serão as decisões sobre quais grupos de pessoas serão abordados, através de quais canais, com quais produtos e ofertas, e de que forma, de acordo com os feedbacks que os mesmos tenham trazido.

Cada contexto requer um tratamento específico, que vá de encontro com a maximização da ação planejada. Diante de um programa de Marketing focado no êxito, os possíveis palpites ou opiniões menos fundamentadas perderão sua força. Combinações vencedoras, bem como seu histórico, fomentarão novas ações, e para isto não resta dúvida que uma consciência e atuação estratégica de seu Marketing ocuparão papel fundamental.

09 maio 2012

Os 10 Mandamentos do Comunicador

O Dr. Jairo Mancilha recomenda aos oradores e palestrantes 10 mandamentos para uma boa apresentação em público. Vejamos.
Se você quer tornar-se um comunicador melhor, o texto a seguir  é muito importante para você. Ele apresenta sugestões para ajudá-lo a identificar e evocar as suas melhores qualidades, mostrando que você é a mensagem: o composto pessoal que envolve as palavras, a face, os olhos, a atitude, o timing, as pausas. Essas coisas juntas formam um composto que é você. Você se torna a mensagem. As pessoas não podem distinguir entre as palavras e quem as pronuncia. Tudo está mesclado. Portanto, você tem que reconhecer que você é uma mensagem ambulante.
Seja falando com uma só pessoa ou um grupo grande de pessoas,  aqui vão 10 dicas ou mandamentos essenciais a um bom comunicador. 
1º) Seja simpático, agradável e cativante. Se você fosse dominar apenas um elemento da comunicação pessoal seria esse. Se sua audiência gosta de você, ela perdoará qualquer coisa que fizer errado. Então, se for simpático,  você já começa com o pé direito. 
2º) Comunique com energia. A energia de um bom comunicador é percebida como força vital, vitalidade, entusiasmo. Isto é fundamental. Se você não tem energia,  não terá platéia. Você pode gerar energia através do seu tom de voz, seus gestos, seu olhar, dos seus movimentos e da sua presença.
Uma dica para elevar o nível de energia: “Lembre de um momento em que você esteve se comunicando muito bem porque acreditava no que estava dizendo. Lembre-se como se sentiu. Utilize esse poder e você se comunicará bem”. 
3º) Aprenda a pintar imagens com palavras em vez de apenas usar palavras. Se você for falar sobre um derramamento petróleo de mais de 100.000 litros, pode dizer que houve um derramamento de um Maracanã cheio de petróleo. Use metáforas e analogias que ajudem o ouvinte a criar uma imagem do que está sendo dito. 
4º) Esteja preparado. Não é necessário ser a maior autoridade do mundo sobre determinado assunto, mas, seus ouvintes, precisam sentir que você sabe mais sobre o tema do que eles. Eles têm que sentir que você fez o trabalho de casa, e que traz, algo um pouco diferente do que eles já sabem. Se os seus ouvintes sentem que você investiu tempo e reflexão no seu discurso, as chances são maiores de o avaliarem como um bom orador. 
5º) Esteja confortável e assim torne os outros confortáveis. O conforto e a descontração do orador passam para a platéia. Então, quando você levantar, aparente que está confortável. Leve o seu trabalho a sério, mas não se leve tão a sério. Mantenha o bom humor. Converse com a sua audiência e a descontraia e, assim, você também ficará confortável. 
6º) Seja comprometido. Você precisa deixar a audiência perceber que, realmente, leva a sério aquilo que está falando. Eles não precisam acreditar no que você está dizendo. Eles têm que acreditar que você acredita no que está dizendo e, se esse for o caso, você os tocará. Pessoas comuns tornam-se oradores extraordinários quando se tornam acesas pelo comprometimento. Se a audiência sente que o orador não é sincero, ela não vai se importar com o que está sendo dito e você vai perdê-la. Você deve fazer o que fala e falar o que faz. E tudo isso com convicção e energia. 
7º) Seja interessante. Oradores entediantes não deveriam ter  permissão de falar. A vida é emocionante e interessante e, eles não deveriam ter permissão de tirar a alegria da vida da gente. Ser comprometido ajuda. Aumentar o nível de energia e contar histórias ajuda muito. Uma boa dica é você fazer pelo menos 30% de suas leituras em um campo fora do seu. Isso vai lhe dar uma base e torná-lo mais interessante. Se não tem nada a dizer, fique quieto. Se tem, fale bem. 
8º) Utilize sua voz como um instrumento. Abra a boca para falar. Fale para fora. Pronuncie bem cada palavra, principalmente, os seus finais. Afirme a sílaba tônica das palavras. Varie o seu tom de voz. Fale alto, fale baixo, fale devagar, às vezes depressa. Faça pausas. Fale com ressonância, projetando a voz. Fale com congruência passando o sentimento daquilo que você está falando. 
9º) Fale com propósito. A audiência precisa saber desde o início, o seu propósito e sobre o que você vai falar. Isso contribui para facilitar a compreensão e manter o interesse. O seu discurso deve ter um início, um meio e um final. Você pode começar enunciando o tema a ser abordado. Em seguida, faça uma explanação do assunto e termine resumindo tudo o que foi dito. Assim, a audiência reterá os pontos-chave do seu discurso. Se quiser, pode terminar com uma frase impactante que sintetize a essência do seu discurso. 
10º) Esteja presente. Reconheça-se falando. Sinta seu corpo e seus pés no chão. Ouça o que você fala. Observe sua postura e seus gestos. Esteja junto das suas emoções e das suas palavras. Mantenha o contato ocular com a platéia e perceba isto. Veja a platéia e se veja. Abra o olhar. Olhe somente em olhos. Reconheça-se como sujeito da sua fala. Esteja amorosamente presente, observando com os olhos do coração, na paz e na neutralidade.

O medo de falar em público

Se você sente medo de falar em público, não se desespere, pois isso não é exclusividade sua. Uma pesquisa recente, entre os empresários, revelou quais são os seus maiores medos, e o resultado foi surpreendente: 3º lugar (15%) – medo de avião; 2º lugar (25%) – medo da morte e em 1º lugar (60%) – medo de falar em público. No caso dos empresários, a situação é ainda mais grave, pois não combina muito com a posição que ocupam. Normalmente, são três os motivos desse medo: 1) Falta de conhecimento sobre o assunto; 2) Falta de prática do uso da palavra em público e 3) Falta de segurança em si mesmo.
Na verdade não existe uma receita pronta para se perder o medo de falar em público, o que existe são algumas dicas que podem fazer você se sentir mais seguro, com estas:
ANTES DE FALAR 
1 – Estude bem o assunto em pauta e resuma seu objetivo numa frase;
2 – Ensaie o que vai falar, de preferência em frente a um espelho;
3 – Divida sua exposição em 4 etapas e estude bem cada uma delas.Conhecer e dominar a sequência, dá mais confiança e ajuda a perder o medo;
4 – Exercite a sua voz e relaxe, inspirando e segurando a respiração durante 5 segundos e depois expirando vagarosamente. Se puder, repita essa ação por 10 vezes;
5 – Pense sempre positivo. Imagine-se sendo aplaudido ao final da apresentação.  
DURANTE A ORATÓRIA
1 – Cumprimente as pessoas e apresente-se. Diga que se sente honrado em estar diante de todos. Conte qual será o teor da apresentação;
2 – Deixe fluir a emoção em sua voz, fale com clareza e pausadamente;
3 – Levante a cabeça e faça gestos para acompanhar a fala. Movimente um braço de cada vez. Não fique balançando o corpo, mas também não fique estático. Procure caminhar a passos curtos;
4 – Evite gírias, palavrões ou qualquer expressão preconceituosa. Mantenha o ego sob controle. Nada de promover as suas qualidades;
5 – Leve um roteiro com os tópicos principais, mas só o consulte em caso de necessidade. Não distribua nenhum material durante a apresentação e deixe as perguntas para o final;
6 – Elogie sempre as perguntas feitas e, caso não saiba a resposta, transfira a pergunta para a platéia, convocando-os a responder. Se isto não funcionar, diga que hoje você não tem a resposta, mas que irá pesquisar e respondê-la posteriormente, por e-mail.
DEPOIS DE TERMINADA A APRESENTAÇÃO
1 – Finalize com expressões como: “finalizando” ou “concluindo”. Diga algo do tipo: “Convido a todos vocês a pensarem e refletirem sobre o assunto”.
2 – Agradeça a atenção, seja simpático e mostre-se disponível. Isso tudo pode ajudá-lo a combater e dominar o medo de falar, mas ele sempre poderá estar por perto, e quando isso ocorrer é sinal que devemos nos preparar ainda mais.

Fonte: Alexandre Quartarone

08 maio 2012

10 maneiras de explicar as coisas de forma mais eficaz

No curso de seu trabalho, você pode às vezes precisar explicar conceitos técnicos para seus clientes. Fazê-los entender o que é importante não só por razões técnicas, mas também para garantir a satisfação do cliente. A capacidade de explicar as coisas com clareza e eficácia pode ajudá-lo em sua carreira, também. Aqui estão algumas dicas para ajudar a tornar suas explicações compreensíveis e úteis. 
# 1: Tenha em mente o ponto de vista dos outros 
Você provavelmente já viu a famosa ilusão que aparece quando vemos uma jovem ou uma mulher velha. Duas pessoas podem olhar para essas imagens e podem ter visões opostas sobre o que eles estão vendo. Mantenha essa ideia em mente ao explicar um conceito. Algo que pode ser perfeitamente compreensível para você pode ser incompreensível para alguém. Não seja aquela pessoa que os clientes se queixam pelo uso de linguagem "geek". 
# 2: Ouvir e responder a perguntas 
É fácil tornar-se irritado quando alguém faz perguntas. No entanto, tente resistir a essa reação. A melhor atitude é ser feliz por a outra pessoa estar interessada o suficiente para fazer perguntas. Para minimizar a confusão e mal-entendidos, tente parafrasear ou resumir uma pergunta antes de respondê-la. Este passo é particularmente importante se você está em um ambiente de grupo e acabou de receber uma questão de alguém na plateia. Repetindo a pergunta para todo o grupo ajuda a todos a entender melhor a sua resposta. 
# 3: Evite falar sobre a cabeça das pessoas 
Quando você explicar as coisas para as pessoas seus olhos estão vidrados? As chances são de que você está falando sobre o que você conhece e pensa. Os sintomas desse tipo de comportamento incluem o uso de jargões e siglas. Lembre-se, as pessoas com quem você está falando provavelmente não têm o seu conhecimento especializado, de modo que você deve usar termos facilmente compreensíveis.
O mesmo vale para siglas. Elas são importantes, mas se você usá-las, definina-as claramente, seguido pelas siglas em parênteses (), para que esteja bem claro para todos. Fazer isso caracteriza um cenário de situação normal, evitando que tudo se estrague, ou se perca no vazio.
Mesmo dentro da TI, a mesma sigla pode significar coisas diferentes. Por exemplo, tanto "Active Server Page" como "Application Service Provider" têm a sigla ASP. Uma história da Guerra do Vietnã ainda ilustra este ponto. Uma jovem mulher trouxe para casa o namorado para satisfazer seu pai, um comandante militar aposentado. A mulher estava nervosa porque o namorado era um "conscientious objector". Quando o pai perguntou ao jovem para falar de si mesmo, este último respondeu, nervoso, que ele era um CO. O pai bateu nas costas do jovem e felicitou-o, pensando que o último era um comandante (Commanding Officer). 
# 4: Evite falar baixo para as pessoas 
Evite o outro extremo também. Não insultar as pessoas, assumindo que eles são apenas tão inteligentes quanto uma criança de três anos de idade. Um participante em uma das minhas aulas de treinamento de comunicação descreveu apropriadamente como "Barney comunicações."
A mitologia grega tem referência a dois monstros, Cila e Charíbdis, que se sentaram em lados opostos de um estreito de água. Quando um navio navegava muito perto de Scylla, foi destruído e os marinheiros devorados. Quando o navio navegava muito perto de Charybdis foi destruído por um redemoinho que Charíbdis criou. O navio teve que passar direto entre eles para sobreviver. Siga esse mesmo princípio com os seus clientes: torne suas explicações nem muito complicados, nem simples demais. 
# 5: Faça perguntas para avaliar a compreensão das pessoas 
As pessoas com quem você está falando não devem ser os únicos a fazer perguntas. Você deve fazer perguntas até mesmo para se certificar de que eles estão entendendo o que está sendo dito. Suas perguntas podem ser abertas, o que dá às pessoas uma oportunidade para fornecer informações detalhadas, ou eles podem ser fechadas, o que geralmente exige uma simples resposta sim ou não. Em ambos os casos, fazer perguntas diz às pessoas que você está interessado que eles entendam. 
# 6: Foco em benefícios, não em características
Qual é a diferença? Uma característica é uma propriedade inerente de um objeto. Um benefício, por outro lado, é uma forma da característica que ajuda uma pessoa. Por exemplo, uma das características de um copo de isopor, por causa do material utilizado, é de isolamento. Alguém que está planejando uma festa, provavelmente não se importa como o copo fornece isolamento. Essa pessoa está mais interessada no fato de que tal copo mantém as coisas quentes, quentes, e frias as coisas, frias.
Da mesma forma, tente se concentrar sobre os benefícios da tecnologia ao invés dos recursos da tecnologia. Esta distinção se torna mais importante quanto maior o nível da pessoa com quem você está falando. O CFO, provavelmente, tem pouca necessidade de saber sobre os comandos específicos e etapas envolvidas na criação de espelhamento de banco de dados. Essa pessoa vai querer saber, no entanto, se essa prática reduz as chances de perda de dados. 
# 7: Use analogias para tornar os conceitos mais claros 
Uma analogia envolve explicar um conceito desconhecido em relação a um familiar. Por exemplo, em uma analogia entre um firewall e um caixa de banco você poderia dizer que as pessoas não só vão diretamente para um banco e sacam dinheiro. Eles vão para o caixa e identificam-se, o caixa verfica se eles têm dinheiro suficiente, e, em seguida, o caixa dá-lhes o dinheiro. Da mesma forma, um firewall assegura que as pessoas que querem ter acesso a um sistema realmente têm permissão para ter esse acesso.
Ao escolher uma analogia como exemplo a primeira característica a se considerada é o princípio geral que você está tentando explicar. Em seguida, escolha algo da vida real que ilustre esse princípio. Digamos, por exemplo, que você está tentando explicar vazamentos de memória. Suponha que você conclui que o princípio envolvido é o de tomar sem dar de volta completamente. Um exemplo/analogia pode ser as consequências de derramar uma xícara de massa de panqueca em sucessivos copos de medição, ou as conseqüências de emprestar dinheiro para o seu cunhado. 
# 8: Compare novos conceitos com os conceitos já familiares 
Outra técnica ilustrativa é a utilização de um produto familiar ou existente como uma comparação. Se você está explicando uma nova versão de um produto de software, a comparação é fácil. Basta discutir os recursos adicionais que tem sobre a versão anterior ou como as principais características são diferentes. Se a pessoa que vier a ouvir sua explicação também é uma pessoa de TI e está familiarizado com uma tecnologia diferente ou mais, tente explicar nesses termos, se puder. Por exemplo, ao explicar os clientes em geral, considere uma comparação com os antigos terminais tipo 3270 que a IBM, que já foram utilizados para a conexão a mainframes. 
# 9: Usar os conceitos de subconjuntos e superconjuntos
Brooklyn é um subconjunto de Nova Iorque porque é uma parte da cidade. Por outro lado, New York City é um superconjunto do Brooklyn, porque o primeiro contém, além do último, outros bairros também. Estes conceitos são úteis para descrever, por exemplo, uma versão light em relação a uma versão "profissional" de um produto de software. Se este último faz tudo que o ex-faz, e muito mais, ele realmente é um superconjunto do primeiro, e o primeiro é um subconjunto do segundo. Tenha cuidado, porém: se a versão "light" faz ainda algo que está faltando na versão profissional, não há mais uma relação de subconjunto/superconjunto. 
# 10: Confirme se a sua explicação faz sentido 
Uma vez que você acabou de explicar o seu ponto ou responder a uma pergunta, faça uma pergunta final a si mesmo. Certifique-se que as pessoas que ouviram a sua explicação realmente fez entenderam. Considere pedir-lhes para lhe dar uma explicação com suas próprias palavras, apenas para verificar se entenderam.
Adaptado de , Tech Republic.com