03 setembro 2025

A história da Tramontina

Quando seu marido, Valentim Tramontina, faleceu em 1939, ela se viu diante de um grande desafio: administrar uma pequena ferraria em Carlos Barbosa (RS), em uma época em que o espaço da mulher nos negócios praticamente não existia. 
Com coragem e determinação, ela assumiu a liderança da empresa, enfrentou preconceitos e dificuldades econômicas, e fez a ferraria crescer, expandindo os negócios e abrindo caminho para o que, mais tarde, se tornaria a Tramontina — uma das maiores e mais respeitadas multinacionais brasileiras, conhecida em mais de 120 países. 
Uma mulher à frente do seu tempo, que transformou dor em força e dificuldades em oportunidades. 
Graças à sua coragem, o nome Tramontina se tornou sinônimo de qualidade e orgulho nacional. 
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

02 setembro 2025

A tecnologia por trás do barro

Por trás da simplicidade do barro existe uma sabedoria antiga.
São séculos de tradição que unem raízes indígenas, conhecimento passado de geração em geração e o trabalho de artesãos. Dessa combinação nasceu um método natural de filtrar água que hoje tem reconhecimento científico pela sua eficiência.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos apontam que o filtro de barro brasileiro pode reduzir até 95% de cloro e metais pesados como chumbo e alumínio. Também é capaz de diminuir resíduos de pesticidas e reter 99% do parasita da criptosporidiose, considerado um dos mais resistentes encontrados na água.
Tudo isso sem depender de energia elétrica e ainda ajudando a manter a água fresca, em média 5 °C abaixo da temperatura ambiente.
Enquanto muitos buscam soluções tecnológicas caras e complexas, o filtro de barro segue como uma alternativa acessível, natural e genuinamente brasileira.
É uma tecnologia simples e silenciosa, presente em inúmeros lares, que merece ser lembrada pelo valor que tem.
Crédito: Curiosidades da Terra. 

Você conhece a ocapi?

Sabia dessa? Ela parece uma zebra, anda como uma girafa, mas não é nenhuma das duas! Esse animal fascinante é o ocapi, conhecido como o “fantasma das florestas” da África Central.
Apesar das listras que lembram uma zebra, o ocapi é, na verdade, o único parente vivo da girafa. Ele possui uma língua longa e preênsil, capaz até de lamber os próprios olhos e orelhas, além de arrancar folhas das árvores com precisão impressionante. 
O mais surpreendente é que o ocapi permaneceu desconhecido pela ciência ocidental até 1901. Durante séculos, os povos locais falavam da misteriosa "girafa da floresta", mas ninguém acreditava em sua existência. Hoje sabemos que ele é real — um verdadeiro fantasma vivo do Congo, silencioso, esquivo e majestoso.
Um lembrete poderoso de que a natureza ainda guarda segredos incríveis — e que precisamos protegê-los!
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

29 agosto 2025

Uma floresta subterrânea

Em Guangxi, na China, cientistas descobriram uma floresta subterrânea escondida a 192 metros de profundidade dentro de um enorme sumidouro — conhecido como tiankeng.
Lá dentro, as árvores chegam a 40 metros de altura, formando um ecossistema isolado, exuberante e possivelmente com espécies ainda desconhecidas pela ciência.
Esses gigantescos sumidouros são comuns na região por causa da erosão da rocha calcária, mas o que torna este especial é o seu mundo escondido, que oferece um vislumbre único de como a vida pode se adaptar em condições extremas.
O isolamento e o microclima dentro da cavidade fazem os pesquisadores acreditarem que ali pode existir uma mina de ouro para a biodiversidade, revelando novas formas de vida e estratégias de sobrevivência.
A descoberta mostra que, mesmo em pleno século XXI, a Terra ainda guarda mistérios incríveis à espera de serem explorados.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Tristan da Cunha: a ilha que desafia o mundo

No meio do Atlântico Sul, tão distante que o mapa parece brincar de esconde-esconde, existe Tristan da Cunha, um pedacinho de terra cercado por mar.
Um pedacinho de terra cercado por milhares de quilômetros de água, tão isolado que chegar lá não é tarefa para qualquer embarcação. A ilha mais próxima, Santa Helena, está a mais de 2 mil quilômetros, e a África do Sul, quase cinco mil.
E, no entanto, pessoas vivem ali. Cerca de 250 almas compartilham o cotidiano dessa terra remota, mantendo tradições, cultivando alimentos e enfrentando o vento e o mar com uma resiliência que impressiona. A vida é simples, quase congelada no tempo: todos se conhecem, e cada notícia circula rapidamente entre os moradores. O isolamento moldou uma comunidade única, onde cada pessoa tem um papel, e cada desafio natural — de tempestades a erupções vulcânicas — se sente coletivo.
Tristan da Cunha é mais do que uma curiosidade geográfica. É um lembrete de como o ser humano consegue se adaptar, criar vínculos e construir uma sociedade mesmo nos cantos mais recônditos do planeta.
Curiosidades do Mundo.

27 agosto 2025

O litoral da Bahia

A Bahia é o estado brasileiro com o maior litoral, com aproximadamente 1.100 km de extensão. Essa longa faixa costeira vai desde o limite com o Espírito Santo, no sul, até a divisa com Sergipe, no norte, abrangendo diferentes tipos de paisagens, como falésias, recifes de corais, restingas, dunas e manguezais. 
Além disso, o litoral baiano abriga importantes cidades turísticas, como Salvador, Ilhéus, Porto Seguro e Itacaré, e ecossistemas de grande relevância ambiental, como a Mata Atlântica e os recifes de Abrolhos, considerados os mais biodiversos do Atlântico Sul.

Ponte Engenheiro Paulo de Frontin - Miguel Pereira

A imagem mostra a Ponte Engenheiro Paulo de Frontin, também conhecida como Viaduto Paulo de Frontin, em Miguel Pereira, Rio de Janeiro. 
Inaugurada em 1897, é considerada a única ponte férrea de ferro e em curva do mundo. 
Construída sobre o Rio Santana, possui 82 metros de comprimento e 32 metros de altura. 
Originalmente parte da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, foi incorporada à Estrada de Ferro Central do Brasil em 1903. 
Atualmente desativada para o tráfego ferroviário, é um local popular para a prática de rapel e bungee jumping, além de atrair turistas e fotógrafos. 
Valorizando e fazendo História!!!

26 agosto 2025

O encontro das águas dos rios Negro e Solimões

O encontro das águas entre os rios Negro e Solimões é um fenômeno natural fascinante que acontece próximo a Manaus. 
Por quilômetros, as águas escuras do Rio Negro correm lado a lado com as águas barrentas do Solimões sem se misturarem. Isso ocorre por causa das diferenças de temperatura, densidade e velocidade entre os dois rios. 
O resultado? Um contraste visível e impressionante que atrai visitantes do mundo todo. 
E aqui vai uma curiosidade intrigante: mesmo correndo juntos por mais de 6 km, só muito depois eles se fundem para formar o poderoso Rio Amazonas.
Localização: próximo a Manaus, Amazonas, Brasil.

O ofício de sapateiro

O ofício de sapateiro é uma das profissões mais antigas da história, surgindo há milhares de anos, quando o ser humano percebeu a necessidade de proteger os pés contra o frio, o calor e os terrenos ásperos. 
Nos tempos antigos, os calçados eram feitos artesanalmente, sob medida, com couro curtido e costurado à mão. Na Idade Média, o sapateiro já era uma figura importante nas cidades, possuindo oficinas onde fabricava e reparava sapatos para nobres, comerciantes e camponeses. 
Com a Revolução Industrial, no século XIX, surgiram máquinas que facilitaram a produção em larga escala, mas o trabalho artesanal continuou sendo essencial para ajustes e reparos. 
Até hoje, o sapateiro preserva técnicas tradicionais, combinando-as com materiais e ferramentas modernas. Mais do que fabricar e consertar calçados, ele mantém viva uma herança cultural, unindo história, habilidade manual e a arte de prolongar a vida útil de um dos objetos mais indispensáveis do nosso dia a dia.

25 agosto 2025

O homem que ensinou o deserto a guardar água

Em um mundo onde a água se torna cada vez mais escassa, especialmente nas regiões áridas e esquecidas pela infraestrutura, um homem solitário decidiu enfrentar a seca com ciência, criatividade e coração.
Sergio Jesús Rico Velasco, engenheiro mexicano formado pelo Instituto Politécnico Nacional, observava de perto o sofrimento dos pequenos agricultores em seu país, terras rachadas, colheitas perdidas, famílias inteiras lutando por algumas gotas de água.
Foi ali, entre a poeira e a urgência, que ele criou algo que muitos chamaram de milagre da ciência: os Silos de Água.
Mas ele não inventou água.
Ele criou um modo inteligente de guardá-la.
Sergio desenvolveu um polímero superabsorvente, chamado acrilato de potássio biodegradável. Uma espécie de “água em pó” que, quando entra em contato com a chuva ou irrigação, incha e se transforma em gel, capaz de reter até 200 vezes o próprio peso em água.
Esse gel é enterrado ao lado das raízes das plantas.
Lá, ele guarda a água com carinho e libera aos poucos, exatamente no ritmo que a planta precisa.
Quando a água acaba, ele seca, vira pó novamente, esperando a próxima chuva.
Resultado?
Uma economia de até 90% no uso de água na agricultura, e a possibilidade de plantar até onde o solo antes gritava por vida.
Desde meados dos anos 2000, Sergio tem aplicado sua invenção com sucesso em diversas regiões secas do México. Sua tecnologia já ajudou comunidades indígenas, pequenos agricultores, hortas comunitárias e projetos de reflorestamento.
Tudo isso com um produto: biodegradável: sustentável e acessível.
E testado ao longo de quase duas décadas.
Seu sonho? Que sua criação chegue aos desertos da África, aos sertões da América Latina, aos campos ressecados do mundo inteiro.
Porque, como ele mesmo diz: “A água está aí... só precisamos aprender a guardá-la com sabedoria.”
Crédito: Tchê.