20 agosto 2025

Poeira do Saara chega à Amazônia

Todos os anos, milhões de toneladas de poeira viajam mais de 5.000 km do Deserto do Saara até a Amazônia!
Impacto Positivo Essa poeira é rica em fósforo e minerais essenciais. Funciona como um fertilizante natural, ajudando a manter a floresta viva e produtiva. 
Impacto no Clima A poeira pode influenciar a formação de nuvens e até mudar o regime de chuvas da Amazônia.
Impacto na Saúde Quando chega em grande quantidade, a poeira pode prejudicar a qualidade do ar, causando problemas respiratórios.
Curiosidade Surpreendente Grande parte desse fósforo vem da Depressão de Bodélé, no Chade – restos de um lago antigo rico em nutrientes!
O planeta é um só! O deserto mais árido do mundo “alimenta” a maior floresta tropical do planeta.
Natureza conectada de um jeito incrível! 
Crédito: #Fauna e Flora.

19 agosto 2025

Reator Solar-Salino do Brasil

Reator Solar-Salino do Brasil Transforma Salmoura Oceânica em Hidrogênio de Alta Energia.
Um avanço conjunto entre o Instituto Nacional de Energia do Brasil e a Universidade Federal do Ceará resultou no primeiro reator de eletrólise salina offshore movido a energia solar do mundo. Esta unidade flutuante utiliza a luz solar e a água salgada do oceano diretamente para dividir o hidrogênio em escala, sem a necessidade de dessalinização ou água pura.
A principal inovação é um novo eletrodo dopado com rutênio e enxofre que resiste à corrosão por cloro. A eletrólise tradicional em água do mar leva à rápida degradação devido à interferência de sal e íons. A nova membrana brasileira estabiliza as reações usando grafeno em camadas e revestimentos catalíticos UV, alcançando uma eficiência de produção de hidrogênio de 76%.
Instalado a 18 km de Fortaleza, o protótipo flutuante armazena hidrogênio comprimido em tanques selados no casco. A eletricidade vem de espelhos solares concentrados montados na plataforma, eliminando a dependência da rede elétrica.
Este projeto visa fornecer hidrogênio para a indústria pesada do interior do Brasil, especialmente siderúrgica e de cimento, utilizando as rotas de dutos existentes. Também pode servir como um centro de reabastecimento de hidrogênio para futuras embarcações oceânicas.
A tecnologia está sendo analisada pelo Chile e pela África do Sul para adaptação às suas indústrias costeiras.
Crédito: De Olho na Engenharia. 

15 agosto 2025

As sandálias havaianas

Em 1962 nascia na Mooca o chinelo que conquistaria o coração do brasileiro e se tornaria símbolo do país no mundo todo! 
Criada na antiga fábrica-sede da Alpargatas na Zona Leste paulistana, foi inspirada na sandália japonesa Zori. O nome “Havaianas” foi escolhido como estratégia de marketing que evocasse o Havaí — um lugar paradisíaco, associado ao verão, à praia e ao lazer. Logo se tornou um verdadeiro sucesso! 
Na década de 60, vendedores-viajantes (como vemos na imagem) percorriam o Brasil em Kombis personalizadas levando os chinelos de cidade em cidade. Suas chegadas eram acontecimentos super aguardados! 
Créditos:
Imagem: Alpargatas S/A.
Fonte: Valdemar Medeiros - CPG.

O "radar" natural dos elefantes

Detectam tempestades a até 240 km.
Pesquisas na Namíbia mostram que eles ajustam suas rotas antes mesmo de ver a chuva, provavelmente captando infrassons gerados por trovões ou pela própria chuva caindo no solo.
Comunicação em baixa frequência.
Eles produzem “rumbles” abaixo de 20 Hz — sons tão graves que nós não ouvimos — mas que viajam por quilômetros pelo ar e pelo solo, funcionando como um telégrafo natural para alertas, chamadas e reencontros.
Escutam com os pés.
As vibrações dessas mensagens percorrem o solo e chegam até os ossos das patas e do tronco. Muitas vezes, eles levantam uma pata para “sentir” melhor de onde vem o som.
Lição da natureza.
O infrasom e a sensibilidade vibracional ajudam a manter a coesão social e a localizar água e recursos vitais — habilidades que nós humanos só conseguimos reproduzir com tecnologia.
Crédito: Mente de Curioso.

14 agosto 2025

Palacete Viridiana da Silva Prado

Essa mansão sobreviveu a dois séculos. E continua imponente no coração de São Paulo.
Pouca gente sabe, mas no número 18 da Av. Higienópolis, existe um palacete construído em 1884 que segue de pé há mais de 140 anos.
É o Palacete Veridiana da Silva Prado, uma joia arquitetônica do Império que viu São Paulo crescer ao redor… sem perder sua elegância.
A dona? Veridiana da Silva Prado, mulher à frente do seu tempo: divorciada num Brasil conservador, intelectual, mecenas e anfitriã de artistas, políticos — e até da Princesa Isabel, que ficou encantada com a casa.
A mansão tem 3.500 m², jardins com 5 mil m², lago, fontes e esculturas. E sobreviveu a tudo: urbanização, abandono, transformações.
Hoje, ela abriga o Iate Clube de Santos, que mantém suas obras, salões e memória viva.
Essa casa não é só pedra e madeira. É história pura.
É uma São Paulo que resiste.
Crédito: Mente de Curioso.

Real Gabinete Português de Leitura

A Sala de Reading Real portuguesa (Real Gabinete Português de Leitura), no Rio de Janeiro, foi fundada em 1837 por um grupo de imigrantes portugueses que buscam promover a cultura e preservar sua herança literária.
Foi oficialmente inaugurado em 1887, com seu estilo arquitetônico neo-manuelino inspirado no mosteiro de Jerónimos em Lisboa. A biblioteca abriga a maior coleção de literatura portuguesa fora de Portugal, incluindo manuscritos raros e primeiras edições. 
Seu interior ornamentado apresenta madeira esculpida, vitrais e um lustre magnífico, tornando -o uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. A sala de leitura continua sendo um símbolo dos profundos laços culturais entre o Brasil e Portugal.
Crédito: Curiosidades do Mundo.

13 agosto 2025

A Usina Hidrelétrica Jucu

A Usina Hidrelétrica Jucu, localizada no Espírito Santo, é uma das mais antigas usinas ainda em operação do país.
Sua história remonta ao início do século XX, refletindo o desenvolvimento da energia hidrelétrica na região e o esforço do país em investimentos voltados para a produção de energia elétrica.
A usina leva esse nome pois foi construída no rio Jucu, importante curso d'água da região de Vitória. Inaugurada em 1913, é um marco para a capital e para o estado, fazendo parte do patrimônio histórico capixaba.
No acervo da Memória da Eletricidade, é possível encontrar o relatório fotográfico sobre estudo preliminar elaborado por John Reginald Cotrim e P. L. Heslop, sobre instalação de usina hidrelétrica da Companhia Central Brasileira de Força Elétrica - CCBFE, à jusante da Usina Hidrelétrica Jucu, e de instalação de potência suplementar destinada especialmente às docas de minério de Vitória, Espírito Santo. 
Acesse! https://bit.ly/uhejucu.
Crédito: Memória da Eletricidade.

A saíra-militar

A saíra-militar (Tangara cyanocephala) é uma das aves mais coloridas e encantadoras da nossa fauna!
Com suas penas em tons de azul, verde e vermelho, ela parece ter sido pintada à mão. Essa espécie habita principalmente a Mata Atlântica, e sua presença é um importante indicativo da saúde dos ecossistemas.
Crédito: @ecoama.ambiental.

11 agosto 2025

O lagarto que só existe fêmea

Esse lagarto se reproduz sozinho, sem a ajuda de nenhum macho!
As fêmeas botam ovos que viram cópias genéticas delas mesmas.
É a tal da partenogênese!
Descoberto num restaurante!
Cientistas encontraram o Leiolepis ngovantrii sendo vendido como comida em um restaurante no Vietnã, antes mesmo de saberem que ele era uma nova espécie!
Colônias só de fêmeas
Elas vivem em grupos, tomando sol e compartilhando buracos na areia.
Uma comunidade 100% feminina e bem organizada! 
Cópias demais, risco também!
Como nascem todas iguais, o risco é alto se surgir uma doença ou mudança no ambiente.
Sem diversidade genética, a espécie fica mais vulnerável.
Um tesouro do Vietnã
Esse lagarto existe apenas numa pequena região do sul do Vietnã, perto da costa.
Um verdadeiro tesouro local da natureza!
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

O professor no Japão

A prática de se curvar diante de um professor no Japão não é um gesto isolado, mas o reflexo de uma estrutura cultural profundamente enraizada nos valores do confucionismo, no respeito à hierarquia e no papel central da educação na construção da dignidade pessoal e do progresso coletivo.

Na educação japonesa, desde os primeiros anos, as crianças aprendem a saudar seus professores com um leve arco, chamado ojigi, não como formalidade vazia, mas como gesto concreto de reconhecimento. Curvar-se ao professor não significa submissão, mas uma forma de declarar: “eu reconheço em você alguém que me eleva”.

Essa reverência cotidiana é sustentada por um ethos nacional que entende a educação como missão coletiva, e não apenas dever escolar. O professor, nesse contexto, não é apenas um funcionário, é um agente da construção da pátria, um artesão do futuro.

Crédito: #RenatoCasagrande.