09 julho 2025

Pais negros, filha loura

Faz sentido se eu disser... que o casal nigeriano que vive em Londres, Angela e Ben Ihegboro, tiveram uma filha que surpreendeu os médicos e o mundo inteiro? Sua filha, Nmachi, nasceu com pele branca, cabelo loiro e olhos azuis, apesar de ambos os pais serem negros e não terem antecedentes conhecidos de ascendência branca.
Os médicos descartaram o albinismo e apontaram que poderia se tratar de uma rara mutação genética ou de um gene adormecido vindo de ancestrais muito distantes.
Eles a chamaram de seu 'bebê milagre', e realmente é um lindo lembrete de como os genes podem ser surpreendentes e complexos.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

08 julho 2025

Por que o mate se chama assim?

Quando os conquistadores chegaram a estas terras, perceberam que os nativos praticavam o ritual de se juntarem para beber uma infusão aos que os Guaranis chamavam de "caiguá".
Esta expressão deriva dos vocábulos guaranis "káa" (erva), "e" (água) e "água" (procedência), o que pode ser traduzido em "água de erva".
A expressão "mate", nasce do vocábulo Quechua "matí", que significa abóbora, que é onde o mate estava sendo preparado. 
O mesmo era tomado através de uma vara chamada "taquari", na qual se colocava uma semente afucada que fazia as vezes de filtro.
Por extensão, os conquistadores chamaram assim a infusão produzida a partir da erva (ilex paraguaiensis). 
Estes tinham a crença de que era uma "erva do demônio" por desconhecer sua prática. 
Além disso, eles defendiam que era uma bebida de preguiçosos, já que os nativos dedicavam várias horas por dia a este ritual.
A erva-mate deve o seu sabor amargo aos taninos das suas folhas, é por isso que há quem goste de adoçá-la um pouco, e a espuma que é gerada ao cebar, é causa dos glicosídeos.
Mate é mais do que uma bebida. 
É uma tradição que vence os costumes isolacionistas do crioulo e combina as classes sociais... e através dos tempos, foi o mate que fez a roda dos amigos, e não a roda que trouxe o mate. 
E não só isso, também é um símbolo para todos que se afastam do seu país natal (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Brasil) e encontram nele uma lembrança e um elo com a sua terra. 
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 
Fonte: Argentíssima.

Sobre o túmulo de Marie Curie

No dia 4 de julho de 1934, morria Marie Curie, pioneira na pesquisa sobre radioatividade e primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel!
Mas...você sabia que o túmulo de Marie Curie vai ficar radioativo por pelo menos 1500 anos?
O Túmulo da química está localizado no Panteão de Paris. Ele é revestido por três centímetros de chumbo para proteger o público da radiação, por conta dos restos mortais da cientista serem radioativos até hoje.
Curie foi uma cientista franco-polonesa que ganhou o Prêmio Nobel de física em 1903 e o Prêmio Nobel de química em 1911. Isso a torna a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel, a primeira pessoa a ganhar duas vezes e a única pessoa a ganhar em duas ciências diferentes.
Curie é mais famosa por sua descoberta dos elementos rádio e polônio e por cunhar o termo "radioatividade". O que ela não sabia na época era que ela estava se matando lentamente carregando tubos de rádio em seus bolsos. Ela estaria constantemente estudando em seu laboratório e em casa, até mesmo admirando seu brilho à noite.
Ela morreu em 1934 devido à anemia aplástica.
Espera-se que o corpo de Curie, junto com seus pertences pessoais (livros de receitas, roupas, móveis, notas de laboratório), fiquem radioativos por mais 1.500 anos.

07 julho 2025

História do sorvete Kibon no Brasil

Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na cidade do Rio de Janeiro, dois estabelecimentos – um no Largo do Paço (atual Praça XV) e outro na Rua do Ouvidor – especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: “Sorvetes – todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14”.
"No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias… Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina."
A evolução do sorvete no Brasil, deu-se a passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no País só aconteceu a partir de julho de 1941, quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para KIBON.
Crédito: Bandeirinha Copacabana. 

O primeiro chuveiro elétrico do mundo

Lá nos anos 1930, o gaúcho 
Francisco Canhos criou o primeiro chuveiro elétrico do mundo para ajudar seu pai doente, que precisava de banhos quentes frequentes.
Naquela época, não existia aquecimento elétrico de água como conhecemos hoje. Francisco, que era técnico em eletrônica, desenvolveu um sistema usando resistência elétrica para esquentar a água direto no cano!
A invenção revolucionou os lares brasileiros - e hoje, mais de 70% das casas no país usam chuveiro elétrico!
Como funciona?
O princípio é simples, mas engenhoso: a água fria passa por dentro de um tubo onde há uma resistência elétrica (uma espécie de fio enrolado feito de um material que esquenta com a corrente elétrica). Quando o chuveiro é ligado, essa resistência aquece e a água sai quente.
A temperatura é controlada pela intensidade da corrente ou pela quantidade de água que passa.
Apesar de ser uma invenção genuinamente brasileira, o chuveiro elétrico é pouco usado fora do Brasil. Em países da Europa e América do Norte, por exemplo, o aquecimento é geralmente central - com água aquecida em boilers ou caldeiras a gás.
Crédito: Curiosidade Infinita.

05 julho 2025

Você conhece o Hvítserkur?

Na isolada e enigmática costa norte da Islândia, uma imensa formação rochosa de 15 metros de altura desafia o tempo — e a imaginação. Conhecida como Hvítserkur, essa estrutura vulcânica erodida pelo vento e pelas marés se ergue sobre a praia como uma criatura saída de um conto mitológico.
Alguns dizem que parece um rinoceronte. Outros juram ver um elefante abaixado, bebendo água do mar. Mas para os islandeses, o que se vê ali é bem mais sombrio: um antigo troll que, ao tentar destruir um mosteiro cristão, foi surpreendido pela luz do sol e virou pedra — como manda a tradição das lendas nórdicas.
Com seu tom escuro, recortes profundos e base irregular — sustentada por reforços de concreto para evitar o colapso — o Hvítserkur impressiona ainda mais ao nascer do sol, quando sua silhueta parece ganhar vida sobre a areia vulcânica negra e as águas gélidas do Atlântico Norte.
Não é apenas uma rocha: é um lembrete petrificado da fusão entre natureza bruta e imaginação ancestral. Um lugar onde realidade e mito se tocam — e continuam a fascinar quem se atreve a chegar perto.
Produção: World News Around.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

A inventora do limpador de para-brisa

Em um dia de inverno congelante de 1902, Mary Anderson, visitante de Birmingham (Alabama), estava em um bonde em Nova York quando presenciou uma cena incômoda: o motorista precisava colocar metade do corpo para fora do veículo para limpar o para-brisa coberto de neve e gelo. Enquanto os passageiros aceitavam aquilo como normal, Mary viu uma oportunidade.
De volta ao Alabama, ela começou a esboçar uma ideia simples, porém revolucionária: um braço mecânico com uma lâmina de borracha que pudesse ser operado de dentro do veículo para limpar o para-brisa. Mesmo sem ser engenheira ou inventora de formação, ela registrou sua criação em 1903, com uma patente de 17 anos. Assim nascia o primeiro limpador de para-brisa funcional da história.
Mas o que parecia uma inovação brilhante foi ignorado. Fabricantes de automóveis rejeitaram sua proposta, considerando o dispositivo "desnecessário" ou "distração para os motoristas". Mary, mulher em um mundo dominado por homens, teve sua invenção subestimada — e sua visão de segurança foi deixada de lado.
Quando sua patente expirou em 1920, a indústria automobilística explodiu — e com ela, os limpadores de para-brisa se tornaram padrão em todos os carros. Mary nunca recebeu um centavo por sua criação. Faleceu em 1953, quase sem reconhecimento.
Hoje, seu invento salva vidas em cada viagem sob chuva, neve ou granizo. E embora seu nome ainda seja pouco lembrado, Mary Anderson foi uma verdadeira pioneira. Uma mulher que, com coragem e visão, abriu caminho — mesmo que a história tenha tentado apagar suas pegadas, como a neve que ela um dia quis remover.
Que possamos lembrar e celebrar mais mulheres como Mary.
Crédito: Aubim de Souza.

04 julho 2025

O Brasil é o maior tesouro natural do mundo

Você sabia que o Brasil abriga entre 15% e 20% de toda a biodiversidade do mundo?
Isso mesmo: nosso país é o mais biodiverso do planeta, com mais de 120 mil espécies de invertebrados, cerca de 9 mil vertebrados e mais de 55 mil plantas catalogadas — e esse número ainda pode crescer muito, já que muitas espécies ainda nem foram descobertas!
Essa riqueza é fruto de uma variedade impressionante de ecossistemas únicos, como:
Amazônia – A maior floresta tropical do mundo, cobrindo cerca de 60% do território florestal do Brasil. Um verdadeiro berço da vida com milhões de espécies, muitas ainda desconhecidas.
Cerrado – O segundo maior bioma do país, com rica diversidade de plantas e animais adaptados ao clima seco.
Mata Atlântica – Um dos biomas mais ameaçados e ao mesmo tempo mais diversos, abrigando milhares de espécies endêmicas.
Caatinga – Exclusiva do Brasil, com fauna e flora adaptadas ao semiárido.
Pantanal – A maior planície alagável do planeta, um paraíso para aves, répteis e mamíferos.
Pampa – Localizado no sul do país, abriga uma rica variedade de gramíneas, aves e pequenos mamíferos.
Números que impressionam: 
Mais de 55 mil espécies de plantas — a maior variedade do mundo.
Cerca de 3 mil espécies de peixes de água doce — também recorde global.
1.188 anfíbios, 848 répteis, 775 mamíferos e quase 2.000 aves.
Estimativa total: 125 mil espécies animais já identificadas, segundo o IBGE.
Com toda essa diversidade, o Brasil se torna um dos principais centros de vida do planeta, com enorme valor científico, econômico, ambiental e cultural — mas também com uma enorme responsabilidade de preservar esse patrimônio único.
A biodiversidade brasileira não é só um orgulho nacional — é um legado da humanidade.
Compartilhe esse conteúdo e ajude a valorizar e proteger a riqueza natural do nosso país!
Crédito: World News Around. 

A origem da palavra JANEIRO

Originalmente, o antigo calendário romano tinha dez meses, de março a dezembro, seis de trinta dias e quatro de 31 dias, dando um total de 304, mais um período de inverno de cerca de sessenta dias durante os quais a data não era registrada.
Segundo a tradição,foi Numa Pompilius, o segundo rei de Roma, quem se estabeleceu no século VIII aC.,os meses de janeiro e fevereiro.
Janeiro, em latim, Januário, com 31 dias, foi criado em homenagem ao deus Janus, representado com duas faces, uma que olha para o passado (dezembro) e outra para o futuro (janeiro), que regia as entradas e inícios , e passou a ser o primeiro mês do ano, desbancando março.  
Acredita-se que a medida se deveu ao fato dos cônsules terem sido eleitos em janeiro.  
Este mês tornou-se importante para os romanos, porque significou a conclusão e o início de algo novo.
No baixo latim hispânico era chamado de janairo, depois na língua românica janero e finalmente janeiro. 
Em português foi resolvido janeiro, em inglês january, em francês janvier, em italiano gennaio.
Crédito: Presente de Grego.

03 julho 2025

Os camelídeos sul-americanos

Os guanacos, vicunhas, lhamas e alpacas são camelídeos sul-americanos que, apesar de serem aparentados, apresentam características distintas. 
Os guanacos (Lama guanicoe) são selvagens e adaptados a ambientes áridos, como os pampas e as regiões andinas. Possuem pelagem curta e densa, de cor marrom claro, e são conhecidos por sua resistência.
As vicunhas (Vicugna vicugna) também são selvagens e vivem nas altas altitudes dos Andes. São menores e mais delicadas que os guanacos, com pelagem fina e macia, considerada a mais valiosa entre os camelídeos devido à sua suavidade e propriedades térmicas.
As lhamas (Lama glama) são domesticadas e utilizadas principalmente como animais de carga. São maiores e mais robustas que as alpacas, com pelagem variada e espessa. Suas fibras são usadas para produção de tecidos, embora não sejam tão finas quanto as das alpacas.
As alpacas (Vicugna pacos) são menores e também domesticadas, criadas principalmente pela sua fibra macia e fina, ideal para a confecção de roupas de alta qualidade. Dividem-se em duas variedades: Huacaya, com lã densa e fofa, e Suri, com lã sedosa e ondulada.
Crédito: A História Esquecida.