23 maio 2025

Origem dos nomes de cada estado brasileiro

Você sabe de onde vêm os nomes dos Estados brasileiros?
Muitos carregam heranças indígenas, portuguesas e até referências geográficas e históricas. Vamos conhecer as origens dos nomes dos 26 Estados do Brasil, além do Distrito Federal:
1. Acre – Deriva do rio Acre, cujo nome vem da palavra indígena Uákiri (ou Aquiri), que significa “rio dos jacarés”.
2. Alagoas – Nome português, refere-se às muitas lagoas do litoral do Estado, como a Mundaú e a Manguaba.
3. Amapá – Do tupi ama'pa, que pode significar "ilha que fica na curva do rio" ou "terra que acaba".
4. Amazonas – Homenagem ao rio Amazonas. O nome foi dado por colonizadores espanhóis, que acreditavam ter visto mulheres guerreiras como as da mitologia grega.
5. Bahia – Vem da Baía de Todos os Santos, onde os portugueses chegaram em 1501.
6. Ceará – Do tupi siará, que significa "canto da jandaia", um tipo de ave da região.
7. Distrito Federal – Nome administrativo, criado para abrigar a capital do país. Brasília foi construída no centro do Brasil.
8. Espírito Santo – Nome dado pelos portugueses em referência ao Espírito Santo do cristianismo, com forte influência religiosa.
9. Goiás – Derivado do nome de uma antiga tribo indígena: os goyazes, habitantes da região antes da colonização.
10. Maranhão – Pode vir do tupi mara-nhã, que significa "rio que corre", ou do nome de um chefe indígena local.
11. Mato Grosso – Nome descritivo, dado pelos bandeirantes, que encontraram grandes extensões de matas densas e fechadas.
12. Mato Grosso do Sul – Criado a partir da divisão do Mato Grosso original, manteve a referência às matas e indicou a localização: ao sul.
13. Minas Gerais – Nome português, em referência às “gerais” (vastas regiões) onde se encontravam muitas minas de ouro e pedras preciosas.
14. Pará – Do tupi pa’ra, que significa "rio grande", em alusão ao rio Amazonas.
15. Paraíba – Do tupi pa’ra-aíba, que quer dizer “rio ruim de navegar”.
16. Paraná – Também do tupi, significa “rio semelhante ao mar”, referência ao imenso Rio Paraná.
17. Pernambuco – Do tupi paranã-puca, ou “mar furado”, referência aos arrecifes e à costa recortada.
18. Piauí – Do tupi piau-i, "rio dos peixes piaus", um peixe comum na região.
19. Rio de Janeiro – Nome dado pelos portugueses, que ao chegar na Baía de Guanabara em 1502, acharam que era a foz de um grande rio e como estavam em janeiro, chamaram de Rio de Janeiro.
20. Rio Grande do Norte – Nome dado devido ao maior rio da região, o Potengi, chamado de “grande rio” no passado.
21. Rio Grande do Sul – Semelhante ao do Norte, refere-se ao "grande rio" ao sul do país, com forte influência dos colonizadores europeus.
22. Rondônia – Homenagem ao Marechal Cândido Rondon, militar e sertanista que desbravou a região.
23. Roraima – Do termo indígena que significa "serra verde" ou "monte verde", em referência ao Monte Roraima.
24. Santa Catarina – Nome dado por exploradores portugueses em homenagem a Santa Catarina de Alexandria.
25. São Paulo – Nome dado por padres jesuítas, em homenagem ao apóstolo São Paulo, no dia de sua conversão, 25 de janeiro.
26. Sergipe – Do tupi si’ri-jype, que significa "no rio dos siris".
27. Tocantins – Vem do nome de um rio da região, que significa “bico de tucano”, no tupi.

A história de Dom Pedro I e Dona Inês de Castro

A história de Dom Pedro I de Portugal e Inês de Castro é uma das mais conhecidas e trágicas da história de Portugal, marcando um período de paixão, intriga e vingança. Inicialmente, Dom Pedro estava casado com Constança de Castela, mas a paixão por Inês de Castro, uma dama da corte, floresceu, levando-os a viver juntos em segredo, o que gerou grande oposição da corte e do rei D. Afonso IV, pai de Dom Pedro. 
Início do Romance
Dom Pedro, ainda casado com Constança, começou a ter encontros com Inês nos jardins da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e a paixão entre ambos se tornou cada vez mais intensa. 
Amor Proibido
Após a morte de Constança em 1345, Dom Pedro e Inês passaram a viver abertamente como marido e mulher, o que gerou grande revolta e indignação na corte e no reino, pois o rei D. Afonso IV considerava Inês uma dama da corte e não uma rainha. 
Assassínio de Inês
A crescente oposição ao relacionamento levou D. Afonso IV a mandar assassinar Inês em 1355, em Coimbra. 
Vingança de Dom Pedro
O assassinato de Inês fez com que Dom Pedro liderasse uma revolta contra seu pai e, após assumir o trono, se vingasse dos assassinos de Inês, arrancando-lhes o coração. 
Legado de Amor
Dom Pedro se consagrou como rei justiceiro e também conhecido por sua paixão e amor por Inês. Ele mandou construir um túmulo especial para ela no Mosteiro de Alcobaça, e fez coroá-la Rainha de Portugal, mesmo após sua morte, e todos os nobres da corte tiveram que beijar a mão da rainha, sob pena de morte, de acordo com o Academia Cristã de Letras. 
Túmulos de Alcobaça
Atualmente, os túmulos de Dom Pedro I e Inês de Castro permanecem no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro, como descrito pela Academia Cristã de Letras. 

A primeira partida de futebol no Brasil

NO GRANBERY, EM JUIZ DE FORA, ACONTECEU A PRIMEIRA PARTIDA DE FUTEBOL NO BRASIL.
- por VANDERLEI TOMAZ
Nas fotos, vemos um antigo campo de futebol do colégio Granbery e o professor Lander.
A descoberta do jogo pioneiro foi feita pelo amigo pesquisador Ernesto Giudice Filho, que foi responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery.
No dia 24 de junho de 1893 aconteceu em um campo de esportes do colégio, à Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. 
O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O que nós aprendemos, até então, é que quem introduziu o futebol no Brasil foi o inglês Charles Miller, em 14 de abril de 1895, data do primeiro jogo, na cidade de São Paulo (na Várzea do Carmo, no Brás, entre equipes formadas por funcionários de duas companhias). 
Diante dos fatos – fartamente documentados – divulgados pelo professor Ernesto, precisamos rever este assunto e passar a creditar ao Professor Lander, ao Colégio Metodista Granbery e a Juiz de Fora o feito memorável de serem responsáveis pelo primeiro jogo de futebol no Brasil.

Chama Eterna

Chama Eterna: o fogo que arde atrás de uma cachoeira em Nova York! Imagine um fogo que nunca se apaga, queimando incessante, mesmo atrás da cortina líquida de uma cachoeira. Parece magia, mas é pura ciência e natureza trabalhando em perfeita sintonia. Nas Cataratas da Chama Eterna, dentro do Parque Chestnut Ridge, no estado de Nova York, uma fissura na rocha libera gás natural que alimenta uma chama constante — uma dança única entre o fogo e a água que desafia a lógica e encanta visitantes do mundo inteiro.
Apesar do vento e da umidade que às vezes a apagam, a chama é rapidamente reacendida, mantendo vivo o espetáculo hipnótico desse fenômeno natural. Mais do que um simples fogo, a Chama Eterna é um símbolo da incrível harmonia entre elementos opostos — um portal místico onde o elemento que destrói convive lado a lado com o que traz vida, encantando todos que têm a sorte de presenciar essa rara manifestação da natureza.
Fonte: Portal do Mundo.

A Pedra da Mulher Grávida

A Pedra da Mulher Grávida: Um Mistério de 1.000 Toneladas da Engenharia Antiga em Baalbek.
Localizada na antiga pedreira de Baalbek, no Líbano, esta colossal rocha mede cerca de 21 metros de comprimento e mais de 4 metros de altura e largura, com um peso estimado de 1.000 toneladas — sendo uma das maiores pedras já esculpidas pela mão humana. Acredita-se que teria sido destinada ao Templo de Júpiter, próximo dali, mas seu tamanho e precisão impressionantes continuam a levantar questões sobre como os antigos construtores planejavam mover algo tão massivo sem auxílio de tecnologia moderna.
A poucos metros de distância, na fundação do templo, encontram-se os igualmente enigmáticos blocos do Trilithon, cada um pesando cerca de 800 toneladas, posicionados com espantosa precisão. Esses feitos sugerem um conhecimento avançado de transporte e construção que, até hoje, desafia explicações.
O local continua a intrigar historiadores, arqueólogos e viajantes curiosos, mantendo vivo um dos maiores enigmas da engenharia da Antiguidade.

22 maio 2025

Os pulmões não só permitem a respiração

Os pulmões fazem mais do que apenas permitir a respiração — eles também produzem sangue.
Cientistas descobriram uma função surpreendente dos pulmões: eles desempenham um papel importante na produção de sangue.
Um estudo em camundongos revelou que os pulmões geram mais de 10 milhões de plaquetas por hora, o que mostra que eles contribuem de forma significativa para o suprimento sanguíneo do corpo — contrariando a antiga crença de que apenas a medula óssea seria responsável por essa função.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, também identificaram um reservatório oculto de células-tronco sanguíneas dentro dos pulmões, o que transforma ainda mais nossa compreensão sobre esse órgão essencial.
Utilizando uma tecnologia avançada de imagem chamada “dois fótons”, os cientistas acompanharam plaquetas fluorescentes circulando pelos pulmões e revelaram seu papel inesperado na formação do sangue. Essa descoberta aprofunda nosso entendimento da biologia humana e pode abrir caminho para novos tratamentos de doenças sanguíneas. Como explica o pesquisador Mark R. Looney, “Essa descoberta muda nossa visão sobre os pulmões, mostrando que eles não servem apenas para respirar, mas também são fundamentais na produção de sangue.” Pesquisas futuras podem investigar como esse conhecimento pode ajudar no tratamento de condições como a trombocitopenia e outras doenças relacionadas às plaquetas.
Fonte: UCSF News.

A primeira moeda e a abelha

Sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?
A abelha é um recurso muito valioso desde os tempos pré-históricos, o mel que produzem foi um dos primeiros doces que o homem provou. A cera é utilizada desde as primeiras civilizações para fazer velas e iluminar na escuridão das cavernas; eles também o usaram para impermeabilizar tecidos.
A humanidade tem se inspirado nas abelhas ao longo da história, e por isso, assim que as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, a abelha apareceu embutida nelas, como símbolo de trabalho e união, ao longo do tempo em diferentes culturas.
Quando as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, no início do século VI antes da era cristã, as abelhas foram um dos primeiros símbolos a aparecer numa de suas faces. Os gregos foram um dos primeiros a usar a abelha em moedas, também faziam moedas representando animais simbólicos da sua cidade ou estado. Moedas foram encontradas na antiga cidade de Éfeso, cunhadas entre 600 e 550 AC.
Éfeso é uma cidade onde usaram por muito tempo o símbolo da abelha nas suas moedas, desde o tetradracma até pequeninas moedas de bronze.
A abelha foi associada a Éfeso por muitas razões. Segundo o escritor Philostratos, os atenienses que vieram colonizar a Jônia, onde fica Éfeso, foram liderados pelas Musas, que assumiram a forma de abelhas.

21 maio 2025

O sagui-da-serra-escuro

Quem sou eu? Sou o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mas uns também me chamam de sagui-caveirinha, graças ao meu desenho da pelagem na face. Sou um animal de pequeno porte, que pesa em torno de 500 gramas e, geralmente, vivo em pequenos grupos. Minha espécie é nativa da Mata Atlântica da região sudeste e, atualmente, está entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo.
O que o setor florestal faz pela BIODIVERSIDADE? Esse registro foi realizado pelo Ronaldo Cardoso no Parque das Neblinas, reserva ambiental da @suzano_oficial, uma das associadas à @iba_oficial, e gerido pelo Instituto @ecofuturo. Classificado como Em Perigo (EN), as principais ameaças ao sagui-da-serra-escuro são a perda de habitat natural e o cruzamento entre espécies geneticamente próximas. Este tipo de cruzamento faz com que a espécie perca suas características genéticas e, até mesmo, o seu fenótipo, ou seja, a “carinha” dele, sendo um grande risco para a sua conservação.
Fonte: IBA - Indústria Brasileira de Árvores.

Cardeal do Norte: Macho e fêmea ao mesmo tempo

Um ginandromorfe é um organismo que contém características masculinas e femininas.
O termo ginandromorfo vem da palavra "gyne" (fêmea) e "andro" (macho) e é usado principalmente em entomologia, pois é mais comumente vê-lo em insetos e alguns crustáceos, mas como se pode observar também acontece em aves.
É provável que esta ave seja o resultado de um evento incomum quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo que tem dois núcleos em vez de um.
Então, o ovo pode desenvolver cromossomas sexuais masculinos de um lado e cromossomas sexuais femininos do outro.
Ao contrário dos hermafroditas, que também têm genitais de ambos os sexos, os ginandromorfos são completamente masculinos de um lado do corpo e femininos do outro.

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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