25 fevereiro 2025

Sete planetas visíveis e alinhados ao mesmo tempo

No dia 28 de fevereiro, um espetáculo cósmico raro e deslumbrante tomará conta do céu. Sete planetas estarão visíveis ao mesmo tempo durante a noite. Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno formarão um alinhamento impressionante, algo que só voltará a acontecer no ano de 2492.
Mesmo separados por milhões de quilômetros, os planetas parecerão enfileirados devido à perspectiva da Terra. Esse efeito visual cria um dos fenômenos mais fascinantes da astronomia.
Para aproveitar essa experiência ao máximo, é essencial observar logo após o pôr do sol, escolher um local com pouca poluição luminosa e, se possível, usar um telescópio para visualizar Urano e Netuno. Aplicativos como Stellarium e SkyMap podem ajudar a localizar cada planeta no céu.
Esse evento não tem impacto sobre a Terra, mas é uma oportunidade única para se conectar com a imensidão do universo. Marque essa data e contemple esse espetáculo raro com seus próprios olhos.

Peixe remo ou "peixe do fim do mundo"

Veja as 5 curiosidades sobre o animal ligado ao mito do apocalipse. O peixe que flutua e pode chegar até a 11 metros de comprimento ficou conhecido principalmente após o terremoto de 2011 no Japão por estar associado a desastres naturais.
Os 5 fatos curiosos sobre o peixe-remo
Também conhecidos por seu tamanho bem pouco usual – o “peixe do fim do mundo” alcança até 11 metros de comprimento e 200 kg – e tem um corpo alongado e prateado. A Ocean Conservancy lista mais algumas curiosidades que se conhece sobre ele.
1. A origem do nome "peixe do fim do mundo” ou “peixe do juízo final": esses animais são chamados assim por sua associação a desastres naturais, especialmente a terremotos. Certas lendas que mencionam o Regalecus glesne estariam ligadas ao fato de serem mais vistos, antes de eventos sísmicos significativos, diz a Ocean Conservancy.
2. O peixe-remo foi visto antes de um enorme terremoto no Japão: entre as aparições que reforçam o mito desse peixe ligado a acontecimentos catastróficos está o fato de ele ter sido registrado em 2011, antes do grande terremoto que também gerou um tsunami. O Sismo e Tsunami de Tohoku, como foi chamado, é o que atingiu o reator nuclear da cidade de Fukushima, conta a entidade norte-americana. 
3. O peixe-remo flutua verticalmente: um dos fatos mais curiosos ligados ao Regalecus glesne é ele nadar verticalmente. Como ele é prateado, esse ato de flutuar também funciona como camuflagem, já que ele usa os reflexos da luz na água para não ser visto. Seu tamanho e formato do corpo também explicam porque seu nome está associado a um remo.
4. O habitat dos peixes-remo fica nas profundezas: eles vivem nas áreas abissais dos oceanos – a chamada zona mesopelágica (águas abaixo de 1 mil metros) – sendo raramente vistos na superfície. Isso reforça o porquê de serem chamados de “peixe do fim do mundo”, já que só surgem quando estão doentes, desorientados ou morrendo, detalha a Ocean Conservancy. As mudanças nas correntes marinhas e a temperatura das águas também podem influenciar nessas aparições.
5. O papel do peixe-remo no meio-ambiente ainda é desconhecido: como o ecossistema típico deste peixe é bastante difícil de ser acessado, mesmo para pesquisas, o animal ainda é pouco estudado pelos especialistas. Isso ajuda a manter os mitos em torno do peixe-remo reaparecendo de tempos em tempos. 

24 fevereiro 2025

Você sabia que existe uma espécie de cnidário imortal?

A espécie Turritopsis dohrnii é considerada um cnidário imortal, pois apresenta a capacidade de voltar a ser jovem, retornando à fase de pólipo.
Alguns animais surpreendem porque possuem expectativa de vida extremamente elevada, como é o caso da ostra Arctica islandica, que vive 400 anos. Outros, no entanto, vivem extremamente pouco, como alguns insetos que morrem antes de completar 24 horas de vida. Todos esses seres, no entanto, apresentam em comum o fato de que certamente enfrentarão a morte, uma etapa inevitável do ciclo da vida. Mas será que essa etapa é realmente inevitável?
No ciclo da vida, todos os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem, não é verdade? Não, nem todos os organismos passam por essas etapas. Uma espécie de cnidário conhecida como Turritopsis dohrnii consegue driblar a última e mais preocupante etapa do ciclo e, por isso, é considerada imortal.
A espécie Turritopsis dohrnii passa por uma fase de pólipo e outra de medusa. Na fase adulta, quando se encontra na forma de medusa, ela pode voltar à sua forma de pólipo, reprogramando o seu DNA para isso. O que se percebe, então, é que, ao invés de ser programada para morrer, essa espécie de cnidário consegue iniciar sua vida novamente.
Apesar de conseguir voltar à fase jovem, isso não é sinônimo de que a espécie nunca morrerá. Caso o cnidário seja predado por outro animal ou seja agredido de forma bastante violenta, ele, infelizmente, completará seu ciclo de vida. Entretanto, caso não ocorra nenhum desses episódios, ele viverá para sempre.
Diante de sua imortalidade, não é de se surpreender que essa espécie esteja aumentando assustadoramente a sua população. Atualmente, a espécie é encontrada na região do Mediterrâneo, Panamá, Espanha, Japão e Flórida. Isso demonstra que, além de imortal, a espécie é capaz de se adaptar a diferentes ambientes.
Essa importante característica foi descoberta e comunicada à Comunidade Científica em 1996 no The Biological Bulletin. O trabalho intitulado Reversing the Life Cycle: Medusae Transforming into Polyps and Cell Transdifferentiation in Turritopsis nutricula (Cnidaria, Hydrozoa) foi realizado por Stefano Piraino, Ferdinando Boero, Brigitte Aeschbach e Volker Schmid.
Fonte: Mundo Educação. 

Olhos vermelhos nas fotos

Em algumas ocasiões, quando tiramos uma foto acontece de alguém ficar com uma coloração avermelhada na região dos olhos. Mas por que isso ocorre?
Na verdade, o olho humano funciona como uma câmara escura. Embora pelo lado externo a pupila seja da cor preta, a região do fundo do olho, chamada de retina, é provida de diversos vasos sanguíneos, dando uma coloração avermelhada.
O que ocorre nas fotos é que a luz do flash incide sobre a pupila e alcança a retina. Ao alcançar essa parte do olho, a luz atinge as veias sanguíneas e a cor vermelha é preferencialmente refletida. Outra questão: por que nem sempre isso acontece?
A ocorrência ou não dos olhos avermelhados nas fotos irá depender da claridade do ambiente. Quando o ambiente está grandemente iluminado, as pupilas se contraem naturalmente, dificultando a entrada da luz do flash.
As câmeras fotográficas atuais possuem recursos que diminuem o efeito dos “olhos vermelhos”, disparando luzes antes do flash com o objetivo de retrair as pupilas do fotografado. Outra solução é olhar para um objeto luminoso alguns instantes antes de tirar a foto, fazendo com que haja a contração da pupila.
Fonte: Brasil Escola.

McDonald's e sítio arqueológico em Marino, Itália

Durante a construção de um novo McDonald’s em Marino, Itália, uma antiga estrada romana de 45 metros de comprimento foi descoberta. 
Junto a essa via, três esqueletos foram encontrados nas margens, oferecendo um vislumbre fascinante do passado da região. Após as escavações, o McDonald’s adotou uma abordagem única para preservar a história local, incorporando um chão de vidro no restaurante, permitindo que os visitantes vissem as relíquias arqueológicas sob seus pés. 
Além disso, a restauração e preservação do sítio arqueológico foram financiadas pelo McDonald’s, com a supervisão da Superintendência de Roma para Arqueologia, Belas Artes e Paisagem. 
Essa colaboração entre o setor privado e as autoridades de preservação histórica não só garantiu a proteção do patrimônio, mas também tornou a história visível para o público enquanto desfrutam de uma refeição.

A aldeia neoliítica Skara Brae

Skara Brae é uma extraordinária aldeia neolítica nas Ilhas Órcades da Escócia, que remonta a 3180-2500 a.C., tornando-a mais velha do que as Pirâmides de Gizé. 
Descoberto em 1850 depois de uma tempestade o ter descoberto, este assentamento construído em pedra abrigava cerca de 100 pessoas, com casas ligadas por túneis e seladas com portas pesadas de pedra. 
Sua mobília notavelmente preservada - camas de pedra, prateleiras e assentos - oferece um vislumbre incomparável da vida diária há 5.000 anos.
Seu estado de preservação e idade lhe valeu o apelido de "Pompeia Escocesa", referenciando a cidade romana preservada de forma semelhante.
As casas construídas em pedra de Skara Brae refletem a engenhosidade dos seus habitantes, que se adaptaram ao ambiente sem árvores das Orkney usando as pedras do local. 
Sua vida diária girava em torno dessas casas interligadas, que ofereciam móveis de pedra, engenhosamente construídos nas paredes.
Túneis ligando as casas, proporcionando segurança e isolamento contra o tempo duro.
Evidências de lareiras, provavelmente usadas para cozinhar e aquecer, indicando conhecimento avançado sobre gestão de incêndios.
O assentamento sugere uma sociedade estruturada onde as pessoas viviam com conforto e segurança, num estilo de vida comunitário.
Skara Brae tinha isoladas com relva, garantindo calor durante os invernos frios de Orkney.
O design interligado indica uma comunidade que valorizava a cooperação e proteção.
E mais antiga que as  Pirâmides de Gizé e Stonehenge, oferecendo uma rara janela para o início do povoamento humano e engenho.
Hoje, Skara Brae é Patrimônio Mundial da UNESCO. 
A sua descoberta e preservação proporcionam uma poderosa ligação com o nosso passado humano partilhado, celebrando a resiliência e o engenho de uma das primeiras comunidades conhecidas do mundo.

23 fevereiro 2025

Viagem de Einstein em trem

Quando Einstein pegou o comboio da Universidade de Princeton, um controlador subiu a bordo para verificar os bilhetes de passageiros. Quando chegou a Einstein, começou a procurar o bilhete nos bolsos do casaco, mas não o conseguiu encontrar. Ele então vasculhou os bolsos das calças, e depois na sua mala de mão pequena, sem sucesso. Finalmente ele começou a procurar no lugar do vizinho...
Vendo isto, o controlador diz-lhe:
— Dr. Einstein, eu sei quem você é, todos aqui o conhecem, e tenho quase certeza que comprou um bilhete. Não se preocupe.
Einstein acenou com a cabeça em gratidão. O condutor do carro continuou a socar os bilhetes dos outros passageiros, mas quando estava prestes a entrar no carro seguinte, viu Einstein ajoelhado, a vasculhar debaixo do seu banco para o bilhete.
Intrigado, o inspetor regressa ao grande físico e diz:
— Como eu te disse, todos nós sabemos quem tu és, não há problema, então larga essa multa, por favor!
Einstein então olhou para ele e respondeu:
— Obrigado, jovem, eu também sei quem sou. Mas o que eu não sei é para onde eu vou! É por isso que continuo procurando meu ingresso!

Sobre o sextante

Um sextante é um instrumento usado na navegação marítima e na aviação para medir o ângulo entre um objeto celeste e o horizonte. Graças a esta medição, são determinadas as posições de navios ou aeronaves. 
Seu nome vem da palavra latina "sextans", que significa "sexto". A razão para isto é que o sextante pode medir um arco de 60 graus. 
Dois espelhos:
Existem dois espelhos no sextante. Um deles é fixo e o outro é móvel. 
Espelho horizonte: O espelho fixo é chamado de espelho horizonte e divide a luz que entra em duas. 
O espelho móvel reflete a imagem do corpo celeste que o observador está olhando no espelho do horizonte. 
Através do telescópio, o observador determina o ponto onde as duas imagens coincidem. O valor na escala correspondente ao ponto de coincidência dá o ângulo entre o corpo celeste e o horizonte.

Um farol chamado Þrídrangaviti

Na Islândia, há um farol chamado Þrídrangaviti.
Ele está no topo da mais alta de três rochas, cerca de dez quilômetros (seis milhas) da costa islandesa. 
Foi construído em 1939 sobre um penhasco extremamente íngreme e perigoso. 
Os construtores escalaram os penhascos até o topo do pilar, trabalhando à mão, sobre rochas escorregadias, chuva e ventos fortes, sabendo que um deslize poderia lançá-los no Atlântico Norte gelado. 
Agora, graças aos avanços na aviação, os trabalhadores da manutenção podem chegar de helicóptero ao farol remoto. 
Este farol tem a reputação de ser um dos mais remotos e difíceis de alcançar do mundo. 
A altura do penhasco proporciona uma vista deslumbrante do Atlântico Norte e tem sido essencial para guiar os navios pelas águas traiçoeiras da região durante décadas.

22 fevereiro 2025

Hábito comum pela manhã ajuda a proteger o coração

Beber café logo ao acordar pode trazer mais benefícios do que apenas aumentar a energia. Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que esse hábito está associado a uma menor probabilidade de morte por doenças cardiovasculares. Essa relação foi destacada em uma pesquisa recente publicada no European Heart Journal.
Os efeitos do café da manhã na saúde do coração
Pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de mais de 40 mil pessoas ao longo de quase 20 anos e observaram que o consumo matinal de café está relacionado a um impacto positivo na saúde do coração. Os participantes que tinham esse costume apresentaram um risco 31% menor de morrer por doenças cardiovasculares, além de uma redução de 16% no risco de morte por qualquer causa.
De acordo com Lu Qi, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard e um dos líderes da pesquisa, “nossas descobertas indicam que não é apenas a quantidade de café consumida que importa, mas também o horário em que a bebida é ingerida”.
Por que o horário do consumo faz diferença?
Os pesquisadores sugerem que beber café mais tarde no dia pode prejudicar os ritmos circadianos, o chamado “relógio biológico” do corpo. Consumir cafeína no período da tarde ou noite pode interferir na produção de melatonina, hormônio essencial para a regulação do sono.
Quando o ciclo circadiano é alterado, existe um aumento na pressão arterial e nos níveis de inflamação, fatores que contribuem para doenças cardiovasculares. Já pela manhã, o corpo está naturalmente em estado de alerta devido à maior atividade do sistema nervoso simpático. Tomar café nesse horário potencializa seus efeitos positivos sem comprometer os ritmos biológicos.
Qual a quantidade ideal de café pela manhã?
A pesquisa também revelou que a quantidade de café ingerida pela manhã influencia os benefícios observados. Os participantes que consumiam de duas a três xícaras diariamente apresentaram a maior redução nos riscos de mortalidade. Beber apenas uma xícara ou menos também mostrou efeitos positivos, mas em menor intensidade.
Por outro lado, ingerir mais de três xícaras não demonstrou impactos negativos claros, embora os especialistas reforcem que o consumo moderado é a melhor opção para garantir segurança e benefícios à saúde.
O café é indicado para todos?
Apesar das vantagens para a saúde cardiovascular, o café pode não ser adequado para todas as pessoas. Indivíduos com gastrite, colesterol alto ou outras condições específicas devem ter cautela com a forma de preparo da bebida e evitar o consumo excessivo.
Consultar um profissional de saúde antes de aumentar a ingestão de café é fundamental para evitar complicações. Embora mais estudos sejam necessários para confirmar todas as descobertas, as evidências atuais sugerem que tomar café pela manhã pode ser um hábito benéfico para a saúde do coração.
Mais um aliado para a saúde do coração
Além do café matinal, outro alimento pode ajudar na saúde cardiovascular: a casca da banana. Segundo matéria da Catraca Livre, esse ingrediente, geralmente descartado, é rico em fibras e antioxidantes que contribuem para a redução do colesterol e da inflamação. Incorporar hábitos simples pode fazer a diferença para um coração mais saudável.
Fonte: Wallace Leray - MSN .