23 abril 2016

Extinção de dinossauros começou muito antes de queda de asteróide

Um estudo feito por cientistas das universidades de Reading e de Bristol, ambas na Inglaterra, e publicado na revista científica da Academia Americana de Ciências (PNAS), sugere que a extinção dos dinossauros começou 40 milhões de anos antes do impacto do asteroide Chicxulub, no México.

Apesar de inúmeros cientistas argumentarem que os dinossauros se extinguiram devido ao impacto de um grande asteroide sobre a Terra há 66 milhões de anos, o novo estudo afirma que os dinossauros sofreram um declínio gradual.

Analisando três grandes conjuntos de dados de dinossauros, o cientista Chris Venditti e colegas estudaram o comportamento desses animais antes do impacto do asteroide. 

Segundo os cientistas, os dinossauros perderam gradualmente a capacidade de substituir espécies extintas por novas, o que pode ter favorecido o surgimento de outros animais.

Mais extintos que novos

Os dados revelaram que as taxas de extinção de espécies de dinossauros superavam as de criação de novos animais. Segundo o estudo, esse fenômeno começou quase 24 milhões de anos antes do impacto do asteroide.

O que provou a dificuldade da espécie formar outra ou se dividir em duas ainda é um mistério, mas os especialistas acreditam que fenômenos ecológicos como a erupção de vulcões e a separação dos continentes possam ter influenciado nessa mudança.

O estudo também revelou um aumento no nível do mar durante este período, reforçando a hipótese de que isso poderia provocar uma fragmentação do habitat, deixando alguns animais isolados e reduzindo a capacidade de reprodução.

Fonte: UOL Notícias

21 abril 2016

Pesquisadores brasileiros acham o primeiro coração fossilizado


Graças a seu coração de pedra, o Rhacolepis buccalis deve entrar para a história da paleontologia. E não porque esse peixinho de 115 milhões de anos fosse especialmente malvado. Pesquisadores brasileiros descobriram que o coração do bicho ficou preservado em fósseis da espécie – é o primeiro caso registrado no mundo.
A descoberta é importante não apenas por ser a primeira do gênero, mas também por mostrar que a evolução dos seres vivos não é uma eterna marcha rumo a espécies mais complexas, como muita gente acredita.
Ocorre que o coração do peixe tem uma estrutura intermediária entre formas mais primitivas, porém mais complicadas, e outras que apareceram depois, mas são mais simples – ou seja, ao menos no caso do coração, houve uma perda de complexidade com o passar de milhões de anos.
É claro que encontrar um coração fossilizado, com estruturas internas que podem ser examinadas em detalhe, foi uma surpresa – mas o local de origem do fóssil já dava margem para esperança desde o começo. É que o R. buccalis vem da chapada do Araripe, um pedaço do atual sertão nordestino que, durante a Era dos Dinossauros, ficava à beira-mar e estava repleto de lagunas de água salobra (nas quais nadavam os membros da espécie). As condições geológicas especiais do Araripe permitiram a preservação de tecidos moles – como músculos, pele e penas – de diversos animais do passado. Os mais vistosos são os pterossauros (répteis alados), enquanto os peixes extintos estão entre os mais abundantes.
Para conseguir enxergar detalhes mínimos do interior do fóssil, a equipe coordenada precisou contar com a ajuda dos raios X altamente energéticos produzidos pelo LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), em Campinas. Com eles, foi possível fazer uma espécie de tomografia do fóssil, com um nível de detalhamento muito superior ao dos melhores tomógrafos disponíveis para uso médico – a resolução é de poucos micrômetros, ou milésimos de milímetro.
"O nível elevado de energia é necessário para atravessar materiais duros feito rocha, como é o caso dos fósseis", explica José Xavier-Neto, do LNBio (Laboratório Nacional de Biociências), que coordenou o estudo sobre o "coração de pedra" que acaba de ser publicado na revista científica "eLife".
Num raio-X convencional, o que um médico enxerga é basicamente como cada parte do corpo absorve com diferentes intensidades os raios emitidos pelo aparelho. Para o nível de detalhamento que os pesquisadores queriam obter, no entanto, só esse processo não basta, conta Harry Westfahl Junior, diretor científico do LNLS. É necessário tirar partido da refração – o mesmo processo que faz com que as ondas de luz que vêm do ar e entram na água mudam de velocidade, de forma que uma caneta colocada dentro de um copo d'água parece "quebrada".
Como os raios X também são essencialmente ondas de luz, embora muito mais energéticas que a luz visível, a mesma coisa acontece quando elas atravessam meios diferentes – e isso pode trazer muito mais informações sobre diferentes componentes de um fóssil – ou de qualquer outro objeto.

Fonte: Folha de São Paulo - Ciência - Por Reinaldo José

Um futuro para a Mata Atlântica


A floresta foi reduzida a 7% da área de suas primeiras descrições, no século 16, e, ainda assim, abriga 8000 espécies de plantas e animais endêmicos. Conheça brasileiros que lutam para proteger esse patrimônio
Quando os portugueses chegaram à costa brasileira, a Mata Atlântica cobria cerca de 1,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro – que, em 500 anos, foram reduzidos a 7% dessa área. Nesse bioma, vivem atualmente 8 000 espécies de plantas e animais endêmicos. Mais de 530 dessas espécies estão ameaçadas de extinção. Quando fiz a conexão entre esses dados, senti duas emoções quase contraditórias – espanto e tristeza –, e percebi que a paisagem onde eu e a maioria da população brasileira nascemos e crescemos, está em estado terminal. Todo um universo de vida e exuberância está agora ameaçado de extinção.
Inúmeras vezes voei do Rio de Janeiro, onde vivo, para Salvador e também para São Paulo e Florianópolis, observando a paisagem litorânea da janela do avião. É uma perspectiva limitada, restrita a alguns quilômetros da rota de voo, mas sempre vi apenas abandono e desolação: em qualquer direção, terras improdutivas, campos cobertos de sapê, as cidades e espaços vazios – sobretudo vazios de floresta. No Google Earth, em imagens de satélite, quando a América do Sul cresce na tela, vê-se logo o verde intenso da Amazônia, mas o litoral brasileiro surge acinzentado. A diferença é flagrante. As maiores extensões de Mata Atlântica revelam-se apenas em fragmentos no norte do Paraná e sul de São Paulo, na região das Agulhas Negras e Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, no centro de dois parques nacionais.
Outros bolsões menores conservados surgem ao norte de Linhares, no Espírito Santo, na Reserva Biológica de Sooretama e na Reserva Natural Vale, que formam um bloco importante. No sul da Bahia, o verde é dos parques nacionais perto de Porto Seguro e da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel.
Cada pequeno fragmento de mata atlântica é importante – uma matriz para a reconstituição da floresta. Em algum momento, nós brasileiros vamos perceber o que estamos perdendo e precisaremos nos dedicar a refazer a mata. Alguns já estão trabalhando – cidadãos e empresas. A Reserva Ecológica Guapiaçu (Regua), no Rio de Janeiro, estimula a educação ambiental nas comunidades vizinhas e realiza pesquisas em suas matas, aumentando o conhecimento sobre a fauna da Serra do Mar, beneficiando também as reservas governamentais próximas. Está adquirindo novas áreas e reflorestando-as para conectar suas florestas ao Parque Estadual dos Três Picos, aumentando a possibilidade de manter saudáveis as nascentes da bacia do rio Guapiaçu e os processos evolutivos e ecológicos que dependem de grandes áreas contínuas. A Regua localiza-se no município de Cachoeiras de Macacu. O nome diz tudo – é a fonte de água que abastece as cidades vizinhas e, em um futuro próximo, também a cidade do Rio de Janeiro.
Nicholas Locke, da Regua, esclarece o papel das reservas criadas por ONGs ou empresas privadas e as reservas governamentais, e a importância relativa das duas áreas: “O governo tem as ferramentas para decretar áreas importantes para a preservação do meio ambiente e este papel é de suma importância. Mas, como a ONG é uma associação, ela pode acessar linhas de crédito para projetos que não são acessíveis ao governo. Já o setor privado pode ser acionado para providenciar recursos para projetos de conservação”.
A Reserva Natural Vale, no Espírito Santo, é contígua à Rebio Sooretama; as duas reservas, juntas, cobrem uma área de 47 000 hectares de floresta de baixada, ou mata de tabuleiro, a formação florestal mais ameaçada da Mata Atlântica. A importância da reserva é reconhecida mundialmente, pela UNESCO, de quem recebeu o título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Segundo Luiz Felipe Campos, gerente de biodiversidade e florestas da Vale, essa área “aumentada”, ou melhor, duplicada, “é o último reduto no Espírito Santo da onça-pintada e da harpia, predadores de topo de cadeia alimentar”. Na Reserva Vale, as pesquisas revelaram espécies novas de plantas para a ciência e algumas de grande porte e ameaçadas de extinção, como o pequi-isaías. Atualmente, cerca de 150 pesquisas estão acontecendo ali. A reserva coleta sementes e produz mudas das espécies nativas, criando um banco genético importante e exportando floresta para outras regiões do país e do Espírito Santo. E ainda, como a Regua faz com o Parque dos Três Picos, ajuda na vigilância e proteção da vizinha Rebio Sooretama.
Em Porto Seguro, a RPPN Estação Veracel, outra reserva de propriedade de uma indústria, desenvolve formas de manejo para proteção contra o fogo e caçadores, exportando esse conhecimento para reservas vizinhas. Também protege uma importante área de mata de tabuleiro, um dos últimos redutos do balança-rabo-canela, e um destino certo de observadores de aves que desejam observar este raro beija-flor.
O balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), na RPPN Estação Veracel, município de Porto Seguro, sul da Bahia. É o mais raro beija-flor da Mata Atlântica, de hábitos florestais e muito arisco.
O Glaucis dohrnii, o balança-rabo-canela, não é um beija-flor que pode ser atraído para garrafinhas. Quando me propus a fotografá-lo, não imaginava as dificuldades, nem que levaria vários dias para conseguir boas imagens de uma avezinha de apenas 12 centímetros e pesando menos de 7 gramas. Na floresta densa e alta da RPPN Veracel, esse beija-flor respondia ao play-back de seu canto apenas voando sobre mim, minha mulher e Jaílson, da Veracel, para logo sumir na mata. Tentávamos localizá-lo na vegetação densa, e quando o conseguíamos, ele já desaparecia de novo na floresta, até que recomeçava a chover e tirávamos o time de campo.
Quando, a caminho da RPPN Serra Bonita, ao norte do rio Jequitinhonha, a cerca de 700 metros de altitude, no município de Camacan, eu e o biólogo-pesquisador Vitor Becker passávamos por uma casinha na estrada escorregadia, que exigia todo o cuidado na direção da velha Toyota, Vitor deu a dica: “É aqui que fica o acrobata. Olha lá os ninhos dele – aqueles tufos de gravetos sobre os galhos”. O acrobata (Acrobatornis fonsecai) só foi descrito para a ciência em 1994, o que revela a falta de conhecimento que ainda há sobre a Mata Atlântica. Na Serra Bonita, vive também o raro e ameaçado macaco-prego-de-peito-amarelo.
A RPPN Serra Bonita é estratégica. Além desta reserva, apenas o Parque Nacional da Serra das Lontras protege matas atlânticas sul-baianas de altitude! Depois de se aposentar, Becker investiu na compra de terras na Serra Bonita e estabelecer a reserva. Criou o Instituto Uiraçu, ONG cuja finalidade principal é manter e fazer crescer a reserva, adquirindo terras e realizando pesquisas para aumentar o conhecimento do ecossistema. O biólogo construiu uma impressionante estrutura de pesquisa e alojamentos para pesquisadores e observadores de aves que vêm ver o acrobata e outras iguarias ornitológicas.
A pequena RPPN Salto Morato, de 2 253 hectares, no litoral do Paraná, é coberta por mata atlântica de baixada, muito úmida, riquíssima em plantas epífitas e de grande beleza cênica. O Salto Morato é uma cachoeira impactante, descendo em queda de 100 metros da Serra do Mar. No rio do Engenho, uma figueira centenária encanta os visitantes, formando um arco completo sobre os seis metros de largura do rio. Mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, a RPPN Salto Morato tem um elaborado trabalho de manejo e interpretação de trilhas para educação ambiental, um belo centro de visitantes e exporta essa tecnologia para outras reservas. Já serviu de campo para mais de 90 estudos e pesquisas sobre biodiversidade, que resultaram na descrição de três novas espécies (dois peixes e um anfíbio). Saber é poder.
Alguns brasileiros estão trabalhando pelas nossas florestas. Há esperança para a Mata Atlântica. Lembrei-me da velha história do beija-flor, que leva água no bico para apagar o incêndio da mata.

Fonte: National Geographic Brasil Online - Por: Luiz Claudio Marigo

Imagens do Brasil - Lages - Santa Catarina


 
 
Lages é um município do estado de Santa Catarina, na região sul do Brasil. Possui 158.846 habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de agosto de 2014, e faz parte da mesorregião (política) e região (geográfica) serrana do estado - sede da Região Metropolitana de Lages.
Sua primeira denominação foi Campos de Lajes. Lages recebeu esse nome porque havia muita pedra laje (arenito) na região. A denominação religiosa de Lages foi Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lajes. Esse nome homenageia a santa de devoção de Correia Pinto. Em 1960, recebeu o nome de Lages. O atual nome é escrito com a letra g.
O município localiza-se na Bacia do rio Canoas, cujos principais rios são: Pelotas, Canoas, Lava-Tudo, da Divisa, Vacas Gordas, Pelotinhas, dos Macacos, do Pessegueiro, Caveiras, Piurras, Dois Irmãos e Limitão. O principal curso de água urbano é o Rio Carahá.
Lages também caracteriza-se por ter altitude bem elevada, que varia de 850 a 1.200 metros acima do nível do mar. O terreno do perímetro urbano de Lages é bastante acidentado, sendo que os bairros mais altos estão localizados na região denominada "Cidade Alta", que permite uma vista panorâmica de 360º da cidade.
O clima é temperado subtropical, com temperatura média de 16 °C. Durante o inverno, o clima é frio, onde as temperaturas podem chegar a -4 °C e sensação térmica de -10 °C. Na região ocorrem fortes geadas e também queda de neve. Já no verão, o clima varia de agradável a quente, as temperaturas podem chegar a 30 °C, podendo haver secas.
A economia lageana é basicamente sustentada pela pecuária, agricultura (com destaque para a vinicultura), indústria madeireira (com destaque na produção de papel e celulose) e turismo rural.
A economia de Lages sofreu um forte declínio com a redução sistemática da pujança do ciclo da madeira, que teve seu auge até a década de 1950. O município, outrora o maior e mais rico do Estado, teve sua fatia do produto interno bruto estadual bastante reduzida. Novos projetos industriais, desenvolvimento regional sustentável e investimentos no município têm contribuído para que a arrecadação volte a crescer.
O parque industrial de Lages consiste, em grande parte, de empreendimentos ligados à cadeia produtiva da madeira, como madeireiras, fábricas de grampos, fábricas de portas, soleiras, batentes e congêneres.
Todavia, empresas ligadas ao setor metal-mecânico têm papel importante na geração de emprego e renda do município. Em Lages, existem empresas que são sede de multinacionais no ramo de peças de tratores e outros veículos terrestres. Ademais, algumas grandes indústrias têm filiais no município, tais como uma grande cervejaria (Brahma/AmBev), uma exportadora de alimentos à base de frango (Vossko) e empresas de papel e celulose (Klabin). Empresas do ramo têxtil começaram recentemente a instalar-se na cidade, por falta de mão de obra no litoral e Vale do Itajaí. Confecções de ramos variados como cortinas, lingeries e uniformes já se instalaram.

Fonte: Wikipedia

20 abril 2016

Imagens do Brasil - Tiradentes - Minas Gerais


 
 
Tiradentes é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Suas antigas denominações foram "Arraial Velho de Santo Antônio", e "Vila de São José do Rio das Mortes" e cidade de São José del-Rei. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de Portugal D. José I. A vila de São José resultou do desmembramento da vila de São João del-Rei em 1718. As lavras de São José del-Rei foram descobertas por João de Siqueira Afonso, em 1702, nos primórdios do século XVIII.
Ao ser proclamada a República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos governantes, representava esses ideais. A escolha caiu sobre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa feita, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes. Tiradentes tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística, na metade do século XX, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas.
Na cidade acontece anualmente, desde 1998, a Mostra de Cinema de Tiradentes, com exibição de curtas e longas-metragens.

Fonte: Wikipedia

19 abril 2016

Imagens do Brasil - Saquarema - Rio de Janeiro


 
 
Saquarema é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro situado na região dos Lagos.
Por
volta do ano 1000, tribos indígenas de língua tupi provenientes das
bacias dos rios Madeira e Xingu, na margem direita do rio Amazonas,
ocuparam a maior parte do atual litoral brasileiro, expulsando os
habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico
macro-jê, para o interior do continente. Quando os europeus chegaram à
região de Saquarema, no século 16, esta estava ocupada pela nação tupi
dos tamoios, também chamados tupinambás.

Origem do Nome
A
região que hoje compõe o município era habitada por uma grande tribo de
tamoios. Por séculos, os indígenas dominaram a parte litorânea, onde
hoje se localiza a sede municipal de Saquarema, e denominavam a lagoa de
"Socó-rema" que, quer dizer bandos de socós (ave pernalta abundante na
lagoa naquela época). Com a evolução da linguagem, passou a chamar-se
Saquarema.[10] Já o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere outra
hipótese etimológica para "Saquarema": segundo ele, "Saquarema" pode ser
oriundo da junção dos vocábulos tupis sakurá (uma variedade de
caramujo) e rema (fedorento), significando, portanto, "caramujos
fedorentos".

Cidade
predominantemente turística, é conhecida também como "a capital
nacional do surfe". As ondas de suas praias estão entre as melhores do
país. Além dos campeonatos de surfe nacionais e internacionais, as
festas religiosas constituem um importante atrativo para o turismo
local. As principais atrações turísticas da cidade são: as praias, as
lagoas, as cachoeiras, cascatas e serras, muito admiradas por turistas
que chegam à cidade; o Sambaqui da Beirada (sítio arqueológico de 4 500
anos); a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, de 1630; o Templo
do Rock (museu-residência do roqueiro Serguei); o Mirante do Morro da
Cruz; o Centro de Treinamento de Vôlei; a rampa de voo livre e as
Cachoeiras do Tingui (no 3º distrito de Saquarema).

Capital do Surf
Saquarema,
através de suas praias, especialmente a de Itaúna, é conhecida como a
capital brasileira do surf por suas ondas perfeitas e indescritível
beleza e força. Poucos lugares no Brasil possuem ondas com o porte das
de Saquarema e por isso, na década de 70, sediava os saudosos festivais
de surf.  Por isso, Saquarema é conhecida por ser a "Capital Brasileira
do Surf" e também é chamada por muitos surfistas de "Maracanã do Surf
Brasileiro".


Fonte: Wikipedia

16 abril 2016

Imagens do Brasil - Caravelas - Bahia


Caravelas é um município brasileiro do estado da Bahia  é banhado pelo rio de mesmo nome. Sua população estimada em 2004 era de 20 733 habitantes. Possui uma área de 2369,15 km².
Caravelas foi fundada em 1581, sendo o município criado em 1700. Em 11 de Maio de 1823 travou-se aqui um combate entre a marinha portuguesa e as forças brasileiras, durante a guerra da independência. Em 1855 passou à categoria de cidade.
Com o tempo o município foi perdendo importância demográfica e econômica em relação à região, principalmente depois da desativação da Estrada de Ferro Bahia-Minas.
Hoje, o município é um ponto turístico de embarque para o arquipélago de Abrolhos.

Fonte: Wikipedia

Imagens do Brasil - Trancoso - Bahia


Trancoso é um distrito do município brasileiro de Porto Seguro, no litoral do estado da Bahia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 11 006 habitantes, sendo 5 604 homens e 5 402 mulheres, possuindo um total de 4 816 domicílios particulares.
Segundo o capitão-de-mar-e-guerra Max Justo Guedes, do Serviço de Documentação da Marinha, foi no Rio dos Frades, em Trancoso, que a esquadra de Pedro Álvares Cabral desembarcou em 23 de abril de 1500, tomando posse do Brasil em nome de Portugal.
A atual povoação de Trancoso origina-se de uma aldeia jesuíta denominada São João Batista dos Índios, fundada em 1586. O povoado permaneceu desconhecido nacionalmente até ser descoberto no fim dos anos 1970 por hippies. 
Em Trancoso, a principal atividade econômica é o turismo. Destinado às classes mais ricas, ali está instalado um dos hotéis da rede Club Mediterranée. Graças a esta afluência, também o artesanato tem se desenvolvido, com características primitivistas.
No dia 20 de janeiro de cada ano, é celebrada a Festa de São Sebastião, muito popular e alegre, onde toda a população nativa, além de turistas, participam. No dia da festa, os homens transportam um mastro de madeira com mais de metros metros de altura, encimado com a bandeira de São Sebastião, substituindo a do ano anterior.

Fonte: Wikipedia

15 abril 2016

Imagens do Brasil - Rio Branco - Acre




Rio Branco é um município brasileiro, capital do estado do Acre, na Região Norte do país e principal centro financeiro, corporativo e mercantil do estado do Acre. Distante 3.030 quilômetros de Brasília, capital federal, localiza-se às margens do Rio Acre, no Vale do Acre e na microrregião homônima.
Sua população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 370 550 habitantes, fazendo de Rio Branco a sexta cidade mais populosa da Região Norte do Brasil. Sua área territorial é de 9 222,58 km², sendo o quinto município do estado em tamanho territorial. De toda essa área, 50,70 km² estão em perímetro urbano, o que classifica Rio Branco como sendo a 62ª maior do país.
O povoamento da região de Rio Branco se deu no início do século XIX, com a chegada de nordestinos. O desenvolvimento do município ocorreu durante um grande período dado pelo Ciclo da Borracha. Nesta época ocorreu ainda uma miscigenação da população, com traços do branco nordestino com índios Kulinaã, sendo que houve também influência de povos vindos de outras regiões do mundo, como turcos, portugueses, libaneses e outros.
A capital ganhou este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, que tornou-se amplamente conhecido pelo seu título nobiliárquico: Barão do Rio Branco. Antes estabelecida no Seringal Volta do Empreza, a prefeitura teve sua sede transferida em 1909 para onde se localizava o Seringal Empreza. Em 1912 a Vila Pennápolis, que se chamava assim em homenagem ao então Presidente do Brasil, Afonso Pena teve seu nome alterado para Rio Branco, em homenagem ao diplomata que anexara o Acre ao Brasil.
O Barão do Rio Branco nasceu em 20 de Abril de 1845 no Rio de Janeiro. Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Assumiu o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Além de diplomata, foi geógrafo e historiador. Junto com Assis Brasil e José Plácido de Castro, teve papel de destaque na Questão do Acre, que culminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais.
A capital do estado do Acre (o nome Acre origina-se de Aquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã), surgiu a partir do seringal fundado em 28 de dezembro de 1882, pelo cearense Neutel Maia.

Fonte: Wikipedia

12 abril 2016

Imagens do Brasil - Recife - Pernambuco




Recife é um município brasileiro, capital do estado de Pernambuco, localizado na Região Nordeste do país. Pertence à Mesorregião Metropolitana do Recife e à Microrregião do Recife. Detendo uma área territorial de aproximadamente 218 km², é formado por uma planície aluvial, tendo as suas ilhas, penínsulas e manguezais como as principais características geográficas. A cidade é a quarta capital brasileira na hierarquia da gestão federal, após Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e possui a quarta concentração urbana mais populosa do Brasil, após São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Recife tem, num raio de 300 km, três capitais estaduais sob sua influência direta: João Pessoa (122 km), Maceió (257 km) e Natal (286 km).
O Grande Recife é a região metropolitana mais rica do Norte-Nordeste e a oitava mais rica do Brasil, e o município sede possui o décimo quinto maior PIB do país e o maior PIB per capita entre as capitais nordestinas. A cidade é a nona mais populosa do país, e sua região metropolitana, com mais de 3,9 milhões de habitantes, é a oitava mais populosa do Brasil, além de ser a terceira área metropolitana mais densamente habitada do país, superada apenas por São Paulo e Rio de Janeiro. A capital pernambucana desempenha um forte papel centralizador em seu estado e região, abrigando sedes de instituições como a SUDENE, a Eletrobras Chesf, o Comando Militar do Nordeste, dentre muitas outras, e o maior número de consulados estrangeiros fora do eixo Rio-São Paulo. O município é a capital nordestina com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) segundo dados da ONU de 2010, figurando como a capital mais alfabetizada, com a menor incidência de pobreza e a com a maior renda média domiciliar mensal do Nordeste do país.
A cidade do Recife foi eleita por pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo. Apenas cinco cidades brasileiras entraram na lista, tendo o Recife recebido a quarta posição, após São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e à frente de Curitiba. Segundo a consultoria britânica Pricewaterhous&Coopers, o Recife será uma das cem cidades mais ricas do mundo em 2020.
Mais antiga entre as capitais estaduais brasileiras, o Recife surgiu como "Ribeira de Mar dos Arrecifes" no ano de 1537, na principal área portuária da Capitania de Pernambuco, conhecida em todo o mundo comercial da época, graças à cultura da cana-de-açúcar. No século XVII, a cidade ficou vinte e quatro anos sob domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, tendo como um dos administradores da colônia o conde Maurício de Nassau. Após a expulsão dos neerlandeses, feita na Insurreição Pernambucana, o Recife emerge como a cidade mais importante de Pernambuco, tendo uma grande vocação comercial influenciada principalmente pelos comerciantes portugueses, os chamados "mascates". Dentre as suas muitas alcunhas atribuídas, "Veneza Brasileira" é a mais conhecida. O romancista francês Albert Camus esteve no Recife em 1949 e comparou a capital pernambucana a outra cidade italiana ao descrevê-la, em seu livro Diário de Viagem, como a "Florença dos Trópicos".

Fonte: Wikipedia