14 outubro 2010

Vai aí uma TV 3D?

Será que já é hora de mudar? Veja esse comercial da Sony. Tremendo estouro!

13 outubro 2010

Fazer Marketing – O que é isso?

Paulo Morais, Docente na pós graduação de Marketing DigitalIPAM, Consultor de Marketing da JRS Pharmarketing, editor do blog MKT Portugal, publica interessante post sobre o que é marketing. Para mim, uma visão bastante simplista, mas pragmática e que pode derrubar alguns mitos praticados por muitas das agências.

Muitas vezes, o Marketing fica reduzido à comunicação. É importante desmistificar e explicar, afinal de contas, o que é isto do “Marketing”?
Muito se especula sobre o que é mais importante, se o Marketing, a Comunicação, ou as Vendas. Na minha óptica, independentemente da importância, todos devem trabalhar de forma integrada em prol de objectivos comuns e com uma estratégia partilhada.
A comunicação (onde se inclui a força de vendas) obviamente que é, uma das variáveis importantes do Marketing, principalmente porque é a parte mais “visível” de toda a estratégia
Acho que é importante partilhar visões e reflexões sobre esta temática pelo grande desconhecimento que existe relativamente às potencialidades do Marketing.
O “nosso” Marketing só ganhará expressão e evoluirá quando as empresas (independentemente da sua dimensão) perceberam a importância do Marketing.
Considero que, cada vez mais, o Marketing assume um papel indispensável para qualquer empresa, mas, sem dúvida alguma, que nem toda a gente percebe as mais-valias da sua implementação.
É igualmente importante alertar que o Marketing tem sido bastante banalizado pelo excesso de cursos e pelo excesso de profissionais no mercado. Antes de integrar um departamento de Marketing na sua empresa/organização (mesmo que em regime outsourcing), procure referências e informações que possam sustentar a sua “aposta”.
Partilho uma pequena lista, que refere alguns pontos (não todos!) que podem caracterizar o Marketing.
Confesso que esta lista poderia ter o dobro dos tópicos que tem, mas, foi meu interesse sintetizar ao máximo esta informação.

“Marketing é tudo e tudo é Marketing”

1. Fazer Marketing é conhecer o mercado e identificar oportunidades e ameaças
2. Fazer Marketing é conhecer a nossa concorrência e estar atento às suas movimentações
3. Fazer Marketing é conhecer as nossas competências internas (pontos fortes e fracos)
4. Fazer Marketing é conhecer a envolvente macro-ambiental (factores Políticos, Legais, Económicos, Sociais, Culturais, Ecológicos, tecnológicos..)
5. Fazer Marketing é definir objectivos específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e ambiciosos.
6. Fazer Marketing é segmentar o mercado (dividir os clientes e potenciais clientes em grupos com características mais ou menos homogéneas)
7. Fazer Marketing é identificar o segmento de maior valor para uma empresa/produto/marca/serviço
8. Fazer Marketing é posicionarmo-nos no mercado, tendo em conta as exigências do cliente
9. Fazer Marketing é criar estratégias de identificação e diferenciação no mercado
10. Fazer Marketing é definir que acções implementar
11. Fazer Marketing é definir estratégias de preço, comunicação, produto, distribuição..(entre outras)
12. Fazer Marketing é saber em detalhe quais os melhores canais de comunicação
13. Fazer Marketing é focar as atenções nas pessoas e nos processos
14. Fazer Marketing é orçamentar e saber em detalhe o investimento necessário
15. Fazer Marketing é fazer previsões
16. Fazer Marketing é motivar, envolver, formar, informar, credibilizar
17. Fazer Marketing é planear e executar
18. Fazer Marketing é criar metodologias
19. Fazer Marketing é monitorizar, acompanhar, actualizar e controlar
20. Fazer Marketing é criar cenários diversos para tentar estar prevenido num mercado cada vez mais dinâmico
21. Fazer Marketing é promover a interacção
22. Fazer Marketing é direccionar a empresa para o cliente/potencial cliente
23. Fazer Marketing é tentar, constantemente, garantir o futuro
24. Fazer Marketing é seguir códigos deontológicos e ter ética profissional
25. Fazer Marketing é pesquisar..muito!

* Fazer Marketing é conjugar todos estes 25º tópicos, traduzindo-os em beneficio para uma empresa/organização, criando valor acrescentado para o cliente (interno e externo), seguindo todos os padrões éticos.
É importante partilhar e divulgar este tipo de conhecimento para que, de uma vez por todas, o Marketing seja conhecido e entendido por todos, por aquilo que ele é e representa no mundo empresarial. Só assim poderemos fazer Marketing!

Sem teto tecnologicamente avançado

Existe sem-teto e sem-teto. Por exemplo, lá pelo exterior avançado, o sem-teto é tecnologicamente avançado, tem iPad e explica porque o tem. Por aqui, sem-teto quer mais é moleza e invadir propriedades alheias, destruindo tudo que encontra pela frente. Essa é uma das diferenças entre ser primeiro mundo, mesmo com todos os grandes problemas econômicos, sem enfrentar marolinha e sim tsunami econômica e ser terceiro mundo, acreditando sempre que o governo deve prover tudo e permitir todos os desmandos imagináveis, até financiando-os.
Por lá, o sem-teto diz que o é, por escolha, que vendeu todos os bens que possuia em Los Angeles e mudou-se para Paris. Ele diz mais: seu visto de permanência está expirado, mas ele continua por lá e trabalha quando bem entende. E mais, quando ele quer conversar com algum amigo para acertar a situação de seu ticket de transporte, procura o Wi-Fi do McDonald's e se vira.
Veja mais aqui.

12 outubro 2010

Professor alerta: é preciso planejamento e conhecimento para investir

Leandro Martins, do Seu Consultor Financeiro, explica que investidor iniciante deve ir com calma no mercado de ações. Veja mais aqui.

Disciplina pode mudar o desempenho de um investidor, diz analista

É a disciplina que diferencia um investidor de sucesso de um investidor que amarga perdas. Leia mais aqui.

O futuro do ... Papel

A maior parte das pessoas ainda prefere ler assuntos de seu interesse em forma de papel impresso, do que na tela de um computador.
Pesquisadores nos EUA concluiram que o trabalhador médio americano imprime cerca de 10.000 folhas de papel por ano. O pior, é que a pesquisa também concluiu que a maior parte desse papel impresso é jogada fora no mesmo dia de sua impressão.
A preocupação com o desperdício do papel levou pesquisadores do Energy System do Palo Alto Research Center - PARC, na Califórnia a buscar alternativas para o uso do papel no futuro. Vejam no vídeo a seguir como andam as coisas.

The Future Of...Paper | BNET

The Future Of...Paper | BNET

O futuro do ... Papel

Milhares de trabalhadores nos EUA usam uma quantidade enorme de paple. O Lawrence Berkeley National Laboratory estima que o trabalhador americano médio usa 10.000 folhas de cópias de papel por ano. Eliminar o hábito de usar papel não é fácil. Muitas pessoas ainda preferem ler uma página impressa em papel, do que ler uma tela de computador. Pesquisa desenvolvida mostra que muito do que imprimimos, não é usado por muito tempo.
Eric Shrader, do Energy Systems, Palo Alto Research Center - PARC, na Califórnia, diz que foi concluído por pesquisadores que entre um quarto e um terço do papel que as pessoas imprimem em um escritório são jogados fora no mesmo dia em que são impressos.
Veja matéria sobre o uso do papel, no futuro, no vídeo a seguir.


Trânsito alpino tem problemas, mas não é um fiasco

Está em curso no coração da Suíça, um gigantesco canteiro de obras do mais longo túnel do mundo. A galeria de base do Gottardo suscita entusiasmo, mas também temores.
swissinfo.ch falou com Filippo Lombardi, senador e vice-presidente da comissão parlamentar de vigilância da nova ferrovia transalpina. Suas principais preocupações estão na entrevista a seguir.
Com a nova ferrovia transalpina (NFTA), através do Gottardo, a Suíça abriu um canteiro de obras de importância internacional. A perfuração da galeria principal do mais longo túnel do mundo, dia 15 de outubro, é a etapa mais significativa desse projeto. No entanto, ainda existem problemas a serem resolvido.
Veja a entrevista completa aqui.

11 outubro 2010

Vinho do Porto - Exemplo de dedicação e profissionalismo

A especial importância do Vinho do Porto no contexto da economia nacional e o prestígio internacionalmente granjeado pela qualidade e genuinidade deste produto fazem com que não seja fácil falar de vinho do Porto. Uma das maiores riquezas nacionais, importante para a sobrevivência de muitas comunidades, é imagem do nosso país no estrangeiro e garantia de enriquecimento do PIB dentro de portas. Só em 2009, as vendas ao estrangeiro ascenderam a 8 milhões de caixas, representando uma receita de 301 milhões de euros.
O Vinho do Porto derivou de um acidente enológico do qual resultaram mudanças substanciais no habitual processo de elaboração dos vinhos do Douro, nascendo assim um generoso com características perfeitas. A designação de "Vinho do Porto" só surge por volta da segunda metade do séc. XVII, perante uma necessidade comercial exportadora. Os Ingleses e os Flamengos eram os seus maiores clientes.
No ano pombalino de 1756, reorganizou-se a economia portuguesa, instituiu-se a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e, em 1757, o Marquês de Pombal mandou delimitar as melhores áreas de produção de vinho do Vale do Douro, com sólidos marcos de granito, os Marcos de Feitoria. Surgia, assim, a 1ª Região Demarcada.
Em 1926 houve necessidade de se criar o Entreposto de Vila Nova de Gaia que passou a funcionar como extensão da região demarcada e como local de armazenamento da maioria das empresas exportadoras. Em 1933 foi criado o Instituto do Vinho do Porto, em simultâneo com a Casa do Douro e o Grémio de Exportadores do Vinho do Porto.
Os vinhedos que dão origem ao Vinho do Porto situam-se nas encostas abruptas e grandiosas do Rio Douro e dos seus afluentes. O arroteamento, terraceamento e fertilização, processo indispensável à instalação da cultura da vinha, originou uma paisagem deslumbrante, de características ímpares.
Quando chega a Primavera, grande parte do vinho novo é transportado, do até às centenárias caves de Vale do DouroVila Nova de Gaia, onde a partir do séc. XVIII se começaram a construir os armazéns dos primeiros comerciantes. Aqui vai envelhecer durante largos anos, desenvolvendo e reforçando as suas qualidades naturais, após o que é graduado e lotado.
Não se sabe com rigor onde começa a história do Vinho do Porto. Os conhecimentos dos frades de Cluny, o trabalho dos portugueses e a veia comercial dos ingleses terão feito o conjunto que deu origem ao Vinho do Porto. É conhecido internacionalmente como o néctar dos deuses. O seu paladar suave, encorpado e doce é a bebida escolhida para apadrinhar as mais diversas comemorações, não faltando em nenhuma casa portuense.
Para que às nossas casas chegue o néctar dos Deuses é necessário que a natureza e o homem reúnam esforços e aproveitem sinergias. Essa é a base do cultivo do Vinho do Porto, onde o solo, o clima, a natureza em si, colaboram com lavradores e assalariados para que seja possível a criação deste "Vinho Fino".
A Região Demarcada é única no mundo devido às suas características especificas, o que faz com que este vinho não possa ser cultivado noutro solo, provindo deste factor o seu tão apreciado paladar e o seu tão "apreciado" comércio. A região do Douro pertence à formação geológica denominada de Complexo Xisto - Grauváquico. Nesta região o solo apresenta três classes dominantes de texturas sendo elas: a franco-arenosa, a franca e a franco-limosa. Outra das componentes deste solo são as pedras e o cascalho que se revestem de grande importância para a instalação e o cultivo da vinha, uma vez que permitem uma maior fixação e penetração das raízes facilitando a absorção da agua e seus nutrientes, bem como a absorção da energia radiante, protegendo por seu fim ultimo os solos dos efeitos da erosão torrencial.
O clima da região é também um dos factores preponderantes para a produção deste cobiçado liquido, reconhecendo-se três vertentes climáticas diferentes partindo de jusante para montante do Douro, sendo elas do tipo Atlântico, Atlântico-Mediterrâneo e Mediterrâneo.
É neste contexto que se obtêm as castas que poderão ser brancas ou tintas. Dentro destes grupos há uma grande diversidade de castas todas elas denominadas consoante a cor da casta a que pertencem. Assim na classe das castas brancas temos as denominações Codega, Gouveio, Malvasia Fina, Malvasia Rei e Rabigato e dentro das tintas as denominações MalvasiaPreta, Mourisco Tinto, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão, Tinta Roriz, Touriga Francesa e Touriga Nacional.

O Transporte
O transporte inicia-se no fim do ano da colheita ou principio do ano seguinte. Até 1965 o transporte dos vinhos do Douro era feito pelos barcos rabelos que haviam sido construídos com características especificas para aguentar as difíceis condições de navegabilidade do rio.
Antigamente, as pipas eram conduzidas em carros de bois até à margem do rio e depois transportadas nos Rabelos até aos entrepostos em Vila Nova de Gaia, o que trazia grandes dificuldades aos barqueiros. Os Rabelos são canoas de tábuas de fundo chato e sem quilha, tendo as peças de reforço de proa e popa cobertas pelo tabuado. Do seu estrado à proa manejavam-se os dois remos dianteiros. A zona de carga, era o local onde se dispunham as pipas topo a topo, sobre as cavernas, em filas longitudinais acrescidas de várias camadas sobrepostas que se estendiam às apegadas. A ponte sobreelevada numa da extremidades servia para manobrar o remo do governo. Nesta zona estava também situado o mastro, que só era montado nas viagens ascendentes, dado o regime dos ventos do rio. A decoração destes barcos era simples, destacavam-se a proa e o rabo, a haste e a pá da espadela com cores simples ( pós misturados no pez louro com que embreavam por fora), mais tardes começaram a aparecer os bordados e o nome do santo protector que também começou a figurar nas embarcações.
A partir de 1965, esse transporte passou a ser realizado mais rapidamente por via ferroviária ou rodoviária. Actualmente o transporte é feito em camiões-tanque segundo regulamentos muito rígidos.

Fonte: Jornal Rotary em Portugal.