28 janeiro 2009

Vale - Dividendos

A Vale anunciou no último dia 22 a distribuição de dividendos a seus acionistas. veja abaixo a íntegra do comunicado.

Vale anuncia proposta de remuneração mínima ao acionista para 2009: US$ 2,5 bilhões

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2009 – A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) informa que a Diretoria Executiva aprovou e submeterá à deliberação do Conselho de Administração proposta para pagamento de remuneração mínima aos acionistas para 2009 no valor de US$ 2,5 bilhões, correspondente a US$ 0,479523218 por ação em circulação, ordinária ou preferencial, a ser pago em duas parcelas, respectivamente, nos dias 30 de abril e 30 de outubro de 2009.
O Conselho de Administração da Vale apreciará a proposta da Diretoria Executiva referente à cada parcela nas reuniões agendadas para os dias 15 de abril e 15 de outubro de 2009.
O pagamento de cada parcela aos acionistas será efetuado em reais e calculado com base no valor da taxa de câmbio real/dólar norte-americano (Ptax – opção 5), a ser divulgada pelo Banco Central do Brasil no dia útil anterior à realização da reunião do Conselho de Administração que deliberar sobre a proposta de remuneração mínima ao acionista.
O valor proposto para este ano, de US$ 2,5 bilhões, é igual ao valor da remuneração mínima anunciado para 2008 e 24,5% superior à remuneração total média dos últimos três anos, 2006-2008. Ao mesmo tempo, é consistente com as diretrizes da política financeira da Vale que prevêem a conciliação do financiamento das oportunidades de crescimento rentável com a preservação de um balanço saudável, fator essencial diante de um cenário de recessão global com várias incertezas sobre o futuro.
Fonte: Vale.

Vale - Dividendos

A Vale anunciou no último dia 22 a distribuição de dividendos a seus acionistas. veja abaixo a íntegra do comunicado.

Vale anuncia proposta de remuneração mínima ao acionista para 2009: US$ 2,5 bilhões

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2009 – A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) informa que a Diretoria Executiva aprovou e submeterá à deliberação do Conselho de Administração proposta para pagamento de remuneração mínima aos acionistas para 2009 no valor de US$ 2,5 bilhões, correspondente a US$ 0,479523218 por ação em circulação, ordinária ou preferencial, a ser pago em duas parcelas, respectivamente, nos dias 30 de abril e 30 de outubro de 2009.

O Conselho de Administração da Vale apreciará a proposta da Diretoria Executiva referente à cada parcela nas reuniões agendadas para os dias 15 de abril e 15 de outubro de 2009.
O pagamento de cada parcela aos acionistas será efetuado em reais e calculado com base no valor da taxa de câmbio real/dólar norte-americano (Ptax – opção 5), a ser divulgada pelo Banco Central do Brasil no dia útil anterior à realização da reunião do Conselho de Administração que deliberar sobre a proposta de remuneração mínima ao acionista.

O valor proposto para este ano, de US$ 2,5 bilhões, é igual ao valor da remuneração mínima anunciado para 2008 e 24,5% superior à remuneração total média dos últimos três anos, 2006-2008. Ao mesmo tempo, é consistente com as diretrizes da política financeira da Vale que prevêem a conciliação do financiamento das oportunidades de crescimento rentável com a preservação de um balanço saudável, fator essencial diante de um cenário de recessão global com várias incertezas sobre o futuro.

Você conhece a "pílula de veneno" no mercado de bolsa de valores?

A matéria foi postada no blog CHR Investor e reproduzo aqui.
As pílulas de veneno (poison pills) são um mecanismo de proteção acionária que visa garantir a dispersão do capital da empresa no mercado. A intenção com a inclusão das pílulas de veneno no estatuto da companhia é evitar, que eventualmente, grandes fundos ou grandes investidores queiram montar grandes posições nas companhias ou mesmo fazer aquisições hostis.
Em 2005, a
Lojas Renner, através de uma oferta pública, pulverizou o controle da empresa, tornando-se a primeira corporação de verdade no Brasil. Neste momento, se tornou necessário criar um mecanismo no estatuto da empresa que garantisse o capital pulverizado, as pílulas de veneno.
Na prática, o que estas pílulas determinam é que caso um acionista ultrapasse uma fatia específica do capital total, a empresa é obrigada a fazer uma oferta pública de ações (OPA). A idéia é proteger os demais investidores da empresa, dando-lhes melhores condições de venda dos papéis, mas ao mesmo tempo não impedir a compra do controle, caso seja melhor para a empresa. A participação escolhida fica entre 15% e 20%, e também há variações nos prazos para que o novo controlador faça a OPA, de 30 dias a 60 dias.
Apesar do objetivo inicial ser muito apropriado, as pílulas foram usadas , em muitos casos, para proteger o controle e não para garantir a dispersão do capital, que é a motivação original pela qual as pílulas foram criadas nos mercados mais desenvolvidos. Desta forma, hoje em dia, muitas companhias vem sendo pressionadas pelo mercado para reformularem os estatutos, evitando transtornos futuros.
Transtornos como os ocorridos recentemente na
Positivo Informática. O estatuto da empresa diz que qualquer acionista que adquirir 10% ou mais do total de ações da companhia deverá fazer oferta pelo restante das ações em até 30 dias. O preço a ser definido para a OPA, no caso de mudança de controle, teria de ser a maior cotação unitária das ações nos 24 meses anteriores à realização da oferta em que houver maior volume de negociação em bolsa. Com a queda da Bovespa, o valor ficou muito alto, o comprador desistiu e a empresa não foi vendida.
Ou seja, aquilo que teoricamente é bom, protege a empresa, pode ser contrário ao interesse de todos, já que a companhia pode estar indo mal e ganharia com sinergias, por exemplo, se fosse vendida.
As pílulas de veneno devem continuar ainda por um bom tempo, já que a mudança dos estatutos das companhias é muito difícil de ocorrer e exige em muitos casos a realização de uma oferta para todos os acionistas nas condições previstas. O que deve ocorrer de agora em diante é um alívio nas restrições impostas. Veja abaixo a lista de empresas com pílula de veneno nos estatutos, atualizada até novembro de 2007:

Fonte: AE e IBGC

Você conhece a "pílula de veneno" no mercado de bolsa de valores?

A matéria foi postada no blog CHR Investor e reproduzo aqui.
As pílulas de veneno (poison pills) são um mecanismo de proteção acionária que visa garantir a dispersão do capital da empresa no mercado. A intenção com a inclusão das pílulas de veneno no estatuto da companhia é evitar, que eventualmente, grandes fundos ou grandes investidores queiram montar grandes posições nas companhias ou mesmo fazer aquisições hostis.
Em 2005, a
Lojas Renner, através de uma oferta pública, pulverizou o controle da empresa, tornando-se a primeira corporação de verdade no Brasil. Neste momento, se tornou necessário criar um mecanismo no estatuto da empresa que garantisse o capital pulverizado, as pílulas de veneno.
Na prática, o que estas pílulas determinam é que caso um acionista ultrapasse uma fatia específica do capital total, a empresa é obrigada a fazer uma oferta pública de ações (OPA). A idéia é proteger os demais investidores da empresa, dando-lhes melhores condições de venda dos papéis, mas ao mesmo tempo não impedir a compra do controle, caso seja melhor para a empresa. A participação escolhida fica entre 15% e 20%, e também há variações nos prazos para que o novo controlador faça a OPA, de 30 dias a 60 dias.
Apesar do objetivo inicial ser muito apropriado, as pílulas foram usadas , em muitos casos, para proteger o controle e não para garantir a dispersão do capital, que é a motivação original pela qual as pílulas foram criadas nos mercados mais desenvolvidos. Desta forma, hoje em dia, muitas companhias vem sendo pressionadas pelo mercado para reformularem os estatutos, evitando transtornos futuros.
Transtornos como os ocorridos recentemente na Positivo Informática. O estatuto da empresa diz que qualquer acionista que adquirir 10% ou mais do total de ações da companhia deverá fazer oferta pelo restante das ações em até 30 dias. O preço a ser definido para a OPA, no caso de mudança de controle, teria de ser a maior cotação unitária das ações nos 24 meses anteriores à realização da oferta em que houver maior volume de negociação em bolsa. Com a queda da Bovespa, o valor ficou muito alto, o comprador desistiu e a empresa não foi vendida.
Ou seja, aquilo que teoricamente é bom, protege a empresa, pode ser contrário ao interesse de todos, já que a companhia pode estar indo mal e ganharia com sinergias, por exemplo, se fosse vendida.
As pílulas de veneno devem continuar ainda por um bom tempo, já que a mudança dos estatutos das companhias é muito difícil de ocorrer e exige em muitos casos a realização de uma oferta para todos os acionistas nas condições previstas. O que deve ocorrer de agora em diante é um alívio nas restrições impostas. Veja abaixo a lista de empresas com pílula de veneno nos estatutos, atualizada até novembro de 2007:

Fonte: AE e IBGC

27 janeiro 2009

Roberto Carlos e a música do dia

Quem não se lembra de Roberto Carlos quando ainda jovem? Muito magro, talvez mais tímido do que hoje, mas já mexia com a jovem guarda da época. Aqui trago um vídeo de Roberto Carlos cantando Coimbra, um clássico da música portuguesa, ainda em preto e branco. Uma raridade. Curtam!

MP3 player continha dados militares sigilosos

O neozelandês Chris Ogle comprou, há cerca de um ano, quando estava em Oklahoma, um tocador de MP3 usado. Ele pagou US$ 9 pelo dispositivo e, há algumas semanas, ao plugá-lo em seu computador, descobriu que o player continha dados sigilosos do Pentágono. Havia nomes, números de telefone celular e Seguro Social de soldados que estão no Iraque e no Afeganistão, em cerca de 60 arquivos. Leia mais.

26 janeiro 2009

Suicídio ou homicídio?

Esta é um pouco antiga, mas vale a pena relembrar.
No jantar de premiação anual de ciências forenses, em 1994, o Presidente, Dr. Don Harper Mills, impressionou o público com as complicações legais de uma morte bizarra. Aqui está a história:
Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarada na cabeça. O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares, pretendendo se suicidar.
Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de proteger alguns trabalhadores, portanto Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu suicídio como pretendia.
'Normalmente,' continuou o Dr. Mills, 'quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da morte não tenha sido o desejado.'
Mas o fato de Opus ter sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo por causa da rede de segurança, transformou o caso em homicídio.
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos, e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía.
Quando alguém tenta matar a vítima A mas acidentalmente mata a vítima B, esse alguém é culpado pelo homicídio de B.
Quando acusados de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram enfáticos, ao afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho disse que ele tinha o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a espingarda descarregada durante suas discussões. Ele jamais tivera a intenção de matá-la.
Portanto, o assassinato do sr. Opus parecia ter sido um acidente; quer dizer, ambos achavam que a arma estava descarregada, portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de seus pais, carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse sua mãe. O caso passa a ser portanto do assassinato do sr. Opus pelo filho do casal.
Agora vem a reviravolta surpreendente. As investigações descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus. Ele encontrava-se frustrado por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por um tiro de espingarda quando passava pela janela do nono andar. Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por isso a polícia encerrou o caso como suicídio.

Entenda o mercado financeiro

Você que, depois de tantas notícias e informações novas a cada dia, ainda não entendeu o funcionamento do mercado financeiro, deve arranjar tempo para asistir o vídeo aqui apresentado.
Acredito que depois de assistí-lo, não terá mais dúvida.

Entenda o mercado financeiro

Você que, depois de tantas notícias e informações novas a cada dia, ainda não entendeu o funcionamento do mercado financeiro, deve arranjar tempo para asistir o vídeo aqui apresentado.
Acredito que depois de assistí-lo, não terá mais dúvida.

Matemática de mendigo

Tenho que dar os parabéns ao estagiário que elaborou essa pesquisa, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade.
Preste atenção!
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até R$ 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$ 600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET ). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagina o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = R$ 1.000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História:
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
E lembre-se: mendigo não paga 1/3 do que ganha para sustentar um bando de ladrão.
Viva a matemática!!!!!
Que país é esse?