A matéria foi postada no blog CHR Investor e reproduzo aqui.
As pílulas de veneno (poison pills) são um mecanismo de proteção acionária que visa garantir a dispersão do capital da empresa no mercado. A intenção com a inclusão das pílulas de veneno no estatuto da companhia é evitar, que eventualmente, grandes fundos ou grandes investidores queiram montar grandes posições nas companhias ou mesmo fazer aquisições hostis. Em 2005, a Lojas Renner, através de uma oferta pública, pulverizou o controle da empresa, tornando-se a primeira corporação de verdade no Brasil. Neste momento, se tornou necessário criar um mecanismo no estatuto da empresa que garantisse o capital pulverizado, as pílulas de veneno. Na prática, o que estas pílulas determinam é que caso um acionista ultrapasse uma fatia específica do capital total, a empresa é obrigada a fazer uma oferta pública de ações (OPA). A idéia é proteger os demais investidores da empresa, dando-lhes melhores condições de venda dos papéis, mas ao mesmo tempo não impedir a compra do controle, caso seja melhor para a empresa. A participação escolhida fica entre 15% e 20%, e também há variações nos prazos para que o novo controlador faça a OPA, de 30 dias a 60 dias. Apesar do objetivo inicial ser muito apropriado, as pílulas foram usadas , em muitos casos, para proteger o controle e não para garantir a dispersão do capital, que é a motivação original pela qual as pílulas foram criadas nos mercados mais desenvolvidos. Desta forma, hoje em dia, muitas companhias vem sendo pressionadas pelo mercado para reformularem os estatutos, evitando transtornos futuros. Transtornos como os ocorridos recentemente na Positivo Informática. O estatuto da empresa diz que qualquer acionista que adquirir 10% ou mais do total de ações da companhia deverá fazer oferta pelo restante das ações em até 30 dias. O preço a ser definido para a OPA, no caso de mudança de controle, teria de ser a maior cotação unitária das ações nos 24 meses anteriores à realização da oferta em que houver maior volume de negociação em bolsa. Com a queda da Bovespa, o valor ficou muito alto, o comprador desistiu e a empresa não foi vendida. Ou seja, aquilo que teoricamente é bom, protege a empresa, pode ser contrário ao interesse de todos, já que a companhia pode estar indo mal e ganharia com sinergias, por exemplo, se fosse vendida. As pílulas de veneno devem continuar ainda por um bom tempo, já que a mudança dos estatutos das companhias é muito difícil de ocorrer e exige em muitos casos a realização de uma oferta para todos os acionistas nas condições previstas. O que deve ocorrer de agora em diante é um alívio nas restrições impostas. Veja abaixo a lista de empresas com pílula de veneno nos estatutos, atualizada até novembro de 2007:
A matéria foi postada no blog CHR Investor e reproduzo aqui.
As pílulas de veneno (poison pills) são um mecanismo de proteção acionária que visa garantir a dispersão do capital da empresa no mercado. A intenção com a inclusão das pílulas de veneno no estatuto da companhia é evitar, que eventualmente, grandes fundos ou grandes investidores queiram montar grandes posições nas companhias ou mesmo fazer aquisições hostis. Em 2005, a Lojas Renner, através de uma oferta pública, pulverizou o controle da empresa, tornando-se a primeira corporação de verdade no Brasil. Neste momento, se tornou necessário criar um mecanismo no estatuto da empresa que garantisse o capital pulverizado, as pílulas de veneno. Na prática, o que estas pílulas determinam é que caso um acionista ultrapasse uma fatia específica do capital total, a empresa é obrigada a fazer uma oferta pública de ações (OPA). A idéia é proteger os demais investidores da empresa, dando-lhes melhores condições de venda dos papéis, mas ao mesmo tempo não impedir a compra do controle, caso seja melhor para a empresa. A participação escolhida fica entre 15% e 20%, e também há variações nos prazos para que o novo controlador faça a OPA, de 30 dias a 60 dias. Apesar do objetivo inicial ser muito apropriado, as pílulas foram usadas , em muitos casos, para proteger o controle e não para garantir a dispersão do capital, que é a motivação original pela qual as pílulas foram criadas nos mercados mais desenvolvidos. Desta forma, hoje em dia, muitas companhias vem sendo pressionadas pelo mercado para reformularem os estatutos, evitando transtornos futuros. Transtornos como os ocorridos recentemente na Positivo Informática. O estatuto da empresa diz que qualquer acionista que adquirir 10% ou mais do total de ações da companhia deverá fazer oferta pelo restante das ações em até 30 dias. O preço a ser definido para a OPA, no caso de mudança de controle, teria de ser a maior cotação unitária das ações nos 24 meses anteriores à realização da oferta em que houver maior volume de negociação em bolsa. Com a queda da Bovespa, o valor ficou muito alto, o comprador desistiu e a empresa não foi vendida. Ou seja, aquilo que teoricamente é bom, protege a empresa, pode ser contrário ao interesse de todos, já que a companhia pode estar indo mal e ganharia com sinergias, por exemplo, se fosse vendida. As pílulas de veneno devem continuar ainda por um bom tempo, já que a mudança dos estatutos das companhias é muito difícil de ocorrer e exige em muitos casos a realização de uma oferta para todos os acionistas nas condições previstas. O que deve ocorrer de agora em diante é um alívio nas restrições impostas. Veja abaixo a lista de empresas com pílula de veneno nos estatutos, atualizada até novembro de 2007:
Quem não se lembra de Roberto Carlos quando ainda jovem? Muito magro, talvez mais tímido do que hoje, mas já mexia com a jovem guarda da época. Aqui trago um vídeo de Roberto Carloscantando Coimbra, um clássico da música portuguesa, ainda em preto e branco. Uma raridade. Curtam!
O neozelandês Chris Ogle comprou, há cerca de um ano, quando estava em Oklahoma, um tocador de MP3 usado. Ele pagou US$ 9 pelo dispositivo e, há algumas semanas, ao plugá-lo em seu computador, descobriu que o player continha dados sigilosos do Pentágono. Havia nomes, números de telefone celular e Seguro Social de soldados que estão no Iraque e no Afeganistão, em cerca de 60 arquivos. Leia mais.
Esta é um pouco antiga, mas vale a pena relembrar. No jantar de premiação anual de ciências forenses, em 1994, o Presidente, Dr. Don Harper Mills, impressionou o público com as complicações legais de uma morte bizarra. Aqui está a história: Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarada na cabeça. O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares, pretendendo se suicidar. Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente. O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de proteger alguns trabalhadores, portanto Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu suicídio como pretendia. 'Normalmente,' continuou o Dr. Mills, 'quando uma pessoa inicia um ato de suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o mecanismo final da morte não tenha sido o desejado.' Mas o fato de Opus ter sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo por causa da rede de segurança, transformou o caso em homicídio. O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos, e o marido ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a janela e atingindo o corpo que caía. Quando alguém tenta matar a vítima A mas acidentalmente mata a vítima B, esse alguém é culpado pelo homicídio de B. Quando acusados de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram enfáticos, ao afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho disse que ele tinha o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a espingarda descarregada durante suas discussões. Ele jamais tivera a intenção de matá-la. Portanto, o assassinato do sr. Opus parecia ter sido um acidente; quer dizer, ambos achavam que a arma estava descarregada, portanto a culpa seria de quem carregara a arma. A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de seus pais, carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse sua mãe. O caso passa a ser portanto do assassinato do sr. Opus pelo filho do casal. Agora vem a reviravolta surpreendente. As investigações descobriram que o filho do casal era, na verdade, Ronald Opus. Ele encontrava-se frustrado por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março, ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por um tiro de espingarda quando passava pela janela do nono andar. Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo, por isso a polícia encerrou o caso como suicídio.
Você que, depois de tantas notícias e informações novas a cada dia, ainda não entendeu o funcionamento do mercado financeiro, deve arranjar tempo para asistir o vídeo aqui apresentado. Acredito que depois de assistí-lo, não terá mais dúvida.
Você que, depois de tantas notícias e informações novas a cada dia, ainda não entendeu o funcionamento do mercado financeiro, deve arranjar tempo para asistir o vídeo aqui apresentado. Acredito que depois de assistí-lo, não terá mais dúvida.
Tenho que dar os parabéns ao estagiário que elaborou essa pesquisa, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade. Preste atenção! Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca? Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até R$ 1,00. Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$ 600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto. Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real. De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET ). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagina o que ela respondeu? É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = R$ 1.000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia. Moral da História: É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo... Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor. Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego. E lembre-se: mendigo não paga 1/3 do que ganha para sustentar um bando de ladrão. Viva a matemática!!!!! Que país é esse?
O Sr. Yohei Sasakawa, Embaixador de Boa Vontade da OMS da Eliminação da Hanseníase e Embaixador de Boa Vontade do governo japonês dos Direitos Humanos das Pessoas Afetadas pela Hanseníase, pede a cessação do uso da palavra "leproso(a)". Ao falar no lançamento em Londres durante o quarto Apelo Global do Término do Estigma e Discriminação das Pessoas Afetadas pela Hanseníase, ocorrido por coincidência no Dia Mundial da Hanseníase, ele disse que a palavra "significa pária, ou excluído social". O Apelo Global deste ano está sendo apoiado publicamente pelos líderes religiosos do mundo - apelando para a força e a influência da religião para que haja uma mudança profunda na atitude de discriminação da sociedade enfrentada pelas pessoas afetadas pela hanseníase. Dezesseis líderes religiosos, incluindo o Arcebispo Desmond Tutu, o Dalai Lama, o Chairman do Conselho de Ulamás da Indonésia, o Rabino Principal de Israel e o Presidente do Conselho do Pontífice para o Cuidado Pastoral da Saúde no Vaticano, assinaram o Apelo. Em junho de 2008, o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou por unanimidade uma resolução para a eliminação do estigma e a discriminação das pessoas afetadas pela hanseníase. No entanto, em violação à resolução, vários países, incluindo os EUA e o Reino Unido, têm regulamentos que restringem a permissão de trabalho ou de residência das pessoas com hanseníase. O Sr. Sasakawa disse que a remoção da "discriminação da sociedade exige a cooperação dos membros mais influentes da sociedade. Por isso, peço aos líderes religiosos que assinaram o Apelo Global deste ano que passem esta mensagem para seus crentes e seguidores". Fonte: The Nippon Foundation; PR Newswire Brasil.
O Pará é o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km² (pouco maior que Angola) e está situado no centro da região norte e tem como limites o Suriname e o Amapá ao norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso ao sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste. A capital é Belém e outras cidades importantes são Santarém, Ananindeua, Marabá, Altamira, Itaituba, Castanhal, Abaetetuba, Barcarena e Tucuruí. O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de Carajás, Caximbo e Acari. Os rios principais são Amazonas, Tapajós, Tocantins, Jari e Pará. O Pará é o resultado de uma mistura de ritmos e de raças convivendo harmoniosamente. O jeito de ser paraense chama a atenção. Seja na forma de falar, de cantar, de dançar ou de vestir. Apesar das influências do resto do país, o paraense mantém, com fervor, o gosto pelas coisas da terra. Visitar o Pará é descobrir todos esses segredos. Receber o carinho e a hospitalidade do povo, saborear seus pratos e não resistir a seus ritmos. No Pará a música ecoa pelos quatros cantos do Estado. De norte a sul os ritmos vão ganhando novas cores e passos de acordo com a História de cada região. A gente dessa terra tem no sangue o gosto pela dança animada de rua ou pela sensualidade de ritmos "calientes", como o Lundu. Percorrendo o interior do Estado se ouve de longe a batida forte do carimbó ou o arrasta-pé do xote bragantino. As danças são espontâneas e tradicionais, não têm data certa para acontecer. Dependem mesmo é da vontade de se divertir e de manter vivo o nosso ritmo e a nossa cultura. No Pará, lendas não faltam! A mais conhecida e mais forte é a do Círio de Nazaré. Conta a lenda que era fim de 1700. Plácido era um caboclo da região. Certo dia, saiu para caçar no rumo do igarapé Murutucu. Horas depois, após muito caminhar na mata, parou para refrescar-se nas margens do igarapé e viu a imagem da Santa entre as pedras cheias de lodo. Plácido levou a imagem para sua casa e ali num altar humilde passou a venerar a Santa. Mas, no dia seguinte a imagem havia sumido. Sem saber o que acontecera, Plácido saiu andando pela estrada indo parar nas margens do Murutucu. Para sua surpresa, a imagem estava novamente entre as pedras, no mesmo lugar onde fora encontrada. Dizem os devotos, que a Santa sumiu outras vezes e essa história chegou ao conhecimento do governador, que mandou levar a imagem para o palácio e a manteve sob severa vigilância. Mas, pela manhã a imagem havia sumido novamente. Os devotos concluíram que a Santa queria ficar às margens do igarapé e lá construíram a primeira Ermida. O povo vem desde então invocando a Santa e atribuindo a ela as muitas graças recebidas. Foi assim que o culto nasceu e evoluiu. A transladação no Sábado e o Círio no 2º Domingo de Outubro reproduzem simbolicamente o milagre, fazendo o trajeto da Santa das margens do igarapé Murutucu (atual Colégio Gentil) até a cidade (atual Catedral na Cidade Velha) e seu retorno (atual Basílica de Nazaré). O Círio é a expressão de dois sentimentos fortes do povo brasileiro: a fé religiosa e o gosto pela festa. Durante os quinze dias que duram a festa, Belém é envolvida por um espírito de união, onde a família paraense se confraterniza. O ponto alto da festa é o almoço do Círio. Com mesa farta de comidas típicas de dar água na boca: o pato no tucupi, a maniçoba, o tacacá ou o casquinho de caranguejo.... Outra lenda famosa no Pará é a lenda do Boto. Conta a lenda que o boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma em um belo e elegante rapaz durante a noite, quando sai das águas à conquista das moças. Elas não resistem à sua beleza e simpatia e caem de amores por ele. O boto também é considerado protetor das mulheres, pois quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação em que o boto esteja por perto, ele salva a vida das mesmas empurrando-as para as margens dos rios. As mulheres são conquistadas pelo boto às margens dos rios, quando vão tomar banho ou mesmo nas festas realizadas nas cidades próximas aos rios. Os botos vão aos bailes e dançam alegremente com elas, que logo se envolvem com seus galanteios e não desconfiam de nada. Se apaixonam e engravidam deste rapaz. É por esta razão que ao boto é atribuída a paternidade de todos os filhos de mães solteiras. O boto anda sempre de chapéu, pois dizem que de sua cabeça exala um forte cheiro de peixe. Quando chega à festa geralmente é desconhecido de todos, mas logo consegue conquistar uma moça bonita e com ela dança a noite inteira. Porém, antes que o dia amanheça, ele vai embora sem que ninguém o veja mergulhando no rio. A música aplicada ao vídeo-clipe é intitulada Olho de Boto e faz parte do folclore do Pará. Quer saber mais, inclusive sobre outras lendas? Viste o Pará. Não irá se arrepender!