Veja o clipe.
30 dezembro 2008
27 dezembro 2008
Feitiço da Vila, com Elizeth Cardoso, é a música do dia
Elizeth Moreira Cardoso, ou Elizeth, A Divina, é considerada como uma das maiores intérpretes da canção brasileira e uma das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.
Nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.
Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio.
Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 30).
Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova, gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais, considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.
Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa - A Divina - que a marcou para o público e para o meio artístico.
Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.
A música de hoje, Feitiço da Vila composição do grande Noel Rosa, é uma homenagem ao meu saudoso pai, fã de carteirinha da Divina. Elizeth Cardoso ainda na fase do choro, canta, acompanhada por Jacob do Bandolim, outro expoente da música brasileira.
Nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.
Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio.
Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 30).
Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova, gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais, considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.
Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa - A Divina - que a marcou para o público e para o meio artístico.
Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.
A música de hoje, Feitiço da Vila composição do grande Noel Rosa, é uma homenagem ao meu saudoso pai, fã de carteirinha da Divina. Elizeth Cardoso ainda na fase do choro, canta, acompanhada por Jacob do Bandolim, outro expoente da música brasileira.
26 dezembro 2008
Jesus Salvador, na voz de Roberto Carlos - a música do dia
Ontem, mais uma vez, assisti ao especial de final de ano de Roberto Carlos. Uma beleza de produção! Uma música me chamou atenção, em especial: Jesus Salvador, em magnífica interpretação do cantor, com muito sentimento. A autoria da música: Roberto Carlos e Erasmo Carlos, como não poderia deixar de ser.
Uma letra que nos leva a pensar o quê significa para aqueles que têem Fé, o nome de Jesus. Estamos sempre lutando para conseguir o que desejamos, mas só Ele consegue escolher o momento certo para recebermos cada Graça. A música está aqui. Para aqueles que desejarem a letra, lê-la e meditar sobre ela, podem consultar o link http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48611/.
Uma letra que nos leva a pensar o quê significa para aqueles que têem Fé, o nome de Jesus. Estamos sempre lutando para conseguir o que desejamos, mas só Ele consegue escolher o momento certo para recebermos cada Graça. A música está aqui. Para aqueles que desejarem a letra, lê-la e meditar sobre ela, podem consultar o link http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48611/.
25 dezembro 2008
O balanço do ano no mercado de Bolsa de Valores
Muito bem, o ano praticamente terminou. A BOVESPA encerrou seus trabalhos no dia 23/12, deve voltar amanhã. Depois funciona segunda e terça-feira, interrompe o pregão na quarta e quinta voltando sexta-feira, já em 2009, o que nos leva a imaginar que pregão de verdade só começaremos a ter no dia 5 de janeiro, primeira segunda-feira do ano. Digo isso, porque os volumes que temos visto na BOVESPA são baixíssimos. Então, vamos nos preparar para o próximo ano. Não nos esqueçamos de acompanhar o mercado pelo mundo nestes últimos dias do ano, principalmente na Ásia, porque lá eles continuam operando. Hoje, 25 de dezembro, a Bolsa de Tóquio operou, fechando com alta de 0,97%, talvez como reflexo do mega orçamento aprovado pelo governo japonês para 2009-2010 (US$ 976,812 bilhões), o maior da história japonesa, com o objetivo de enfrentar a crise financeira internacional; a Bolsa de Shangai também operou, mas fechou em baixa de 0,61%. Hong Kong não operou hoje.
Aqui no Brasil, passamos por um ano complicado, muito embora, em minha avaliação, os grandes reflexos da crise internacional ainda não tenham afetado significativamente os negócios. Digo, ainda, não com conotação pessimista do tipo: olhem a coisa vai piorar, mas precisamos estar preparados. Minha avaliação da situação leva a crer que em 2009, teremos poderemos ver pela frente alguma coisa semelhante ao que vem acontecendo pelo mundo: queda do nível de emprego, falta de crédito, redução dos mercados internacionais para os produtos brasileiros exportados e por aí vai. Já recebemos o primeiro dado relativo ao nível de emprego no Brasil: 40.000 vagas com carteira assinada foram reduzidas, justo numa época em que a demanda deveria exigir das empresas mais mão-de-obra; a indústria, em geral, já não produz com a mesma euforia do primeiro semestre.
Foi um ano bom, mas com muitos percalços.
No início do ano, em janeiro, as corretoras de valores nacionais e internacionais apresentavam projeções sobre o IBOVESPA, apontando para um fechamento em 2008 próximo dos 80.000 pontos. Naquela época o índice estava a 62.815 pontos, com um volume financeiro de R$ 4.766.543.360. Dia 23/12/08, o índice fechou aos 36.470 pontos e o volume financeiro chegou a R$ 1.925.724.940. Minha expectativa é de que fiquemos com o índice entre 30.000 e 35.000 pontos, ao final do ano. Uma defasagem de mais de 50% em relação às previsões do início do ano. Puro reflexo de tudo de ruim que aconteceu com a economia mundial, a partir da crise dos sub-prime, nos EUA
Vimos o barril do petróleo ser negociado próximo de US$ 160, estando hoje por volta dos US$ 37; assistimos a grande quebradeira de instituições financeiras nos EUA, na Europa e na Ásia. As grandes montadoras americanas de automóveis estão à beira da falência, recebendo socorro de US$ 17 bilhões do governo americano. A falta de crédito para o setor produtivo é uma constante em todo o mundo; os bancos não querem correr grandes riscos. A recessão está declarada na maior parte do mundo. Então amigos, precisamos sim, colocar nossas barbas de molho.
A Bolsa de Valores de São Paulo não fugiu à regra mundial e, como dito anteriormente, despencou feio. Para visualizarmos o acontecido, apresento o gráfico do IBOVESPA que utilizo em minhas análises, para que tenham uma melhor idéia
do que aconteceu.
O que está mostrado no gráfico é a grande queda, com a formação de um canal de baixa desde 29 de maio de 2008, que se estendeu até 27/10/2008 (linhas paralelas, em azul), quando o movimento de baixa cessou após atingir os 29.435 pontos.
Para visualizar melhor o gráfico, clique sobre ele para aumentar a imagem.
A partir daí formou-se um triângulo assimétrico (em verde na figura) que poderia indicar uma mudança na tendência de baixa, quando fosse rompido, para cima, rompendo também a Linha de Tendência de Baixa (LTB), representada no gráfico pela reta azul superior do canal de baixa. O rompimento efetivamente aconteceu, em uma posição que poderia indicar realmente uma mudança da tendência (em 08/12/2008). Olhando no gráfico, tão somente a formação do triângulo e seu rompimento, poderíamos projetar uma tendência de alta, com o índice chegando aos 47.079 pontos, por volta de 12/12/2008 (retas vermelhas no gráfico) e chegando a encontrar uma das fortes resistências indicadas pelo gráfico, justamente neste ponto. Aí, já seria um belo ganho, dadas ás circunstâncias que o mercado vive. Acontece que a análise gráfica não permite conclusões definitivas olhando-se somente um indicador, ou uma formação gráfica. Vários outros indicadores e fatores, até externos ao mercado, mas com influência direta na economia exercem forte influência sobre os negócios em Bolsa. O quadro geral não permitiu que o avanço fosse consolidado: baixos volumes financeiros, fatores internacionais, manutenção da taxa de juros no Brasil, e por aí vai.
Um dado que podemos até considerar como positivo, que pode influenciar o quadro geral é que o fluxo de entrada de capital estrangeiro na BOVESPA tem dado sinais de reaproximação dos estrangeiros ao mercado brasileiro, muito embora o balanço entrada vs saída ainda esteja ligeiramente negativo.
Foi dessa forma que vi o ano que passou. Torçamos para que as medidas econômico-financeiras propostas pelo mundo tragam uma mudança do cenário atual e, quem sabe, o Brasil passe raspando nesta prova e lá pelo segundo semestre de 2009 os investidores em Bolsa, no Brasil principalmente, possam voltar a sorrir, não de desespero, mas de alegria.
Um bom ano de 2009 para todos. Tenho Fé que Deus estará ao nosso lado.
Aqui no Brasil, passamos por um ano complicado, muito embora, em minha avaliação, os grandes reflexos da crise internacional ainda não tenham afetado significativamente os negócios. Digo, ainda, não com conotação pessimista do tipo: olhem a coisa vai piorar, mas precisamos estar preparados. Minha avaliação da situação leva a crer que em 2009, teremos poderemos ver pela frente alguma coisa semelhante ao que vem acontecendo pelo mundo: queda do nível de emprego, falta de crédito, redução dos mercados internacionais para os produtos brasileiros exportados e por aí vai. Já recebemos o primeiro dado relativo ao nível de emprego no Brasil: 40.000 vagas com carteira assinada foram reduzidas, justo numa época em que a demanda deveria exigir das empresas mais mão-de-obra; a indústria, em geral, já não produz com a mesma euforia do primeiro semestre.
Foi um ano bom, mas com muitos percalços.
No início do ano, em janeiro, as corretoras de valores nacionais e internacionais apresentavam projeções sobre o IBOVESPA, apontando para um fechamento em 2008 próximo dos 80.000 pontos. Naquela época o índice estava a 62.815 pontos, com um volume financeiro de R$ 4.766.543.360. Dia 23/12/08, o índice fechou aos 36.470 pontos e o volume financeiro chegou a R$ 1.925.724.940. Minha expectativa é de que fiquemos com o índice entre 30.000 e 35.000 pontos, ao final do ano. Uma defasagem de mais de 50% em relação às previsões do início do ano. Puro reflexo de tudo de ruim que aconteceu com a economia mundial, a partir da crise dos sub-prime, nos EUA
Vimos o barril do petróleo ser negociado próximo de US$ 160, estando hoje por volta dos US$ 37; assistimos a grande quebradeira de instituições financeiras nos EUA, na Europa e na Ásia. As grandes montadoras americanas de automóveis estão à beira da falência, recebendo socorro de US$ 17 bilhões do governo americano. A falta de crédito para o setor produtivo é uma constante em todo o mundo; os bancos não querem correr grandes riscos. A recessão está declarada na maior parte do mundo. Então amigos, precisamos sim, colocar nossas barbas de molho.
A Bolsa de Valores de São Paulo não fugiu à regra mundial e, como dito anteriormente, despencou feio. Para visualizarmos o acontecido, apresento o gráfico do IBOVESPA que utilizo em minhas análises, para que tenham uma melhor idéia

O que está mostrado no gráfico é a grande queda, com a formação de um canal de baixa desde 29 de maio de 2008, que se estendeu até 27/10/2008 (linhas paralelas, em azul), quando o movimento de baixa cessou após atingir os 29.435 pontos.
Para visualizar melhor o gráfico, clique sobre ele para aumentar a imagem.
A partir daí formou-se um triângulo assimétrico (em verde na figura) que poderia indicar uma mudança na tendência de baixa, quando fosse rompido, para cima, rompendo também a Linha de Tendência de Baixa (LTB), representada no gráfico pela reta azul superior do canal de baixa. O rompimento efetivamente aconteceu, em uma posição que poderia indicar realmente uma mudança da tendência (em 08/12/2008). Olhando no gráfico, tão somente a formação do triângulo e seu rompimento, poderíamos projetar uma tendência de alta, com o índice chegando aos 47.079 pontos, por volta de 12/12/2008 (retas vermelhas no gráfico) e chegando a encontrar uma das fortes resistências indicadas pelo gráfico, justamente neste ponto. Aí, já seria um belo ganho, dadas ás circunstâncias que o mercado vive. Acontece que a análise gráfica não permite conclusões definitivas olhando-se somente um indicador, ou uma formação gráfica. Vários outros indicadores e fatores, até externos ao mercado, mas com influência direta na economia exercem forte influência sobre os negócios em Bolsa. O quadro geral não permitiu que o avanço fosse consolidado: baixos volumes financeiros, fatores internacionais, manutenção da taxa de juros no Brasil, e por aí vai.
Um dado que podemos até considerar como positivo, que pode influenciar o quadro geral é que o fluxo de entrada de capital estrangeiro na BOVESPA tem dado sinais de reaproximação dos estrangeiros ao mercado brasileiro, muito embora o balanço entrada vs saída ainda esteja ligeiramente negativo.
Foi dessa forma que vi o ano que passou. Torçamos para que as medidas econômico-financeiras propostas pelo mundo tragam uma mudança do cenário atual e, quem sabe, o Brasil passe raspando nesta prova e lá pelo segundo semestre de 2009 os investidores em Bolsa, no Brasil principalmente, possam voltar a sorrir, não de desespero, mas de alegria.
Um bom ano de 2009 para todos. Tenho Fé que Deus estará ao nosso lado.
24 dezembro 2008
A origem do Natal
O Natal como conhecemos hoje é uma mistura da fé católica com as festas de antigas religiões pagãs. As festas pagãs marcavam o início do inverno, a estação mais fria do ano. Na Mesopotânia, o Zagmuk, a passagem de ano, representava uma grande crise, uma batalha entre os monstros do caos e Marduk, seu principal deus. Para ajudar Marduk em sua batalha era realizado um festival de Ano Novo, que durava 12 dias.
A tradição do festival foi adotada pelos gregos, que adaptaram a história de Marduk para o seu principal deus, Zeus contra o titã Cronos. A tradição foi passada para os romanos, que passaram a comemorar as Saturnálias, entre os dias 17 de dezembro e 1º de janeiro.
Por sua vez, nesse período, os persas comemoravam o nascimento de Mitra, deus persa do sol. Os persas acreditavam que um pequeno sol nascia sob a forma de uma criança recém-nascida. O dia 25 de dezembro era conhecido como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, e as escolas eram fechadas, ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares e árvores verdes ornamentadas enfeitavam átrios para espantar os maus espíritos da escuridão. Presentes de bom agouro eram ofertados aos amigos. Festividades germânicas e celtas também marcavam esse período.
Nos primeiros 3 Séculos da nossa era os cristãos não celebraram o Natal. A festa foi introduzida pela Igreja Romana, no Século IV, no mesmo dia da festividade romana. A idéia era assimilar as festas pagãs e cristianizá-las. As prendas foram substituídas pelas oferendas dos reis Magos, em termos simbólicos, e o nascimento de Cristo a luz de uma nova era.
Presépio, em hebraico é "a manjedoura dos animais", mas a palavra é usada também significando o próprio estábulo. No Novo Testamento, Lucas conta que Jesus ao nascer foi reclinado em uma manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas da Palestina, utilizadas para recolher animais.
A representação do presépio foi introduzida no Século XII, por São Francisco de Assis, que montou a primeira cidade italiana de Greccio. A idéia surgiu enquanto o santo lia o trecho do evangelho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. São Francisco montou o primeiro presépio, em tamanho natural, numa gruta da cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. O hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil.
Enfeitar árvores e usar seus ramos na decoração das casas são tardições encontradas em vários cultos pagãos. Os egípcios já levavam galhos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. Os germânicos tinham as festividades ao carvalho sagrado de Odin.Os romanos já enfeitavam suas casas com pinheiros durante a Saturnália e árvores de carvalho eram enfeitadas com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno.
A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje data do Século XVI, em Strasbourg, as famílias decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. O hábito espalhou-se pela Europa e daí, para o mundo. Na tradição católica o pinheiro foi escolhido por sua forma triangular, que representaria a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Segundo a tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:
Casa: proteção
Coelho: esperança
Xícara: hospitalidade
Pássaro: alegria
Rosa: afeição
Cesta de frutas: generosidade
Peixe: benção de Cristo
Pinha: fartura
Papai Noel: bondade
Cesta de flores: bons desejos
Coração: amor verdadeiro
ela janela das casas. Os presentes de Natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos. Outra versão é a de São Nicolau de Bari, um santo italiano que distribuía prendas entre as crianças pobres.
A tradição do velhinho vestido de vermelho que distribui presentes entre as crianças era muito popular na Holanda. Como muitos colonos desse país foram para os Estados Unidos no Século XVIII tornou-se popular nesse país. Em 1823, Clement C. Moore escreveu o livro Uma visita de São Nicolas, quarenta anos mais tarde Thomas Nast, um cartunista, criou um Papai Noel para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo. Nos anos seguintes novas versões desse Papai Noel apareciam nas capas da revista nessa época do ano. Em 1931 Haddon Sundblom deu a cor vermelha da roupa do Papai Noel, nas propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geographic.
Outra versão para a cor vermelha da roupa do Papai Noel é que São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca.
A tradição do festival foi adotada pelos gregos, que adaptaram a história de Marduk para o seu principal deus, Zeus contra o titã Cronos. A tradição foi passada para os romanos, que passaram a comemorar as Saturnálias, entre os dias 17 de dezembro e 1º de janeiro.
Por sua vez, nesse período, os persas comemoravam o nascimento de Mitra, deus persa do sol. Os persas acreditavam que um pequeno sol nascia sob a forma de uma criança recém-nascida. O dia 25 de dezembro era conhecido como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, e as escolas eram fechadas, ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares e árvores verdes ornamentadas enfeitavam átrios para espantar os maus espíritos da escuridão. Presentes de bom agouro eram ofertados aos amigos. Festividades germânicas e celtas também marcavam esse período.
Nos primeiros 3 Séculos da nossa era os cristãos não celebraram o Natal. A festa foi introduzida pela Igreja Romana, no Século IV, no mesmo dia da festividade romana. A idéia era assimilar as festas pagãs e cristianizá-las. As prendas foram substituídas pelas oferendas dos reis Magos, em termos simbólicos, e o nascimento de Cristo a luz de uma nova era.
Presépio, em hebraico é "a manjedoura dos animais", mas a palavra é usada também significando o próprio estábulo. No Novo Testamento, Lucas conta que Jesus ao nascer foi reclinado em uma manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas da Palestina, utilizadas para recolher animais.
A representação do presépio foi introduzida no Século XII, por São Francisco de Assis, que montou a primeira cidade italiana de Greccio. A idéia surgiu enquanto o santo lia o trecho do evangelho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. São Francisco montou o primeiro presépio, em tamanho natural, numa gruta da cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. O hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil.
Enfeitar árvores e usar seus ramos na decoração das casas são tardições encontradas em vários cultos pagãos. Os egípcios já levavam galhos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. Os germânicos tinham as festividades ao carvalho sagrado de Odin.Os romanos já enfeitavam suas casas com pinheiros durante a Saturnália e árvores de carvalho eram enfeitadas com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno.
A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje data do Século XVI, em Strasbourg, as famílias decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. O hábito espalhou-se pela Europa e daí, para o mundo. Na tradição católica o pinheiro foi escolhido por sua forma triangular, que representaria a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Segundo a tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:
Casa: proteção
Coelho: esperança
Xícara: hospitalidade
Pássaro: alegria
Rosa: afeição
Cesta de frutas: generosidade
Peixe: benção de Cristo
Pinha: fartura
Papai Noel: bondade
Cesta de flores: bons desejos
Coração: amor verdadeiro
Papai Noel
As histórias contam que São Nicolau colocava sacos de ouro nas chaminés ou os jogava p
A tradição do velhinho vestido de vermelho que distribui presentes entre as crianças era muito popular na Holanda. Como muitos colonos desse país foram para os Estados Unidos no Século XVIII tornou-se popular nesse país. Em 1823, Clement C. Moore escreveu o livro Uma visita de São Nicolas, quarenta anos mais tarde Thomas Nast, um cartunista, criou um Papai Noel para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo. Nos anos seguintes novas versões desse Papai Noel apareciam nas capas da revista nessa época do ano. Em 1931 Haddon Sundblom deu a cor vermelha da roupa do Papai Noel, nas propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geographic.
Outra versão para a cor vermelha da roupa do Papai Noel é que São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca.
Feliz Navidad (Feliz Natal), a música do dia
No dia de hoje trago para todos duas músicas natalinas: a primeira, com a brasileiríssima Simone e a interpretação da internacionalmente consagrada Noite Feliz (Silent Night); a segunda, uma música que marcou algumas de nossas idas a Orlando - Florida, com os filhos, ainda pequenos. Quando íamos ao Pizza Time, na International Drive, havia sempre a apresentação de uma banda com os componentes caracterizados de ursos, interpretando Feliz Navidad (Feliz Natal). Tempo bom! Lembra Helenice? Lembra Cristiano? Lembra Sandro?
A Copa do Mundo de futebol de 1958
Como é bom lembrar os velhos tempos! Depois da grande decepção de 1950, em pleno Maracanã, quando a seleção brasileira de futebol precisava "apenas" de um empate para ser campeã do mundo, e perdeu. Depois de 1954, na Suíça, quando a seleção não passou das quartas-de-final, o quê poderia ser esperado da seleção na Copa de 1958? Outro vexame?
Não foi o que aconteceu! Uma nova filosofia administrativa, com mudança de paradigmas, possibilitou à seleção tornar-se Campeã do Mundo. Era a primeira conquista mundial da seleção brasileira, de uma série que começava então.
Para relembrar os cinqüenta anos da conquista o canal a cabo ESPN Brasil produziu um documentário sobre o feito. Sem muitos detalhes, até porque o tempo na TV é sempre escasso.
Em um programa anterior no mesmo canal, o apresentador mencionava a chamada e acrescentava; "não deixem de ver; e se você tem video cassette ou gravador de DVD, grave; é um documento histórico!"
Na segunda-feira, dia 22/12/2008, lá estava eu em frente ao televisor, com o meu laptop conectado para a gravação.
O programa teve a duração aproximada, de uma hora e meia. Não me arrependi, pois foi possível recordar detalhes dos goals marcados, acompanhar entrevistas com participantes daquela jornada, tanto nacionais, como estrangeiros, incluindo jogadores suecos, adversários naquele memorável 5x2 a favor do Brasil.
As cenas finais da Copa foram de emocionar, com o garoto Pelé chorando de alegria, da mesma forma que outros jogadores, membros da Comissão Técnica e repórteres.
Realmente um trabalho elogiável, digno de um jornalismo histórico.
Não resisti, peguei a gravação no laptop e transformei em um DVD para meu acervo e para entregar uma cópia a cada filho, para que eles possam entender um pouco melhor como foi a caminhada da seleção até o título. Preconceitos superados, novas práticas administrativas, novos critérios de preparação dos atletas e, acima de tudo, a responsabilidade de cada um dos participantes, dirigentes e jogadores, para levar o projeto ao sucesso que todos almejavam.
Sem julgamento de valores, ficam algumas perguntas no ar: quantos jogadores da seleção jogavam no exterior? Qual era o nível de salário, comparado com o dos jogadores estrangeiros? Quantos jogaram na Suécia de olho em se tornar um grande craque internacional e ficar milionário da noite para o dia?
Gostaria de, eu mesmo, ter resposta para todas as questões, mas isso não vem ao caso, pois o feito da conquista da primeira Copa do Mundo, há 50 anos, está marcado para sempre nos corações dos brasileiros mais antigos.
Não foi o que aconteceu! Uma nova filosofia administrativa, com mudança de paradigmas, possibilitou à seleção tornar-se Campeã do Mundo. Era a primeira conquista mundial da seleção brasileira, de uma série que começava então.
Para relembrar os cinqüenta anos da conquista o canal a cabo ESPN Brasil produziu um documentário sobre o feito. Sem muitos detalhes, até porque o tempo na TV é sempre escasso.
Em um programa anterior no mesmo canal, o apresentador mencionava a chamada e acrescentava; "não deixem de ver; e se você tem video cassette ou gravador de DVD, grave; é um documento histórico!"
Na segunda-feira, dia 22/12/2008, lá estava eu em frente ao televisor, com o meu laptop conectado para a gravação.
O programa teve a duração aproximada, de uma hora e meia. Não me arrependi, pois foi possível recordar detalhes dos goals marcados, acompanhar entrevistas com participantes daquela jornada, tanto nacionais, como estrangeiros, incluindo jogadores suecos, adversários naquele memorável 5x2 a favor do Brasil.
As cenas finais da Copa foram de emocionar, com o garoto Pelé chorando de alegria, da mesma forma que outros jogadores, membros da Comissão Técnica e repórteres.
Realmente um trabalho elogiável, digno de um jornalismo histórico.
Não resisti, peguei a gravação no laptop e transformei em um DVD para meu acervo e para entregar uma cópia a cada filho, para que eles possam entender um pouco melhor como foi a caminhada da seleção até o título. Preconceitos superados, novas práticas administrativas, novos critérios de preparação dos atletas e, acima de tudo, a responsabilidade de cada um dos participantes, dirigentes e jogadores, para levar o projeto ao sucesso que todos almejavam.
Sem julgamento de valores, ficam algumas perguntas no ar: quantos jogadores da seleção jogavam no exterior? Qual era o nível de salário, comparado com o dos jogadores estrangeiros? Quantos jogaram na Suécia de olho em se tornar um grande craque internacional e ficar milionário da noite para o dia?
Gostaria de, eu mesmo, ter resposta para todas as questões, mas isso não vem ao caso, pois o feito da conquista da primeira Copa do Mundo, há 50 anos, está marcado para sempre nos corações dos brasileiros mais antigos.
23 dezembro 2008
Garota de Ipanema, interpretada por Dick Farney, é a música do dia
Quem não lembra de Dick Farney? Este era o nome artístico de Farnésio Dutra e Silva. Cantor das antigas, grande voz, estreou como cantor no programa Hora juvenil na rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, quando interpretou a canção Deep Purple, composta por David Rose. De 1973 a 1978 tocava piano e cantava na boate Chez Régine no Rio. Dick Farney aparece aqui interpretando de forma magnífica uma música não tão antiga assim, talvez até, porque eternizada, a composição de Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim, Garota de Ipanema.
22 dezembro 2008
Davol, com Mystic Waters, a música do dia
A música de hoje vem com mais um intérprete de Easy Listening, ou New Age, como queiram: Davol. Nascido em Hollywood, California, estabeleceu-se no Colorado desde jovem. Seus primeiros passos na música aconteceram com o estudo de piano clássico. Desenvolveu grande interesse pela música eletrônica ainda adolescente, aplicando-se ao jazz.
Suas primeiras composições tornaram-se a coleção de peças do álbum Mystic Waters. Em 1988 Davol produziu uma pequena fita de demonstração como presente a alguns amigos, os quais entregaram-na à Silver Wave Records e o resultado foi um contrato de gravação. Mystic Waters colocou-o no 15º lugar na parada Billboard de música New Age, lá permanecendo por 25 semanas. As músicas de seus álbuns têm sido usadas por todo o mundo em produções de TV, radio, vídeo e multimídia.
Então, ouçam Mystic Waters, a música que deu título ao primeiro álbum de Davol.
Suas primeiras composições tornaram-se a coleção de peças do álbum Mystic Waters. Em 1988 Davol produziu uma pequena fita de demonstração como presente a alguns amigos, os quais entregaram-na à Silver Wave Records e o resultado foi um contrato de gravação. Mystic Waters colocou-o no 15º lugar na parada Billboard de música New Age, lá permanecendo por 25 semanas. As músicas de seus álbuns têm sido usadas por todo o mundo em produções de TV, radio, vídeo e multimídia.
Então, ouçam Mystic Waters, a música que deu título ao primeiro álbum de Davol.
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