20 setembro 2025

O que foi Serra Pelada, no Pará, nos anos 80?

Nos anos 1980, o Brasil viveu uma das maiores corridas do ouro da história. 
Em Serra Pelada, no Pará, milhares de homens conhecidos como garimpeiros invadiram a selva amazônica em busca de fortuna após a descoberta de ouro em 1979. O que começou como um achado isolado se transformou rapidamente em um gigantesco buraco a céu aberto.
Estima-se que até 100 mil trabalhadores tenham se aglomerado no local ao mesmo tempo, criando uma cena única: filas intermináveis de corpos subindo e descendo por escadas de madeira improvisadas, carregando sacos pesados de terra nos ombros. As condições eram brutais. Jornadas extenuantes, calor sufocante, deslizamentos constantes e acidentes diários faziam parte da rotina. Ainda assim, a promessa de riqueza mantinha viva a esperança de quem sonhava mudar de vida. 
A fotografia mais famosa desse período foi registrada por Sebastião Salgado. Ela mostra um verdadeiro formigueiro humano, revelando não apenas a busca desesperada pelo ouro, mas também a dura realidade da desigualdade social no Brasil daquela época. 
Serra Pelada marcou uma geração e permanece como símbolo de ambição, luta e sacrifício na história recente do país. 
Crédito: Mistérios do Mundo.

19 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. 
Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos

A cidade de Santos e o primeiro bonde do Brasil

Sabia que Santos foi pioneira no transporte de bondes no Brasil? Em 1871, a cidade lançou seu primeiro bonde puxado por burros, ligando a Vila Mathias à Barra do Boqueirão. Esse sistema funcionou por 100 anos, deixando memórias afetivas inesquecíveis!
A Inauguração do Primeiro Bonde Elétrico em Santos
Em 1909, Santos viu seus primeiros bondes elétricos! A primeira linha de passageiros, inaugurada em 1875, ligava Santos a São Vicente. Esses bondes impulsionaram o crescimento econômico da cidade, transportando milhões de passageiros ao longo dos anos.
O Renascimento dos Bondes em Santos
Depois de anos de descanso, os bondes de Santos renasceram como uma atração turística em 2000! A Linha Turística do Centro Histórico já levou mais de 1,8 milhão de passageiros, revivendo memórias e conectando gerações.
Todos os bondes foram restaurados pela equipe da CET, garantindo que esse pedaço da história continue vivo. 
Visite o Museu Internacional Vivo dos Bondes e explore um acervo fascinante de veículos históricos.

18 setembro 2025

Os rios voadores da Amazônia

Na Amazônia, existe um espetáculo silencioso e invisível que sustenta a vida: os rios voadores. Eles não correm pelo chão, mas flutuam no céu em forma de vapor. A cada dia, milhões de árvores liberam umidade pela evapotranspiração e, juntas, constroem correntes imensas que viajam pela atmosfera como verdadeiros rios de nuvens.
Esse vapor se encontra com a umidade do Atlântico e, levado pelos ventos, atravessa os Andes e alcança grande parte da América do Sul. No caminho, espalha chuvas que mantêm viva a floresta, alimentam plantações e garantem água para milhões de pessoas.
O mais impressionante é que esses rios invisíveis transportam mais água do que o próprio Amazonas. Cada árvore, por menor que pareça, é parte desse ciclo grandioso que equilibra a natureza. Cuidar da floresta é, portanto, cuidar da água, da vida e do futuro de todo um continente.
Crédito: Curiosidades da Terra. 

As diferenças entre Itajaí e São Luís

Itajaí é uma cidade costeira de Santa Catarina, famosa pelo porto, comércio e forte vocação logística. Sua população estimada em 2025 gira em torno de 287.289 habitantes. A área territorial é de cerca de 289,215 km². No PIB nominal de 2021, Itajaí registrou aproximadamente R$ 47,7 bilhões, o que destaca sua importância econômica no estado catarinense.
São Luís, por outro lado, é capital do Maranhão e desempenha papel central político, cultural e econômico na região Nordeste. Em 2025, sua população estimada deve chegar a cerca de 1.089.215 pessoas. A área territorial do município é de 583,063 km². Para o PIB nominal de 2021, São Luís marcou aproximadamente R$ 36,5 bilhões.
A comparação evidencia perfis distintos: Itajaí tem menor população e território, mas um PIB elevado para seu porte, mostrando muita eficiência econômica; São Luís, com população bem maior e papel de capital, concentra mais funções administrativas, serviços públicos e infraestrutura mais ampla. Se você busca uma cidade com forte economia logística, comodidades de costa e ambiente empresarial dinâmico, Itajaí se destaca; se prefere escala populacional, diversidade cultural, influência regional e serviços públicos robustos, São Luís oferece essas vantagens.

17 setembro 2025

O famoso "Trem Macaquinho"

A imagem mostra o famoso "Trem Macaquinho", que operou no Ramal de Mangaratiba, no Rio de Janeiro. 
O trem era carinhosamente apelidado de "Macaquinho" devido ao transporte de grandes quantidades de bananas, que atraíam macacos ao longo da linha. 
Ele fazia o trajeto entre Santa Cruz e Mangaratiba, uma viagem que durava cerca de 3 horas e oferecia vistas da Costa Verde, com o mar de um lado e as montanhas do outro. 
O "Macaquinho" era uma composição de madeira e transportava tanto passageiros quanto cargas. 
O serviço de passageiros do Ramal de Mangaratiba foi desativado no início dos anos 80, após a inauguração da rodovia Rio-Santos, que diminuiu a importância da linha férrea para o transporte de passageiros. 

O QR (Quick Response) Code

O código QR (Quick Response) foi criado em 1994 pelo engenheiro japonês Masahiro Hara, da empresa Denso Wave (uma subsidiária da Toyota).
A parte especial dessa história é que, apesar de registrar a patente, a empresa decidiu não cobrar pelo uso. Ou seja, qualquer pessoa ou empresa poderia usar a tecnologia gratuitamente.
Isso permitiu que o QR code se popularizasse no mundo todo, sendo usado hoje em restaurantes , bilhetes de transporte, pagamentos, exames médicos e muito mais.
Em 1994, o engenheiro japonês Masahiro Hara, da empresa Denso Wave, criou o código QR, um design inovador que superava os códigos de barras tradicionais. Sua invenção podia conter milhares de caracteres e ser escaneada de qualquer ângulo.
Uma decisão que mudou o mundo
O que realmente transformou o código QR em uma ferramenta global não foi apenas sua tecnologia, mas a decisão altruísta da Denso Wave. Ao invés de buscar lucro, a empresa optou por manter a patente sem aplicá-la, permitindo o uso global gratuito.
Essa escolha de priorizar o compartilhamento transformou o código QR em algo onipresente, permitindo desde cardápios de restaurantes e passagens aéreas até exames médicos essenciais.
O legado de Masahiro Hara e da Denso Wave mostra que, às vezes, a inovação mais impactante é aquela que é oferecida livremente para o bem comum, tornando a vida de milhões de pessoas mais prática e conectada. 
Créditos: #Tecnologia ; #Inovação ; #CodigoQR ; #Curiosidades ; #História ; #MasahiroHara ; #DuplaMagnetica ; #Conectividade : #ImpactoGlobal .

15 setembro 2025

Ruas do Rio de Janeiro Colonial

A cidade do Rio de Janeiro desenvolveu-se livremente, sem planejamento urbanístico. As ruas do Rio Colonial eram sinuosas e comumente apresentavam calhas ao ar livre, no centro da via, a 60 cm abaixo do nível das laterais.
Alguns dos becos e ruelas sobreviveram às reformas urbanas do século XX, como o minúsculo Beco das Cancelas, considerada a menor e mais estreita das ruas do Rio. Com três metros de largura e 28 de extensão, o Beco liga a Rua Buenos Aires à do Rosário e preserva o traçado e a pavimentação do Rio antigo.
Leva esse nome porque ali existiam no passado duas cancelas que fechavam a rua e só abriam durante o dia.
Crédito: Leo Ladeira.

Engenho Baixa Verde

Em Serraria, no brejo paraibano, o Engenho Baixa Verde preserva a tradição secular da produção de rapadura, cachaça e outros derivados da cana-de-açúcar. 
Nesse espaço, o trabalho artesanal atravessa gerações, mantendo vivo um modo de fazer que carrega história e identidade cultural. As moendas, os tachos de cobre e o fogo constante revelam a rotina do engenho, que mistura esforço, técnica e paixão. 
Visitar o Baixa Verde é mergulhar no passado, compreender a importância da cana para a região e valorizar a riqueza de uma herança que faz parte da memória do povo nordestino. 
Clique no link para saber mais. https://www.facebook.com/share/r/1BF5YcLuD8/ .
Crédito: #BoaSorteViajante .

12 setembro 2025

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência

A grande característica da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência é ser forrada de ouro, a harmonia de todo conjunto ornamental deixa o visitante impactado.
Uma representação do Barroco luso-brasileiro do período colonial, em épocas que o ouro transbordava pelos caminhos de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, para embarcar em direção a Metrópole Portuguesa. 
A Talha dourada brilha aos olhos, é percebível uma tonalidade levemente azulada na Nave. A intensidade do ouro e seus efeitos produzem reflexos na Nave da Igreja como ecos de luz brilhante. As pinturas e imagens dos santos se encaixam harmonicamente na decoração onde as talhas douradas das paredes laterais permitem uma simetria contagiante ao olhar do cristão. 
Apesar de ser uma Igreja pequena, a primorosa decoração oferece um aspecto grave com o barroco, deslumbrante e imponente por ser forrada de ouro. 
Fonte: Riojáétour.