21 julho 2025

O mistério das aparições de Fátima

Na pequena aldeia de Fátima, em Portugal, entre maio e outubro de 1917, três crianças humildes — Lúcia, Francisco e Jacinta — afirmaram estar recebendo visitas de uma figura celestial, que elas descreveram como uma “Senhora mais brilhante que o sol”. Os encontros aconteciam em um campo conhecido como Cova da Iria. A entidade revelou mensagens, profecias e pedidos de penitência e oração. As aparições se repetiram por seis meses consecutivos, sempre no dia 13. Inicialmente desacreditadas, as crianças enfrentaram zombarias, perseguição das autoridades e até ameaças de prisão. Mas nunca recuaram.
O ponto culminante se deu em 13 de outubro de 1917, quando mais de 70 mil pessoas se reuniram no local após os videntes anunciarem que naquele dia a “Senhora” faria um milagre para que todos acreditassem. Chovia intensamente. De repente, o céu clareou, e o sol, segundo os relatos de fiéis, jornalistas, cientistas e até ateus presentes, “dançou” no céu — girando, mudando de cor, lançando luzes multicoloridas e aparentemente caindo sobre a multidão. 
A Igreja Católica investigou e considerou as aparições autênticas. As “três mensagens de Fátima” foram por décadas mantidas sob sigilo — envolvendo visões do inferno, previsão da Segunda Guerra Mundial e o atentado a um papa. O que mais inquieta os estudiosos, no entanto, são os elementos que se cruzam com fenômenos ufológicos modernos: luz intensa, comunicação não verbal, previsões, comportamento incomum do sol, e levitações. O próprio Vaticano admite que há mistérios ainda não compreendidos plenamente.
Diversos teóricos de ufologia dizem que possivelmente tratou-se de uma aparição alienígena. Será?
As aparições de Fátima seguem sendo um divisor de águas entre fé, milagre, profecia — e o desconhecido.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Árvore kauri com mais de 40.000 anos

Nas profundezas de um pântano da Nova Zelândia, cientistas descobriram uma antiga árvore kauri que estava sepultada há mais de 40.000 anos seu tronco preservado como uma cápsula do tempo de madeira. Mas não se tratava de uma árvore pré-histórica qualquer. Seus anéis revelavam algo extraordinário: ela havia sobrevivido à Excursão de Laschamp, um raro momento em que os polos magnéticos da Terra se inverteram. Mais alarmante, no entanto, foi o período imediatamente anterior à inversão conhecido como Evento Adams - quando o campo magnético do planeta praticamente desapareceu, expondo a Terra a um ataque de radiação cósmica.
Com o escudo magnético da Terra enfraquecido para apenas 0 a 6% de sua força normal, a radiação solar e cósmica irrompeu, desencadeando o caos climático global. Camadas de gelo se expandiram drasticamente, sistemas de tempestades foram redirecionados e terras antes verdejantes, como partes da Austrália, foram engolidas pelo deserto. Alguns pesquisadores acreditam que o evento contribuiu para a extinção dos neandertais e forçou os primeiros humanos a se refugiarem em cavernas para se protegerem - onde começaram a criar a arte simbólica mais antiga conhecida. Essas mudanças drásticas sugerem que o Evento Adams não foi apenas uma anomalia magnética - foi um ponto de virada na história da humanidade.
Agora, o antigo kauri permanece como relíquia e um alerta. Seus anéis carregam o testemunho silencioso de um mundo à beira do abismo, um lembrete de que nosso campo magnético não é permanente. Se tal colapso acontecesse hoje, as consequências poderiam ser terríveis - falha de satélite, interrupções na comunicação, colapsos na rede elétrica e rápidas mudanças climáticas. Esta árvore, morta há muito tempo, ainda fala - sussurrando através das eras sobre a fragilidade das forças invisíveis que protegem nosso mundo moderno.

20 julho 2025

A cidade mais bonita do mundo

Perto de Londres, existe uma cidade que muitos consideram a mais bonita do mundo.
Chama-se Bibury e fica no condado de Gloucestershire.
Sua aparência lembra um conto de fadas e, apesar de estar tão perto de Londres, entrar na cidade parece levar-nos de volta centenas de anos, longe do caos da capital inglesa.
Está localizada às margens do rio Colne, na área de Cotswolds Hill (uma cordilheira no coração da Inglaterra) que foi declarada 'Área de Excepcional Beleza Natural' em 1966.
Crédito: Curiosidades do Mundo. 

19 julho 2025

Estrada romana antiga em McDonald's na Itália

Durante a construção de um novo McDonald’s em Marino, Itália, uma antiga estrada romana de 45 metros de comprimento foi descoberta. Junto a essa via, três esqueletos foram encontrados nas margens, oferecendo um vislumbre fascinante do passado da região.
Após as escavações, o McDonald’s adotou uma abordagem única para preservar a história local, incorporando um chão de vidro no restaurante, permitindo que os visitantes vissem as relíquias arqueológicas sob seus pés.
Além disso, a restauração e preservação do sítio arqueológico foram financiadas pelo McDonald’s, com a supervisão da Superintendência de Roma para Arqueologia, Belas Artes e Paisagem. Essa colaboração entre o setor privado e as autoridades de preservação histórica não só garantiu a proteção do patrimônio, mas também tornou a história visível para o público enquanto desfrutam de uma refeição.
Crédito:  Curiosamente Alucinante. 

Você conhece a mamangava?

Você já ouviu aquele zumbido forte no ar e pensou que era uma ameaça? Pois saiba que a mamangava, essa abelha gigante e peluda, é um dos insetos mais polêmicos da natureza brasileira. Apesar de seu tamanho assustador e som intimidador, ela não é agressiva como parece. Na verdade, só ataca se for provocada — mas o seu verdadeiro poder está em algo que poucos imaginam: a polinização de plantas que nenhuma outra abelha consegue fazer.
A mamangava tem uma força impressionante e realiza um tipo de polinização chamado polinização por vibração (ou polinização por zumbido). Isso significa que ela agarra a flor e vibra suas asas em alta frequência, liberando o pólen escondido dentro das flores. Sem ela, cultivos como o do maracujá, tomate e berinjela simplesmente não produziriam frutos direito. É isso mesmo: muitas plantações dependem desse inseto “barulhento e feioso” para sobreviver!
Mas nem tudo são flores. Algumas espécies de mamangava furam a base das flores para sugar o néctar sem polinizar a planta — ou seja, roubam o doce sem fazer o “trabalho” que as flores esperam em troca. Isso faz com que muitos agricultores as considerem um problema, mesmo elas sendo polinizadoras fundamentais. Essa atitude dividida entre “vilã ou heroína” torna a mamangava um dos insetos mais controversos da natureza.
E aqui vai o segredo final que vai deixar muita gente de queixo caído: mesmo sendo tão importante para o meio ambiente, a mamangava está desaparecendo. A destruição de seu habitat, o uso de agrotóxicos e a introdução de abelhas europeias competidoras têm levado várias espécies à beira da extinção. Um ser tão forte, resistente e necessário, agora corre risco por causa das escolhas humanas.
Crédito: Realzero Real.

18 julho 2025

Artes com luz

O fotógrafo Dariustwin e suas artes com luz.
Light Painting, ou "pintura com luz", é uma técnica fotográfica criativa que consiste em desenhar com fontes de luz em frente à câmera durante uma exposição longa. Em vez de capturar um instante, como acontece em uma foto comum, a câmera registra o movimento da luz ao longo de vários segundos — às vezes até minutos — criando efeitos visuais únicos e artísticos.
A base do light painting é o uso de longa exposição, ou seja, deixar o obturador da câmera aberto por um tempo prolongado. Isso permite que qualquer fonte de luz em movimento deixe um rastro visível na imagem final, como se estivéssemos “desenhando” no ar.
Durante esse tempo, o sensor da câmera continua registrando tudo que emite luz — lanternas, LEDs, faíscas, celulares, até fogo — enquanto o ambiente ao redor permanece escuro ou pouco iluminado.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Cachoeira de sangue?

Na Antártida existe uma cachoeira chamada Blood Falls que chama atenção pela água vermelha, parecendo sangue.
Mas não é sangue, e sim ferro. A água contém muito ferro que, ao entrar em contato com o oxigênio do ar, oxida e adquire essa cor vermelha forte.
Essa água vem de um lago subterrâneo que está preso sob o gelo há mais de 1,5 milhão de anos.
Apesar das condições extremas — sem luz, sem oxigênio e com temperaturas abaixo de zero — foram encontrados microrganismos vivos que sobrevivem nesse ambiente inóspito.
A Blood Falls é um fenômeno único que ajuda a ciência a entender como a vida pode resistir em condições muito adversas.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

5 quilos de metal alimentam um submarino por 30 anos

Você acreditaria se te dissessem que 5 quilos de um metal podem movimentar um submarino por 30 anos?
O que você vê na imagem é um submarino nuclear de verdade.
E aquele pequeno pedaço metálico no centro?
Não é sucata.
É urânio enriquecido — um dos materiais mais potentes da Terra.
Com apenas 5 kg, esse reator nuclear consegue gerar energia suficiente para mover esse gigante por mais de três décadas, cruzando os oceanos sem parar.
Como funciona?
Através de um processo chamado fissão nuclear, os átomos de urânio se dividem e liberam uma quantidade imensa de calor.
Esse calor transforma água em vapor, que gira turbinas e movimenta o submarino.
E tudo isso: sem precisar de gasolina; sem depender de oxigênio; com baixíssimo ruído e energia constante por décadas
Curiosidade que vai explodir sua mente: 1 kg de urânio produz mais energia do que 1,5 milhão de kg de carvão.
Isso mesmo. Um grão de urânio tem mais poder do que toneladas de combustível fóssil.
A ciência que parece mágica — mas é pura física.
Crédito: Curiosamente Alucinante.

16 julho 2025

O papel da panturrilha no sistema circulatório

Estudos científicos nas áreas de angiologia, fisiologia e medicina cardiovascular vêm comprovando o papel fundamental da panturrilha no sistema circulatório. Conhecida tecnicamente como o "coração periférico" ou "segundo coração", a musculatura da panturrilha exerce uma função vital: impulsionar o sangue venoso das pernas de volta ao coração, auxiliando diretamente na prevenção de distúrbios circulatórios.
Quando o corpo está em movimento — caminhando, subindo escadas ou mesmo realizando pequenos alongamentos — os músculos da panturrilha se contraem e comprimem as veias profundas das pernas. Esse movimento cria uma “bomba muscular” que, em sincronia com as válvulas venosas unidirecionais, favorece o retorno sanguíneo ao centro do corpo. Isso é particularmente importante nas extremidades inferiores, onde o sangue precisa vencer a força da gravidade.
Pesquisas publicadas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e corroboradas por estudos internacionais em fisiologia cardiovascular mostram que o enfraquecimento ou a inatividade dessa musculatura pode resultar em acúmulo de sangue, levando a condições como varizes, trombose venosa profunda (TVP), edemas e sensação de peso nas pernas.
A literatura médica reforça que pessoas que passam longos períodos sentadas ou em pé — como profissionais de escritório, motoristas ou balconistas — devem adotar medidas preventivas simples, como pausas regulares para andar, exercícios de flexão dos pés e alongamentos. Essas atitudes, ainda que pequenas, são altamente eficazes para estimular a bomba muscular da panturrilha e proteger a saúde cardiovascular como um todo.
No plano simbólico e espiritual, essa descoberta científica nos convida a uma reflexão mais profunda. Assim como o coração central pulsa por amor e vida, a panturrilha — esse "músculo invisível" — pulsa por movimento, equilíbrio e presença. Em silêncio, ela sustenta nossos passos, eleva nossa energia e ensina que, mesmo longe do centro, há forças periféricas que também salvam vidas. A saúde flui quando o corpo se move, e talvez, como em tudo na natureza, o segredo esteja em não parar.
Crédito: Branca Maria Mattos..

15 julho 2025

O temido Vidigal

Ele é nome de um bairro e de um morro na zona sul do Rio de Janeiro. Mas, afinal, quem foi o tal Vidigal? 
Miguel Nunes Vidigal nasceu em Angra dos Reis em 1745, foi o primeiro brasileiro nato a ser um dos comandantes de forças militares no recém-formado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando da chegada da família real portuguesa no ano de 1808 à cidade do Rio de Janeiro.
Vidigal era considerado um perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras, “para quem reservava um 'tratamento especial', uma espécie de surras e torturas a que chamava de "Ceia dos Camarões".
Também tinha pavor de “vadios” em geral, especialmente os ciganos. 
O escritor Manuel Antônio de Almeida, ao escrever o clássico livro  "Memórias de um Sargento de Milícias" assim fala sobre ele: "O Major Vidigal, que principia aparecendo em 1809, foi durante muitos anos, mais que o chefe, o dono da Polícia colonial (...). Habilíssimo nas diligências, perverso e ditatorial nos castigos, era o horror das classes desprotegidas do Rio de Janeiro". Noutro trecho da obra, o descreve da seguinte forma: "Era Vidigal um homem alto não muito gordo, com ares de moleirão. Tinha o olhar sempre baixo, os movimentos lentos, a voz descansada e adocicada. Apesar desse aspecto de mansidão, não se encontraria, por certo, homem mais apto para o cargo..."
Alfredo Pujol lembra uma quadrinha que corria sobre ele no murmúrio do povo:

Avistei o Vidigal.
Fiquei sem sangue;
Se não sou tão ligeiro
O quati me lambe.

Da época em que o mesmo ainda comandava as forças policiais militares na corte, Artur Azevedo escreveu sobre ele esses versos satíricos:

Naquele tempo, Vidigal famoso,
Mais rancoroso
Do que um bicho mau,
Tinha jurado aos deuses prender-me
Para meter-me
Na polícia o pau.

O “patrono” do famoso Morro do Vidigal morreu em 10 de julho de 1843 na cidade do Rio de Janeiro, com 98 anos de idade, sendo sepultado nas catacumbas da igreja de São Francisco de Paula.
O morro tem seu nome por conta dessas terras terem sido doadas ao major.
Crédito: A História Esquecida.