23 maio 2025

A primeira partida de futebol no Brasil

NO GRANBERY, EM JUIZ DE FORA, ACONTECEU A PRIMEIRA PARTIDA DE FUTEBOL NO BRASIL.
- por VANDERLEI TOMAZ
Nas fotos, vemos um antigo campo de futebol do colégio Granbery e o professor Lander.
A descoberta do jogo pioneiro foi feita pelo amigo pesquisador Ernesto Giudice Filho, que foi responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery.
No dia 24 de junho de 1893 aconteceu em um campo de esportes do colégio, à Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. 
O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O que nós aprendemos, até então, é que quem introduziu o futebol no Brasil foi o inglês Charles Miller, em 14 de abril de 1895, data do primeiro jogo, na cidade de São Paulo (na Várzea do Carmo, no Brás, entre equipes formadas por funcionários de duas companhias). 
Diante dos fatos – fartamente documentados – divulgados pelo professor Ernesto, precisamos rever este assunto e passar a creditar ao Professor Lander, ao Colégio Metodista Granbery e a Juiz de Fora o feito memorável de serem responsáveis pelo primeiro jogo de futebol no Brasil.

Chama Eterna

Chama Eterna: o fogo que arde atrás de uma cachoeira em Nova York! Imagine um fogo que nunca se apaga, queimando incessante, mesmo atrás da cortina líquida de uma cachoeira. Parece magia, mas é pura ciência e natureza trabalhando em perfeita sintonia. Nas Cataratas da Chama Eterna, dentro do Parque Chestnut Ridge, no estado de Nova York, uma fissura na rocha libera gás natural que alimenta uma chama constante — uma dança única entre o fogo e a água que desafia a lógica e encanta visitantes do mundo inteiro.
Apesar do vento e da umidade que às vezes a apagam, a chama é rapidamente reacendida, mantendo vivo o espetáculo hipnótico desse fenômeno natural. Mais do que um simples fogo, a Chama Eterna é um símbolo da incrível harmonia entre elementos opostos — um portal místico onde o elemento que destrói convive lado a lado com o que traz vida, encantando todos que têm a sorte de presenciar essa rara manifestação da natureza.
Fonte: Portal do Mundo.

A Pedra da Mulher Grávida

A Pedra da Mulher Grávida: Um Mistério de 1.000 Toneladas da Engenharia Antiga em Baalbek.
Localizada na antiga pedreira de Baalbek, no Líbano, esta colossal rocha mede cerca de 21 metros de comprimento e mais de 4 metros de altura e largura, com um peso estimado de 1.000 toneladas — sendo uma das maiores pedras já esculpidas pela mão humana. Acredita-se que teria sido destinada ao Templo de Júpiter, próximo dali, mas seu tamanho e precisão impressionantes continuam a levantar questões sobre como os antigos construtores planejavam mover algo tão massivo sem auxílio de tecnologia moderna.
A poucos metros de distância, na fundação do templo, encontram-se os igualmente enigmáticos blocos do Trilithon, cada um pesando cerca de 800 toneladas, posicionados com espantosa precisão. Esses feitos sugerem um conhecimento avançado de transporte e construção que, até hoje, desafia explicações.
O local continua a intrigar historiadores, arqueólogos e viajantes curiosos, mantendo vivo um dos maiores enigmas da engenharia da Antiguidade.

22 maio 2025

Os pulmões não só permitem a respiração

Os pulmões fazem mais do que apenas permitir a respiração — eles também produzem sangue.
Cientistas descobriram uma função surpreendente dos pulmões: eles desempenham um papel importante na produção de sangue.
Um estudo em camundongos revelou que os pulmões geram mais de 10 milhões de plaquetas por hora, o que mostra que eles contribuem de forma significativa para o suprimento sanguíneo do corpo — contrariando a antiga crença de que apenas a medula óssea seria responsável por essa função.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, também identificaram um reservatório oculto de células-tronco sanguíneas dentro dos pulmões, o que transforma ainda mais nossa compreensão sobre esse órgão essencial.
Utilizando uma tecnologia avançada de imagem chamada “dois fótons”, os cientistas acompanharam plaquetas fluorescentes circulando pelos pulmões e revelaram seu papel inesperado na formação do sangue. Essa descoberta aprofunda nosso entendimento da biologia humana e pode abrir caminho para novos tratamentos de doenças sanguíneas. Como explica o pesquisador Mark R. Looney, “Essa descoberta muda nossa visão sobre os pulmões, mostrando que eles não servem apenas para respirar, mas também são fundamentais na produção de sangue.” Pesquisas futuras podem investigar como esse conhecimento pode ajudar no tratamento de condições como a trombocitopenia e outras doenças relacionadas às plaquetas.
Fonte: UCSF News.

A primeira moeda e a abelha

Sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?
A abelha é um recurso muito valioso desde os tempos pré-históricos, o mel que produzem foi um dos primeiros doces que o homem provou. A cera é utilizada desde as primeiras civilizações para fazer velas e iluminar na escuridão das cavernas; eles também o usaram para impermeabilizar tecidos.
A humanidade tem se inspirado nas abelhas ao longo da história, e por isso, assim que as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, a abelha apareceu embutida nelas, como símbolo de trabalho e união, ao longo do tempo em diferentes culturas.
Quando as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, no início do século VI antes da era cristã, as abelhas foram um dos primeiros símbolos a aparecer numa de suas faces. Os gregos foram um dos primeiros a usar a abelha em moedas, também faziam moedas representando animais simbólicos da sua cidade ou estado. Moedas foram encontradas na antiga cidade de Éfeso, cunhadas entre 600 e 550 AC.
Éfeso é uma cidade onde usaram por muito tempo o símbolo da abelha nas suas moedas, desde o tetradracma até pequeninas moedas de bronze.
A abelha foi associada a Éfeso por muitas razões. Segundo o escritor Philostratos, os atenienses que vieram colonizar a Jônia, onde fica Éfeso, foram liderados pelas Musas, que assumiram a forma de abelhas.

21 maio 2025

O sagui-da-serra-escuro

Quem sou eu? Sou o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mas uns também me chamam de sagui-caveirinha, graças ao meu desenho da pelagem na face. Sou um animal de pequeno porte, que pesa em torno de 500 gramas e, geralmente, vivo em pequenos grupos. Minha espécie é nativa da Mata Atlântica da região sudeste e, atualmente, está entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo.
O que o setor florestal faz pela BIODIVERSIDADE? Esse registro foi realizado pelo Ronaldo Cardoso no Parque das Neblinas, reserva ambiental da @suzano_oficial, uma das associadas à @iba_oficial, e gerido pelo Instituto @ecofuturo. Classificado como Em Perigo (EN), as principais ameaças ao sagui-da-serra-escuro são a perda de habitat natural e o cruzamento entre espécies geneticamente próximas. Este tipo de cruzamento faz com que a espécie perca suas características genéticas e, até mesmo, o seu fenótipo, ou seja, a “carinha” dele, sendo um grande risco para a sua conservação.
Fonte: IBA - Indústria Brasileira de Árvores.

Cardeal do Norte: Macho e fêmea ao mesmo tempo

Um ginandromorfe é um organismo que contém características masculinas e femininas.
O termo ginandromorfo vem da palavra "gyne" (fêmea) e "andro" (macho) e é usado principalmente em entomologia, pois é mais comumente vê-lo em insetos e alguns crustáceos, mas como se pode observar também acontece em aves.
É provável que esta ave seja o resultado de um evento incomum quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo que tem dois núcleos em vez de um.
Então, o ovo pode desenvolver cromossomas sexuais masculinos de um lado e cromossomas sexuais femininos do outro.
Ao contrário dos hermafroditas, que também têm genitais de ambos os sexos, os ginandromorfos são completamente masculinos de um lado do corpo e femininos do outro.

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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20 maio 2025

Cegonha bico de sapato

A cegonha bico de sapato é uma ave grande, que chega a 1,5 metro de altura e 8 metros de envergadura. Possui características de uma cegonha, um pelicano, e de uma garça, mas não é parente de nenhum deles. 
Os cientistas acreditam que o parente mais próximo seja o pelicano. Vive em regiões pantanosas localizadas no centro do continente africano, do Sudão à Zâmbia. Alimenta-se, basicamente, de peixes, rãs e patos. 
A cegonha bico de sapato é uma espécie de ave pelecaniforme, a única da família Balaenicipitidae. Seu nome comum se refere à forma de seu enorme bico.
Conhecida pela aparência pré-histórica, possui o terceiro maior bico entre as espécies de aves no mundo.
Monogâmicos e de comportamento solitário, essa espécie produz até três ovos por ninhada, embora a grande rivalidade entre irmãos torne comum que apenas um sobreviva até a idade adulta.
Geralmente, o primogênito compete com os mais jovens por comida e os mata para certificar que será o único a receber alimento. O mais velho dos filhotes morde os mais jovens, que são deixados de lado pela mãe.
Essa ave também emite um som, que muitos comparam ao de uma metralhadora. O bico gigante e as longas patas transformam a cegonha-pico-de-sapato em um predador que consegue ficar completamente imóvel antes de engolir uma presa por inteiro.
Atualmente, restando entre 5 mil a 8 mil aves, a espécie aparece como vulnerável na Lista Vermelha de União Internacional para Conservação da Natureza.

19 maio 2025

Soldados da borracha

A Região Amazônica do Brasil sentiu de perto os impactos da 2ª Guerra Mundial. Cerca de 60 mil pessoas, a maioria de estados nordestinos, foram levadas até lá para trabalhar na extração da seringa. A borracha era enviada aos Estados Unidos e usada nos equipamentos dos Aliados.
O exército de retirantes foi convocado pelo Estado brasileiro e reviveu os tempos de escravidão em plena década de 1940. Uma campanha de recrutamento tomou conta do Nordeste brasileiro. “Trabalhador nordestino, alista-te hoje mesmo, cumpre o teu dever para com a pátria”, estava escrito na capa de uma cartilha divulgada para atrair os trabalhadores.
Os trabalhadores foram recrutados pelo então Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia. Estima-se que mais da metade dos recrutados acabou morrendo em razão das condições insalubres em que foram colocados para trabalhar. Sem experiência na extração de látex, quem foi para lá ainda teve que conviver com falta de pagamento e com o desleixo do governo. As fiscalizações eram raras e ineficazes. Surtos epidêmicos e ataques de animais também provocaram a morte dos recrutas.
A produção de cerca de 45 mil toneladas de borracha anuais fez parte dos acordos firmados entre EUA e Brasil no período.
“Os soldados da borracha voltaram a viver em um sistema feudal e escravocrata”, pontuou, durante entrevista realizada em 2015, Wolney Oliveira, pesquisador do assunto e autor do projeto do livro ‘Soldados da Borracha – Os Heróis Esquecidos’.
Apenas 70 anos depois, em março de 2015, os soldados da borracha, bem como as viúvas e dependentes, começaram a receber uma indenização, em parcela única, de R$ 25 mil do governo federal. Os soldados da borracha também recebem uma pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos.