27 abril 2025

O Triângulo de Penrose

O triângulo de Penrose é um objeto impossível criado em 1934 pelo artista sueco Oscar Reutersvärd.
Posteriormente, foi redescoberto de forma independente pelo físico Roger Penrose, nos anos 50, que o tornou popular, descrevendo-o como "impossibilidade na sua forma mais pura".
Este objeto impossível parece ser um objeto sólido, composto por três trechos retos de seção quadrada, que se encontram unidos formando ângulos retos nas extremidades do triângulo que compõem. Esta combinação de propriedades não pode ser satisfeita por nenhuma figura tridimensional em um espaço euclídeo comum. Em vez disso, em certas 3 variedades podem existir.

A vida e suas formas

Com um tamanho chocante, a vaca Knickers, uma vaca Holstein Friesian da Austrália, chamou a atenção mundial pesando 1,4 toneladas e 1,95 metros de altura, fazendo com que seu tamanho impressionante, a impeça de ser abatida ou vendida. Seu dono, reconhecendo sua singularidade, decidiu mantê-la em sua fazenda, o que transformou Knickers em um fenômeno viral, sendo tema de conversa tanto nas redes sociais quanto na mídia.

26 abril 2025

Lembra do filme "O Tubarão"?

Conheçam Bruce, o icônico tubarão animatrônico do filme "Tubarão" (1975), de Steven Spielberg.  Com seus mais de 7 metros, e impulsionado por um sistema hidráulico, Bruce foi um pioneiro na construção de criaturas mecânicas para o cinema.
As filmagens foram marcadas por problemas técnicos: Bruce frequentemente apresentava falhas, principalmente devido à corrosão pela água salgada.  Essa dificuldade forçou Spielberg a reduzir drasticamente as aparições do tubarão, resultando em um efeito surpreendente: a escassez de cenas com o monstro amplificou o suspense e o terror, transformando um problema técnico em uma brilhante solução cinematográfica.
Atualmente, restaurado, Bruce ocupa um lugar de destaque no Academy Museum of Motion Pictures, em Los Angeles, perpetuando seu legado como uma lenda do cinema que continua a causar fascínio e medo em gerações.

Viagens de avião, antigamente

Esta é uma foto tirada em 1950 no KLM. Nessa época, os aviões Martin M-130, Lockheed Constellation e Douglas DC-6, operados por companhias aéreas como a KLM e a Trans World Airlines (TWA), tinham camas tanto nos beliches superiores como inferiores. Estas camas incluíam colchões, cortinas estilo Pullman para privacidade, janelas, luzes de leitura e até serviço de café da manhã na cama. Na época, um bilhete de ida e volta em classe económica de Nova Iorque para Londres num Boeing 377 Stratocruiser custava aproximadamente $580 (cerca de $12.000 hoje). Os compartimentos de bagagem como os conhecemos hoje começaram a ser implementados no final dos anos 60 e início dos anos 70.

Sempre vemos o mesmo lado da Lua

Você já parou pra pensar que sempre vemos o mesmo lado da Lua? Isso acontece porque ela gira sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face. Mas essa imagem incrível revela o lado oculto — e misterioso — da Lua, que nossos olhos jamais enxergam do chão terrestre! Ela foi registrada pela sonda espacial chinesa Chang’e 5-T1, um marco na exploração espacial que nos permite conhecer regiões lunares que antes eram puro mistério. 
Esse "lado escuro", como muitos chamam, não é realmente escuro — ele recebe luz solar normalmente. A diferença é que ele esconde formações únicas, com mais crateras e quase nenhuma planície, o que intriga os cientistas há décadas! Ver essa imagem é como espiar um segredo guardado por bilhões de anos. A missão da China é apenas uma entre tantas que mostram como a humanidade está cada vez mais perto de decifrar os enigmas do universo. 

24 abril 2025

O primeiro computador pessoal da Apple

O Apple I, desenvolvido por Steve Wozniak em 1976, foi o primeiro computador pessoal da Apple e um passo importante na história da computação. Ele foi apresentado no Homebrew Computer Club em abril de 1976 e lançado à venda em julho do mesmo ano. O Apple I era uma placa de circuito impresso com um microprocessador, memória ROM e uma placa de interface.

O primeiro vídeo postado no YouTube

O primeiro vídeo postado no YouTube, "Me at the Zoo"(eu no Zoológico), teve apenas 19 segundos de duração. O vídeo foi postado em 23 de abril de 2005 por Jawed Karim, um dos fundadores da plataforma.  Ele mostra Karim no zoológico de San Diego, falando sobre os elefantes.  O vídeo foi um teste inicial da plataforma e não tinha a intenção de ser um conteúdo viral.

23 abril 2025

O Palacete Matarazzo

No alto de uma colina banhada pela brisa atlântica e com vista para as águas calmas da Baía de Antonina, repousa — em silêncio e mistério — o majestoso Palacete Matarazzo. Ainda que em ruínas, sua presença impõe respeito, encantamento e um certo saudosismo. É como se o tempo tivesse parado para eternizar um cenário que exala nobreza.
Construído no início do século XX, o palacete foi mais que uma residência: foi o trono da dinastia Matarazzo no sul do Brasil. Com jardins desenhados como poesia, vitrais importados, madeiramento nobre e detalhes arquitetônicos herdados do romantismo europeu, ali morava o poder. A casa se abria para o mundo através do primeiro porto particular do país — também pertencente à família — onde embarcações cruzavam o horizonte carregando riquezas processadas nas fábricas dos Matarazzo: trigo, sal, açúcar e a valiosa erva-mate.
O Complexo Matarazzo não era apenas um conjunto de estruturas industriais. Era o coração de Antonina. Ali pulsavam sonhos, empregos e transformações. Operários caminhavam sob a vigilância das torres da mansão, enquanto decisões que moldariam o destino econômico do Paraná eram tomadas entre jantares requintados e taças de cristal.
Mas como todo império, este também conheceu seu crepúsculo. O tempo passou, o progresso tomou outros caminhos, e o palacete foi deixado para trás, como um castelo adormecido no fim de uma era. Em 1972, o complexo encerrou suas atividades e, desde então, a mansão vive à mercê da natureza e das lembranças.
Hoje, entre trepadeiras que abraçam suas paredes e o som do vento entre janelas quebradas, o Palacete Matarazzo continua a contar sua história. É refúgio para quem busca beleza na decadência, arte na memória, e poesia no abandono. E ainda há esperanças: projetos de revitalização almejam transformar o local em um centro cultural, devolvendo-lhe o brilho e o valor que um dia encantaram o Brasil.
Ao visitar o palacete, não se vê apenas ruínas — vê-se a alma de uma época. E quem para ali diante do mar, enxerga não o passado que se foi, mas a grandiosidade que permanece.

O navio Bergantin Real

No Museu Marítimo de Lisboa, Portugal, está exibido o majestoso Bergantin Real, mandado construir em 1780 pela Rainha D. Maria I. Este navio destaca-se pelas suas opulentas obras de arte em dourado que adornam todo o seu capacete, com um requinte especialmente evidente na popa.
Depois de ser transferido para o Museu Naval em 1963, o galeão foi meticulosamente restaurado, mantendo assim o seu esplendor original. O Museu Marítimo de Lisboa é um dos mais destacados na Europa e reflecte a rica tradição naval de Portugal, que durante séculos foi uma nação estreitamente ligada ao mar.
Fonte: Aqui é Portugal. 

22 abril 2025

A casa de Dona Yayá

A Casa da Dona Yayá, localizada no bairro do Bixiga, em São Paulo (SP), é um dos imóveis históricos mais intrigantes e, para muitos, misteriosos da cidade. Hoje tombada como patrimônio histórico, a casa carrega consigo uma história marcada por riqueza, isolamento, sofrimento e, como não poderia deixar de ser, relatos de aparições e fenômenos sobrenaturais.
A casa foi construída no final do século XIX, por volta de 1895, como uma chácara residencial pertencente à família Penteado, uma das mais ricas de São Paulo na época. Sua moradora mais conhecida foi Sebastiana de Mello Freire, apelidada carinhosamente de Dona Yayá, uma mulher da elite paulistana que passou a maior parte da vida em reclusão.
Yayá estudou na Escola Normal da Praça da República (atual Caetano de Campos) e era conhecida por ser culta, inteligente e sensível. Porém, aos 18 anos, ela começou a apresentar sinais de distúrbios mentais. Aos 29, após a morte dos pais e conflitos com outros familiares, foi considerada incapaz por decisão judicial e declarada interdita.
Em vez de ser internada em um hospital psiquiátrico, como era comum à época, a família optou por mantê-la isolada em sua própria casa, sob os cuidados de enfermeiras e tutores. Yayá viveu assim por mais de quatro décadas, até sua morte, em 1961, aos 74 anos. Ela morreu sozinha e sem descendentes.
Atualmente, o local pertence à Universidade de São Paulo (USP), sendo administrado pelo Centro de Preservação Cultural (CPC) da instituição. A casa é usada para atividades culturais, exposições e eventos.
Há muitos relatos populares, principalmente entre funcionários e visitantes do local, de que a casa abriga presenças inexplicáveis.
Alguns dos relatos mais comuns incluem:
- Passos no andar de cima, quando não há ninguém;
- Sons de móveis arrastando ou portas se abrindo e fechando sozinhas;
- Sensações de mal-estar em determinados cômodos;
- Pessoas que dizem sentir uma presença feminina triste e solitária;
- Luzes que piscam ou objetos que mudam de lugar.
Esses fenômenos alimentaram a crença de que o espírito de Dona Yayá ainda habita a casa, presa ao local onde viveu tantos anos em solidão. Muitos acreditam que ela ainda vague pelos corredores, como se estivesse revivendo sua rotina ou talvez tentando se comunicar.
Mesmo sem comprovação científica, a Casa da Dona Yayá acabou entrando para o imaginário urbano como um dos lugares mais assombrados de São Paulo. O mistério é tanto que o local é frequentemente citado em livros, documentários e matérias sobre lugares mal-assombrados do Brasil