14 março 2025

O gato Tombi

Este é o Tombi, um gato especial nascido em Esmirna, na Turquia. Um dia, com a curiosidade típica dos felinos, decide saltar pela janela de uma escola primária no distrito de Bayrakli. Este salto transforma-o em algo mais do que um simples gato: torna-se um companheiro, um amigo e logo a mascote oficial dos pequenos alunos.
As crianças recebem-no com entusiasmo, transformando-o no seu herói quotidiano. Com a ajuda do professor, vacinam-no, colocam-lhe um microchip e adotam-no oficialmente como parte da turma. Para eles, Tombi não é apenas um gato: é um conforto, uma alegria, uma ajuda para encarar as aulas com mais serenidade. Aconchega-se perto delas, ronrona enquanto estudam, trota curiosamente entre as carteiras e deixa-se abraçar sem nunca se cansar. A sua presença transforma os dias das crianças, tornando-os mais brilhantes e felizes.
Mas um dia, o sonho é destruído. A professora, com os olhos cheios de tristeza, conta aos alunos que alguns pais se queixaram: o Tombi já não pode ficar na escola. Esta é uma notícia devastadora. As crianças choram, tentam resistir, mas não há nada a fazer. Desolados, têm de se separar do seu amigo especial. Tombi é colocada com uma nova família, numa casa longe da escola.
Tombi, porém, não se esquece dos seus amiguinhos. Assim que encontra uma porta aberta, foge e regressa à escola que parece a sua casa. O seu regresso acende uma faísca no coração das crianças: não estão dispostas a abdicar do seu companheiro. Organizam um protesto, determinados a fazer com que as suas vozes sejam ouvidas. Com cartazes, desenhos e mensagens nas redes sociais, contam ao mundo o quanto Tombi significa para eles. A sua história tornou-se viral, reunindo o apoio de grupos de defesa dos direitos dos animais, celebridades e pessoas de todo o país.
No final, a sua determinação faz maravilhas. O Ministro da Educação intervém pessoalmente, tomando uma decisão histórica: Tombi poderá permanecer na sua escola, com os seus filhos. A notícia desperta uma alegria incontrolável entre os estudantes. Celebram como se tivessem ganho a batalha mais importante das suas vidas, e talvez tenha sido isso mesmo que aconteceu.
Hoje, Tombi ainda lá está. Enrola-se nas carteiras, observa curiosamente os cadernos, consola com os seus ronronados aqueles que estão a ter um dia difícil e celebra cada pequena conquista com as crianças. É o símbolo do amor puro e incondicional, mas acima de tudo da força de acreditar em algo importante.
Esta não é apenas a história de um gato e de uma escola, mas uma lição de vida: a amizade, a perseverança e o amor podem superar qualquer obstáculo.

A pedra de Roseta

Em agosto de 1799, Napoleão Bonaparte realizou uma expedição militar e científica para o Egito. Enquanto conduzia um grupo de engenheiros para o Forte Julien, próximo à cidade de Roseta, os soldados franceses se depararam com um fragmento polido de uma pedra entalhada com estranhos glifos cunhados separadamente em três línguas diferentes: grego, demótico e hieróglifos.
A pedra era uma estela (espécie de coluna) de granito negro, de forma retangular, que media 112,3 cm de altura, 75,7 cm de largura e 28,4 cm de espessura. Percebendo o valor daquelas inscrições, Napoleão Bonaparte logo ordenou a reprodução e o envio daqueles escritos para especialistas em línguas mortas.
Em abril de 1802, Reverendo Stephen Weston foi capaz de traduzir a parte escrita em grego. No mesmo ano, o francês Antoine-Isaac Silvestre de Sacy e o sueco Johan David Åkerblad interpretaram as inscrições em demótico. No entanto, os hieróglifos pareciam ser indecifráveis. Somente após 23 anos desde a data de sua descoberta que o francês Jean-François Champollion foi capaz de decifrar o código dos hieróglifos na Pedra de Roseta.
Desta forma, foi possível compreender o contexto da criação da estela: as inscrições foram feitas para registrar a gratidão dos sacerdotes egípcios ao faraó Ptolomeu V Epifânio, o qual havia concedido ao povo a isenção de uma série de impostos. De fato, as descobertas de Champollion permitiram que o mundo ocidental tivesse acesso aos milhares de anos da história do Egito, aumentando ainda mais o fascínio dos europeus pela civilização dos faraós.
Fonte: Mundo Educação.

13 março 2025

A história dos bichos de pelúcia

A história dos bichos de pelúcia se inicia com a história da alemã Appolonia Margarete Steiff, nascida em 1847 na pequena cidade de Giengen an der Brenz.
Margarete fora diagnosticada com paralisia infantil logo na sua infância e teve o braço direito e ambas as pernas paralisadas. No entanto, não parou de aprender sobre costura. Em 1879, baseada em um modelo de almofada para alfinetes em formato de elefante, Margarete fez esse alfineteiro para dar às suas amigas, porém as filhas de suas amigas gostaram de brincar com esse pano recheado de feltros.
Assim nasce o bicho de pelúcia e, no futuro, a marca Steiff seria criada e seria sinônimo de sucesso. Hoje, é uma marca renomada de ursos de pelúcia da mais alta qualidade. Um selo amarelo na orelha dos ursos indica sua autenticidade e originalidade.
Na cidade de Giengen, há um museu que aborda toda a história da marca! Você poderá encontrar a loja em diversas cidades da Alemanha como Giengen, Frankfurt, Colônia, Berlim e Munique.
Fonte: viagemalemanha.com

Os perigos decorrentes da ingestão da água do

Sabemos que cerca de 97,5% da água existente no planeta é salgada. No entanto, essa grande quantidade de água não é usada para consumo humano, uma vez que sua ingestão pode desencadear sérios riscos à saúde humana. Mas, afinal, qual é o problema de ingerir água do mar?
Primeiramente devemos lembrar que a água do mar é um tipo rico em cloreto de sódio — o sal de cozinha. Essa alta concentração de sal é muito maior do que a concentração de sais do nosso sangue. Por essa razão, ao ingerirmos a água do mar, nosso corpo começa a perder água por osmose para que ocorra a excreção do sal consumido em excesso.
A perda exagerada de água faz com que entremos em um quadro conhecido como desidratação. Esse grave problema pode desencadear dores de cabeça, tonturas, fraqueza, aumento dos batimentos cardíacos, perda de consciência, convulsões e até a morte.
style="box-sizing: inherit; font-family: system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;">Além do problema da desidratação, a alta concentração de magnésio presente na água do mar pode provocar irritação nas paredes do intestino, desencadeando casos de diarreia. Vale destacar que, se esse problema for bastante intenso, pode provocar também a desidratação.
Não podemos nos esquecer também de que a ingestão de água salgada provoca ainda mais sede, pois uma pessoa necessitará ainda mais de água. Dessa forma, caso a pessoa tente matar sua sede com água salgada, o problema poderá ser ainda maior.
Sendo assim, a água do mar não deve ser ingerida sem tratamento, pois pode provocar até mesmo a morte de quem a ingeriu. É por isso que pessoas que ficam à deriva no mar devem procurar outras alternativas para conseguir água. Normalmente, recomenda-se a ingestão de água da chuva ou retirá-la dos alimentos, como peixes e pássaros.
É importante frisarmos que atualmente existem técnicas que permitem a dessalinização da água do mar, o que já é uma realidade em vários locais do mundo. Em momentos de escassez de água doce, retirar água potável da imensidão do oceano pode ser uma alternativa. O principal problema, no entanto, está no fato de que essa tecnologia é cara, principalmente em relação ao gasto de energia. Sendo assim, apesar da quantidade de água disponível, a dessalinização só será viável quando todas as outras alternativas fracassarem.

A estação Kami-Shirataki - Hokkaido

A Estação Kami-Shirataki, localizada em Hokkaido, Japão, estava programada para ser fechada devido ao número muito baixo de passageiros. No entanto, os funcionários ferroviários descobriram que apenas um aluno usava o trem diariamente para chegar às aulas. Em vez de fechar a estação, as autoridades tomaram uma decisão surpreendente: deixar os trens circularem até que a menina terminasse os estudos.
Durante vários anos, o trem chegou e partiu estritamente no horário dessa estudante, para permitir que ela fosse para a escola pela manhã e voltasse para casa à tarde. Ao terminar os estudos, a estação foi fechada, marcando o fim de uma impressionante história de responsabilidade e respeito pela educação.
Fonte: Connexion.Tokyo.

O segredo de Veneza - Itália

Veneza repousa sobre milhares de estacas de madeira, principalmente carvalho, lariço e olmo, plantadas no solo lamacento da lagoa para criar uma base estável.  
Embora possa parecer incomum construir em madeira imersa em água, essa técnica provou ser extremamente eficaz.  A água salobra, pobre em oxigênio, evita que a madeira apodreça, enquanto os minerais presentes na água são depositados nas fibras, tornando-as mais resistentes ao longo do tempo.  
Sobre essa base, os edifícios venezianos são construídos sobre plataformas de pedra e tijolo, distribuindo o peso uniformemente.  Este sistema permitiu que Veneza mantivesse sua extraordinária estabilidade por mais de 1.000 anos.

12 março 2025

Abelhas velhas não voltam para a colmeia à noite

As abelhas velhas não voltam para a colmeia à noite. Elas passam a noite sobre flores, e se tiverem a oportunidade de ver outro nascer do sol, retomam à sua atividade trazendo pólen ou néctar para a colônia. Eles fazem isso sentindo que o fim está próximo. Nenhuma abelha espera morrer na colmeia para não sobrecarregar as outras.
As abelhas têm sangue frio como todos os insetos, mas ao nível da colônia, são um megaorganismo quente.
Há abelhas que trazem pólen e abelhas que trazem néctar, nunca uma abelha coletora de pólen mudará sua tarefa de trazer néctar e vice-versa.
Embora os dentes de leão sejam amarelos, seu pólen colhido pelas abelhas fica laranja na urna misturadora com néctar.
O recorde de manter viva uma colônia de abelhas durante o inverno foi de 356 dias sem que saíssem para limpar voos.
As abelhas podem ser úteis para os humanos mesmo depois de terem morrido, pois são usadas em forma de pau para tratar dores articulares.
As abelhas nunca dormem. Obrigado abelhinhas abençoadas!!!
Fonte: National Geographic.

A fronteira entre Manaus e a floresta Amazônica

No coração do Brasil há um lugar onde a civilização para de repente e a natureza cria o seu reino sem fim. Falamos da fronteira quase surreal entre a cidade de Manaus e a enorme floresta Amazônica, um contraste que te deixa sem palavras. De um lado, uma cidade moderna, cheia de ruído, prédios e vida urbana. Por outro lado, um mar verde e denso que engole o horizonte e respira o silêncio dos tempos esquecidos.
Visto de cima, a fronteira entre os dois mundos parece desenhada com uma régua: asfalto e concreto que, de um ponto em diante, desaparecem completamente diante da espessa folhagem que se estende por milhares de quilômetros. 
Manaus, considerada a porta de entrada para a Amazônia, é a última parada antes do deserto. A cidade pulsa dia e noite, mas a poucos passos começa o reino absoluto da natureza, onde o tempo abranda e o ar fica pesado com tanta humidade e vida.
É difícil encontrar um contraste tão forte em outro lugar. Em Manaus, arranha-céus lutam para o céu, e a poucos minutos de distância, árvores gigantes da Amazônia fazem o mesmo, mas em silêncio, durante milhares de anos,
Esta fronteira invisível não é apenas uma linha entre a cidade e a floresta. É a fronteira entre dois mundos que parecem não ter nada em comum, mas que, na verdade, dependem um do outro. Manaus vive da Amazônia, e a Amazônia ainda conserva sua beleza graças ao respeito de quem vive no seu limite.

11 março 2025

Os banhos de antigamente

Nos dias de hoje, o hábito de tomar banho se transformou em uma questão de higiene e até em momento de entretenimento. Cada dia mais, designers e decoradores investem na construção de espaços amplos onde a pessoa tem a oportunidade de relaxar e esquecer os problemas cotidianos. Em algumas residências, o espaço do banheiro chega a ser maior que o da própria cozinha. Além disso, buchas, cremes, xampus e sabonetes complementam esse momento onde buscamos conciliar higiene e prazer.
Para muitos, isso parece ser coisa simples e trivial. No entanto, se dermos uma olhada nos períodos históricos, descobriremos que as coisas nem sempre foram assim. O hábito de tomar banho e as formas de se cuidar da higiene corporal variou muito de acordo com os conceitos de saúde e doença de certo período. Além disso, os produtos e instrumentos empregados nessa tarefa eram bastante diferentes daqueles que hoje imperam nos banheiros.
No mundo greco-romano, o banho era uma ação realizada de forma coletiva. Várias termas eram construídas para que gregos e romanos pudessem cuidar de seu corpo. Para retirar a sujeira acumulada na pele, esses povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil. O strigil consistia em uma espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele depois que o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.
Quando realizamos uma viagem para algum lugar inóspito ou limitado em recursos, o famoso banho de caneca acaba sendo a única alternativa para manter o corpo limpo. Na verdade essa ideia é bem antiga. Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão. Pois saiba que os antigos também pensaram nisso! Os babilônios realizavam uma mistura com gordura animal e cinzas vegetais para passar no corpo e no cabelo. Entre os egípcios a receita era um pouco mais elaborada, levando cinzas, bicarbonato de sódio e argila.
Entre os orientais, a necessidade de se higienizar a pele era intercalada pelo uso de pedra ou cerâmica para se esfoliar a camada mais superficial da pele. Para aliviar a agressão do processo, terminavam seu banho com a aplicação de água de flor de laranjeira, pentes, pastas e perfumes. Em algumas culturas do mundo oriental, esse tipo de procedimento ainda pode ser visivelmente reconhecido.
Os luxos e regalias que hoje temos na hora do banho apareceram há pouco tempo. Na Inglaterra do século XIX, as banheiras começaram a se popularizar entre as famílias mais abastadas. Em algumas residências, os empregados se apressavam para instalar a banheira no quarto com água quente antes que seus patrões chegassem em casa. Já o chuveiro elétrico, só ganhou mais espaço com o processo de urbanização das sociedades contemporâneas e a ampliação das redes de energia.

10 março 2025

A descoberta do "raio X"

A descoberta que moldou o futuro da medicina. Em 1895, o físico alemão Wilhelm Röntgen realizava experimentos com tubos de raios catódicos quando notou um brilho inesperado em uma tela fluorescente, apesar de o tubo estar coberto. Intrigado, ele investigou mais a fundo e, assim, descobriu uma nova forma de radiação que chamou de "raio X", devido à sua natureza desconhecida. Para testar sua teoria, expôs a mão de sua esposa, Anna Bertha, ao novo tipo de radiação, e obteve o primeiro raio-X da história, onde seus ossos e até seu anel eram claramente visíveis. Assustada, ela exclamou: "Eu vi minha morte!" A descoberta revolucionou a medicina, permitindo que os médicos visualizassem o interior do corpo humano sem necessidade de cirurgia. Em 1901, Röntgen foi agraciado com o primeiro Prêmio Nobel de Física, mas, com grande humildade, nunca patenteou sua invenção, acreditando que deveria ser compartilhada com toda a humanidade. Quando perguntado sobre o que sentiu ao fazer sua descoberta, ele respondeu: "Não pensei, pesquisei".
Um avanço que abriu portas para inúmeras possibilidades. O raio-X não apenas revolucionou o diagnóstico médico, mas também inspirou uma infinidade de outras tecnologias, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Röntgen, ao compartilhar sua descoberta com o mundo sem buscar lucro, fez algo que poucos cientistas conseguem: deixar um legado que beneficia a humanidade em grande escala. Hoje, o raio-X é usado não apenas para diagnosticar doenças ósseas e fraturas, mas também para detectar câncer, problemas dentários e até mesmo para garantir a segurança em aeroportos, mostrando como uma simples curiosidade pode transformar a sociedade de formas inimagináveis.
Fonte: Curiosidades Aleatórias.