13 janeiro 2025

Transferência de ovos de cavalo-marinho

Um fotógrafo subaquático capturou o momento exato em que uma fêmea de cavalo-marinho transfere seus ovos para o macho, que os chocará até que eclodam.
Os cavalos-marinhos são monogâmicos e estão entre os animais que demonstram amor por seus parceiros das formas mais ternas. Ao nascer do sol, eles ficam tão felizes em se ver que dançam por mais de cinco minutos. Com suas caudas entrelaçadas, eles se cumprimentam com um "bom dia", mudando suas cores para tons mais vibrantes. Ao longo do dia, eles nadam lado a lado, trocam gestos afetuosos, coram e fazem as pazes após brigas. Eles adoram aproveitar a vida e a boa comida: podem comer mais de três mil camarões por dia. Eles são a única espécie em que o macho dá à luz após incubar os ovos que a fêmea põe em sua bolsa. Eles se amam para sempre.

12 janeiro 2025

Você sabia que as ostras já fizeram parte da culinária popular?

No início da industrialização nos Estados Unidos, quando as cidades estavam em pleno crescimento e os trabalhadores urbanos clamavam por alimentos acessíveis e rápidos, as ostras eram um alimento onipresente.
Dos banquetes sofisticados aos simples ensopados, esse marisco era uma fonte de proteína barata e abundante.
Ascensão e queda das ostras urbanas
Nos séculos XVIII e XIX, as ostras eram o equivalente gastronômico dos ovos: uma proteína acessível e barata. Desde os banquetes requintados até as refeições do dia a dia, as ostras eram consumidas em larga escala, cultivadas em estuários e baías urbanas. O auge dessa era culminou em uma produção em massa que alimentava não apenas os trabalhadores urbanos, mas também a elite.
No entanto, à medida que as cidades cresciam e a poluição se infiltrava nos ambientes aquáticos, as ostras se tornaram um perigo para a saúde pública. Surto após surto de doenças transmitidas por alimentos, como a febre tifoide, foram associadas ao consumo de ostras contaminadas. Com isso, à medida que a preocupação com a segurança alimentar aumentava, o consumo desse marisco caía.
De alimento básico a artigo de luxo
Com a queda no consumo e a subsequente redução na produção urbana, um novo panorama se delineou. As pessoas, agora enfrentando a escassez de ostras em suas áreas urbanas, procuraram alternativas em outras fontes. Uma delas foram as ostras selvagens, que eram colhidas em regiões costeiras mais remotas, onde a poluição era menos prevalente e a qualidade da água era considerada mais segura.
No entanto, essa alternativa estava longe de ser uma solução econômica. Os gastos com transporte, distribuição e armazenamento tornavam os mariscos provenientes dessas fontes consideravelmente mais caros. Antes consideradas um alimento básico acessível para as massas, as ostras começaram a ser vistas como um artigo de luxo, reservado para aqueles com recursos financeiros disponíveis para arcar com seus custos elevados.
Essa transformação não apenas alterou a dinâmica do mercado de ostras, mas também influenciou como eram vistas socialmente. Com seu preço mais alto, elas assumiram um novo significado, tornando-se não apenas uma iguaria deliciosa, mas também um símbolo de status, riqueza e extravagância.
Apesar dos desafios enfrentados, há uma esperança crescente para o ressurgimento das ostras urbanas nos EUA e a volta da popularização desse alimento icônico. A implementação de regulamentações mais rigorosas e práticas de cultivo cuidadosas pode pavimentar o caminho para um retorno das ostras como um elemento comum na dieta, oferecendo não apenas nutrição, mas também uma conexão renovada com a rica história culinária e marítima do país.
Fonte: Mundo Curioso.

Vila de Stenil - Espanha

A vila de Stenil na Espanha, uma das cidades mais estranhas, seus habitantes vivem sob a maior rocha do planeta desde que foi construída pelos muçulmanos nos dias da Andaluzia.
Os moradores lá desfrutam do frio no verão e do calor no inverno, porque os tetos das suas casas são a mesma pedra que impede a penetração do calor ou do frio.

11 janeiro 2025

O primeiro trem no Brasil

O primeiro trem no Brasil foi inaugurado em 30 de abril de 1854, na Estrada de Ferro Mauá, ligando o porto de Mauá (Rio de Janeiro) à fragata imperial, no estuário da Baía de Guanabara. Veja alguns fatos interessantes:
Características
1. Trem a vapor: Utilizava locomotiva a vapor importada da Inglaterra.
2. Bitola: 1,676 metros (bitola larga).
3. Comprimento: 14,5 km.
4. Velocidade: 30 km/h.
História
1. Concessão: Outorgada ao Barão de Mauá em 1844.
2. Construção: Iniciada em 1852.
3. Inauguração: 30 de abril de 1854.
4. Expansão: Até 1858, chegou a 18 km.
Impacto
1. Desenvolvimento econômico: Facilitou transporte de mercadorias.
2. Integração nacional: Conectou regiões.
3. Progresso tecnológico: Introduziu tecnologia ferroviária.
Curiosidades
1. Primeira locomotiva: Nomeada "Baroneza".
2. Passageiros ilustres: Imperador D. Pedro II e outros nobres.
3. Custo: R$ 800.000 (aproximadamente R$ 12 milhões hoje).

Fontes:
1. Museu Nacional de Transportes.
2. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
3. Revista Ferroviária.
4. Livro "História dos Transportes no Brasil" de José Ribeiro.

Quando se formam as impressões digitais?

De acordo com Wilson Carrara, médico especializado em ginecologia e medicina fetal, as impressões digitais são formadas no feto, ainda na barriga da mãe, mas nada têm a ver com a maneira como toca o útero. “As digitais podem ser comparadas aos traços do rosto ou a qualquer outra herança física e são determinadas 
exclusivamente pela formação genética do bebê”, explica o especialista. Segundo Carrara, independentemente das atividades que as pessoas realizam durante a vida, por mais que as mãos fiquem calejadas, as impressões jamais se alteram.
Fonte: Guia dos curiosos.

O dirigível fantasma

No dia 10 de outubro de 1931, o dirigível norte-americano U.S.S. Akron fora programado para circundar o Estádio Fairfield, em homenagem ao jogo Washington e Jefferson-Marshall, em Huntington, Virgínia Ocidenta.
A primeira pessoa a avistar o dirigível em rota foi Harold MacKenzie, que o viu sobrevoando a cidade de Gallipolis, Ohio. Ele chamou alguns amigos na fábrica de laticínios Foster Dairy para assistirem ao espetáculo.
Dois deles, o sr. e a sra. Robert Henke, foram à Primeira Avenida com uma amiga, a sra. Claude Parker, e seguiram o dirigível com binóculos. Logo se aproximaram outros observadores, que viram o Akron sobrevoando o rio.
Do lado oposto, em Point Pleasant, Virgínia Ocidental, outros acompanharam a rota do dirigível, que, com seus 45 metros de  omprimento, voava a uma altitude de cerca de 100 metros, quando às 14h50 aconteceu uma coisa inesperada e terrível. A sra. Henke declarou à Gallipolis Daily Tribune, no dia 12 de outubro:
- Quando vimos o dirigível, ele pareceu dobrar-se e cair. Algumas das testemunhas do acidente disseram que quatro pessoas pularam de pára-quedas. Parecia haver fumaça circundando o objeto, porém pode ser também que fossem apenas nuvens.
Horrorizados, alguns observadores viram o dirigível irromper em chamas e ir de encontro às colinas ao sul de Gallipolis Ferry, Virgínia Ocidental.
Meia dúzia de testemunhas relataram o episódio ao dr. Holzer, proprietário do Gallipolis Airport. Ao amanhecer do dia seguinte, alguns investigadores se dirigiram ao local da tragédia. Durante o dia inteiro eles procuraram em todos os lugares,
tanto em terra como no ar com a ajuda de aviões - e não encontraram vestígioalgum do dirigível nem dos infelizes tripulantes. Havia um motivo simples: eles simplesmente não existiam.
Ao anoitecer do dia do suposto desastre, um porta-voz do Akron Airport negou que tal tragédia tivesse ocorrido. O dirigível Akron estava seguro no hangar, assim como os três dirigíveis da Goodyear Zeppelin Company. O Akron sobrevoara a região norte de Ohio naquele dia, mas não seguira para o sul em direção ao Estádio Huntington, porque a Marinha se recusara a acatar o pedido do senador H. D. Hatfield.
Todos os aeroportos das regiões do Leste e do Meio-Oeste declararam que nenhuma de suas aeronaves estava desaparecida. Além disso, não havia dirigível algum estrangeiro operando naquela área dos EUA.
As testemunhas, por outro lado, rejeitaram teimosamente teorias de que teriam visto um bando de pássaros ou simplesmente haviam sonhado acordadas. Até os dias de hoje, esse acontecimento incomum permanece inexplicado.
Fonte: Livro dos fenômenos estranhos. 

10 janeiro 2025

Sobre cera no ouvido

A cera que retiramos de forma errada do ouvido é produzida pelas glândulas ceruminosas que se localizam na parte externa do ouvido. Essas têm a função de proteger a pele do canal auditivo que é bastante fina e frágil contra possíveis microorganismos e ainda poeira e partículas de areia.
Também conhecida como cerume, a cera é composta por óleos, gorduras e enzimas. Ao contrário do que se pensa, a cera só deve ser removida do ouvido quando pode ser visualizada na orelha, ou seja, quando é expelida pelo ouvido. Infelizmente aprendemos desde pequenos a limpar o ouvido com hastes de algodão, o que é errado de se fazer, principalmente quando a haste é introduzida pelo canal, pois esse mau hábito empurra a cera já expelida e ainda a haste pode perfurar o tímpano e provocar problemas auditivos. A cera quando está cheia de pó de areia e poeira seca dentro da orelha e se solta com facilidade, tornando a limpeza ainda mais fácil.
Quando um indivíduo empurra a cera de volta para o canal auditivo ou ainda quando esta se acumula dentro do canal, é necessário que um especialista faça a remoção da mesma utilizando métodos apropriados para cada caso, como lavagem, aspirações ou ainda removendo com instrumentos adequados.
De forma correta, a limpeza do ouvido deve ser feita superficialmente e somente na parte externa do ouvido e na orelha. Se porventura houver um acidente e a perfuração do tímpano, deve-se procurar um médico imediatamente para que este faça o tratamento o quanto antes, dificultando assim o aparecimento de infecções.
Fonte: UOL - Mundo Educação. 

O Nordeste do Brasil

O Nordeste do Brasil é uma região vibrante e cheia de identidade, conhecida por sua cultura rica, paisagens deslumbrantes e hospitalidade única. Ao longo de seus 9 estados, o Nordeste reúne uma diversidade de tradições, história e belezas naturais que atraem turistas do mundo todo. Vamos conhecer mais sobre o que essa região tem a oferecer:
Os estados do Nordeste são: Maranhão; Piauí; Ceará; Rio Grande do Norte; Paraíba;  Pernambuco; Alagoas; Sergipe e Bahia.
Principais Atrações:
• Praias: O litoral nordestino é famoso por suas praias paradisíacas, como Fernando de Noronha, Porto de Galinhas e Canoa Quebrada, que são verdadeiros paraísos para quem ama sol, mar e areia.
• Cultura: O Nordeste é o berço de ritmos musicais como o forró, o samba e o axé, além de ser um centro de manifestações culturais que fazem parte da alma do Brasil.
• História: A região foi onde os portugueses desembarcaram no Brasil, e, por isso, carrega um rico legado histórico. O Pelourinho, em Salvador, e o centro histórico de Olinda, em Pernambuco, são apenas alguns exemplos de lugares que preservam essa memória.
• Gastronomia: A comida nordestina é única e cheia de sabor, com pratos como carne de sol, feijoada, tacacá e acarajé, que refletem a mistura de influências indígenas, africanas e portuguesas.
• Carnaval: O Nordeste é famoso pelo seu carnaval vibrante, especialmente em Salvador e Olinda, onde as ruas se enchem de música, dança e alegria.
Cultura Nordestina:
• Música: O Nordeste é palco de muitos dos ritmos mais emblemáticos do Brasil, como o forró, o axé, o samba e o maracatu. Essas sonoridades podem ser ouvidas em festas, celebrações e até nas ruas durante o Carnaval.
• Dança: A dança também é uma parte importante da cultura nordestina, com ritmos como o coco, o frevo e o xaxado que acompanham a música em celebrações e festas populares.
• Arte: A arte nordestina é vibrante, expressa em pinturas, esculturas e artesanato, muitas vezes feitos com materiais típicos da região, como barro, palha e madeira.
• Literatura: O Nordeste tem uma rica tradição literária, com grandes autores como Jorge Amado, de Bahia, e Graciliano Ramos, de Alagoas, que retrataram a vida e os desafios da região em suas obras.
Economia:
• Agricultura: O Nordeste é um grande produtor agrícola, especialmente de frutas tropicais como manga, melão e coco, que são exportadas para diversos países.
• Turismo: A região atrai milhões de turistas todos os anos, especialmente para suas praias, festas culturais e centros históricos, movimentando a economia local.
• Indústria: Além da agricultura e do turismo, a região possui setores industriais importantes, como o têxtil, o alimentício e o de serviços, que contribuem para o crescimento econômico.
Curiosidades:
1. População: O Nordeste é a região mais populosa do Brasil, com grande concentração de pessoas em cidades como Salvador, Fortaleza e Recife.
2. Culinária Diversificada: A gastronomia nordestina é amplamente apreciada, tanto no Brasil quanto no exterior, sendo um dos maiores atrativos da região.
3. Eventos Culturais: O Nordeste é sede de alguns dos principais eventos culturais do país, como o Carnaval de Salvador, o Festival de Inverno de Garanhuns e a Festa de Iemanjá, na Bahia.
Conclusão:
O Nordeste é uma região fascinante que oferece belezas naturais, cultura vibrante e uma gastronomia deliciosa, além de ser um lugar onde as pessoas são acolhedoras e cheias de vida. Se você busca conhecer mais sobre o Brasil, essa é, sem dúvida, uma região que merece ser explorada.

Fases do sono

O sono é dividido em várias fases, sendo que cada uma delas apresenta um estágio fisiológico específico. Os cinco estágios do sono formam o ciclo, durando cerca de 90 minutos cada um. Desta forma, um ciclo do sono é repetido de quatro a cinco vezes por noite.
Basicamente podemos dividir o sono em duas fases: REM (Movimento Rápido dos Olhos) e NREM (Movimento Não Rápido dos Olhos). O estado do NREM corresponde a 75% do período do sono, sendo dividido em quatro fases:
- Estágio 1: É a fase de sonolência, onde o indivíduo começa a sentir as primeiras sensações do sono. Nessa fase a pessoa pode ser facilmente despertada;
- Estágio 2: Dura em média de 5 a 15 minutos. No estágio 2 a atividade cardíaca é reduzida, relaxam-se os músculos e a temperatura do corpo cai. É bem mais difícil de despertar o indivíduo.
- Estágio 3: Muito semelhante com o estágio 4, diferencia-se apenas em relação ao nível de profundidade do sono, que é um pouco menor.
- Estágio 4: Dura cerca de 40 minutos. É a fase onde o sono é muito profundo.
A fase do NREM é muito importante para o corpo, uma vez que é nela que ocorre a secreção dos hormônios do crescimento, sendo também essencial para a recuperação de energia física. É na fase NREM que realmente existe o descanso profundo e menor atividade neural. Após a fase 4, o indivíduo retorna ao estágio 3, estágio 2 e entra na fase REM.
O REM é caracterizado pela intensa atividade cerebral, muito semelhante ao estado de vigília, nessa fase ocorrem movimentos oculares rápidos, o que explica o nome do estágio. É no REM que ocorrem os sonhos. Embora a fase do REM não resulte em um descanso profundo, ela é importante para nossa recuperação emocional."
Fonte: UOL - Brasil Escola.

08 janeiro 2025

A ponte Rio-Niterói

Alguns relatos antigos afirmam que o projeto da Ponte Rio-Niterói é do ano 1875. O objetivo dessa obra era evidente: ligar com mais facilidade a cidade do Rio de Janeiro aos municípios que ficavam do outro lado da Baía de Guanabara.
Antes da obra, o acesso para Niterói e munícipios vizinhos só era possível via mar ou através de uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé.
Somente em 1963 foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma ponte que ligaria Rio-Niterói. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo dessa construção.
A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro de 1968, na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). As obras tiveram início em janeiro de 1969.
A Ponte Rio-Niterói ficou pronta em março de 1974. A imponente obra mede 72m de altura (em seu ponto mais elevado) e tem 13.290m de extensão - dimensões dignas de uma obra de tamanha importância para o Rio de Janeiro e para o Brasil.
Fonte: #geografiasMemoráveis.