27 dezembro 2024

Paraquedista brasileiro espalha sementes na Amazônia

O paraquedista brasileiro Luigi Cani executou um dos saltos mais importantes de sua vida na Amazônia.
Nesta ocasião, o detentor do recorde mundial do menor salto de paraquedas do mundo, levou mais de 100 milhões de sementes - de 27 espécies de árvores nativas do bioma local - para uma área remota desmatada no coração da região amazônica.
Quando Luigi ficou a 6.500 pés da área desmatada, mergulhou a 300 km/h, chegou à caixa de sementes em queda livre e libertou as sementes na altura correta para garantir uma distribuição precisa e uniforme.
As sementes recolhidas para o projeto têm uma taxa de germinação superior a 95% e não exigem a intervenção humana para germinar, então em poucos anos veremos os frutos desta ação sem precedentes.
Fonte: Astronomia.

A única cidade no mundo onde não chove

A única cidade do mundo que nunca chove porque está acima das nuvens. É a aldeia de Al-Hateeb, na área de Haraz do distrito de Manakhiya, a oeste da capital iemenita, Sana'a.
Onde se pode ver do topo das montanhas pinturas estéticas muito criativas, construídas no sopé de uma montanha tão alta, para que as nuvens corram e a chuva caia de baixo, esta cidade é habitada por apenas 400 pessoas famosas por cultivar o original Café iemenita.

Os restos da Torre de Jericó, de 10.000 anos (8.000 a.C.)

A Torre  é uma estrutura de pedra com 8,5 metros de altura (28 pés) construída durante o período Neolítico Pré-Cerâmico A.
Jericó é conhecida como a cidade fortificada mais antiga do mundo. 
A Torre de Jericó é descrita como uma das torres mais antigas do mundo, um dos edifícios de pedra mais antigos e uma das primeiras obras de arquitetura monumental.
A torre foi construída com pedras brutas, contendo uma escada interna de vinte e dois degraus. 
De formato cônico, a torre possui cerca de 9 metros (30 pés) de diâmetro na base, reduzindo-se para 7 metros (23 pés) no topo, com paredes de aproximadamente 1,5 metros (4,9 pés) de espessura.
Estima-se que a construção da torre tenha demandado 11.000 dias de trabalho.
Fonte: Mistérios e curiosidades do mundo.

26 dezembro 2024

Lenda das sete irmãs - História indígena australiana pode ter 100 mil anos

Se você estiver no hemisfério norte entre outubro e março, não deixe de olhar para o céu noturno. Pode ser que você esteja contemplando a inspiração para a história mais antiga já contada na Terra! Estamos falando das Plêiades, também conhecidas como as Sete Irmãs, um dos aglomerados de estrelas mais famosos do céu.
Localizado na constelação de Touro, o aglomerado é composto por mais de mil estrelas, mas as mais brilhantes são estrelas azuis luminosas que se formaram há cerca de 100 milhões de anos. Apesar de parecer uma simples formação estelar, essas irmãs celestiais possuem lendas associadas a elas em várias culturas do mundo — e é aí que o mistério começa a ganhar forma.
Mitos conectados pelo tempo e pela cultura
A Lenda das sete irmãs carrega consigo tradição indígena australiana e já foi até mesmo representada em moeda.
Na mitologia grega, as Plêiades eram filhas de Atlas e Pleione. Como Atlas estava ocupado sustentando o céu, ele não pôde proteger suas filhas. Para evitar que fossem perseguidas por Órion, o caçador, Zeus as transformou em estrelas. Interessante, não? Mas o mais curioso é que histórias parecidas surgiram em culturas do outro lado do planeta, como entre os povos indígenas australianos.
Os mitos aborígenes contam que um caçador tenta perseguir as irmãs, exatamente como Órion faz na lenda grega. Em ambos os casos, são sete irmãs que aparecem nas histórias, mesmo que, a olho nu, apenas seis estrelas sejam visíveis. "A semelhança entre os mitos aborígenes e gregos das Plêiades e Órion inclui três elementos específicos: ambos identificam as Plêiades como um grupo de meninas jovens, ambos identificam Órion como um homem e ambos afirmam que ele está tentando se relacionar com as meninas das Plêiades", explica a pesquisa publicada no livro Advancing Cultural Astronomy.
A parte mais intrigante dessa história é como esses mitos se mantiveram tão semelhantes em culturas que não tiveram contato por milhares de anos. Afinal, os ancestrais dos europeus e dos australianos se separaram há cerca de 100 mil anos, quando saíram da África. Isso sugere que a história das Sete Irmãs pode ter sido contada à luz das fogueiras desde aquela época remota.
Por que Sete Irmãs?
Embora seja chamado de "Sete Irmãs", o aglomerado de estrelas é composto por apenas seis estrelas.
Mas se só vemos seis estrelas brilhantes, por que os mitos falam de sete? Para responder a isso, os pesquisadores fizeram simulações do céu de 100 mil anos atrás e descobriram que, naquela época, uma sétima estrela — chamada Pleione — era visível. Hoje, Pleione está tão próxima de Atlas que, para nossos olhos, elas parecem uma única estrela.
Isso reforça a ideia de que a história das Sete Irmãs surgiu quando os humanos ainda viam sete estrelas distintas. "Quando os australianos e os europeus estavam juntos pela última vez, em 100 mil [a.C.], as Plêiades apareciam como sete estrelas", diz a pesquisa. Essa descoberta dá ainda mais peso à hipótese de que essa história é uma das mais antigas da humanidade, passada de geração em geração por milênios.
E essa não é a única lenda ancestral que resiste ao tempo. Os Gunditjmara, um povo indígena do sul da Austrália, contam a história de um gigante que se transformou em uma montanha e cuspiu lava. Em 2020, cientistas descobriram que o vulcão associado a essa lenda entrou em erupção há cerca de 37 mil anos. Ou seja, a tradição oral pode guardar registros surpreendentemente antigos.
Fonte: Mega Curioso.

A Lei de Murphy

A Lei de Murphy, se é que podemos chamar de “lei”, é na verdade, uma série de idéias de cunho popular. Tudo se iniciou com Edward A. Murphy, capitão da Força Aérea americana, que pretendia fazer um experimento para testar a tolerância humana à aceleração, em 1949. Tal experiência consistia em um conjunto de 16 acelerômetros colocados em várias partes do corpo de uma pessoa (cobaia).
Havia duas formas de ligar cada acelerômetro, uma certa e uma errada. Quando começou a experiência, deu tudo errado. Ao verificar os motivos da falha geral, Murphy percebeu que todos os acelerômetros estavam ligados da maneira errada. Foi aí que formulou sua principal lei: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
A partir daí, a idéia de Murphy se espalhou por várias culturas técnicas até chegar à linguagem do dia-a-dia. Atualmente, existe uma série de leis de Murphy, sempre baseadas no princípio “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.”. Algumas das leis de Murphy:
- A fila do lado sempre anda mais rápido.
- Você sempre acha algo no último lugar que procura.
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
- A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
- Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
Publicado por Tiago Dantas
Fonte: UOL - Mundo Educação.

Dermatoglifia - O estudo das impressões digitais

É o estudo científico das impressões digitais, pelo qual é possível analisar o potencial genético do indivíduo. Através dessa análise é possível descobrir as aptidões esportivas e algumas patologias e defeitos do desenvolvimento. O Estudo da dermatoglifia é realizado com três tipos de desenhos encontrados nas digitais dos dez dedos do indivíduo: arco, presilha e verticilo.
A dermatoglifia vem sendo bastante utilizada na área do desporto, pois através dessa é possível analisar as qualidades físicas de um atleta através das digitais. Dessa forma, é possível direcionar o atleta para a área ou posição que ele tem maior aptidão, entre outros. Para o desporto, os desenhos das digitais têm os seguintes significados:
- Arco: muita força, porém baixo nível de coordenação motora.
- Presilhas: velocidade e explosão.
- Verticilo (rodamoinho): força, velocidade e resistência.
Por Eliene Percília
Fonte: UOL - Brasil Escola.

Origem judaica da rabanada na Espanha Medieval

A origem da rabanada pode ser rastreada à culinária das comunidades sefarditas (judeus da Península Ibérica) já desde o século XIII, que valorizavam o aproveitamento total dos alimentos, incluindo o pão. Após o Shabat, o pão que sobrava, como o challah, era reaproveitado ao ser embebido em líquidos, como leite ou vinho e também mel, e depois frito, criando um alimento simples, mas saboroso e energético. Essa prática se alinhava aos preceitos judaicos de evitar desperdícios e aproveitar os alimentos de forma criativa.
Em bairros judaicos do Oriente Médio, eram consumidas as chamadas "fatias de nascimento", ou torrijas, oferecidas às mães após o parto, um costume que prevaleceu em Toledo (Espanha) até tempos mais recentes. 
Durante o período da Inquisição, muitos judeus convertidos ao cristianismo (os chamados "cristãos-novos") mantiveram tradições judaicas disfarçadas em suas práticas culinárias. Assim a rabanada, nesso contexto adquiriu novos nomes. A rabanada aparece então registrada na Espanha pela primeira vez no século XV, em um texto de Juan del Encina que menciona o prato como ideal para a recuperação pós-parto: "mel e muitos ovos para fazer rabanadas". Essas características fazem referência ao nome “fatias de parida”, utilizado em Portugal, o que evidencia uma função medicinal além de culinária.
Receitas mais formais começaram a ser registradas no século XVII, como nos livros de Domingo Hernández de Maceras (1607) e Francisco Martínez Motiño (1611). Já no início do século XX, a rabanada era amplamente popular nas tabernas de Madrid, sendo frequentemente servida com vinho.
A rabanada, ou fatia dourada, encontrou em Portugal um novo significado. Tornou-se uma tradição natalina, associada às festas de fartura e celebração. O uso de leite, ovos e açúcar dava um caráter mais doce e festivo ao prato, que ganhou variações regionais, incluindo o uso de vinho verde no Minho ou em algrumas receitas vinho do Porto. A tradição portuguesa, trazida ao Brasil, consolidou o prato como parte indispensável das ceias natalinas, onde ele é frequentemente servido polvilhado com açúcar e canela.
Ao longo do tempo, a rabanada ganhou variações mais elaboradas, sendo servida com vinho do Porto, frutas vermelhas ou creme inglês, especialmente em versões contemporâneas e sofisticadas. Apesar dessas inovações, ela mantém sua essência como um prato que celebra a simplicidade e a valorização dos alimentos, carregando em sua história as marcas de diversas  épocas. Da herança judaica e da simplicidade das tavernas espanholas ao simbolismo natalino português, este doce é uma demonstração viva de como a culinária reflete a história, os costumes e as adaptações culturais.

O majestoso acesso de Persépolis, antiga Pérsia

O Portal de Todas as Nações é uma das estruturas mais emblemáticas da antiga cidade de Persépolis, capital cerimonial do Império Aquemênida, localizada na atual província de Fars, no Irã. Construído durante o reinado de Xerxes I (486–465 a.C.), o portal simbolizava a grandiosidade e o alcance multicultural do império, que se estendia da Grécia ao Vale do Indo.
A Arquitetura do Portal
 1. Estrutura e Design:
 • O portal é uma sala de entrada monumental com três entradas, medindo cerca de 25 metros de cada lado, com um teto que atingia 12 metros de altura.
 • As colunas de pedra, com capitéis decorados com touros e criaturas mitológicas, sustentavam o teto.
 2. Guardiões Esculpidos:
 • Duas gigantescas estátuas de touros alados com cabeças humanas, inspiradas nos lamassus assírios, guardam a entrada.
 • Estas figuras simbolizavam proteção e força, refletindo o poder do Império Aquemênida.
 3. Inscrições Cuneiformes:
 • As paredes do portal possuem inscrições em três idiomas — elamita, babilônico e persa antigo — proclamando o domínio de Xerxes e a unificação de todas as nações sob o império.
O Significado do Portal
O nome “Portal de Todas as Nações” reflete a visão de Xerxes sobre seu vasto império. A entrada era destinada a dignitários e emissários de diversas nações que visitavam Persépolis para prestar homenagem ao rei, simbolizando a união de diferentes culturas sob o governo dos aquemênidas.
Além de sua função prática, o portal era um monumento político e cultural, representando o respeito mútuo e a cooperação entre as várias etnias que compunham o império.
Persépolis Hoje
 • Persépolis é hoje um Patrimônio Mundial da UNESCO e continua sendo um dos locais arqueológicos mais impressionantes do mundo.
 • Apesar da destruição parcial causada por Alexandre, o Grande, em 330 a.C., o Portal de Todas as Nações permanece como um testemunho da grandiosidade da antiga Pérsia.
Visitar o local é como viajar no tempo, contemplando a engenhosidade arquitetônica e o legado multicultural que moldou parte da história da humanidade.

25 dezembro 2024

Parafuso de Arquimedes

O parafuso de Arquimedes resolveu um dos maiores problemas práticos da antiguidade, que era encontrar uma maneira fácil de levantar líquidos.  Arquimedes criou uma máquina que permitiu realizar esta operação com relativa simplicidade: o parafuso de Arquimedes.  A máquina é composta por um grande parafuso e colocada dentro de um tubo, não necessariamente soldado e estanque.  A parte inferior do tubo é imersa em um líquido e, girando o parafuso, cada etapa coleta uma determinada quantidade de substância que sobe ao longo da espiral até sair pela parte superior, para ser descarregada em uma bacia de armazenamento.
A energia para rotação pode ser fornecida por uma alça, por animais, por hélices de moinhos de vento ou por tratores agrícolas.  
Fonte: Blog de Arquimedes.

24 dezembro 2024

O trem mais perigoso do mundo

O trem mauritano do minério de ferro é um dos trens mais longos e pesados do mundo; uma das viagens ferroviárias mais singulares, incríveis e perigosas que se pode fazer.
O comboio tem um comprimento de até 3 km, percorre uma única via de 704 km e leva entre 200 e 300 vagões de carga, pesando até 84 toneladas por vagão.
O único objetivo do comboio é exportar minério de ferro da cidade mineira de Zouerate para o porto de Nouadhibou, passando por Choum, na Mauritânia, no noroeste da África.
Mas a agência estatal, Société Nationale Industrielle et Minière, permite que a população local e os turistas entrem no comboio e utilizem-no como meio de transporte entre o interior do país e a costa.
No entanto, não se pode esperar nenhum nível de conforto que possa ser encontrado em outros comboios de passageiros do mundo. Este comboio não tem bilhetes, revisor, carrinho de jantar, nenhum anúncio.
Não está sujeito a nenhum horário e pode sair antes ou depois da hora habitual de partida. Isto significa também que a hora de chegada não está definida para uma hora determinada e uma única viagem pode durar de 11 a 15 horas sob o sol, a uma temperatura média de 40°C.
Fonte: Dicas do Naio.