20 dezembro 2024

De meia-tigela

Essa expressão tem gênese ligada à ordenação social do mundo feudal.
Expressão de sentido degradante, “de meia-tigela” é um termo usualmente dirigido contra alguém com o intuito de desqualificar as suas habilidades. Apesar de não ser tão usual nos dias de hoje, essa designação nos conta uma interessante história sobre algumas transformações que aconteciam em Portugal durante a Idade Média. Foi nesse momento que a gíria de sentido fortemente depreciativo foi concebida.
No mundo feudal, a propriedade de terras era o mais importante meio de produção existente. Não por acaso, todo aquele que tinha terras sobre o seu controle ocupava a distinta e privilegiada posição de senhor feudal. Neste posto, um proprietário de terras poderia conduzir uma população de servos que trabalharia em suas terras e pagaria pelo seu uso com a doação de parte da produção agrícola. Em contrapartida, o senhor feudal deveria se ocupar de meios para ampliar e proteger suas propriedades de alguma invasão.
Temendo que a extensão de suas terras diminuísse com o passar das gerações, vários senhores feudais concediam os seus direitos de herança ao seu filho primogênito. Com isso, os demais integrantes da prole do nobre ficavam à mercê de alguma atividade ou posto eclesiástico que lhes garantisse o sustento. Em alguns casos, a busca por um casamento vantajoso, a realização de assaltos nas estradas ou o sequestro de algum grande proprietário.
Foi justo nesse processo de exclusão sócio-econômica que a nossa “maldosa” expressão passou a ganhar a boca de vários castelos medievais lusitanos. Todo aquele filho de nobre que não herdava terras era conhecido como “fidalgo de meia-tigela”. Isso porque ele também era proibido de participar de um importante banquete, ritual onde se fazia a quebra de todos os pratos, louças e tigelas que serviam as refeições. Por fim, sobrava ao pobre filho de nobre os restos de sua posição social, ou seja, as meias-tigelas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Fonte:  UOL - Brasil Escola.

A história dos balões dirigíveis

Um balão dirigível é uma aeronave mais leve do que o ar, que pode ser controlada por um condutor. Os balões dirigíveis sustentam-se no ar através de uma grande cavidade que é preenchida com um gás menos denso do que o da atmosfera, como o gás hélio ou hidrogênio, dessa forma o balão sobe lentamente. Como o próprio nome já diz, “dirigíveis” são balões manobrados pelo homem.
Veja um pouco da história dos enormes balões dirigíveis:
• No ano de 1782, os irmãos Montgolfier montaram o primeiro balão destinado ao vôo, era um artefato constituído por um grande invólucro de seda, o qual possuía uma abertura em sua parte inferior.
• Também no ano de 1782, Jacques Charles usou hidrogênio para encher um balão que projetou e voou a uma distância de 25 Km entre Paris e uma pequena cidade dos arredores. O hidrogênio é 14 vezes menos denso que o ar.
• No ano de 1804, Joseph Gay-Lussac conseguiu a façanha de alcançar a altitude de 7 Km, aproveitando a oportunidade ele colheu amostras naquela altitude para fazer estudos.
• Só no início do século XX surgiram balões destinados ao transporte de passageiros: os grandes Zeppelins, competindo com os mais luxuosos transatlânticos, um destes balões fez a volta ao mundo em outubro de 1929.
• Em 1937, infelizmente um desses balões movido a gás hidrogênio, o Hindenburg, explodiu e provocou um incêndio de grandes proporções, o acidente pôs fim a esse curioso meio de transporte.
Nos dias atuais utiliza-se o gás Hélio nos balões para estudo do clima e da atmosfera (balões meteorológicos) e de publicidade, pois são menos perigosos.
Publicado por Líria Alves de Souza
Fonte:  UOL - Mundo Educação.

A evolução do sumô: do ritual xintoísta ao esporte moderno

O sumô, ícone da cultura japonesa, começou sua trajetória como um ritual sagrado há mais de 1.500 anos, dedicado a agradar os deuses e garantir boas colheitas. Hoje, é um esporte de competição altamente técnico e cercado por uma tradição rica, mas o caminho entre suas raízes espirituais e sua forma contemporânea é repleto de história, curiosidades e transformação.
Processo histórico
Originalmente, o sumô fazia parte das práticas religiosas xintoístas, sendo um meio de adoração e gratidão aos kami (deuses) pelas colheitas abundantes. Mitologias japonesas narram que a primeira luta de sumô aconteceu entre duas divindades para determinar quem governaria o arquipélago. 
Mais tarde, o esporte ganhou espaço entre os mortais, com relatos históricos apontando a primeira luta registrada em 23 a.C., onde Nomi no Sukune, considerado o “fundador do sumô”, derrotou seu oponente com força letal.
Apesar dessas origens violentas, o sumô evoluiu para um esporte mais organizado e cerimonial. No período Edo (1603–1868), ele se tornou uma prática profissional, realizada para arrecadar fundos para santuários e templos.
Foi nessa época que o esporte começou a conquistar as massas, deixando de ser exclusividade da nobreza e ganhando popularidade entre o povo. A formalização do sumô incluiu a criação de estábulos de treinamento, os heya, onde os lutadores, chamados rikishi, vivem e treinam até hoje.
No entanto, o sumô quase desapareceu no século 19, com a crescente influência ocidental e as transformações sociais no Japão. Ele foi considerado ultrapassado, mas a iniciativa do imperador Meiji em promover torneios populares resgatou o esporte como símbolo nacional. O sumô foi então abraçado como uma expressão da identidade japonesa, especialmente em tempos de nacionalismo crescente.
Origem espiritual e regras
As cerimônias do sumô, por sua vez, continuam a refletir suas raízes espirituais. Antes de cada luta, rituais como o shiko (levantar as pernas e pisar forte) e a purificação do ringue com sal são realizados, simbolizando a proteção contra espíritos malignos e a busca por bênçãos divinas. Dentro do dohyo — um ringue circular de argila — os rikishi se enfrentam sob regras claras: vencer é forçar o adversário para fora do círculo ou fazer com que qualquer parte do corpo dele, além dos pés, toque o chão.
Curiosamente, o sumô não possui categorias de peso, permitindo embates desiguais que testam não só força bruta, mas também agilidade e estratégia. Existem 82 técnicas oficiais de vitória, conhecidas como kimarite, que demonstram a complexidade técnica do esporte. 
Por outro lado, o estilo de vida dos lutadores é igualmente fascinante: eles vivem sob uma disciplina rigorosa, treinando e compartilhando refeições ricas em calorias, como o famoso chanko-nabe, um ensopado nutritivo que sustenta seus corpos robustos.
No século XX, o sumô evoluiu com a fundação da Associação Japonesa de Sumô, a organização de torneios populares e rivalidades que dominaram a mídia. O esporte ganhou notoriedade global por meio de turnês internacionais, mantendo-se símbolo nacional enquanto atrai lutadores estrangeiros ao circuito.
Ao longo dos séculos, o sumô manteve sua essência cerimonial, enquanto se adaptava às mudanças sociais e culturais. É essa combinação de espiritualidade, técnica e espetáculo que continua a atrair milhões de fãs em todo o mundo, consolidando o sumô como muito mais do que um esporte: um verdadeiro patrimônio cultural do Japão.
Fonte: Mega Curioso.

09 agosto 2020

DIA 8 DE AGOSTO - CRIAÇÃO DA CRUZ VERMALHA INTERNATIONAL

Imagem: Comitê Internacional
da Cruz Vermelha
Hoje é dia de assinalar mais um aniversário da Cruz Vermelha, que nasceu por iniciativa de Henry Dunant, para ajudar soldados feridos durante a Batalha de Solferino, em 1859. 
Ao longo de séculos, foi alargando sua intervenção, sempre de cariz humanitário. 
A Batalha de Solferino foi génese da Cruz Vermelha, que nasceu da persistência de Dunant, capaz de convencer líderes políticos a realizar mais ações de proteção de vítimas de guerras. 
O objetivo seria prestar apoio médicos a soldados feridos, mas ao longo dos tempos a missão foi sendo alargada a grupos mais vulneráveis. 
O Comité Internacional da Cruz Vermelha é fundado em 1863, em Genebra, na Suíça, para proteger a vida e a dignidade de vítimas de conflitos internacionais e internos. 
Viria a conquistar três Prémios Nobel da Paz, em 1917, 1944 e 1963, pela dimensão da sua ajuda humanitária.
Hoje, conta com quase 100 milhões de voluntários, que agigantam uma obra ímpar. 
Em Portugal, a Cruz Vermelha foi fundada por José António Marques, a 11 de Fevereiro de 1865. Cruz Vermelha Portuguesa nasceu com a designação de ‘Comissão Provisória para Socorros e Feridos e Doentes em Tempo de Guerra’. 
Quer de modo autónomo, quer no âmbito da Cruz Vermelha Internacional, a Cruz Vermelha Portuguesa tem atuado em cenários de conflitos armados ou catástrofes naturais, em território nacional e também no estrangeiro. 
A instituição presta assistência vulneráveis, como idosos, dependentes, crianças, vítimas de violência doméstica, pobres, imigrantes, toxicodependentes, reclusos, pessoas com deficiência, entre outras. 
Nasceram neste dia Ernest Orlando Lawrence, físico norte-americano, Nobel da Física (1901), Benny Carter, músico norte-americano (1907), Ronald Biggs, protagonista de um dos maiores assaltos da história (1929), Sir Howard Hodgkin, pintor britânico (1932), Dustin Hoffman, ator norte-americano (1937), Nigel Mansell, piloto britânico, campeão mundial de Fórmula 1 (1953), David Evans, músico irlandês, guitarrista dos U2 (1961), e Roger Federer, tenista suíço (1981). 
Morreram a 8 de agosto Alonso Sánchez Coello, pintor espanhol (1588), Guido Reni, pintor italiano (1642), Christian Weigel, químico e naturalista alemão (1831), Eugène Boudin, pintor francês (1898), James Tissot, pintor francês (1902), José Lezama Lima, romancista e poeta cubano (1976), Francesco Molinari-Pradelli, maestro italiano (1996), Fay Wray, atriz norte-americana (2004), Julius Wess, físico austríaco (2007), e Raul Solnado, ator e humorista português (2009). 
Fonte: pt jornal .

EU ERA APENAS UM GAROTO DA VIZINHANÇA

Imagem: Campo Grande News
"Eu era apenas um garoto da vizinhança. Não havia água corrente em nossa casa. Ou eletricidade. Então, à noite, quando eu voltava da escola, eu sentava perto da estrada. Do outro lado da rua havia um hotel onde os estrangeiros se hospedaram. Eu os veria jogar Frisbee. Eu os veria comprar lembranças africanas dos vendedores ambulantes. Ocasionalmente, um deles vinha falar comigo. Eu era uma criança curiosa. Eu gostava de fazer perguntas. Então eu acho que eles me acharam divertido. Uma noite, uma garota americana veio até mim e começou a me fazer perguntas. Apenas conversa fiada: 'Qual é o seu nome?', e coisas assim. Mas então ela pediu meu aniversário, e eu disse a ela: '19 de novembro.' "De jeito nenhum." "Esse é o meu aniversário também!" E depois disso nos tornamos amigos. O nome dela era Talia. Ela vinha me visitar todas as noites e me trazia biscoitos de chocolate. Ela me deixava jogar o Game Boy dela. Ela perguntava sobre minha família. Ela perguntava sobre a escola. Eu era a melhor aluna da minha turma da terceira série, então eu mostrava meus boletins, e ela ficava tão animada. Ela foi a primeira pessoa a me levar à praia. Eu nunca tinha visto o oceano antes. Nos divertimos tanto juntos. Mas uma noite ela me disse que ia voltar para a América. E eu comecei a chorar. Ela nos comprou colares correspondentes de um vendedor ambulante, tirou uma foto final, e prometeu que me escreveria cartas. Era uma promessa que ela cumpria. A primeira carta chegou algumas semanas depois que ela saiu. E havia muitas cartas depois disso. Ela contou aos pais sobre mim. Eles me convidaram para a América para ficar com eles por um mês. Eles me levaram a jogos de beisebol, parques de diversões, e viagens de compras. Foi a melhor época da minha vida. Quando voltei para Gana, pagaram todas as minhas taxas escolares. Eles compraram meus livros e roupas. Eles pagaram para que eu me formasse em engenharia. Agora tenho minha própria companhia. A família Cassis mudou minha vida. Eu era apenas um garoto aleatório que eles não conheciam, e eles me deram uma chance para que meus sonhos se realizassem. Voltei para visitá-los no ano passado. Mas desta vez eu não precisava que eles pagassem do meu jeito. Eu estava fazendo um discurso no MIT, porque eu tinha sido selecionado como um de seus principais inovadores com menos de 35 anos."

Fonte: #quarantinestories .

31 julho 2020

CIENTISTAS DESCOBREM ORIGEM DAS PEDRAS DE STONEHENGE

Cientistas conseguiram resolver um enigma de décadas: a origem das pedras de Stonehenge, no Reino Unido. A descoberta só foi possível após a devolução da pedra que forma o núcleo do monumento, que foi retirada para análises em 1958 e era dada como desaparecida. Robert Phillips, de 89 anos, que trabalhou nas escavações, estava com o artefato, devolvendo-o mais de 60 anos depois.
A análise da rocha de 1 metro de comprimento foi comparada com estudos geoquímicos de megalíticos verticais que pertencem a Stonehenge. Com isso, foi possível determinar que elas foram retiradas de uma região a 25 km ao norte do monumento, próximo à cidade de Marlborough. Os cientistas falam que Stonehenge possui dois tipos de rochas: as bluestones e as sarsens. Bluestone não é necessariamente um termo geológico, sendo usado na região para falar de outras 20 rochas diferentes, inclusive de algumas que são misturas entre elas.
A aglutinação mais comum é de dolerite e preseli. Elas formam as menores pedras de Stonehenge, e a origem delas já havia sido determinada nas Colinas Preseli.
Retirada de pedras de Stonehenge em 1958
Imagem: Historic England
Já as sarsens são blocos de arenitos, que ganharam esse nome do dialeto de Wiltshire, sendo uma abreviação de “pedra sarracena”. Em Stonehenge, elas chegam a medir até 7 metros de altura, com cerca de 20 toneladas. As 15 pedras centrais e as colunas verticais do círculo externo são feitas de sarsens, que não se sabia a origem até agora.
Testes com fluorescência de raios X da peça devolvida, comparados com a de megalíticos do monumento, puderam mostrar que a composição química equivalia à de rochas encontradas ao sul de Marlborough.
Resultados prévios eram inconclusivos, pois tinham semelhanças tanto com as rochas próximas de Marlborough quanto de Wiltshire. “Ser capaz de identificar a área que os construtores de Stonehenge usavam para obter seus materiais por volta de 2500 a.C. é emocionante”, analisou Susan Greaney, da ONG English Heritage. “Eles queriam as maiores pedras que pudessem encontrar e fazia sentido tirá-las do local mais próximo possível”, ela concluiu.
Fonte: Techmundo .

30 julho 2020

A COISA MAIS IMPORTANTE QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MUDAR A SUA VIDA

Imagem: Diante de Todos
Descubra qual hábito fez o sucesso de Mark ser maior e ocorrer de forma mais fácil
Acordar cedo é uma virtude tão comum entre as pessoas bem-sucedidas que me sinto tentado a considerá-la a coisa mais importante que você precisa fazer para mudar a sua vida.
Eu não era uma pessoa matinal. Aos 20 anos, eu só via o nascer do sol se tivesse virado a noite. Aos 30, eu tinha dificuldade de chegar ao escritório às 9h da manhã.
O problema não era trabalhar. Na maioria dos dias, eu trabalhava de 12 a 14 horas. 
Mas, como estava acostumado a ficar acordado até tarde na faculdade e na pós, eu não via motivos para mudar meus hábitos de sono.
“Trabalho melhor depois da meia-noite” – eu costumava dizer. E realmente acreditava nisso.
Minha mudança começou aos 40... depois que eu já tinha segurança financeira. Então não posso dizer que é impossível ser bem-sucedido sem acordar cedo. Eu fiz isso. 
Muitas pessoas fizeram.
Mas posso dizer que, depois que passei a acordar cedo, o sucesso foi muito maior... e veio muito mais fácil.
Na época dessa grande mudança, eu trabalhava 65h por semana em média. Eu chegava ao escritório às 9h e saía às 20h de segunda a sexta. Também trabalhava pelo menos meio período aos sábados e aos domingos. (Eu mal via minha família.)
Meu sócio chegava às 7h30 ou às 8h. (Não posso afirmar com certeza, já que nunca estava lá nesse horário!) e saía às 18h30 ou às 19h.
Ele trabalhava mais ou menos o mesmo número de horas que eu durante a semana, mas não trabalhava aos fins de semana.
Eu tinha inveja disso. Eu vivia prometendo a mim mesmo que faria o mesmo e não trabalharia aos fins de semana.
Mas, na sexta-feira à noite, eu sentia que ainda havia muito trabalho a ser feito. 
Sempre havia muitas coisas a resolver. Assim, todos os fins de semana eu trabalha para resolver essas coisas extras.
Minha família não gostava da situação. Eu também não gostava. Mas o que era realmente frustrante era que ninguém no trabalho parecia notar todo o tempo extra que eu trabalhava.
Depois de um dia em que fiquei até muito tarde no escritório, eu parei para abastecer às 2h da madrugada.
Quando entreguei meu cartão de crédito para a caixa, ela disse: “Nossa, que cara de acabado!”
“Eu trabalho quase 12 horas por dia” – eu disse – “e meio período aos fins de 
semana”.
Ela me olhou nem um pouco impressionada: “Você fala como se fosse uma qualidade".
“Se trabalhar até tarde não é uma qualidade” – respondi irritado – “o que é?”
“Ser o primeiro a chegar” – ela disse.
Foi estranho ser ensinado sobre qualidades nessa situação, às 2h da madrugada. Mas eu sabia que ela estava certa.
Eu fazia todas aquelas horas extras e meu sócio – que tinha os fins de semana livres – havia dominado o mercado no que tange à ética de trabalho puritana.
Ele parecia mais virtuoso não só para os funcionários, mas também, de repente, percebi, para mim!
Há algo em acordar mais cedo que traz um ar de sabedoria, nobreza e inteligência. 
Parece mais diligente do que trabalhar até tarde.
Chegar cedo ao trabalho mostra que você é energético, organizado e está em controle.
Ficar até tarde causa a impressão oposta: você é diligente, mas desorganizado; honesto, mas errático; trabalhador, mas exagerado.
No livro " Como se tornar um executivo”, Jeffrey J. Fox diz:
Se você quiser ser o número 1 da empresa, treine sendo o primeiro a chegar. As pessoas que chegam tarde ao trabalho não gostam de seus empregos – pelo menos é no que a gerência acredita... E não fique no escritório até às 22h todos os dias, pois dessa forma você está dizendo que não consegue dar conta do serviço ou que sua vida pessoal é pobre.
A caixa do posto de gasolina estava certa. Chegar primeiro no trabalho é melhor do que trabalhar até tarde. Daquele dia em diante, resolvi mudar meus hábitos.
E foi o que fiz.
No começo foi difícil... e meu sucesso foi esporádico. Depois elaborei um plano.
Programava o alarme para despertar um minuto mais cedo a cada dia. Um único minuto não era nada, eu imaginei. Mas, em dois meses, eu estaria levantando uma hora mais cedo.
Utilizei o programa de um minuto por dia para começar a trabalhar às 8h30... depois às 8h... e depois às 7h30.
Hoje em dia, costumo acordar às 5h30 e chego à minha escrivaninha (ou à academia) às 6h30.
“Cedo na cama, cedo no batente. Faz o homem saudável, próspero e inteligente.” Ben Franklin aconselhou quase 300 anos atrás.
Trilhar esse caminho fez uma grande diferença em minha vida. E eu não sou o único.
Há vários estudos mostrando que empreendedores de sucesso – e a maioria dos CEOs – começam a trabalhar pelo menos uma hora mais cedo do que seus funcionários.
As pessoas mais ricas que conheço acordam cedo.
Na verdade, essa é uma característica tão universal entre pessoas bem-sucedidas que eu vou chamá-la de a coisa mais importante que você pode fazer para mudar sua vida.

18 julho 2020

RECLAMAR FAZ MAL AO CÉREBRO: ESPECIALISTA DÁ DICAS PARA VOCÊ FUGIR DESTE HÁBITO

Imagem: Ranking Português 
Ouvir um resmungão pode te trazer mais do que vontade de sair correndo para bem longe do papo mal-humorado. A Ciência explica que uma enxurrada dereclamações, além de encher seu ouvido, atinge negativamente seu cérebro e o funcionamento do seu corpo.
Pior: se você é a pessoa que tem o hábito de criticar tudo e todos, o efeitotambém se aplica à sua saúde mental.
Mas, parece que o hábito de reclamar acaba fazendo parte da nossa vida vezou outra, não é mesmo? Para evitar (ou reduzir) os danos, entrevistamos acoach de alta performance e produtividade Patricia Marinho, que ensina comodevemos lidar com os chatões e jeitos práticos de levantar o astral aquele conhecido que só vê a vida em tons de cinza. Entre as dicas, ela ensina a  “regra da água” para manter o otimismo em dia. Que tal testar?
Por que reclamar atinge seu cérebro negativamente
O articulista e cientista da computação Steven Parton publicou um texto no site Curious Apes sobre como o fato de resmungar pode acabar com seu bem￾estar e daqueles que o cercam, atingindo diretamente o cérebro dos indivíduos.
Ele explica que a cada pensamento que temos, nosso cérebro é remodelado,alterando a construção física da realidade. Isto porque a ponte que se forma entre as células nervosas (os neurônios) acaba se estreitando ainda mais para a produção daquele pensamento.
“Ao longo de seu cérebro há uma coleção de sinapses separadas por um espaço vazio chamado de fenda sináptica. Sempre que você tem um pensamento, uma sinapse dispara um produto químico através da fenda para outra sinapse, construindo assim uma ponte sobre a qual um sinal elétrico podeatravessar, levando consigo a informação relevante que você está pensando”, detalha.
Sinapses
“Toda vez que essa carga elétrica é acionada, as sinapses diminuem a distância que a carga elétrica tem que atravessar. Portanto, o cérebro é religado em seu próprio circuito, e se altera fisicamente para tornar mais fácil a realização das sinapses adequadas – e isto faz com que o pensamento, em essência, seja mais facilmente disparado”.
Aliado a essa capacidade cerebral, está o fato de que as sinapses que você tem mais fortalecidas definem sua personalidade. No fim das contas: aquele pensamento que se repete mais dentro da sua cabeça reforça as pontes dentro da rede dos seus neurônios.
“Através da repetição do pensamento, você aproxima cada vez mais o par desinapses que representa suas inclinações, e quando surgir o momento oportuno para que você possa formar um pensamento, o pensamento que ganha é aquele que tem menos distância para viajar”.
Isto quer dizer que, quanto mais você reclamar, mais reforçará o jeito “reclamão” de seu cérebro.
Aceitação x desgosto
Steven aponta outro fator que faz com que os resmungos, por vezes, destruam nosso cérebro: a dualidade entre a aceitação e o desgosto, o amor e o medo, o otimismo e o pessimismo. Em uma experiência pessoal, o autor resolveu seguir, frente a situações boas e ruins, o preceito de “agradecer pela experiência e pela lição”.
“A natureza aprecia caos, e nosso cérebro não é diferente. E por isso é  importante salientar que esta, obviamente, não é uma prática à prova de idiotas  que irá erradicar completamente a negatividade de sua consciência; por vezes,  a emoção pega muito pesado e o par de sinapses que chama a carga química  será o negativo”, relata.
“Mas, como qualquer músculo, se você exercer essas sinapses ‘amorosas’,  você vai encontrar uma nova força inata que fará o mundo brilhar com muito  mais frequência. Você também vai se perceber muito mais feliz por causa de  seu bem-estar”
Ouvir reclamação dos outros
Quando você ouve muito blá-blá-blá negativo, seu cérebro se relaciona com a outra pessoa em virtude dos “neurônios-espelho”.
Nesta experiência, a empatia com o outro faz com que tentemos sentir a emoção que ele está sentindo – e aí, você literalmente, “troca energias negativas” com seu interlocutor.
O que fazer para evitar negatividade
A coach de alta performance e produtividade Patricia Marinho nos deu 8 dicas comportamentais para escapar de gente “pra baixo”. Se você é uma pessoa assim, a especialista também orienta a melhor maneira de mudar sua forma de ver as experiências na vida:
1 - “Somos o resultado das cinco pessoas que mais nos relacionamos”
“Se você está do lado de pessoas que só reclamam, em breve pode se tornar assim também”, comenta Patricia.
2 - A palavra tem muito poder
“Se você está no meio de uma crise e diz que vai ser assim até o final do ano, será”, comenta a especialista. “Leve otimismo para a conversa: ‘existe um crise, sim. Mas o que vamos fazer para mudar?”.
3 - Esteja ao lado de pessoas que são altruístas e otimistas
“Uma âncora é apenas 10% do peso do navio e, mesmo assim, o prende. Não deixe que ninguém seja uma âncora”.
4 - Reclamar é um hábito e, por isso, pode ser mudado
“Nosso cérebro demora 21 dias para entender que criamos um hábito. Depois,
vira rotina”. Por isso, evite manter atitudes negativas, como respostas ríspidas
e mau-humor.
5 - Tente mudar o assunto sempre que quem reclama entrar em ação
“Você dá um bom-dia, e a pessoa responde ‘bom dia por quê?’; peça para ela respirar fundo e diga que o fato de ela estar viva já é motivo para um bom dia”.
6 - Se alguém reclamar do seu lado, não faça coro à crítica
“Ela fala mal de alguém e você fala bem. Um dia essa pessoa mudará o comportamento”, pondera a coach.
7 - Mude de assunto sempre que se sentir arrastado pelas energias
negativas do interlocutor
Se a pessoa reclama de alguma coisa, pergunte algo como “você já viu como o céu está aberto hoje?”, para forçá-la a mudar de assunto.
8 - Não tente chamar atenção da pessoa
Frases do tipo “você só reclama” ou “você fala tão mal” não funcionam, segundo a coach. “Quando alguém fizer uma crítica, fale uma coisa positiva”.
Dica de ouro: a regra da água
A coach sugere um hábito às pessoas que têm o costume de reclamar sempre.
“Ande com uma garrafinha de água e toda vez que pensar em falar mal de alguma coisa, beba a água e segure o líquido na boca”, explica. “É uma dica  que traz benefício à saúde do corpo e da mente”.
Fonte: Bem Mais Mulher

14 julho 2020

ENCONTRANDO SIGNIFICADO E FELICIDADE NA VELHICE

Imagem: Folha Vitória
Qual é a melhor maneira de desenvolver uma perspectiva saudável na velhice? Passe mais tempo com pessoas idosas e descubra o que traz significado e prazer aos seus anos de crepúsculo, apesar das perdas, físicas e sociais, que podem ter sofrido. 
Foi o que dois autores de livros inspiradores e inspiradores sobre o envelhecimento descobriram e, felizmente, tomaram a dificuldade de compartilhar com aqueles de nós provavelmente se juntarão às fileiras do "velho mais velho" em um futuro não muito distante. Na verdade, a sabedoria ali poderia ser igualmente valiosa para adultos jovens e de meia idade que possam ter medo de envelhecer. Em detrimento deles, alguns podem até mesmo evitar interagir com pessoas idosas, a fim de que sua "doença" não afete a elas.
Muitos em nossa cultura focada na juventude atualmente consideram os idosos com medo ou desdém e consideram consumidores dispendiosos de recursos com pouco a oferecer em troca. Dado o ritmo explosivo da tecnologia que muitas vezes confunde os idosos, eles pouco ou nenhum respeito pelo repositório de sabedoria que já foi apreciado pelos jovens (e ainda está em algumas sociedades tradicionais). 
O primeiro livro que eu li foi "O fim da velhice" pelo Dr. Marc E. Agronin, um psiquiatra geriátrico do Miami Jewish Home cujas décadas de cuidar dos idosos ensinaram-lhe que é possível manter o propósito e o significado na vida mesmo em face de doenças e deficiências significativas, deficiência no funcionamento mental e físico e participação limitada em atividades. 
  O segundo livro, "Felicidade é uma escolha que você faz", foi escrito por John Leland, repórter do The New York Times, que passou um ano entrevistando e aprendendo de seis dos mais antigos residentes da cidade - pessoas de 85 e acima - de diversas culturas, origens e experiências de vida. Como o Sr. Leland me disse: "Essas pessoas mudaram totalmente minha vida. Eles abandonaram as distrações que nos fazem fazer coisas estúpidas e, em vez disso, se concentrar no que é importante para elas. Para uma pessoa, eles não se preocupam com coisas que podem acontecer. Eles se preocupam quando isso acontece, e mesmo assim eles não se preocupam. Eles apenas lidam com isso. Em qualquer idade que possamos, podemos escolher adaptar-se ao que quer que aconteça. Temos influência sobre se deixamos que as coisas nos eliminem ". 
Depois de ler os livros, tenho uma nova maneira de me olhar: como um adulto envelhecido "bom o suficiente" que continua a perseguir e desfrutar de uma variedade de atividades compatíveis com as limitações impostas por mudanças inevitáveis ​​no corpo e na mente que se acumulam com o avanço anos. 
Não importa que palavras ou ortografia possam me escapar temporariamente. Eu sempre posso pedir ao Google ou à Siri para preencher os espaços em branco. Eu amo a história do livro do Dr. Agronin sobre o renomado pianista Arthur Rubinstein “que lidou com declínios induzidos por idade em suas habilidades, selecionando um repertório mais limitado, otimizando seu desempenho através de prática extra e compensando alterando seu tempo durante certas seções. destacar a dinâmica de uma peça. ” 
O Dr. Agronin escreve com reverência pelo Dr. Gene D. Cohen, um dos fundadores da psiquiatria geriátrica que "viu não apenas o que é o envelhecimento , mas o que poderia ser o envelhecimento ; não o que realizamos apesar do envelhecimento , mas por causa do envelhecimento ".No modelo de envelhecimento criativo do Dr. Cohen, as pessoas têm o potencial de ver a possibilidade em vez de problemas; O envelhecimento em si pode ser um catalisador de experiências novas e ricas, oferecendo uma forma de renovar paixões e se reinventar. 
Há atividades que amei uma vez que não posso mais fazer, ou necessariamente querer, como tênis, esqui e patinação no gelo. Mas eu ainda posso andar, pedalar, nadar e brincar com meu cachorro, atividades que resultaram em muitos prazeres inesperados e novos amigos. Eu posso acompanhar meus netos a museus e deliciar-me com o conhecimento dos impressionistas que eles estudaram em uma aula de arte no ensino médio. Quando eu lhes dei ingressos para se juntar a mim na ópera, um deles disse com um sorriso: "Eu acho que vou conseguir alguma cultura". 
Eu já sei que, se e quando minhas habilidades físicas se tornarem ainda mais limitadas, eu ainda posso desfrutar de conversas significativas com esses garotos, que estão rapidamente se tornando jovens homens. Eles podem saber como redefinir meu celular ou encontrar canais ocultos na minha televisão, mas posso ajudá-los a colocar suas experiências de vida em perspectiva e apoiar a decisão de deixar sua zona de conforto e assumir riscos que oferecem potencial de crescimento. 
Como um dos informadores mais jovens do Dr. Agronin disse, mesmo quando o declínio físico e as perdas restringem as opções, continua a ser a capacidade de apreciar e aproximar cada dia com um senso de propósito. "É tudo sobre como você enquadra o que você tem", disse ela. 
Ele cita o conceito de "envelhecimento positivo" desenvolvido por Robert D. Hill, um psicólogo em Salt Lake City, que é "afetado por doenças e deficiências, mas não depende de evitá-lo". Em vez disso, é "um estado de espírito que é positivo, otimista, corajoso e capaz de se adaptar e lidar de forma flexível com as mudanças da vida ". 
Ou, como descobriu o Dr. Cohen, a criatividade não se limita aos jovens. Em qualquer idade, pode abrir pessoas até novas possibilidades e adicionar riqueza à vida. Segundo o Dr. Cohen, a criatividade pode beneficiar o envelhecimento, fortalecendo a moral, melhorando a saúde física, enriquecendo relacionamentos e estabelecendo um legado. 
O Dr. Agronin cita dois exemplos notáveis: Henri Matisse - "o homem que ressuscitou da morte" após a cirurgia de câncer em 1941 - que criou recortes quando ele não conseguiu mais pintar, e Martha Graham, que se reinventou como coreógrafa quando não podia dança mais longa. 
Quando nos tornamos incapazes de perseguir os papéis e as paixões dos nossos anos mais jovens, diz o Dr. Agronin, podemos aproveitar o nosso passado por força e inspiração. Podemos tentar algo novo que seja uma extensão do que fizemos antes ou que nos leve a uma nova direção. 
E, como o Sr. Leland descobriu, não há espaço para o arrependimento no envelhecimento feliz. Embora eu nunca ganhei um Prêmio Pulitzer, em muitos aspectos, os "prêmios" que recebi de milhares de leitores agradecidos que foram ajudados por meus escritos no último meio século são muito mais significativos. Esses leitores me inspiram a continuar fazendo o que eu faço melhor - proporcionando às pessoas informações e inspiração de saúde e salvamento com base nas melhores evidências científicas atualmente disponíveis. 
Citando o trabalho de Laura L. Carstensen, diretora fundadora do Stanford Center on Longevity, o Sr. Leland escreve que "as pessoas mais velhas, sabendo que enfrentam um tempo limitado à sua frente, concentram suas energias em coisas que lhes dão prazer no momento , "Não em um futuro que nunca pode ser. 
Fonte: Jane E. Brody

13 julho 2020

MUDAR É O FUTURO

Ser capaz de mudar pode ser uma fonte de segurança em vez de uma preocupação; mudanças são movimentos importantes e úteis para se manter em desenvolvimento 
Há uma imensa pressão sobre todos nós para que tenhamos “respostas”, para que saibamos exatamente o que estamos fazendo e para onde estamos conduzindo as nossas vidas, para que tudo esteja sob controle e que, uma vez escolhida uma direção, nos mantenhamos firmes nela, custe o que custar. Há uma imensa pressão para que nos pressionemos!
Fico pensando o que aconteceria se questionássemos essas premissas, que endurecem a nossa relação com a vida e limitam nossas opções e nossas experiências porque condicionam nossa perspectiva e nossas vontades. Além do que toda essa rigidez pode não servir bem às nossas necessidades.
Em tempos de pandemia, em que tudo já mudou tanto, mas, às vezes, nem parece, esse tipo de exigência em relação às nossas escolhas pode gerar ansiedade e uma sensação gigante de estarmos sem rumo porque precisamos revisar (ou reinventar) o que pensávamos sobre o caminho para o futuro.
Você, eu e todo mundo, nós temos, sim, permissão para mudar de ideia e de trajetória quantas vezes forem necessárias para que possamos nos sentir bem na nossa história, preenchidos de motivos suficientes para seguir em frente de uma forma digna. Explorar as nossas possibilidades de mudança não é errado, não é pecado, não é sinal de fraqueza ou de falta de responsabilidade. Ao contrário: ter a capacidade de ajustar o que você pensa e o que você faz a partir do que a realidade está pedindo é um sinal de uma bem-vinda (e cada vez mais necessária) flexibilidade!
Tenha coragem. Mude
Ter coragem para mudar de opinião a respeito de alguma decisão (ou de alguma atitude sua) é uma demonstração prática de consciência. Manter-se aferrado a alguma coisa que não está mais funcionando, seja um pensamento, seja uma ideia, seja um emprego, seja um modo de fazer as coisas num trabalho ou numa relação, não faz de você uma pessoa mais comprometida, leal ou dedicada. Apenas faz você se manter embatucada, parada, travada.
Mudar de ideia, rever sua abordagem e seus hábitos, avaliar seu repertório e seus recursos, ampliar sua perspectiva, encontrar formas diferentes de lidar com questões novas e antigas, são movimentos importantes e úteis para se manter em desenvolvimento, cuidando da parte que cabe a você diante das circunstâncias. E as circunstâncias agora são assustadoras e inéditas, eu sei.
Se não podemos controlar os rumos da realidade, lembre-se que ainda podemos fazer (muitas) escolhas, apesar de toda a incerteza que acompanha a pandemia. É altamente recomendável que sejamos capazes de cultivar a curiosidade cotidianamente, por exemplo, ainda que estejamos restritos aos movimentos dentro de casa. Será que você já (re)descobriu algum talento durante a quarentena? Eu aprendi a fazer pão!
Uma fonte de segurança 
Podemos cultivar também a clareza possível ao observar nossas preferências e nossos limites nas situações que estão se apresentando no ambiente doméstico e no desenrolar de todos os nossos papéis ao-mesmo-tempo-agora. Mudar de perspectiva, de ideia, de comportamento ou de rota não é ruim, embora não costume ser fácil. Mas não deveria ser um tabu! O que está pedindo uma chance ou a sua revisão agora, um olhar generoso para as coisas que você sabe fazer, mas parecem bobas para virar opção? Ser capaz de mudar pode ser uma fonte de segurança em vez de uma preocupação, já pensou se a gente pensasse assim?

Fonte: Vida Simples - Autora: Juliana de Mari -  Jornalista, coach para mulheres na  PROSA Coaching .