22 janeiro 2009

Ciclones

Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, tempo nublado, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a cargas de água. Ciclones e anti-ciclones são indicados nos mapas meteorológicos pela letra «B» e são locais onde a pressão atmosférica é a mais baixa na sua vizinhança e em volta do qual existe um padrão organizado de circulação de ar. À medida que, pela ação do diferencial de pressões, o ar flui dos centros de altas pressões para um centro de baixas pressões é deflectido pela força de Coriolis de tal modo que os ventos circulam em espiral, isto é, no sentido anti-horário (direcção contraria aos ponteiros de um relógio) no Hemisfério Norte e no sentido horário (direcção dos ponteiros de um relógio) no Hemisfério Sul. Na meteorologia, os movimentos de ar resultantes de um centro de altas pressões são denominados anti-ciclones. O sentido de giro de um ciclone e de um anti-ciclone é o contrário para um mesmo hemisfério, sendo este determinado pela aceleração de Coriolis.

Mini carros

Logo após a 2a Guerra Mundial, a Europa estava completamente devastada, em ruínas, precisando se reconstruir completamente. No meio desse esforço surgiu o microcarro - um carrinho com 1 ou 2 portas, com motor de no máximo 700 cilindradas - muitos com motores de 50 a 200 cilindradas (faz seu carrinho 1000 parecer um super esportivo né?) com preço acessível, mecânica fácil e muito econômico! São todos carros reais; circulam pelas vias públicas e são alegria de muitos consumidores.

Sobre a época de dividendos

Está chegando a hora da distribuição de dividendos pelas empresas com ações na bolsa de valores. Gosto muito deste período, pois, principalmente nos últimos anos, tem dado muita alegria com o pagamento de polpudos dividendos.
Assim penso, pois considero a distribuição de uma parcela significativa dos lucros de uma empresa, a forma de manter-me na defensiva; é o meu investimento defensivo. Isto ocorreu, ou ocorria, em época de mercado aquecido, demandas em alta, grande geração de lucros para as empresas.
E agora, em tempos de crise? Parece que as coisas não estão muito favoráveis. Será que as empresas manterão seus procedimetos de anos anteriores?
Nos EUA, o Citi cortou seus dividendos de US$ 0,16 para US$ 0,01 na última terça-feira, dia 20, como condição estabelecida pelo governo americano para a ajuda ao grupo. A situação do sistema financeiro americano não é nada boa, todos o sabemos. Assim, a medida divulgada não causa muita surpresa. E no Brasil? Como andam as coisas?
No último dia 19/01/2009 o Conselho de Administração das Lojas Renner S.A esteve reunido para tratar do pagamento dos dividendos relativos ao exercício findo em dezembro de 2008. Consta da Ata da Reunião, em seu item 5:
5. Deliberações: A Administração da Companhia considerou alternativas de distribuição de dividendos referente ao exercício de 2008. Tendo em vista a previsão de um cenário econômico desafiador para o ano de 2009 e a necessidade de preservação dos recursos de caixa em níveis confortáveis com as operações da Companhia, optaram em propor aos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em março de 2009, a distribuição de 25% do resultado do exercício de 2008, a título de dividendos e juros sobre capital próprio. Em virtude da deliberação acima, fica a Diretoria da Companhia autorizada a divulgar esta ata ao mercado.
É sempre bom lembrar Lojas Renner como das boas pagadoras de dividendos, tendo no ano de 2008, relativo ao exercício 2007, distribuído boa parcela de seus lucros, conforme consta do item 5 da Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de janeiro de 2008.
5. Deliberações: A administração da Companhia apresentou alternativas de distribuição de dividendos referente ao exercício de 2007. Considerando o fluxo de caixa e os investimentos para 2008, os Conselheiros de Administração e os Conselheiros Fiscais optaram em propor aos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em março de 2008, a distribuição de 75% do resultado do exercício de 2007 (grifo meu), a título de dividendos e juros sobre capital próprio. Em virtude da deliberação acima, fica a Diretoria da Companhia autorizada a divulgar esta ata ao mercado.
Considerando os dois períodos, a queda no pagamento dos proventos é significativa, independente do valor do lucro em cada período. Não posso aqui fazer uma comparação direta entre os dois exercícios, pois o resultado do exercício de 2008 ainda não é conhecido. Apenas por conta da divulgação citada, as açõs da empresa tiveram grandes quedas nos dois últimos pregões, saindo de R$ 17,83, no dia 16/01, para R$ 15,70, no dia 21/01. Uma perda de 13,5%. Talvez seja um alerta aos acionistas das empresas, em geral.
Mas, como podemos encarar uma medida de pagamentos de dividendos menores? É bom, ou ruim, para os investidores?
O lado positivo mostra que a empresa está preocupada em preservar o seu caixa, com ela mesma diz no comunicado, nestes tempos bicudos de falta de crédito e sem perspectivas claras à frente. A empresa procura se manter forte, com vistas ao futuro. O lado negativo? O investidor, mal acostumado com os polpudos dividendos, sente-se, psicologicamente, traído e a cotação das ações caem na bolsa. Este é o caso, por enquanto, isolado, das Lojas Renner.
Há que se ficar alerta para o procedimento a ser adotado pelas empresas do setor de energia elétrica, da CSN, da Souza Cruz, da Telesp e de outras tradicionais pagadoras de bons dividendos.
Coerente com minha visão otimista para o mercado, prefiro receber dividendos menores agora, vendo as empresas se manterem fortes em geração de caixa e talvez lucros maiores ao final dos próximos exercícios, o que, sem dúvida acarretará maiores dividendos nos próximos anos.
Já vimos em um passado não muito distante, empresas do setor de energia diminuirem seus dividendos e, no entanto, se apresentarem mais robustas à frente.
É uma questão de opção: querer ganho fácil, em um primeiro momento, ou acompanhar uma empresa com administração sólida e consistente, trazendo bons resultados no curto/médio prazo.
Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos nos próximos dias e verificar qual será o posicionamento das empresas quanto ao pagamento de dividendos.
Bom dia!

Sobre a época de dividendos

Está chegando a hora da distribuição de dividendos pelas empresas com ações na bolsa de valores. Gosto muito deste período, pois, principalmente nos últimos anos, tem dado muita alegria com o pagamento de polpudos dividendos.
Assim penso, pois considero a distribuição de uma parcela significativa dos lucros de uma empresa, a forma de manter-me na defensiva; é o meu investimento defensivo. Isto ocorreu, ou ocorria, em época de mercado aquecido, demandas em alta, grande geração de lucros para as empresas.
E agora, em tempos de crise? Parece que as coisas não estão muito favoráveis. Será que as empresas manterão seus procedimetos de anos anteriores?
Nos EUA, o Citi cortou seus dividendos de US$ 0,16 para US$ 0,01 na última terça-feira, dia 20, como condição estabelecida pelo governo americano para a ajuda ao grupo. A situação do sistema financeiro americano não é nada boa, todos o sabemos. Assim, a medida divulgada não causa muita surpresa. E no Brasil? Como andam as coisas?
No último dia 19/01/2009 o Conselho de Administração das Lojas Renner S.A esteve reunido para tratar do pagamento dos dividendos relativos ao exercício findo em dezembro de 2008. Consta da Ata da Reunião, em seu item 5:
5. Deliberações: A Administração da Companhia considerou alternativas de distribuição de dividendos referente ao exercício de 2008. Tendo em vista a previsão de um cenário econômico desafiador para o ano de 2009 e a necessidade de preservação dos recursos de caixa em níveis confortáveis com as operações da Companhia, optaram em propor aos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em março de 2009, a distribuição de 25% do resultado do exercício de 2008, a título de dividendos e juros sobre capital próprio. Em virtude da deliberação acima, fica a Diretoria da Companhia autorizada a divulgar esta ata ao mercado.
É sempre bom lembrar Lojas Renner como das boas pagadoras de dividendos, tendo no ano de 2008, relativo ao exercício 2007, distribuído boa parcela de seus lucros, conforme consta do item 5 da Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de janeiro de 2008.
5. Deliberações: A administração da Companhia apresentou alternativas de distribuição de dividendos referente ao exercício de 2007. Considerando o fluxo de caixa e os investimentos para 2008, os Conselheiros de Administração e os Conselheiros Fiscais optaram em propor aos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em março de 2008, a distribuição de 75% do resultado do exercício de 2007 (grifo meu), a título de dividendos e juros sobre capital próprio. Em virtude da deliberação acima, fica a Diretoria da Companhia autorizada a divulgar esta ata ao mercado.
Considerando os dois períodos, a queda no pagamento dos proventos é significativa, independente do valor do lucro em cada período. Não posso aqui fazer uma comparação direta entre os dois exercícios, pois o resultado do exercício de 2008 ainda não é conhecido. Apenas por conta da divulgação citada, as açõs da empresa tiveram grandes quedas nos dois últimos pregões, saindo de R$ 17,83, no dia 16/01, para R$ 15,70, no dia 21/01. Uma perda de 13,5%. Talvez seja um alerta aos acionistas das empresas, em geral.
Mas, como podemos encarar uma medida de pagamentos de dividendos menores? É bom, ou ruim, para os investidores?
O lado positivo mostra que a empresa está preocupada em preservar o seu caixa, com ela mesma diz no comunicado, nestes tempos bicudos de falta de crédito e sem perspectivas claras à frente. A empresa procura se manter forte, com vistas ao futuro. O lado negativo? O investidor, mal acostumado com os polpudos dividendos, sente-se, psicologicamente, traído e a cotação das ações caem na bolsa. Este é o caso, por enquanto, isolado, das Lojas Renner.
Há que se ficar alerta para o procedimento a ser adotado pelas empresas do setor de energia elétrica, da CSN, da Souza Cruz, da Telesp e de outras tradicionais pagadoras de bons dividendos.
Coerente com minha visão otimista para o mercado, prefiro receber dividendos menores agora, vendo as empresas se manterem fortes em geração de caixa e talvez lucros maiores ao final dos próximos exercícios, o que, sem dúvida acarretará maiores dividendos nos próximos anos.
Já vimos em um passado não muito distante, empresas do setor de energia diminuirem seus dividendos e, no entanto, se apresentarem mais robustas à frente.
É uma questão de opção: querer ganho fácil, em um primeiro momento, ou acompanhar uma empresa com administração sólida e consistente, trazendo bons resultados no curto/médio prazo.
Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos nos próximos dias e verificar qual será o posicionamento das empresas quanto ao pagamento de dividendos.
Bom dia!

19 janeiro 2009

Passeio pelos Alpes - I e II

Os Alpes são um dos grandes sistemas de cordilheiras da Europa e estendem-se da Áustria e Eslovênia, a leste, através da Itália, Suíça (Alpes suíços), Liechtenstein e Alemanha, até a França, a oeste.
A palavra Alpes vem do latim Alpes, que por sua vez pode estar relacionado com os termos latinos albus (branco) ou altus (alto) ou, mais provavelmente, com alguma palavra celta ou lígure.
O ponto culminante dos Alpes é o Monte Branco, com 4.808 m, na fronteira franco-italiana.
Os Alpes costumam ser divididos em Alpes Ocidentais e Alpes Orientais. A divisão segue a linha entre o lago Constança e o lago Como, ao longo do Reno. Os Alpes Ocidentais são mais elevados, mas sua cordilheira central é mais curta e curvada; localizam-se na Itália, França e Suíça. Os Alpes Orientais, com um cerne mais alongado e largo, pertencem à Áustria, Alemanha, Itália, Liechtenstein, Eslovênia e Suíça.
Os pontos culminantes dos Alpes Ocidentais são o Monte Branco, com 4.808 m, o Mont Blanc de Courmayeur, com 4.748 m, o Dufourspitze, com 4.634 m, os outros cumes do grupo do monte Rosa e o Dom, com 4.545 m. O ponto culminante dos Alpes Orientais é Piz Bernina, com 4.049 m.
A cordilheira principal dos Alpes segue o divisor de águas do mar Mediterrâneo até os bosques de Viena (Wienerwald), e passa por muitos dos mais elevados e famosos picos daquele sistema de montanhas. Do Colle di Cadibona até o Col de Tende, corre na direção oeste, até desviar para o noroeste e, em seguida, perto do Colle della Maddalena, para norte. Ao atingir a fronteira suíça, a cordilheira principal segue aproximadamente na direção leste-nordeste até o seu final, próximo a Viena.
Os Alpes foram levantados devido à presão exercida sobre sedimentos da bacia do mar de Tétis, à medida que os seus estratos mesozóico e cenozóico foram empurrados de encontro à estável massa eurasiática pela massa africana, que se movia na direção norte. Isto ocorreu durante as épocas oligocena e miocena. A pressão formou grandes dobras, chamadas nappes, que subiram do que era o mar de Tétis e pressionaram na direção norte, com frequência partindo-se e deslizando umas sobre as outras.
O Monte Branco, o Matterhorn e os picos elevados dos Alpes Peninos e Hohe Tauern são formados por rochas cristalinas.
A paisagem vista hoje foi formada principalmente por glaciação ao longo dos últimos dois milhões de anos. Pelo menos cinco eras glaciais atuaram para alterar a região, ao formar os lagos e arredondar as colinas de calcário na franja setentrional. As geleiras têm recuado ao longo dos últimos 10.000 anos. Crê-se que, com o término da última era glacial, o clima foi alterado de maneira tão súbita que as geleiras recuaram para as montanhas num período de cerca de 200 a 300 anos.


O rádio e a propaganda... Antigamente!

Não deixe seu neto assistir esta mensagem em hipótese nenhuma, porque caso você esteja passando mal e precisar de um médico, é bem provável que ele mande chamar um paleontólogo para lhe atender no Jurassic Hospital. Se for bisneto, pior ainda. Hehehehe!!!!

Cem dias de governo

Amanhã será empossado o novo presidente norte-americano, Barack Hussein Obama, eleito contra diversas expectativas de analistas políticos, mas com a força de quem está ciente e consciente do que lhe esperaria pela frente. O povo norte-americano acreditou nele. A eleição aconteceu. Agora vem o trabalho e a luta árdua para fazer a economia norte-americana voltar aos trilhos e, como decorrência, a economia global.
Os mercados continuam apreensivos com o início dos trabalhos do novo presidente e de sua equipe. Muitos falam que os 100 primeiros dias de governo serão decisivos para o comportamento dos mercados. Mas os problemas continuam pipocando aqui e ali.
Hoje surge a notícia de que o governo inglês lançou um plano multi-bilionário para socorrer bancos do país. As bolsas na Europa sobem com boa valorização e os títulos do governo britânico caem. As bolsas asiáticas já fecharam em alta. Então o que se esperar com a pose de Obama? Por que esperar 100 dias para avaliá-lo?
Todos estamos acostumados a ver na TV e ler nos jornais as expectativas para os primeiros 100 dias de todo e qualquer governo. Mas o que tem isto de útil para a vida de um país, estado, município, para empresas, ou para pessoas?
Talvez seja interessante relembrar o porquê do uso da expressão.
A idéia de que é possível produzir acontecimentos importantes em apenas 100 dias não se limita à vida pública. Muita pessoas acreditam que potências de dez facilitam soluções mais exatas. Dez ao quadrado, muito especialmente. Há livros dedicados à saúde sobre o tema (100 Dias para Melhorar a Saúde); em DVD, é possível alugar 100 Dias na Floresta e uma consulta ao Google encontramos relacionados ao termo "100 dias", mais de 300.000 itens.
Todos bem lembram de Napoleão Bonaparte. Pois bem, é dessa época que acredita-se tenha vindo a expressão "cem dias de governo", mais precisamente porque em 1814, com o Tratado de Fontainebleau, Napoleão Bonaparte foi afastado da ilha de Elba, de onde fugiu no ano seguinte. Com a queda de Bonaparte, a monarquia foi restaurada e o trono francês foi ocupado por Luís XVIII, irmão de Luís XVI, que fora guilhotinado pela revolução. Nesse mesmo período, Napoleão desembarcou na França, onde foi recebido como herói. Enquanto avançava em direção a Paris, obteve, inclusive, o apoio das tropas reais que foram enviadas para prendê-lo, numa insurreição que durou 100 dias, até ser derrotado. Com isso, Luís XVIII abandonou o trono e fugiu do país, ficou no poder por pouco mais de três meses. Por esse motivo, essa fase de governo foi conhecida como o "Governo dos Cem Dias". Curiosamente, os 100 dias entraram nos estudos políticos como crônica de uma derrota.
No caso de Obama, segundo tenho acompanhado pelo noticiário, há muito não acontecia na política americana uma transição de governo com tanto dinamismo por parte do eleito. Há dois meses atrás Obama já dava sinais de que precisava sinalizar um caminho para alterar a rota que a economia americana estava seguindo, muito perigosa, por sinal.
Muito tem sido falado sobre semelhamças entre o período atual e 1932, na passagem do governo Herbert Hoover para Franklin Delano Roosevelt. Àquela época também havia uma deterioração econômica e o poder estava acéfalo. A transição de governo levava algo como 4 meses. Muito tempo!
Parece que Obama aprendeu lições importantes com a história. Enquanto Roosevelt dizia que "a única coisa que devemos temer é o próprio medo", Obama prega que o "momento é de ação, de ação agora".
Acredito que os cem primeiros dias de Obama já tenham começado há dois meses (ou quem sabe até antes), daí certo entusiamo dos analistas com uma recuperação dos mercados em prazo menor do que apregoa a maioria. Continuo firme em minha posição de que lá pelo segundo semestre as coisas já estarão diferentes.

Aguardemos!

Cem dias de governo

Amanhã tomará posse o novo presidente norte-americano, Barack Hussein Obama, eleito contra diversas expectativas de analistas políticos, mas com a força de quem está ciente e consciente do que lhe esperaria pela frente. O povo norte-americano acreditou nele. A eleição aconteceu. Agora vem o trabalho e a luta árdua para fazer a economia norte-americana voltar aos trilhos e, como decorrência, a economia global.
Os mercados continuam apreensivos com o início dos trabalhos do novo presidente e de sua equipe. Muitos falam que os 100 primeiros dias de governo serão decisivos para o comportamento dos mercados. Mas os problemas continuam pipocando aqui e ali.
Hoje surge a notícia de que o governo inglês lançou um plano multi-bilionário para socorrer bancos do país. As bolsas na Europa sobem com boa valorização e os títulos do governo britânico caem. As bolsas asiáticas já fecharam em alta. Então o que se esperar com a pose de Obama? Por que esperar 100 dias para avaliá-lo?
Todos estamos acostumados a ver na TV e ler nos jornais as expectativas para os primeiros 100 dias de todo e qualquer governo. Mas o que tem isto de útil para a vida de um país, estado, município, para empresas, ou para pessoas?
Talvez seja interessante relembrar o porquê do uso da expressão.
A idéia de que é possível produzir acontecimentos importantes em apenas 100 dias não se limita à vida pública. Muita pessoas acreditam que potências de dez facilitam soluções mais exatas. Dez ao quadrado, muito especialmente. Há livros dedicados à saúde sobre o tema
(100 Dias para Melhorar a Saúde); em DVD, é possível alugar 100 Dias na Floresta e uma consulta ao Google encontramos relacionados ao termo "100 dias", mais de 300.000 itens.
Todos bem lembram de Napoleão Bonaparte. Pois bem, é dessa época que acredita-se tenha vindo a expressão "cem dias de governo", mais precisamente porque em 1814, com o Tratado de Fontainebleau, Napoleão Bonaparte foi afastado da ilha de Elba, de onde fugiu no ano seguinte. Com a queda de Bonaparte, a monarquia foi restaurada e o trono francês foi ocupado por Luís XVIII, irmão de Luís XVI, que fora guilhotinado pela revolução.
Nesse mesmo período, Napoleão desembarcou na França, onde foi recebido como herói. Enquanto avançava em direção a Paris, obteve, inclusive, o apoio das tropas reais que foram enviadas para prendê-lo, numa insurreição que durou 100 dias, até ser derrotado. Com isso, Luís XVIII abandonou o trono e fugiu do país, ficou no poder por pouco mais de três meses. Por esse motivo, essa fase de governo foi conhecida como o "Governo dos Cem Dias". Curiosamente, os 100 dias entraram nos estudos políticos como crônica de uma derrota.
No caso de Obama, segundo tenho acompanhado pelo noticiário, há muito não acontecia na política americana uma transição de governo com tanto dinamismo por parte do eleito. Há dois meses atrás Obama já dava sinais de que precisava sinalizar um caminho para alterar a rota que a economia americana estava seguindo, muito perigosa, por sinal.
Muito tem sido falado sobre semelhamças entre o período atual e 1932, na passagem do governo Herbert Hoover para Franklin Delano Roosevelt. Àquela época também havia uma deterioração econômica e o poder estava acéfalo. A transição de governo levava algo como 4 meses. Muito tempo!
Parece que Obama aprendeu lições importantes com a história. Enquanto Roosevelt dizia que "a única coisa que devemos temer é o próprio medo", Obama prega que o "momento é de ação, de ação agora".
Acredito que os cem primeiros dias de Obama já tenham começado há dois meses (ou quem sabe até antes), daí certo entusiamo dos analistas com uma recuperação dos mercados em prazo menor do que apregoa a maioria. Continuo firme em minha posição de que lá pelo segundo semestre as coisas já estarão diferentes.
Aguardemos!

18 janeiro 2009

Percorrendo o mundo - Os Alpes

Viajar sempre foi um dos prazeres que cultivei ao longo dos anos. Conhecer novas paragens, novas culturas, complementar o nível de conhecimento. Ultimamente não tem sido possível com a frequência de antes. Procuro, então, acompanhar as imagens ao redor do mundo. com a facilidade que a Internet nos oferece. Hoje trago dois filmetes que elaborei com imagens dos Alpes.


Os Alpes são um dos grandes sistemas de cordilheiras da Europa e estendem-se da Áustria e Eslovênia, a leste, através da Itália, Suíça (Alpes suíços), Liechtenstein e Alemanha, até a França, a oeste. A palavra "Alpes" vem do latim Alpes, que por sua vez pode estar relacionado com os termos latinos albus ("branco") ou altus ("alto") ou, mais provavelmente, com alguma palavra celta ou lígure.
O ponto culminante dos Alpes é o Monte Branco, com 4.808 m, na fronteira franco-italiana.
Os Alpes costumam ser divididos em Alpes Ocidentais e Alpes Orientais. A divisão segue a linha entre o lago Constança e o lago Como, ao longo do Reno. Os Alpes Ocidentais são mais elevados, mas sua cordilheira central é mais curta e curvada; localizam-se na Itália, França e Suíça. Os Alpes Orientais, com um cerne mais alongado e largo, pertencem à Áustria, Alemanha, Itália, Liechtenstein, Eslovênia e Suíça. Os pontos culminantes dos Alpes Ocidentais são o Monte Branco, com 4.808 m, o Mont Blanc de Courmayeur, com 4.748 m, o Dufourspitze, com 4.634 m, os outros cumes do grupo do monte Rosa e o Dom, com 4.545 m. O ponto culminante dos Alpes Orientais é Piz Bernina, com 4.049 m.
A cordilheira principal dos Alpes segue o divisor de águas do mar Mediterrâneo até os bosques de Viena (Wienerwald), e passa por muitos dos mais elevados e famosos picos daquele sistema de montanhas. Do Colle di Cadibona até o Col de Tende, corre na direção oeste, até desviar para o noroeste e, em seguida, perto do Colle della Maddalena, para norte. Ao atingir a fronteira suíça, a cordilheira principal segue aproximadamente na direção leste-nordeste até o seu final, próximo a Viena.
Os Alpes foram levantados devido à presão exercida sobre sedimentos da bacia do mar de Tétis, à medida que os seus estratos mesozóico e cenozóico foram empurrados de encontro à estável massa eurasiática pela massa africana, que se movia na direção norte. Isto ocorreu durante as épocas oligocena e miocena. A pressão formou grandes dobras, chamadas "nappes", que subiram do que era o mar de Tétis e pressionaram na direção norte, com freqüência partindo-se e deslizando umas sobre as outras. O Monte Branco, o Matterhorn e os picos elevados dos Alpes Peninos e Hohe Tauern são formados por rochas cristalinas.
A paisagem vista hoje foi formada principalmente por glaciação ao longo dos últimos dois milhões de anos. Pelo menos cinco eras glaciais atuaram para alterar a região, ao formar os lagos e arredondar as colinas de calcário na franja setentrional. As geleiras têm recuado ao longo dos últimos 10.000 anos. Crê-se que, com o término da última era glacial, o clima foi alterado de maneira tão súbita que as geleiras recuaram para as montanhas num período de cerca de 200 a 300 anos.

Música do dia - The Platters. Filme - Benjamin Button. Programa de TV - BBB9. E a cultura?

Ontem, eu e minha mulher fomos ao Via Parque Shopping, de onde somos assíduos frequentadores, assistir ao filme O curioso caso de Benjamin Button. Lá chegando, estacionamento lotado; entramos no shopping; gente que não acabava mais, como nunca vimos, apesar de ser sábado e férias escolares. Motivo: a Casa de Vidro. Uma gaiola de vidro montada pela Rede Globo para promover o program Big Brother Brasil, em sua nona edição. Na gaiola, diziam estar vivendo alguns big brothers (confesso não ter me interessado por saber quantos estavam lá). Impossível caminhar pela área. Gritos histéricos a cada movimento dos "artistas" dentro da gaiola; podia ser ouvido por todo o shopping.
Enquanto isto tudo corria, compramos nosos ingressos e entramos na sala de projeção. Afinal de contas, não conseguimos entrar naquela faixa do movimento cultural de nosso país. O filme, um drama, muito bem concebido se desenvolve a partir do nascimento de um menino com 80 anos, cuja mãe morre no parto e o pai o abandona em um asilo para velhos, enrolado em uma manta, com 18 dólares junto. O menino é cuidado pela administradora, sobrevive, e vai remoçando à medida que o tempo passa, até viver uma grande paixão e morrer como um bebê. A mensagem do file: NADA É PARA SEMPRE. A trilha sonora muito bem cuidada, inclui a música de hoje,
My Prayer, com o conjunto The Platters, sucesso dos anos 50 - 60. A letra é simplesmente tocante e inserida nas cenas do filme, mais emocionante fica.

When the twilight is gone and no songbirds are singing
When the twilight is gone you come into my heart
And here in my heart you will stay while I pray
My prayer is to linger with you
At the end of the day in a dream that's divine
My prayer is a rapture in bloom
With the world far away and your lips close to mine
Tonight while our hearts are aglow
Oh tell me the words that I'm longing to know
My prayer and the answer you give
May they still be the same for as long as we live
That you'll always be there at the end of my prayer
The Platters foi um grupo musical dos primeiros tempos do rock and roll. O grupo se formou em 1953 em Los Angeles por Ralph Bass. O grupo era contratado do selo Federal Records sem no entanto conhecer sucesso até o aparecimento de Buck Ram. Sob a direção de Ram, foram contratados os vocalistas Zola Taylor e Tony Williams. No período foram gravados sete compactos singles para a Federal num estilo Doo Wop, dentre os quais as antológicas Only you e Smoke Gets in Your Eyes. Aproveitem!
Depois de assistir a este filme de primeira, fomos fazer algumas compras pelo
shopping e o movimento da "nova cultura" continuava. Até onde, nós de uma época não tão distante, precisaremos nos submeter a episódios do tipo presenciado no Via Parque Shopping? Minha opinião é de que se trata da difusão maciça da anti-cultura, visto que os cinemas e os teatros ficam cada vez mais esvaziados, ou são frequentados por integrantes da terceira idade que ainda alimentam a esperança de ver restabelecidos os conceitos culturais de tempos atrás.
Minha esperança é o ciclo da vida. Daqui a alguns anos talvez os jovens de hoje passem a dar mais valor à cultura "quadrada" de nosso tempo, do que o fazem hoje.