Ao longo da vida, nosso cérebro passa por alterações estruturais e funcionais naturais: há redução do volume cortical, menor velocidade de processamento e declínio em certas funções cognitivas — mas isso não significa declínio global.
Estudos mostram que a neuroplasticidade persiste mesmo na velhice, e que fatores como exercício físico, sono, dieta, estimulação cognitiva e conexões sociais podem atrasar ou suavizar os efeitos do envelhecimento cerebral.
E mais: a sabedoria, a regulação emocional e a tomada de decisões baseadas na experiência tendem a se manter — ou até melhorar — com o passar do tempo.
Dizer que cérebro maduro fica mais lento é de certa forma adotar uma visão míope sobre o tema. A verdade é que o cérebro de um idoso saudável fica mais seletivo.
Crédito: Paulo Magno.
