sábado, 3 de outubro de 2009

O Brasil nos Jogos Olímpicos

Começou a corrida contra o tempo. Faltam praticamente 7 anos. O quê precisa ser feito e como será feito é a grande incógnita. No Brasil, tudo que é oficial (do Estado), é orçado, recursos são alocados, mas a gastança sempre leva a valores muito maiores do que os previstos. Espero que desta vez os organizadores, nos três níveis de poder e mais o COB - Comitê Olímpico Brasileiro tenham mais cuidado.
No fundo, o que mais importa é a motivação, a alegria pela escolha do Rio de Janeiro como cidade sede para os Jogos Olímpicos[bb] de 2016.
É preciso dedicação ampla na formação de novos e entusiasmados atletas, que entendam o espírito olímpico e se entreguem às suas respectivas preparações, em busca das tão almejadas medalhas.
Preparação de atletas! É a grande oportunidade que aparece para tentar tirar crianças e adolescentes das ruas. Em minha opinião, os jovens de hoje, sem grandes esperanças para o futuro e que daqui a 7 anos venham a ter entre 19 e 25 anos, deveria ser o grande alvo dos preparadores olímpicos. Poderiam, com algum esforço, ser os medalhistas olímpicos[bb] de amanhã.
Para tanto, uma programação consciente e dedicação dos formadores de atletas faz-se necessário aparecer.
A primeira participação do Brasil em Jogos Olímpicos data de 1920, em Antuérpia, na Bélgica. Desde lá, até 2000 (Sidney - Austrália), foram 15 participações do Brasil. Segundo dados do COB - Comitê Olímpico Brasileiro, o Brasil, conseguiu abocanhar um total de 66 medalhas, sendo 12 de ouro, 19 de prata e 35 de bronze, média de 4,40 medalhas em cada edição dos Jogos.
A partir de 2004, com a instituição da Lei Agnelo/Piva, que destina uma parcela da arrecadação das loterias esportivas para os esportes olímpicos, via COB, ou seja, nas olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008), ainda segundo o COB e já beneficiando-se dos recursos da Lei Agnelo/Piva, o Brasil conquistou 25 medalhas, sendo 8 de ouro, 6 de prata e 11 de bronze, média de 12,50 em cada edição. Somente nas medalhas de ouro a média quintuplicou, passando de 0,80 em 15 edições para 4 medalhas em duas.
Realmente, uma vitória a mais. Organização, planejamento, acompanhamento de atletas, estudos fisiológicos, tudo contribuiu para melhorar a participação do Brasil.
Precisamos de muito mais. Mais medalhas, com menor investimento por medalha significará aumento da produtividade no esporte olímpico. Podemos chegar lá! Precisamos cobrar das autoridades, resultados compatíveis com os investimentos. assim, todos ganharão: atletas, município, estado, país.
Que nossos políticos e autoridades esportivas tenham real consciência da empreitada que acabamos de iniciar, não como participantes de uma olimpídada, mas como país organizado e de grandes perspectivas futuras.
Os dirigentes que hoje estão se vangloriando pela conquista da sede dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, daqui a 7 anos poderão estar mais distantes das decisões fundamentais que precisam ser tomadas, mas devem cobrar de seus sucessores a continuidade dos compromissos que hoje estão sendo assumidos.
Ao lado, está apresentado o quadro de medalhas do Brasil em Jogos Olímpicos, desde a primeira participação (conseguido no blog do Sarico). Vejam e reflitam!

Sugestão para compras:
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