quinta-feira, 27 de março de 2008

O destino dos pneus

Impasse ambiental e interesses de mercado impedem remoldagem de pneumáticos no Brasil.
A primeira vida de um pneu de automóvel dura em média 40 mil quilômetros, o que seria suficiente para dar uma volta na Terra antes de se tornar carcaça. Mas, ao abandonar o status de “novo”, esse pneu está apenas começando a percorrer um caminho de múltiplas possibilidades em um mercado que movimenta R$ 4 bilhões por ano, segundo dados da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). É nesse ponto, também, que se agitam os ânimos de governos e empresas para resolver um impasse que envolve sérias questões ambientais e de mercado. Afinal, pneu usado é lixo ou matéria-prima?
Para o governo brasileiro, é lixo. O País proibiu a importação de pneus usados da União Européia, e, desde 2006, a medida está em discussão na Organização Mundial do Comércio (OMC). O governo argumenta que as carcaças importadas aumentam o volume de lixo, e causam problema ambiental e de saúde pública ao Brasil. As empresas dos segmentos de reforma e reciclagem de pneus alegam justamente o contrário. Para elas, além de representar a base de uma economia que fatura alto, o reaproveitamento das carcaças traz benefícios ao meio ambiente.
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