18 outubro 2025

Conheça mais sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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História do sorvete Kibon no Brasil

Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na cidade do Rio de Janeiro, dois estabelecimentos – um no Largo do Paço (atual Praça XV) e outro na Rua do Ouvidor – especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: “Sorvetes – todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14”.
"No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias… Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina."
A evolução do sorvete no Brasil, deu-se a passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no País só aconteceu a partir de julho de 1941, quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.
Créditos: Wikipedia ; Valorizando e  fazendo História!

17 outubro 2025

Você sabia que o Piauí tem o menor litoral do Brasil?

O Piauí possui o menor litoral do Brasil, com cerca de 66 quilômetros de extensão, localizado entre os estados do Maranhão e do Ceará. Apesar de pequeno, esse trecho é de grande importância 
geográfica e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico. 
O litoral piauiense abrange apenas quatro municípios: Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande e Cajueiro da Praia, cada um com paisagens naturais marcantes e grande potencial turístico. 
Nessa faixa costeira, destaca-se o Delta do Parnaíba, uma das formações mais raras do planeta, onde o rio se divide em diversos canais antes de desaguar diretamente no mar, formando um espetáculo natural de ilhas, manguezais e rica biodiversidade. e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico.

Sobre o Amapá

Onde o sol nasce no meio do mundo e a floresta encontra o oceano. O Amapá é Amazônia pura — um estado de beleza selvagem, biodiversidade e cultura vibrante.
História:
• Tornou-se território federal em 1943 e estado em 1988, durante a redemocratização. 
• Sua história é marcada pela defesa das fronteiras e pela presença indígena e afro-brasileira.
• A Fortaleza de São José de Macapá, construída no século XVIII, é uma das mais bem preservadas do país.
Importância:
• Localizado no extremo norte, é o único estado totalmente cortado pela Linha do Equador — um marco geográfico mundial.
• Economia baseada em mineração, energia, pesca e extrativismo sustentável.
• Potencial crescente em ecoturismo e energia renovável.
População e território:
• População estimada (2025): 920 mil habitantes.
• Área: 142.828 km².
• Grande parte da população vive em Macapá e Santana, às margens do Rio Amazonas. 
Costumes e cultura:
• O povo amapaense tem raízes indígenas, africanas e nordestinas.
• A culinária é marcada por peixes de rio e temperos amazônicos: pirarucu, camarão no bafo e tacacá.
• Festas como o Marabaixo e o Banzeiro do Brilho-de-Fogo celebram a cultura local com dança, fé e tambor.
Capital: Macapá ; Língua: português ; Moeda: real (BRL).

16 outubro 2025

Como surgiu o Wi-Fi

É difícil de acreditar, mas uma das maiores invenções do nosso tempo, o Wi-Fi, surgiu de uma tentativa frustrada de detectar buracos negros em miniatura. Na década de 1990, o cientista australiano Dr. John O'Sullivan e sua equipe buscavam sinais de rádio fracos previstos para ocorrer quando pequenos buracos negros evaporam. Seu experimento não detectou nenhum fenômeno cósmico, mas levou a algo revolucionário na Terra.
 tentavam capturar esses sinais elusivos, a equipe desenvolveu um método para aguçar e detectar ondas de rádio fracas, permitindo que os dados fossem transmitidos sem fio com notável precisão. Essa descoberta se tornou a base da tecnologia Wi-Fi, que agora alimenta quase todos os aspectos da comunicação moderna.
De buracos negros à banda larga, esta história mostra como a curiosidade científica pode levar a maravilhas inesperadas. Uma busca pelos mistérios do universo nos deu acidentalmente uma das tecnologias mais transformadoras da história da humanidade.
Fontes: CSIRO, NASA, Scientific American, National Geographic.

13 outubro 2025

Libertando os oceanos do plástico

Nas águas profundas que cercam a Holanda, um grupo de engenheiros visionários decidiu enfrentar um dos maiores desafios da era moderna: libertar o oceano do plástico.
Dessa união entre ciência e propósito nasceu um sistema flutuante de 600 metros, capaz de agir como um imenso aspirador dos mares, recolhendo toneladas de resíduos que antes vagavam sem destino pela superfície azul do planeta.
Essa estrutura monumental se move em harmonia com as correntes, criando um delicado arco onde o lixo é naturalmente guiado e retido. Sem redes, sem motores, sem ferir a vida marinha, apenas o poder da engenharia aliado à sabedoria da natureza.
A ideia surgiu do jovem Boyan Slat, que aos 16 anos viu mais plástico do que peixes em um mergulho e prometeu transformar a indignação em ação. Anos depois, sua criação, chamada The Ocean Cleanup, já removeu milhares de toneladas de plástico do oceano, especialmente na região conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico.
Mas o verdadeiro impacto vai além dos números.
Cada garrafa recolhida, cada fragmento retirado da água representa um pequeno resgate da dignidade do planeta.
A invenção holandesa tornou-se um símbolo de esperança, mostrando que quando a humanidade une engenho e consciência, até os mares mais poluídos podem voltar a respirar.

Formações geológicas Chaminés de Fada, no Brasil

Chaminés de fada é a nova descoberta geológica no Brasil, localizada no nordeste de Goiás. Essa formação rara foi identificada pela primeira vez no país por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) em uma área particular. Ainda não aberta para visitação pública, essa descoberta única despertou o interesse dos estudiosos e amantes da geologia.
A geóloga Joana Paula Sánchez, coordenadora do Laboratório de Geologia e Áreas Turísticas da FCT-UFG, esteve envolvida na primeira avaliação do local. Ela explica que as chaminés de fada possuem um formato peculiar devido ao processo de erosão diferencial. Com uma camada de rocha mais resistente no topo e uma base mais frágil que foi esculpida ao longo de centenas de anos por um rio local, essas estruturas impressionam com mais de três metros de altura.

12 outubro 2025

O Brasil abriga uma das estruturas científicas mais impressionantes do hemisfério sul: o Sirius, um acelerador de partículas de última geração localizado em Campinas, no interior de São Paulo.
Considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, o Sirius permite estudar a estrutura da matéria em níveis atômicos e moleculares com altíssima precisão. A tecnologia empregada é tão avançada que poucos países no mundo possuem equipamentos semelhantes.
O acelerador gera uma luz extremamente brilhante, chamada de luz síncrotron, que funciona como um “super raio-X” capaz de revelar detalhes invisíveis a qualquer outro equipamento. Isso torna possível analisar desde vírus e proteínas até novos materiais, solos, rochas e componentes eletrônicos.
Pesquisadores de diversas áreas, como medicina, energia, agricultura, meio ambiente e tecnologia, podem usar o Sirius para desenvolver soluções inovadoras. Essa infraestrutura coloca o Brasil em um patamar de destaque na ciência global, permitindo estudos que antes só poderiam ser feitos no exterior.
Além de impulsionar a pesquisa nacional, o projeto também atrai colaborações internacionais e fortalece a comunidade científica brasileira, abrindo caminho para descobertas com impacto direto na sociedade e na economia.
Crédito: #Mistérios do Mundo. 

10 outubro 2025

Você conhece a história do telefone público no Brasil?

Você conhece a história do telefone público no Brasil?
Houve um tempo em que a pressa cabia em fichas de plástico ou em cartões magnéticos. O telefone público, o popular orelhão, foi mais que um objeto urbano: tornou-se símbolo de modernidade, encontro e urgência.
O primeiro telefone público do Brasil surgiu em 1922, no Rio de Janeiro, durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência. Mas foi apenas em 1972 que a cena se transformou definitivamente, quando, em Belo Horizonte, a empresa TeleMG instalou os primeiros “orelhões” de fibra de vidro, assinados pelo designer Chu Ming Silveira. A forma arredondada não era mero capricho: servia para abafar o ruído das ruas e garantir certa privacidade. O design inovador correu o mundo, chegando até a China e diversos países da África.
Nos anos 1980 e 1990, o telefone público reinava absoluto. Estima-se que, em seu auge, o Brasil tenha alcançado mais de 1,5 milhão de aparelhos em funcionamento, espalhados em esquinas, praças, rodoviárias e bares. O ato de procurar uma ficha, depois substituída pelos cartões magnéticos, era parte do ritual urbano. Muitas histórias de amor, despedidas e negócios começaram ali, sob a concha azul.
O “orelhão” não passou despercebido no mundo do design. Sua criação recebeu prêmios internacionais e virou até peça de museu, reconhecida como exemplo de utilidade aliada à estética.
Hoje, poucos resistem, quase decorativos, lembrando que a comunicação já foi uma experiência coletiva. E cada aparelho sobrevivente é testemunha de uma época em que falar exigia sair de casa, enfrentar a rua e, quem sabe, dividir a fila com desconhecidos que se tornariam personagens da própria vida.
Crédito: #Fotos e Fatos do Rio Antigo.

09 outubro 2025

A Pedra do Ingá

Localizada no Brasil, é uma maravilha arqueológica mundial. Tem mais de 6 mil anos e centenas de símbolos estranhos.
Cientistas de todo o mundo tentaram decifrá-la sem sucesso, a única coisa que se conhece é que possui caracteres egípcios, fenícios, sumérios também semelhantes ao rongorongo da Ilha de Páscoa e principalmente símbolos da linguagem nostrática, o mais antigo e raro da humanidade.
Na pedra aparece a constelação de Órion, a via láctea, mensagens de um desastre mundial que virá no futuro, métodos para abrir portas mentais e viajar para mundos dimensionais, fórmulas matemáticas, equações e muitas outras coisas impactantes.
Quem deixou escrito há 6 mil anos tal conhecimento nesta pedra? Como é possível que eles soubessem tudo isso no passado?
A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.
O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.
A formação rochosa, em gnaisse, cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis.