18 julho 2025

Artes com luz

O fotógrafo Dariustwin e suas artes com luz.
Light Painting, ou "pintura com luz", é uma técnica fotográfica criativa que consiste em desenhar com fontes de luz em frente à câmera durante uma exposição longa. Em vez de capturar um instante, como acontece em uma foto comum, a câmera registra o movimento da luz ao longo de vários segundos — às vezes até minutos — criando efeitos visuais únicos e artísticos.
A base do light painting é o uso de longa exposição, ou seja, deixar o obturador da câmera aberto por um tempo prolongado. Isso permite que qualquer fonte de luz em movimento deixe um rastro visível na imagem final, como se estivéssemos “desenhando” no ar.
Durante esse tempo, o sensor da câmera continua registrando tudo que emite luz — lanternas, LEDs, faíscas, celulares, até fogo — enquanto o ambiente ao redor permanece escuro ou pouco iluminado.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Cachoeira de sangue?

Na Antártida existe uma cachoeira chamada Blood Falls que chama atenção pela água vermelha, parecendo sangue.
Mas não é sangue, e sim ferro. A água contém muito ferro que, ao entrar em contato com o oxigênio do ar, oxida e adquire essa cor vermelha forte.
Essa água vem de um lago subterrâneo que está preso sob o gelo há mais de 1,5 milhão de anos.
Apesar das condições extremas — sem luz, sem oxigênio e com temperaturas abaixo de zero — foram encontrados microrganismos vivos que sobrevivem nesse ambiente inóspito.
A Blood Falls é um fenômeno único que ajuda a ciência a entender como a vida pode resistir em condições muito adversas.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

5 quilos de metal alimentam um submarino por 30 anos

Você acreditaria se te dissessem que 5 quilos de um metal podem movimentar um submarino por 30 anos?
O que você vê na imagem é um submarino nuclear de verdade.
E aquele pequeno pedaço metálico no centro?
Não é sucata.
É urânio enriquecido — um dos materiais mais potentes da Terra.
Com apenas 5 kg, esse reator nuclear consegue gerar energia suficiente para mover esse gigante por mais de três décadas, cruzando os oceanos sem parar.
Como funciona?
Através de um processo chamado fissão nuclear, os átomos de urânio se dividem e liberam uma quantidade imensa de calor.
Esse calor transforma água em vapor, que gira turbinas e movimenta o submarino.
E tudo isso: sem precisar de gasolina; sem depender de oxigênio; com baixíssimo ruído e energia constante por décadas
Curiosidade que vai explodir sua mente: 1 kg de urânio produz mais energia do que 1,5 milhão de kg de carvão.
Isso mesmo. Um grão de urânio tem mais poder do que toneladas de combustível fóssil.
A ciência que parece mágica — mas é pura física.
Crédito: Curiosamente Alucinante.

16 julho 2025

O papel da panturrilha no sistema circulatório

Estudos científicos nas áreas de angiologia, fisiologia e medicina cardiovascular vêm comprovando o papel fundamental da panturrilha no sistema circulatório. Conhecida tecnicamente como o "coração periférico" ou "segundo coração", a musculatura da panturrilha exerce uma função vital: impulsionar o sangue venoso das pernas de volta ao coração, auxiliando diretamente na prevenção de distúrbios circulatórios.
Quando o corpo está em movimento — caminhando, subindo escadas ou mesmo realizando pequenos alongamentos — os músculos da panturrilha se contraem e comprimem as veias profundas das pernas. Esse movimento cria uma “bomba muscular” que, em sincronia com as válvulas venosas unidirecionais, favorece o retorno sanguíneo ao centro do corpo. Isso é particularmente importante nas extremidades inferiores, onde o sangue precisa vencer a força da gravidade.
Pesquisas publicadas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e corroboradas por estudos internacionais em fisiologia cardiovascular mostram que o enfraquecimento ou a inatividade dessa musculatura pode resultar em acúmulo de sangue, levando a condições como varizes, trombose venosa profunda (TVP), edemas e sensação de peso nas pernas.
A literatura médica reforça que pessoas que passam longos períodos sentadas ou em pé — como profissionais de escritório, motoristas ou balconistas — devem adotar medidas preventivas simples, como pausas regulares para andar, exercícios de flexão dos pés e alongamentos. Essas atitudes, ainda que pequenas, são altamente eficazes para estimular a bomba muscular da panturrilha e proteger a saúde cardiovascular como um todo.
No plano simbólico e espiritual, essa descoberta científica nos convida a uma reflexão mais profunda. Assim como o coração central pulsa por amor e vida, a panturrilha — esse "músculo invisível" — pulsa por movimento, equilíbrio e presença. Em silêncio, ela sustenta nossos passos, eleva nossa energia e ensina que, mesmo longe do centro, há forças periféricas que também salvam vidas. A saúde flui quando o corpo se move, e talvez, como em tudo na natureza, o segredo esteja em não parar.
Crédito: Branca Maria Mattos..

15 julho 2025

O temido Vidigal

Ele é nome de um bairro e de um morro na zona sul do Rio de Janeiro. Mas, afinal, quem foi o tal Vidigal? 
Miguel Nunes Vidigal nasceu em Angra dos Reis em 1745, foi o primeiro brasileiro nato a ser um dos comandantes de forças militares no recém-formado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando da chegada da família real portuguesa no ano de 1808 à cidade do Rio de Janeiro.
Vidigal era considerado um perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras, “para quem reservava um 'tratamento especial', uma espécie de surras e torturas a que chamava de "Ceia dos Camarões".
Também tinha pavor de “vadios” em geral, especialmente os ciganos. 
O escritor Manuel Antônio de Almeida, ao escrever o clássico livro  "Memórias de um Sargento de Milícias" assim fala sobre ele: "O Major Vidigal, que principia aparecendo em 1809, foi durante muitos anos, mais que o chefe, o dono da Polícia colonial (...). Habilíssimo nas diligências, perverso e ditatorial nos castigos, era o horror das classes desprotegidas do Rio de Janeiro". Noutro trecho da obra, o descreve da seguinte forma: "Era Vidigal um homem alto não muito gordo, com ares de moleirão. Tinha o olhar sempre baixo, os movimentos lentos, a voz descansada e adocicada. Apesar desse aspecto de mansidão, não se encontraria, por certo, homem mais apto para o cargo..."
Alfredo Pujol lembra uma quadrinha que corria sobre ele no murmúrio do povo:

Avistei o Vidigal.
Fiquei sem sangue;
Se não sou tão ligeiro
O quati me lambe.

Da época em que o mesmo ainda comandava as forças policiais militares na corte, Artur Azevedo escreveu sobre ele esses versos satíricos:

Naquele tempo, Vidigal famoso,
Mais rancoroso
Do que um bicho mau,
Tinha jurado aos deuses prender-me
Para meter-me
Na polícia o pau.

O “patrono” do famoso Morro do Vidigal morreu em 10 de julho de 1843 na cidade do Rio de Janeiro, com 98 anos de idade, sendo sepultado nas catacumbas da igreja de São Francisco de Paula.
O morro tem seu nome por conta dessas terras terem sido doadas ao major.
Crédito: A História Esquecida. 

O motor incansável do seu corpo

Você sabia que seu coração bate cerca de 100.000 vezes por dia?
Isso dá 35 milhões de batidas por ano — e até 2,5 bilhões ao longo da vida!
Ele bombeia tanto sangue que, em um ano, percorre cerca de 19.000 km — quase duas voltas ao mundo!
Um verdadeiro exemplo de eficiência, trabalhando 24 horas por dia sem descanso.
Valorize esse superórgão!
Crédito: World News Around.

Primeira pessoa a descer as Cataratas do Niagara

Em 24 de outubro de 1901, a professora americana Annie Edson Taylor fez história ao se tornar a primeira pessoa a descer as Cataratas do Niágara em um barril e sobreviver. Aos 63 anos, ela buscava fama e estabilidade financeira com o feito, que chocou o público na época.
Determinada a se destacar, Annie mandou construir um barril especial de carvalho reforçado com aros de ferro e acolchoado internamente. Após ser selada dentro dele, foi solta nas águas turbulentas do Rio Niágara, descendo pela imponente queda d’água de mais de 50 metros de altura. Milagrosamente, o barril resistiu ao impacto e Annie saiu apenas com ferimentos leves.
Apesar da ousadia e do feito inédito, ela não conseguiu o sucesso financeiro que esperava. Mesmo assim, seu nome ficou marcado como símbolo de coragem e pioneirismo nas aventuras envolvendo as Cataratas do Niágara.

14 julho 2025

A história dos irmãos Dassler

A história dos irmãos Dassler é realmente fascinante e cheia de reviravoltas!
Adolf Dassler, o criador da "Adidas", e Rudolf Dassler, o fundador da "Puma", começaram juntos em uma empresa de sapatos esportivos. No entanto, a relação deles azedou após uma briga feia, que foi agravada pelas consequências da "Grande Guerra" e pela animosidade entre suas esposas. 
O rompimento foi tão intenso que cada um decidiu construir sua fábrica em lados opostos da cidade. Isso não só dividiu os irmãos, mas também a comunidade local, onde as pessoas eram forçadas a escolher lados. 
Assim, um lado da cidade se tornava um verdadeiro reduto da "Adidas", enquanto o outro se mantinha leal à "Puma". Essa rivalidade se estendeu a pontos como festas, competições esportivas e até mesmo nas compras diárias.
A tensão só começou a diminuir com a chegada de um novo concorrente no mercado: a "Nike", que trouxe uma nova dinâmica e ajudou a esfriar a rivalidade entre as duas marcas. 
É uma história que mostra como rivalidades podem impactar não só empresas, mas também comunidades inteiras!
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo 

Sobre a raposa de fogo

A raposa de fogo é uma variante excepcionalmente rara da raposa vermelha, caracterizada por uma alteração na produção de melanina. Apenas uma pequena fração da população de raposas vermelhas, menos de 1%, apresenta essa peculiaridade.
Conhecidas por sua astúcia e inteligência, essas raposas podem ser treinadas para capturar presas menores, como ratos e coelhos. Apesar de sua raridade, avistamentos já foram registrados em diversos países, incluindo Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Noruega e Japão.
Um registro fascinante e uma homenagem ao talento do fotógrafo que capturou essa beleza única!
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

13 julho 2025

Você sabia que os corpos de Pompeia na realidade não são restos humanos?

Muita gente acredita que as vítimas da erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C., foram transformadas em pedra ou preservadas de alguma forma. Mas a verdade é ainda mais fascinante — e perturbadora.
Quando o vulcão entrou em erupção, uma onda mortal de cinzas e gases tóxicos varreu Pompeia, matando milhares quase instantaneamente. Com o tempo, os corpos dessas pessoas, soterrados pelas cinzas, se decompõe naturalmente. O que sobrou foram cavidades ocas — moldes perfeitos no exato formato dos corpos que ali estavam.
No século XIX, arqueólogos fizeram uma descoberta revolucionária: perceberam que podiam preencher esses vazios com gesso. O resultado foi impressionante. O gesso endureceu dentro das cavidades, criando moldes incrivelmente detalhados, preservando as posições finais das vítimas, as dobras das roupas e até expressões faciais congeladas no tempo.
Ou seja, o que você vê em Pompeia hoje não são pessoas fossilizadas, mas réplicas em gesso formadas nos moldes deixados por seus corpos. Um momento trágico, parado no tempo — e revivido pela arqueologia.
Na próxima vez que olhar uma daquelas figuras inquietantes de Pompeia, lembre-se: você está vendo a forma da História, não os restos em si. Um lembrete poderoso de como a vida pode mudar num instante — e de como o passado ainda pode nos tocar profundamente.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo.