02 março 2025

0 preconceito contra os ciganos

As populações ciganas foram
veementemente perseguidas
ao longo da História.
Quando falamos sobre os ciganos, geralmente os associamos à ideia simplista de que são um povo de hábitos excêntricos e que acreditam na previsão do futuro. Para alguns, os ciganos seriam descendentes dos antigos egípcios, pois a origem do termo que nomeia esse grupo estaria ligada à expressão “egipciano”. Entretanto, diversos especialistas no assunto descartam essa teoria fantasiosa, apontando que estes seriam oriundos do norte da Índia e do Paquistão.
Ao longo do tempo, observamos que os ciganos foram vítimas das mais violentas e cruéis perseguições. O evento mais recente que exemplifica isto ocorreu na Alemanha Nazista, quando milhares de pessoas pertencentes a esse grupo foram presas e assassinadas pelo regime de Adolf Hitler. Na verdade, esse mesmo tipo de combate acontecia desde os tempos da Europa Moderna.
A Suíça, por volta de 1470, foi uma das primeiras nações a instituir leis contra a presença dos ciganos em seus domínios. Na Península Ibérica, o processo de expulsão dos árabes também foi paralelamente acompanhado pela perseguição aos ciganos. Ao longo da dinastia dos Tudor, na Inglaterra, leis de enorme severidade determinavam que a simples descendência cigana bastava para que o acusado fosse condenado à morte.
Ainda hoje, várias histórias fantasiosas e inverdades sugerem que os ciganos sejam pessoas de pouca confiança e que sempre estejam envolvidos com algum tipo de ilicitude. Para alguns historiadores, essa visão negativa do povo cigano se assenta nos valores medievais. Nessa época, os ciganos sobreviviam promovendo entretenimento, trabalhando na venda de carnes ou como ferreiros.
Na Idade Média, em algumas localidades, a diversão e o riso eram condenados como manifestações demoníacas que afastavam o homem dos princípios cristãos. Paralelamente, havia uma série de lendas que reforçavam o distanciamento. Em uma delas, diziam que o ferreiro que fabricou os pregos que fixaram Jesus Cristo na cruz era cigano. A partir desse corolário de mitos, a população cigana esteve associada ao estigma do preconceito.
Se a vida errante e os exotismos reforçavam o repúdio, devemos também levar em conta que a postura do povo cigano alimentava tais ideias. Portadores de tradições, costumes e uma língua própria (conhecida como romani), os ciganos desaprovam qualquer tipo de envolvimento mais íntimo entre um cigano e um não cigano. Em algumas situações, o contato com estrangeiros resulta em expulsão do grupo sob a acusação de traição.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, uma grande parcela da população cigana migrou para os Estados Unidos – que hoje aglomera aproximadamente um milhão de ciganos. Cerca de oito milhões vivem na Europa e, hoje, formam a maior minoria sem um país de todo o Velho Mundo. Apesar do destino incerto, algumas porções da Romênia e da Macedônia já reconhecem a presença deste grupo étnico e cultural
Fonte: Mundo Educação. 

Por que o símbolo do Imposto de renda é um leão?

Em 1979, a Receita Federal utilizou a imagem de um leão em sua campanha publicitária e, desde então, o animal é o símbolo do tributo.
O leão é associado ao Imposto de Renda desde 1979
O Imposto de Renda é um tributo direto, isto é, o cidadão repassa parte de sua renda média anual para o Estado. Acredita-se que esse imposto tenha surgido na Inglaterra, quando o governo inglês necessitava de recursos extras para custear a guerra contra a França de Napoleão Bonaparte. No Brasil, as primeiras tentativas de implementação do tributo ocorreram em 1843. No entanto, as pressões exercidas por empresários levaram o Imposto de Renda a ser instituído somente em 1922, por meio da Lei 317, editada em 21 de outubro.
Origem do símbolo
É comum ouvirmos expressões como “prestar contas ao leão” para designar o pagamento desse imposto. Também é fato: quase sempre que lemos algo sobre ele em uma revista ou jornal, por exemplo, sempre vemos a imagem do felino. Tudo isso começou em 1979, quando a Receita Federal decidiu criar uma campanha publicitária para divulgar o tributo. Após a análise de muitas propostas, decidiu-se que a imagem do leão era ideal para a campanha: um animal justo, leal e forte  e, embora não ataque sem avisar, é manso, mas é não bobo.
Essa era justamente a ideia que se queria passar: o governo não seria condescendente com a sonegação. A repercussão da campanha publicitária do leão foi um sucesso, uma vez que até hoje a imagem do animal, ainda que não seja mais usada pela Receita Federal, é diretamente associada ao Imposto de Renda.
Fonte: Brasil Escola. 

Rio Amazonas - Um gigante da natureza

Com aproximadamente 7.062 km de extensão, o Rio Amazonas é um dos rios mais longos e majestosos do mundo. Atravessa vários países, incluindo o Peru, a Colômbia e o Brasil, com uma bacia hidrográfica de 7 milhões de km².
Este extraordinário rio alberga uma biodiversidade única no mundo e desempenha um papel crucial na regulação do clima global. Contribui também com 20% da água doce que flui para os oceanos.
Apesar da sua importância, o Rio Amazonas enfrenta sérias ameaças, como a desflorestação e a poluição, que colocam em risco o seu equilíbrio e riqueza natural.
Entre os fenômenos naturais mais fascinantes ligados a este rio está a Pororoca, uma enorme onda gerada pelas marés do Oceano Atlântico. Este espetáculo de cortar a respiração é um poderoso lembrete do poder e da beleza da natureza.

O primeiro engenho de produção de açúcar das Américas

Nesse local existiu o primeiro engenho de produção de açúcar das Américas, fundado por Pero Capico, em 1516, quando desembarcou na Antiga Capitania de Itamaracá, a bordo da Expedição comandada por Cristóvão Jacques, ajudando a colonizar, povoar, produzir açúcar e extrair o pau Brasil e outros produtos que eram exportados para Portugal.
Com a invasão Holandesa no século XVII passou a se chamar Engenho Harllem e, posteriormente, com a reocupação do território pelos portugueses, passou a se chamar Engenho Amparo, sendo um dos mais expressivos produtores de açúcar da região.
Há também a passagem do Inglês Henry Koster no Século XIX que registra em seu livro "Viagens ao Nordeste do Brasil" a  sua estadia no Engenho Amparo.
Atualmente, do complexo arquitetônico restam a Igreja dedicada a Nossa Senhora do Amparo, a moita, senzala e casa grande, todos em estado avançado de ruínas. O complexo foi tombado pelo IPHAN em 1986.
Itamaracá é uma ilha encantada.

01 março 2025

Origem do Carnaval no Brasil

O Carnaval é considerado a festa popular mais importante da cultura brasileira, e a chegada dessa festividade aqui se deu por influência europeia. Os portugueses trouxeram o Carnaval para o Brasil durante o período da colonização, mais especificamente no século XVII, com a prática do entrudo. 
O entrudo era um costume carnavalesco que ficou marcado pela realização de uma série de brincadeiras e de atos de zombaria. No geral, essa prática acontecia nas ruas das grandes cidades, mas também acontecia de forma privada entre famílias e amigos. Esse costume acontecia três dias antes da Quaresma. 
O entrudo perdeu força no século XIX, sendo substituído por outras práticas, como os ranchos carnavalescos. 
No século XX, o samba se tornou o ritmo da festa e deu origem às escolas de samba, com seus desfiles que atualmente são o grande momento do Carnaval no Brasil. 
A festividade, no entanto, também é marcada por bloquinhos que saem pelas ruas celebrando a festa com músicas e danças.

28 fevereiro 2025

A Mina da Passagem

A Mina da Passagem fica em Passagem de Mariana, um distrito de Mariana a caminho de Ouro Preto.
Hoje a Mina da Passagem é a maior mina de ouro aberta à visitação do mundo e uma média de 300 turistas visitam o local diariamente.
A descida à mina se dá através de um antigo trolley, o mesmo que carregava os mineiros há 200 anos. Não é preciso ter medo, a descida é tranquila, tanto que até crianças podem fazer o passeio.
Chega a descer 315 metros de extensão e a 120 metros de profundidade e os túneis chegam até a entrada de Ouro Preto!
O passeio é guiado, e pode-se ver os diferentes tipos de minerais visíveis nas paredes das minas. O que mais chama atenção é a pirita, o famoso ouro de tolo que ainda engana os menos experientes.
Um das partes mais bonitas da mina são os lagos de água transparente que se formaram quando a água parou de ser retirada do fundo da mina através de bombas.
A visita à Mina da Passagem é um passeio muito bacana que ensina muito sobre a  história de Minas Gerais!
Fonte: Instituto Estrada Real.
Foto: Marcelo André.

27 fevereiro 2025

O primeiro árbitro em uma final de Copa do Mundo - 1930 - Uruguai

O primeiro árbitro em uma final de
Copa do Mundo em 1930, no Uruguai. 
A final foi entre Argentina e Uruguai. A primeira Copa do Mundo FIFA foi realizada em 1930, no Uruguai. 
A partida final aconteceu em 30 de julho de 1930, no Estádio Centenário de Montevidéu. 
O árbitro da final entre Uruguai e Argentina foi Jean Langenus, da Bélgica. O Uruguai venceu a partida por 4 a 2, tornando-se o primeiro campeão da Copa do Mundo.

O envelhecimento da voz

A voz humana ocorre quando o ar que sai dos pulmões passa pelas cordas vocais. Como principal forma de comunicação e relação entre pessoas, a voz também passa pelo processo de envelhecimento. Esse processo se inicia com o primeiro choro ao nascer e continua a ocorrer ao longo do período de vida, sendo que se manifesta principalmente na adolescência, no período da puberdade.
O envelhecimento da voz é um processo natural que sofre influência hormonal e emocional e ainda outras que com o passar do tempo vão provocando o relaxamento das cordas vocais, alteração dos movimentos das articulações, atrofia da musculatura da laringe e outras.
Existem algumas maneiras de retardar esse processo natural. As principais dicas para o retardamento é não fumar, não gritar ou cochichar, não pigarrear (fazer ruídos com a garganta), evitar alimentos ácidos que podem provocar irritação, evitar o consumo de bebidas destiladas, reduzir a ingestão de cafeína, evitar ar condicionado (esse resseca a garganta) e procurar manter uma boa postura, já que esta também influencia a voz.
Fonte: Mundo Educação. 

Sobre os pigmeus

Pigmeus eram espécies de monstros anões que moravam nas margens do rio Nilo. O nome “pigmeu” vem de uma palavra grega que significa “treze polegadas”, referindo à baixa estatura.
Os grandes inimigos dos pigmeus eram os grous, que sempre no inverno imigravam para sua região e se apropriavam de toda a plantação de milho, fazendo com que os pigmeus se armassem e guerreassem contra eles.
Na verdade, os pigmeus eram relativamente fracos. Certa vez eles atacaram Hércules dormindo, o herói riu da situação e embrulhou alguns deles numa pele de leão e deu para Euristeu."
Fonte: Brasil Escola. 

25 fevereiro 2025

Canoa indígena de 1.000 anos

Segurem os chapéus, porque a Carolina do Norte acaba de jogar uma bomba no mundo da arqueologia! Do fundo do Lago Waccamaw, surgiu uma canoa indígena de impressionantes 8,5 metros de comprimento – e não estamos falando de uma embarcação qualquer. Esse achado tem nada menos que mil anos de idade e foi resgatado graças aos esforços incansáveis da Tribo Waccamaw Siouan e de um bando de arqueólogos afiados.
O chefe da tribo, Michael Jacobs, foi direto ao ponto: “Essa canoa não é só madeira – é um bilhete dourado para explorar a riqueza da cultura indígena no sudeste da Carolina do Norte.” E ele não está exagerando.
Mas a história fica ainda melhor. Essa relíquia passou séculos escondida sob as águas, até que, em 2021, três adolescentes curiosos esbarraram nela enquanto nadavam. Eli Hill, um dos sortudos, relembrou com bom humor: “Achei que era só um tronco! Mas conforme cavávamos, ela não parava de aparecer.” Imagina a surpresa!
Felizmente, a família de Hill teve a sagacidade de chamar o Escritório de Arqueologia do Estado da Carolina do Norte. Foi então que um time dedicado entrou em ação, transportando o artefato até um píer próximo, onde ficou em suspense por quase dois anos antes de finalmente ser retirado das águas.
O arqueólogo estadual John Mintz não economizou palavras: “Essa canoa não é só um pedaço de madeira – é um artefato crucial que revela a profunda história dos indígenas do sudeste. Não havia dúvida: a comunidade local precisava estar envolvida em cada etapa desse resgate.”