31 dezembro 2024

Por que não existem pontes sobre o rio Amazonas?

O rio Amazonas é simplesmente colossal. São mais de 6 mil quilômetros de extensão, atravessando Peru, Colômbia e Brasil, com uma biodiversidade que parece saída de um documentário da natureza.
Mas, sabia que ninguém jamais construiu uma ponte sobre esse gigante? Em um mundo que adora megaprojetos e pontes que parecem flutuar no ar, o Amazonas segue intocado. Qual é o mistério por trás disso?
Desafios geográficos e técnicos
Construir uma ponte sobre o Amazonas é inviável devido ao solo instável e às mudanças sazonais do rio. A construção de pontes é inviável devido ao solo instável e às mudanças sazonais do rio.
Construir uma ponte sobre o Amazonas é como tentar resolver um quebra-cabeça feito de lama, água e imprevisibilidade. O solo da região é macio e instável, do tipo que engole qualquer ideia de fundação. Só para começar, seria preciso cavar fundo, muito fundo, para encontrar algo firme o suficiente para sustentar a estrutura.
E como se isso já não fosse complicado, o rio é um verdadeiro camaleão. Na estação chuvosa, ele se transforma em um mar de até 48 quilômetros de largura, e o nível da água pode subir impressionantes 15 metros. Imagine tentar construir algo fixo em um lugar que muda de forma todo ano!
Além disso, boa parte do Amazonas corta áreas quase desertas de infraestrutura. Sem estradas que precisem de conexão e com comunidades ribeirinhas já muito bem atendidas por balsas e barcos, a demanda por pontes é quase inexistente.
Impactos ambientais e socioeconômicos
Uma ponte no Amazonas causaria desmatamento, impactos ambientais graves e custos elevados.
Se os desafios geográficos já não fossem suficientes para desanimar os engenheiros, os impactos ambientais seriam o ponto decisivo. Construir uma ponte significaria abrir estradas para conectá-la ao resto do mundo. O problema é que estradas na Amazônia têm o triste apelido de "portas para o desmatamento".
Afinal, essas vias facilitam a chegada de máquinas pesadas e aceleram a destruição da floresta. Então, uma ponte sobre o Amazonas levaria a uma avalanche de impactos: assentamentos ilegais, fragmentação do ecossistema e um aumento exponencial na exploração da região.
E, sejamos francos, o custo de uma ponte desse porte seria astronômico. Sem falar que a manutenção, nas condições extremas da floresta, faria qualquer planilha de orçamento parecer uma piada. Projetos como a rodovia BR-319 já mostram como é difícil e caro manter infraestruturas em meio à floresta.
Construir uma ponte sobre o imponente Amazonas realmente seria um feito extraordinário, mas, na prática, talvez seja melhor deixar o rio como está. Ele é um espetáculo natural que não precisa ser transformado pela engenharia. E, às vezes, a melhor opção é simplesmente admirar a beleza intocada da natureza.
Fonte: Mega Curioso.

Você sabe o que é mandala?

A mandala é uma representação gráfica circular ligada à espiritualidade e relacionada à mente humana.
Mandala em um prato de porcelana.
A mandala é um círculo que pode ser representado com diferentes tipos de desenhos e formas em seu centro.
A mandala é um símbolo formado por um círculo com diferentes formas geométricas em seu centro. Comum em diferentes manifestações religiosas, como o budismo e o hinduísmo, ela está associada à representação do Universo e à mente humana, e é utilizada em rituais espirituais. A palavra mandala tem origem no sânscrito e significa “o que contém essência” ou “a esfera da essência”.
Mandala é um símbolo formado por um diagrama circular com diferentes formas geométricas em sua parte interna.
A palavra mandala é de origem de uma tradicional língua indiana, o sânscrito, e quer dizer “a esfera da essência”.
A mandala é utilizada como ferramenta de meditação em manifestações religiosas como o hinduísmo e o budismo.
A psicologia analítica percebe a mandala enquanto mecanismo utilizado na compreensão da mente humana.
Nas salas de aulas, a mandala pode ser utilizada como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem da educação infantil.
Significado da mandala
A mandala é um diagrama composto por círculos e formas geométricas diversas em seu centro. O termo é de origem do sânscrito e quer dizer “a esfera da essência”. A língua sânscrito é uma das mais antigas da Índia. O significado da mandala em diferentes línguas remete a círculo, esfera, centro e circunferência.
Há diferentes conceituações para a mandala. A representação da mandala é relacionada à espiritualidade e também à mente humana, no que se refere ao aspecto da personalidade, totalidade psíquica.
O símbolo da mandala é encontrado em diferentes manifestações, áreas e espaços, tais como no hinduísmo e budismo, nas práticas psicofísicas da ioga e no tantrismo.
A mandala está associada à prática da ioga devido ao seu caráter de meditação.
O ponto central da mandala é considerado sua essência. A partir dele, interconectam-se diferentes elementos gráficos, que dependem da região central. A combinação de diferentes formas geométricas dentro do círculo que forma a mandala causa a sensação de movimentação, tanto do centro para as bordas quanto destas para o centro.
Quais são os principais usos da mandala?
- Mandala no budismo
Veja, a seguir, os usos da mandala no budismo tibetano e no budismo tântrico.
- Mandala no budismo tibetano
No budismo tibetano, a mandala é compreendida enquanto uma imagem produzida pela mente. Ela é criada por um Iama, por meio da imaginação. Para os budistas tibetanos, nenhuma mandala é igual à outra, sendo cada uma individual.
O surgimento da mandala na perspectiva budista está associado a experiências de introspecção. Com isso, as mandalas são utilizadas em processos de meditação e concentração.
As mandalas no budismo tibetano representam a realidade interior do ser humano. São instrumentos do desenvolvimento psicológico, com a finalidade de avançar na consciência espiritual.
Os iantras são mandalas utilizadas como instrumentos visuais de culto. Sua função é provocar um direcionamento ao autocontrole e autoconhecimento.
- Mandala no budismo tântrico
No budismo tântrico, as mandalas compõem um ritual junto a outros elementos. Nesse processo, a pessoa (aprendiz) realiza gestos simbólicos com as mãos (mudras), recita palavras sagradas (mantras) e concentra nas imagens de círculos e símbolos de divindades do panteão budista tântrico (mandalas).
A intenção nesse ritual é a ativação do surgimento de forças que estão adormecidas, mas são poderosas. Elas estão imersas no inconsciente humano. E as mandalas servem como ferramenta essencial no desencadeamento dessas percepções.
- Mandala no hinduísmo
A mandala no hinduísmo é a representação tanto da evolução do Universo quanto de sua regressão a partir de um ponto central. Na Índia, as mandalas tântricas são muito comuns e costumam conter a representação de outras figuras, como a de objetos e seres. Elas são utilizadas como instrumento de meditação bem como são pintadas no chão para a realização de rituais de iniciação.
- Mandala na psicologia
A mandala na psicologia, de acordo com a teoria junguiana, é um círculo mágico, um símbolo do centro, do self, indicando uma totalidade psíquica.
O suíço Carl Gustav Jung criou a psicologia analítica. Essa área apresentou contribuições significativas para compreender as mandalas em relação à mente humana.
Para Jung, a mandala indica um processo de centralização da personalidade, de autorrepresentação. As imagens das mandalas conduzem efeitos terapêuticos nas pessoas, de acordo com essa linha de pensamento.
- Mandala na educação
A mandala pode ser utilizada como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem no campo educacional, principalmente ao longo da educação infantil. Nesse sentido, ela pode ser apresentada aos estudantes, contextualizada e utilizada como forma de produção artística.
Mulher e criança colorindo mandalas sobre uma mesa de madeira como representação do uso da mandala na educação.
A atividade de colorir a mandala é um exemplo de estratégia pedagógica.
Para alguns autores, as mandalas são consideradas ferramentas potencializadoras na educação. Elas podem ser trabalhadas de diferentes formas: enquanto produção de desenhos envolvendo a capacidade criativa; na formação dos círculos com base na configuração dos corpos enquanto prática corporal; e na contextualização histórica e cultural da mandala ao longo do tempo.
Publicado por Lucas Afonso
Fonte: UOL - Mundo Educação.

30 dezembro 2024

Diferenças biológicas entre homens e mulheres

Existem diversas diferenças biológicas entre homens e mulheres, como o processamento diferenciado de informações e o maior acúmulo de gordura.
Homens e mulheres apresentam diferenças na anatomia, fisiologia e genética.
A espécie humana apresenta indivíduos com sexos separados, ou seja, possui machos e fêmeas. Biologicamente falando, homens e mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.
Tópicos deste artigo
1 - Diferenças cromossômicas
2 - Diferenças hormonais
3 - Maturidade sexual
4 - Processamento de informações
5 - Desempenho em atividades físicas
6 - Quantidade de gordura
7 - Diferenças nas vozes
1 - Diferenças cromossômicas
Sabemos que nas células humanas existem 23 pares de cromossomos. Desses, 22 pares são autossomos e os outros dois cromossomos (1 par) são chamados de sexuais. Os cromossomos autossomos são comuns aos dois sexos e não possuem diferenças marcantes entre si; entretanto, os cromossomos sexuais determinam as características de um macho e uma fêmea. Nas mulheres, observa-se a presença de dois cromossomos sexuais X, que são homólogos. Nos homens, por sua vez, observa-se a presença de um cromossomo X e um cromossomo Y.
2 - Diferenças hormonais
Homens e mulheres apresentam hormônios sexuais em diferentes quantidades que garantem o desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários. Homens apresentam uma maior concentração de andrógenos, como a testosterona, diferentemente da mulher, que possui uma maior concentração de estrógeno.
Os andrógenos estão relacionados, entre outras funções, com a inibição do desenvolvimento mamário, alongamento das cordas vocais, crescimento da laringe, desenvolvimento de pelos corporais, atividades das glândulas sebáceas e efeitos sobre a libido. Os estrógenos, por sua vez, promovem o desenvolvimento do útero e ovário, atua nas mamas e tem papel fundamental na menstruação.
3 - Maturidade sexual
Na puberdade, período em que ocorre a maturação biológica do organismo, observa-se o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Nessa fase, ocorrem mudanças marcantes tanto em homens quanto em mulheres, tornando-os aptos para a reprodução.
De uma maneira geral, a puberdade em meninas inicia-se mais cedo do que nos meninos. Nas meninas, a partir dos 8 anos de idade, já se observa o aparecimento das mamas; e por volta dos 12 anos, ocorre a primeira menstruação. Já nos meninos, o volume do testículo começa a aumentar por volta dos 11 anos, os pelos pubianos começam a surgir por volta dos 12 anos e os pelos na face apenas aos 15 anos.
4 - Processamento de informações
Os cérebros masculinos e femininos não funcionam da mesma forma, apresentando leves diferenças na maneira de processar informações e emoções. Alguns neurofisiologistas explicam que homens são melhores em cálculos que mulheres, que, por sua vez, lidam melhor com as relações humanas e linguagem. Essas diferenças provavelmente estão relacionadas com a orientação das conexões entre os neurônios.
Outro ponto interessante em relação ao sistema nervoso central masculino e feminino é que mulheres possuem mais massa cinzenta (região com corpos celulares de neurônios) quando comparadas aos homens, que possuem mais massa branca (formada por prolongamentos dos neurônios).
5 - Desempenho em atividades físicas
Homens e mulheres também apresentam diferenças quando o assunto é desempenho em atividades físicas. No caso dos exercícios aeróbicos, homens apresentam vantagens, pois possuem um maior número de glóbulos vermelhos no sangue, os quais são responsáveis pelo transporte de oxigênio necessário para a respiração celular (processo de aquisição de energia pela célula). No quesito força, o homem também apresenta vantagens em virtude da produção maior de testosterona, que causa um aumento maior na musculatura. As mulheres apresentam uma maior flexibilidade, o que garante melhor execução de atividades que exigem movimentos precisos.
6 - Quantidade de gordura
As mulheres apresentam uma maior quantidade de gordura corporal quando comparadas aos homens. Essa maior quantidade de gordura é normalmente associada ao fato de que a mulher gera o bebê, necessitando, portanto, de uma fonte adicional de energia. Muitos pesquisadores associam o fato de o homem ter menos gordura e mais músculo ao seu papel de caçador nos primórdios da evolução humana.
7 - Diferenças nas vozes
Homens e mulheres possuem também diferenças típicas entre as vozes, sendo a do homem mais grave que a das mulheres. Nos homens, as pregas vocais são mais grossas e elásticas, vibrando mais de 120 vezes por segundo. Em mulheres, a vibração ocorre com maior frequência, sendo essas pregas mais finas e tensas.
Vale frisar que alterações hormonais são responsáveis por mudanças na voz. Se uma mulher, por exemplo, receber testosterona, a voz se tornará mais masculinizada, uma vez que esse hormônio está relacionado com o aumento da massa das pregas vocais.
Por Vanessa Sardinha dos Santos.
Fonte: UOL - Brasil Escola. 

A capacidade de armazenamento do cérebro humano

O cérebro humano pode armazenar cerca de 2,5 petabytes de dados, ou seja, 2,5 milhões de gigabytes de capacidade de armazenamento.
Quando se converte isto em programas de TV, 2,5 milhões de gigabytes de dados equivalem a 300 anos de programas de TV.
Esta capacidade de armazenamento vem das sinapses que estão acontecendo entre os neurônios no cérebro. As sinapses são responsáveis por transmitir mensagens entre neurônios.
Em média, o cérebro consiste em 86 bilhões de neurônios que compõem mais de 100 trilhões de conexões. Em outras palavras, cada neurônio é capaz de formar cerca de 1.000 conexões, o que se traduz em 1.000 sinapses potenciais.
Há cerca de 125 trilhões de sinapses no cérebro. Cada sinapse pode armazenar até 4,7 bits de informação.
Os cientistas esperam usar este conhecimento para construir computadores eficientes em termos energéticos que dependem de aprendizagem profunda e de redes neurais artificiais para processar e armazenar dados. O armazenamento de informações não se limita ao cérebro.
Na verdade, o seu DNA também pode armazenar dados. O ADN poderia armazenar todos os dados do mundo numa única sala, tornando-o uma forma poderosa de armazenar informações no futuro.
Uma única grama de DNA pode armazenar até 215 petabytes, o que equivale a 215 milhões de gigabytes de dados. Os cientistas agora são capazes de converter conteúdo digital em informações que podem ser armazenadas no DNA. Em um estudo recente, pesquisadores codificaram um livro de 52.000 palavras em milhares de trechos de DNA.
Eles primeiro converteram o livro em código binário com 0s e 1s e depois armazenaram essa informação usando o alfabeto de quatro letras do DNA de A, G, T e C.

Como foi criado o logotipo Bluetooth

O logotipo Bluetooth tem uma origem interessante que combina história e simbologia nórdica.
Foi criado combinando duas runas da escrita viking, especificamente as runas "Haglaz" ( ᚼ) e "Bjarkan" ( ᛒ), que representam as iniciais do rei dinamarquês Harald "Bluetooth" Gormsson, que unificou a Dinamarca e a Noruega no século X.
A combinação destas runas forma o símbolo que conhecemos hoje como o logotipo Bluetooth. Escolher o nome e o símbolo representa a capacidade da tecnologia Bluetooth para unir e conectar dispositivos, como o rei Harald unificou diferentes regiões.

29 dezembro 2024

Dizem que você é louca?

Quando te disserem que você é louca, lembre-se que num dia 6 de novembro, nasceu Joana de Castela, uma Rainha que nunca foi louca, nunca!
Joana, a casaram aos 16 anos com um rapaz a quem chamavam “o lindo”, (Felipe, o Lindo) mesmo que não fosse. (de acordo com os retratos, era bem feio).
O cara se beneficiou desde o primeiro dia de todas as senhoras da corte.
Joana se zangava logicamente, porque exigia um respeito que a ela não era dado.
Nem como mulher, nem como Rainha, nem como esposa.
E é por isso que a chamavam de louca.
Quando o seu marido morreu, Joana reivindicou o trono de Rainha de Castela, que a ela estava destinado.
O Rei Fernando, o seu próprio pai, não queria que Joana reinasse.
Então, decidiu que ela estava louca. E trancou-a.
Joana, além disso, ainda era jovem e muito bela.
O Rei temia que voltasse a casar-se e contasse com um homem que a apoiasse na luta pelo trono. Melhor presa...
Quando o seu filho Carlos foi visitá-la, dizem que ela "lhe cedeu graciosamente" o poder. Mentira!
Carlos obrigou-a a assinar e deixou-a lá: Presa!
Joana era uma mulher culta, que falava latim e escrevia poesia...
Mas a história a chamou de Joana, a Louca e não Joana, a prisioneira.
Joana de Castela é uma de tantas mulheres a quem a história negou sua verdadeira voz.
Da próxima vez que te chamarem louca, lembra que louca é a primeira coisa que se diz a uma mulher quando a querem silenciar!
Tradução do texto de Paco Alonso.

Qual a origem dos símbolos utilizados em computação?

No livro A Casa da Mãe Joana, Reinaldo Pimenta explica que estes símbolos surgiram durante a Idade Média. Naquele tempo, os livros eram escritos à mão, pelos chamados copistas. Os sinais e abreviaturas simplificavam a grafia das palavras e economizavam tinta e papel. Foi assim que o termo latino et se transformou em &. Hoje ele é como "e comercial". O arroba (@)era utilizado inicialmente para substituir a preposição latina ad, que entre outras coisas significava "em casa de". Na Inglaterra, o símbolo aparecia com freqüência para definir os preços de mercadorias ("10 @ L3" queria dizer "10 unidades ao preço de 3 libras cada"). No século XIX, quando mercadorias com esta marcação chegavam a portos espanhóis, os estrangeiros as associaram ao desenho de uma unidade de peso chamada arroba. Daí sua denominação.
Fonte: Livro Guia dos Curiosos.

Qual a força do homem medida em HP ou CV?

Existem diferentes medidas que podem ser utilizados para representar a capacidade física de uma pessoa.
Se ela empurra uma mesa, por exemplo, a força que faz será medida em newtons. Se conseguir arrastar esta mesa, estará realizando um trabalho medido em jaules. Dependendo da rapidez com que desloca a mesa (trabalho por unidade de tempo), a pessoa permitirá que se meça sua potência, esta sim dada em cavalo-vapor (CV).
Fonte:  Livro Guia dos Curiosos.

Até os animais voltaram!

Em 20 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Wanick, provaram que a natureza pode renascer. Após perderem a mata ao redor de sua propriedade em Aimorés, Minas Gerais, decidiram replantar não só árvores, mas todo um ecossistema.  
Com paciência e determinação, plantaram mais de 2 milhões de árvores, recriando a floresta atlântica original. O resultado? Uma explosão de vida: mais de 170 espécies de aves, mamíferos e répteis voltaram à região, transformando o cenário desolador em uma floresta vibrante.  
As fotos do "antes e depois" são um lembrete poderoso: se um casal conseguiu trazer uma floresta de volta, o que mais podemos fazer pelo planeta?
Fonte: Mais Brasil.

Você sabia que a antiga cidade de Êfeso foi um dos centros mais importantes do mundo clássico?

Localizada na costa do mar Egeu, Éfeso atingiu o seu auge durante o domínio romano, sendo uma cidade próspera e famosa pelo seu esplêndido Templo de Artemis, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Este templo, dedicado à deusa da caça e da fertilidade, atraía peregrinos de todo o mundo conhecido, e suas dimensões colossais eram um testamento do poder e riqueza da cidade.
Sob o império de Augusto, Éfeso tornou-se a capital da província romana da Ásia. Com ruas de mármore, grandes teatros e banheiros termais, a cidade foi um símbolo da civilização romana. O Grande Teatro de Éfeso, com capacidade para 25.000 pessoas, foi palco de grandes eventos, desde discursos públicos até batalhas de gladiadores.
No entanto, como muitas cidades antigas, Éfeso começou a diminuir com a queda do Império Romano. Os terremotos e a sedimentação do porto condenaram o seu destino, e para o século XV, a majestosa cidade já estava em ruínas, engolida pela poeira da história. 
Hoje, as ruínas de Éfeso continuam atraindo viajantes e arqueólogos, maravilhados com seu legado.
Fonte: Curiosidades do mundo.