Em interessante artigo publicado pela Business Week, Alaina Love nos apresenta comentários e posições sobre o ambiente que vivemos nos dias de hoje, no qual os líderes devem simultaneamente monitorar as forças das mudanças, medir seus impactos e criar novas oportunidades.
Pergunta ela no artigo: por que o impacto da atual crise econômica sobre as lideranças é considerada tão diferente daquele mostrado na natureza cíclica dos negócios que a maior parte das organizações experimentam? Outras questões levantadas: por que ícones americanos como GM, Chrysler e outras corporações debatem-se para não sucumbir perante a crise? E mais: o quê precisa ser feito para que as equipes de gerentes das organizações entendam sobre as forças que modelam esta nova fase da economia e como estas forças redefinem os requisitos para que possam se manter como líderes?
A articulista menciona ainda que, nunca antes os líderes experimentaram a escala e a complexidade das mudanças que estão ocorrendo agora. Ela sugere que, por exemplo, a competição existente no mundo globalizado; o impacto global de ítens do tipo terrorismo, pirataria, mudanças climáticas e doenças pandêmicas; forças sociais moldando um novo ambiente de trabalho, incluindo mudanças nas expectativas dos empregados, uma força de trabalho de maior experiência e mudanças na forma como os indivíduos se comunicam; e a influência inexorável dos rápidos avanços tecnológicos, estão atuando, ao mesmo tempo (juntos), como um desastre econômico que vem varrendo o mundo.
Ela menciona ainda que alguns dos relevantes dogmas para os quais os líderes atuais deveriam estar atentos, enquanto defrontando-se com a punição dos ventos desta perfeita tempestade de mudanças econômica, global, política e social seriam:
1. A necessidade de expandir o número de telas de radar, para observação do ambiente em que se encontra.
2. 100% de certeza é uma aquisição grandiosa.
3. Não existe mais tempo para resolver muito bem os problemas realmente errados.
4. A autoridade para dizer "Sim", nas organizações, deve ser redistribuída.
5. Velocidade gera erros que necessariamente não são fatais.
6. Confiança e transparência são aliados dos líderes e das organizações.
7. Líderes e organizações não podem vencer sem inteligência e equipes apaixonadas pelo que fazem.
8. Verifique sempre se a comunicação tem sido eficaz.
E prossegue afirmando que nestes tempos dinâmicos os empregadores devem entender os verdadeiros impactos sobre seus negócios. E diz que isto requer comunicação frequente e em tempo real em todos os níveis de liderança através da enorme variedade de plataformas disponíveis nos dias de hoje, incluindo plataformas internas de comunicações e os sites externos de redes sociais como o Twitter, o Facebook e o Linkedin.
O artigo completo pode ser encontrado em Leading at the Speed of Thought.
04 junho 2009
Liderança na velocidade do pensamento
Em interessante artigo publicado pela Business Week, Alaina Love nos apresenta comentários e posições sobre o ambiente que vivemos nos dias de hoje, no qual os líderes devem simultaneamente monitorar as forças das mudanças, medir seus impactos e criar novas oportunidades.
Pergunta ela no artigo: por que o impacto da atual crise econômica sobre as lideranças é considerada tão diferente daquele mostrado na natureza cíclica dos negócios que a maior parte das organizações experimentam? Outras questões levantadas: por que ícones americanos como GM, Chrysler e outras corporações debatem-se para não sucumbir perante a crise? E mais: o quê precisa ser feito para que as equipes de gerentes das organizações entendam sobre as forças que modelam esta nova fase da economia e como estas forças redefinem os requisitos para que possam se manter como líderes?
A articulista menciona ainda que, nunca antes os líderes experimentaram a escala e a complexidade das mudanças que estão ocorrendo agora. Ela sugere que, por exemplo, a competição existente no mundo globalizado; o impacto global de ítens do tipo terrorismo, pirataria, mudanças climáticas e doenças pandêmicas; forças sociais moldando um novo ambiente de trabalho, incluindo mudanças nas expectativas dos empregados, uma força de trabalho de maior experiência e mudanças na forma como os indivíduos se comunicam; e a influência inexorável dos rápidos avanços tecnológicos, estão atuando, ao mesmo tempo (juntos), como um desastre econômico que vem varrendo o mundo.
Ela menciona ainda que alguns dos relevantes dogmas para os quais os líderes atuais deveriam estar atentos, enquanto defrontando-se com a punição dos ventos desta perfeita tempestade de mudanças econômica, global, política e social seriam:
1. A necessidade de expandir o número de telas de radar, para observação do ambiente em que se encontra.
2. 100% de certeza é uma aquisição grandiosa.
3. Não existe mais tempo para resolver muito bem os problemas realmente errados.
4. A autoridade para dizer "Sim", nas organizações, deve ser redistribuída.
5. Velocidade gera erros que necessariamente não são fatais.
6. Confiança e transparência são aliados dos líderes e das organizações.
7. Líderes e organizações não podem vencer sem inteligência e equipes apaixonadas pelo que fazem.
8. Verifique sempre se a comunicação tem sido eficaz.
E prossegue afirmando que nestes tempos dinâmicos os empregadores devem entender os verdadeiros impactos sobre seus negócios. E diz que isto requer comunicação frequente e em tempo real em todos os níveis de liderança através da enorme variedade de plataformas disponíveis nos dias de hoje, incluindo plataformas internas de comunicações e os sites externos de redes sociais como o Twitter, o Facebook e o Linkedin.
O artigo completo pode ser encontrado em Leading at the Speed of Thought
Pergunta ela no artigo: por que o impacto da atual crise econômica sobre as lideranças é considerada tão diferente daquele mostrado na natureza cíclica dos negócios que a maior parte das organizações experimentam? Outras questões levantadas: por que ícones americanos como GM, Chrysler e outras corporações debatem-se para não sucumbir perante a crise? E mais: o quê precisa ser feito para que as equipes de gerentes das organizações entendam sobre as forças que modelam esta nova fase da economia e como estas forças redefinem os requisitos para que possam se manter como líderes?
A articulista menciona ainda que, nunca antes os líderes experimentaram a escala e a complexidade das mudanças que estão ocorrendo agora. Ela sugere que, por exemplo, a competição existente no mundo globalizado; o impacto global de ítens do tipo terrorismo, pirataria, mudanças climáticas e doenças pandêmicas; forças sociais moldando um novo ambiente de trabalho, incluindo mudanças nas expectativas dos empregados, uma força de trabalho de maior experiência e mudanças na forma como os indivíduos se comunicam; e a influência inexorável dos rápidos avanços tecnológicos, estão atuando, ao mesmo tempo (juntos), como um desastre econômico que vem varrendo o mundo.
Ela menciona ainda que alguns dos relevantes dogmas para os quais os líderes atuais deveriam estar atentos, enquanto defrontando-se com a punição dos ventos desta perfeita tempestade de mudanças econômica, global, política e social seriam:
1. A necessidade de expandir o número de telas de radar, para observação do ambiente em que se encontra.
2. 100% de certeza é uma aquisição grandiosa.
3. Não existe mais tempo para resolver muito bem os problemas realmente errados.
4. A autoridade para dizer "Sim", nas organizações, deve ser redistribuída.
5. Velocidade gera erros que necessariamente não são fatais.
6. Confiança e transparência são aliados dos líderes e das organizações.
7. Líderes e organizações não podem vencer sem inteligência e equipes apaixonadas pelo que fazem.
8. Verifique sempre se a comunicação tem sido eficaz.
E prossegue afirmando que nestes tempos dinâmicos os empregadores devem entender os verdadeiros impactos sobre seus negócios. E diz que isto requer comunicação frequente e em tempo real em todos os níveis de liderança através da enorme variedade de plataformas disponíveis nos dias de hoje, incluindo plataformas internas de comunicações e os sites externos de redes sociais como o Twitter, o Facebook e o Linkedin.
O artigo completo pode ser encontrado em Leading at the Speed of Thought
FDA approves cancer drug for dogs
Notícias vindas de Washington informam que a U.S. Food and Drug Administration aprovou o primeiro remédio feito especificamente para tratamento de câncer em cães.
Até agora todos os remédios usados na medicina veterinária foram desenvolvidos para uso em humanos e não aprovados especificamente para animais. Uma Lei Federal permite que os veterinários administrem remédios contra o câncer, bem como outros tipos de tratamentos sobre severas circunstâncias de controle.
O novo remédio, Palladia, fabricado pela Pfizer Animal Health Inc., foi aprovado para tratar um tipo de câncer que ocorre em aproximadamente um em cada cinco casos de tumores caninos de pele.
Fonte: msnbc/Health/Pet Health
Até agora todos os remédios usados na medicina veterinária foram desenvolvidos para uso em humanos e não aprovados especificamente para animais. Uma Lei Federal permite que os veterinários administrem remédios contra o câncer, bem como outros tipos de tratamentos sobre severas circunstâncias de controle.
O novo remédio, Palladia, fabricado pela Pfizer Animal Health Inc., foi aprovado para tratar um tipo de câncer que ocorre em aproximadamente um em cada cinco casos de tumores caninos de pele.
Fonte: msnbc/Health/Pet Health
03 junho 2009
Sete maravilhosos fenômenos da natureza que pouca gente conhece
Encontrei no O Buteco da Net um post muito interessante que reproduzo a seguir para conhecimento de todos.




Os fenômenos naturais são absolutamente impressionantes. Alguns são tão raros, que nem a ciência, com todo avanço tecnológico, é capaz de identificar. Imagine que a natureza nos oferece a possibilidade de vermos várias pedras que se movem sozinhas ou formações geométricas geradas pelo esfriamento de lava. A seguir você pode acompanhar sete fenômenos impressionantes, que muita gente desconhece.
As pedras que se movem - Até hoje ninguém conseguiu explicar por que, misteriosamente, pedras de centenas de quilos deslocam-se do seu ponto de origem pelo deserto de Death Valley. Alguns pesquisadores atribuem tal fenômeno aos fortes ventos e superfície gelada, mas esta teoria não explica, no entanto, por que as pedras se movem lado a lado, em ritmo e direções diferentes. Além disso, cálculos físicos não apóiam plenamente esta teoria.
Colunas de Basalto - Este fenômeno ocorre com o esfriamento de um fluxo de lava espessa, formando uma malha geométrica com notável regularidade. Um dos famosos exemplos é o Giant´s Causeway, na costa da Irlanda (fotos), embora a maior e mais conhecida seja Devil´s Tower em Wyoming.
Buracos azuis - Os buracos azuis são gigantes elevações subaquáticas, que levam este nome pela tonalidade de azul que apresentam quando vistos do alto. Normalmente possuem centenas de metros de profundidade e tem ambiente desfavorável para a vida marinha, já que a circulação de água é ruim. Curiosamente, em alguns buracos foram encontrados restos fósseis preservados em suas profundezas.
Maré vermelha - As Marés Vermelhas são formadas pelo súbito aumento do fluxo de algas de cor única, que podem converter uma parte da água em uma cor vermelha sangue. Embora fenômenos desta natureza sejam relativamente inofensivos, alguns podem ser mortais, causando a morte de peixes, aves e mamíferos marinhos. Em alguns casos, até mesmo os seres humanos podem ser afetados, embora a exposição humana não seja conhecida por ser fatal.
Círculos de gelo - Enquanto muitos acreditem que estes círculos perfeitos sejam obra de alguma teoria da conspiração, os cientistas geralmente aceitam que eles são formados por turbilhões d’água que giram em um considerável pedaço de gelo, em um movimento circular. Como resultado desta rotação, outros pedaços de gelo e objetos gerados pelo desgaste uniforme nas bordas do gelo vão lentamente formando um círculo.
Nuvens Mammatus - Aparentemente assustadoras, as nuvens Mammatus também são mensageiras de tempestades e outros eventos meteorológicos extremos. Normalmente compostas de gelo, elas podem se estender por centenas de quilômetros em vários sentidos e formações, permanecendo visíveis e estáticas entre 10 minutos e 1 hora. Embora pareçam portadoras de más notícias, elas são apenas mensageiras, aparecendo antes e/ou depois de uma grande mudança meteorológica.
Arco-íris de fogo - Este raro fenômeno só ocorre quando há a participação do sol e das nuvens. Cristais dentro das nuvens refratam a luz em várias ondas do espectro, fazendo surgir cores entre as nuvens. Devido a raridade com que este evento acontece, existem poucas fotos.
01 junho 2009
A importância da circulação do dinheiro
Para quem gosta de saber como as coisas funcionam na economia moderna, aqui vai um "causo" bastante interessante, que pode servir de ensinamento para muitos.
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
A importância da circulação do dinheiro
Para quem gosta de saber como as coisas funcionam na economia moderna, aqui vai um "causo" bastante interessante, que pode servir de ensinamento para muitos.
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
Voltando a falar sobre Bolsa
Estamos diante de uma retomada de alta consistente na Bolsa de Valores de São Paulo? Pergunta de difícil resposta. No entanto, algumas considerações podem e devem ser feitas, para melhor ilustrar o momento bursátil.
De 3 de março de 2009, até o último pregão de maio (29;05), o índice BOVESPA cresceu 47,8%; só no mês de maio foram expressivos 12,5% (vejam gráfico; clique para ampliar).
Pois bem, este foi o comportamento do índice. Mas e os papéis que compõem o índice? Tiveram semelhante valorização? Não nos esqueçamos de que no período maio-agosto de 2009, o índice é composto por cerca de 55 papéis de empresas de diferentes portes e de vários segmentos do mercado.
Vejamos a variação de alguns papéis no período 03/03/2009 a 29/05/2009. Petrobras PN variou 16,45%; Vale PNA apresentou valorização de 6,53%; Cemig PN recuou 0,6%; Bradesco PN avançou 14,29%; AMBEV PN avançou 4,76% e Siderúrgica Nacional ON avançou 19,77%.
Conforme podemos ver pelos números acima, quando se fala que a Bolsa valorizou ou desvalorizou em um determindo período, na realidade está sendo falado do avanço, ou recuo do IBOVESPA, o que não traduz o comportamento das ações que compõem o índice. Isto ocorre porque o índice tem uma metodologia de constituição e aferição que inclui as ações com maior peso nas negociações em um período anterior, porém cada papel tem um peso diferente na composição do índice. Por exemplo, Petrobras e Vale juntas, representam quase 30% de participação na composição do índice; Petrobras com 16,605% e Vale com 12,155%. Depois das duas, o papel com maior peso no índice é Itaú PN, com meros 5,909%. Cemig PN, um outro exemplo, particia do índice com apenas 1,672%, enquanto AMBEV PN tem 1,104% de participação e Light ON, 0,220%. Assim, é necessário ter muito cuidado quando se ouve dizer que a Bolsa subiu, ou desceu x%. É conveniente que se considere papel por papel, sem o quê pode-se estar incorrendo em resultados não compatíveis com a realidade. Estou comentando isto para dizer que a análise do comportamento da Bolsa vai muito além do que a avaliação do índice, ou mesmo de um determinado papel.
Existem vários indicadores que devem ser acompanhados com cuidado, principalmente de um tempo para cá, quando a Bolsa de São Paulo se apresenta fortemente vinculada à Bolsa de Nova Iorque, muito embora, em algumas ocasiões, analistas levantem a possibilida de descolamento das duas Bolsas, favorável à Bolsa brasileira.
Dentre os indicadores que estão tomando corpo no mercado brasileiro está o fluxo das 10 corretoras estrangeiras que mais operam no mercado brasileiro. Christian Cayre, do CHR Investor, vem desenvolvendo estudos sobre tal indicador, com resultados interessantes.
Ele nos mostra que até o mês de maio o fluxo de entrada de capital estrangeiro ficou positivo em cerca de R$ 5,6 bilhões. Na semana passada, o fluxo das 10 maiores corretoras apresentou saldo positivo para os seguintes papéis: PETR4 = R$ 235.671.400; GGBR4 = R$ 199.678.900; BVMF3 = R$ 196.188.700; BBDC4 = R$ 121.215.000; CSNA3 = R$ 116.332.600; USIM5= R$ 77.863.400; USIM3 = R$ 57.414.900; VALE3 = R$ 52.499.200; PETR3 = R$ 46.300.000 e PRGA3 = R$ 43.979.500. Já pelo lado de saldo negativo, tem-se: BBDC3 = R$ (187.550.600); VALE5 = R$ (174.113.300); LREN3 = R$ (98.705.100); GFSA3 = R$ (88.782.200); TAMM4 = R$ (60.505.200); NATU3 = R$ (37.179.200); ALLL11 = R$ (30.800.000); BRTP3 = R$ (26.450.300); SDIA4 = R$ (22.600.000) e LOGN3 = R$ (19.622.400).
Assim, com este indicador, podemos ter uma ideia muito boa de como os investidores estrangeiros estão vendo o mercado acionário brasileiro e quais papéis são mais comprados ou mais vendidos.
Por outro lado, a economia mundial começa a dar sinais de recuperação. Com que consistência? Só o tempo dirá. Acredito que alguma volatilidade ainda poderá ocorrer no mercado brasileiro, mas acredito que o segundo semestre será melhor do que o primeiro. Com base em quê posso trasnmitir este meu otimismo?
Vejamos alguns indicadores bem recentes na economia global, conhecidos no final da semana passada e hoje. A produção industrial no Japão registrou uma alta de 5,2% em abril, a maior alta em 60 anos e uma possível indicação de recuperação da economia japonesa; pela primeira vez em 6 meses, o barril de petróleo fechou a US$ 66,31 em Nova York. Será um sinal de maior demanda? É provável; após revisão, o PIB dos Estados Unidos contraiu 5,7% (contra os 6,1% mensurados previamente).
Indicadores nos EUA saídos hoje: Renda Pessoal +0,5%; expect. -0,2%; gastos pessoais -0,2%; expect. -0,1%. (dados de Abril); PCE de abril +0,4%, dentro das expectativas; ISM de manufaturados de maio sobe a 42,8, ante 40,1 em abril; gastos com construção crescem +0,8%, previsão era de uma queda de 0,9%.
ATENÇÃO: CHR Investor informa, S&P500 testando média móvel de 200 períodos. Pode ser um divisor de águas!!!!! Como podem ver, o futuro parece promissor. Acompanhemos!!!
De 3 de março de 2009, até o último pregão de maio (29;05), o índice BOVESPA cresceu 47,8%; só no mês de maio foram expressivos 12,5% (vejam gráfico; clique para ampliar).
Pois bem, este foi o comportamento do índice. Mas e os papéis que compõem o índice? Tiveram semelhante valorização? Não nos esqueçamos de que no período maio-agosto de 2009, o índice é composto por cerca de 55 papéis de empresas de diferentes portes e de vários segmentos do mercado.
Vejamos a variação de alguns papéis no período 03/03/2009 a 29/05/2009. Petrobras PN variou 16,45%; Vale PNA apresentou valorização de 6,53%; Cemig PN recuou 0,6%; Bradesco PN avançou 14,29%; AMBEV PN avançou 4,76% e Siderúrgica Nacional ON avançou 19,77%.
Conforme podemos ver pelos números acima, quando se fala que a Bolsa valorizou ou desvalorizou em um determindo período, na realidade está sendo falado do avanço, ou recuo do IBOVESPA, o que não traduz o comportamento das ações que compõem o índice. Isto ocorre porque o índice tem uma metodologia de constituição e aferição que inclui as ações com maior peso nas negociações em um período anterior, porém cada papel tem um peso diferente na composição do índice. Por exemplo, Petrobras e Vale juntas, representam quase 30% de participação na composição do índice; Petrobras com 16,605% e Vale com 12,155%. Depois das duas, o papel com maior peso no índice é Itaú PN, com meros 5,909%. Cemig PN, um outro exemplo, particia do índice com apenas 1,672%, enquanto AMBEV PN tem 1,104% de participação e Light ON, 0,220%. Assim, é necessário ter muito cuidado quando se ouve dizer que a Bolsa subiu, ou desceu x%. É conveniente que se considere papel por papel, sem o quê pode-se estar incorrendo em resultados não compatíveis com a realidade. Estou comentando isto para dizer que a análise do comportamento da Bolsa vai muito além do que a avaliação do índice, ou mesmo de um determinado papel.
Existem vários indicadores que devem ser acompanhados com cuidado, principalmente de um tempo para cá, quando a Bolsa de São Paulo se apresenta fortemente vinculada à Bolsa de Nova Iorque, muito embora, em algumas ocasiões, analistas levantem a possibilida de descolamento das duas Bolsas, favorável à Bolsa brasileira.
Dentre os indicadores que estão tomando corpo no mercado brasileiro está o fluxo das 10 corretoras estrangeiras que mais operam no mercado brasileiro. Christian Cayre, do CHR Investor, vem desenvolvendo estudos sobre tal indicador, com resultados interessantes.
Ele nos mostra que até o mês de maio o fluxo de entrada de capital estrangeiro ficou positivo em cerca de R$ 5,6 bilhões. Na semana passada, o fluxo das 10 maiores corretoras apresentou saldo positivo para os seguintes papéis: PETR4 = R$ 235.671.400; GGBR4 = R$ 199.678.900; BVMF3 = R$ 196.188.700; BBDC4 = R$ 121.215.000; CSNA3 = R$ 116.332.600; USIM5= R$ 77.863.400; USIM3 = R$ 57.414.900; VALE3 = R$ 52.499.200; PETR3 = R$ 46.300.000 e PRGA3 = R$ 43.979.500. Já pelo lado de saldo negativo, tem-se: BBDC3 = R$ (187.550.600); VALE5 = R$ (174.113.300); LREN3 = R$ (98.705.100); GFSA3 = R$ (88.782.200); TAMM4 = R$ (60.505.200); NATU3 = R$ (37.179.200); ALLL11 = R$ (30.800.000); BRTP3 = R$ (26.450.300); SDIA4 = R$ (22.600.000) e LOGN3 = R$ (19.622.400).
Assim, com este indicador, podemos ter uma ideia muito boa de como os investidores estrangeiros estão vendo o mercado acionário brasileiro e quais papéis são mais comprados ou mais vendidos.
Por outro lado, a economia mundial começa a dar sinais de recuperação. Com que consistência? Só o tempo dirá. Acredito que alguma volatilidade ainda poderá ocorrer no mercado brasileiro, mas acredito que o segundo semestre será melhor do que o primeiro. Com base em quê posso trasnmitir este meu otimismo?
Vejamos alguns indicadores bem recentes na economia global, conhecidos no final da semana passada e hoje. A produção industrial no Japão registrou uma alta de 5,2% em abril, a maior alta em 60 anos e uma possível indicação de recuperação da economia japonesa; pela primeira vez em 6 meses, o barril de petróleo fechou a US$ 66,31 em Nova York. Será um sinal de maior demanda? É provável; após revisão, o PIB dos Estados Unidos contraiu 5,7% (contra os 6,1% mensurados previamente).
Indicadores nos EUA saídos hoje: Renda Pessoal +0,5%; expect. -0,2%; gastos pessoais -0,2%; expect. -0,1%. (dados de Abril); PCE de abril +0,4%, dentro das expectativas; ISM de manufaturados de maio sobe a 42,8, ante 40,1 em abril; gastos com construção crescem +0,8%, previsão era de uma queda de 0,9%.
ATENÇÃO: CHR Investor informa, S&P500 testando média móvel de 200 períodos. Pode ser um divisor de águas!!!!! Como podem ver, o futuro parece promissor. Acompanhemos!!!
30 maio 2009
29 maio 2009
Para quem gosta da Bolsa
Para quem gosta de investir na bolsa, vale a pena ler o artigo em http://tinyurl.com/mplj4p.
Você está demitido!
Reproduzo a seguir artigo escrito por Stephen Kanitz, publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº 45, em 14 de novembro de 2001. Muito interessante e atual!
Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa.
A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.
Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.
"Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12.200.000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar".
É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua "responsabilidade social".
Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:
- Levante-se e saia da sala.
- Desculpe professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.
- Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:
- Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.
Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.
Aquela aula foi uma lição e tanto.
É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.
É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.
Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.
Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão.
Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de
fato, com mais desemprego e mais recessão.
A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.
O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé.
Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.
Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas.
Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.
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