domingo, 18 de setembro de 2016

Criatividade e pensamento de grupo: como evitar e unanimidade burra



A livre expressão de ideias é uma condição importante para potencializar a atitude criadora individual e coletiva. O sucesso de uma sessão de criatividade está fortemente condicionado à separação rigorosa da fase de geração de ideias (pensamento divergente) da fase de julgamento e seleção das ideias geradas (pensamento convergente), de tal modo que se complementem, mas cada uma agindo no seu devido momento. Na fase de geração de ideias, todo julgamento deve ser suspenso. Cada participante deve silenciar seu censor interno, tanto para as ideias de seus colegas de grupo, como também para suas próprias ideias. Esta regra tem um inimigo insidioso, cuja presença e consequências nem sempre são claramente percebidas durante as sessões de criatividade: o pensamento de grupo (groupthink). Pensamento de grupo é um fenômeno psicológico que ocorre em grupos de pessoas. Ao invés de avaliar criticamente as informações, os membros do grupo começam a formar opiniões subordinadas ao modo de pensar imposto pelo grupo. Equipes afetadas pelo pensamento de grupo priorizam a coesão do grupo e tendem a fechar os olhos para a realidade e tomar decisões irracionais, temerárias e antiéticas. Os principais danos são a perda do pensamento independente, da criatividade individual e da capacidade de jazer julgamentos sólidos. Uma equipe se torna vulnerável ao pensamento de grupo quando:

  • seus membros compartilham idêntica formação profissional e as mesmas experiências;
  • são mantidos isolados de opiniões externas;
  • não existem regras claras para tomada de decisão;
  • suas avaliações são influenciadas por lideres controladores que somente aceitam a conformidade com seus pontos de vista.
Sintomas do pensamento de grupo

Irving Janis, pesquisador da Yale University, documentou oito sintomas do pensamento de grupo:

  1. Ilusão de invulnerabilidade – otimismo excessivo que encoraja a tomada de riscos extremos.
  2. Racionalização coletiva – membros minimizam sinais de alerta e não reconsideram suas suposições. Informações que contradizem as suposições adotadas são ignoradas.
  3. Crença na moralidade inerente – membros acreditam no acerto de sua causa e, portanto, ignoram as consequências éticas e morais de suas decisões; os fins justificam os meios.
  4. Visões estereotipadas dos não pertencentes ao grupo – visões negativas do “inimigo” fazem ver respostas efetivas para resolução de conflitos como desnecessárias.
  5. Pressões diretas sobre os dissidentes – os membros sofrem pressões para não expressar argumentos contrários às visões do grupo.
  6. Autocensura – dúvidas e divergências do consenso percebido pelo grupo não são manifestadas.
  7. Ilusão de unanimidade – as visões e julgamentos da maioria são assumidos como unanimidades.
  8. Auto designados “vigilantes mentais” – membros protegem o grupo e o líder de informação problemática ou contrária à coesão, visão e/ou decisões do grupo.

As pressões do grupo levam ao pensamento descuidado e irracional, pois, na busca da coesão e unanimidade:

  • falham em considerar todas as alternativas;
  • realizam uma pobre pesquisa de informações;
  • analisam as informações de forma tendenciosa;
  • falham na análise de riscos das alternativas preferidas;
  • têm dificuldades em reconhecer os erros e reavaliar suas decisões;
  • falham em estabelecer planos de contingência.>
As decisões têm uma baixa probabilidade de serem bem sucedidas. Quanto se trata de inovação, as ideias tendem a serem conservadoras e sem imaginação, toda mudança é vista como uma séria ameaça ao grupo.

Prevenção do pensamento de grupo

Os grupos não são necessariamente destinados ao pensamento de grupo. Algumas medidas podem ser adotadas para prevenir o pensamento de grupo:
  • Os líderes devem atribuir a cada membro o papel de “avaliador crítico”. Isto permite a cada membro a liberdade de expressar objeções e dúvidas.
  • Os chefes não devem impor suas opiniões ao designar ao grupo a tarefa de desenvolver soluções para um problema. Ele deve estabelecer metas, mas sem restringir o pensamento criativo na procura de soluções alternativas.
  • Ao designar um grupo para trabalhar num problema, deixar bem claro que todas as alternativas devem ser examinadas.
  • Montar uma equipe multidisciplinar para assegurar pontos de vista e abordagens diversificadas.
  • O grupo pode e deve convidar especialistas fora do grupo e partes interessadas no problema para participarem ativamente das discussões e expressarem suas opiniões.
  • Ao menos um membro do grupo deve receber a incumbência de “Advogado do Diabo”. Deve ser uma pessoa diferente para cada reunião.

Seguindo estas diretrizes, o pensamento de grupo pode ser minimizado ou evitado. Um bom exemplo foi dado por John F. Kennedy, presidente dos EUA. Após o fracasso da tentativa de invadir Cuba e depor Fidel Castro, em que tinha ignorado as objeções ao plano da CIA, Kennedy tratou de evitar o pensamento de grupo durante a Crise de Mísseis Cubanos, que colocou o mundo na iminência de uma guerra nuclear. Durante as reuniões para tratar da crise com a União Soviética e Cuba, ele convidou especialistas externos para compartilhar seus pontos de vista, e permitiu aos membros de sua equipe questioná-los abertamente. Ele também permitiu aos membros de sua equipe discutir possíveis soluções para o impasse entre os EUA e a Rússia com pessoas confiáveis de seus departamentos. Ele dividiu sua equipe em vários subgrupos para quebrar parcialmente a coesão grupal. Kennedy se ausentou deliberadamente de reuniões, de forma a evitar pressionar seus assessores com suas próprias opiniões. Para tomar uma decisão vital de como evitar uma guerra nuclear, ele necessitava urgentemente de alternativas para escolher o melhor modo de negociar a solução do impasse com os líderes soviéticos. 


Fonte: Texto extraído do livro Criatividade Aplicada por Jairo Siqueira.

Imagens do Brasil - Ji-Paraná - Rondônia


Ji-Paraná é um município do estado de Rondônia, no Brasil. É movido principalmente pelos setores industrial e de laticínios. O município foi o primeiro do estado de Rondônia a investir em alta tecnologia de comunicação de dados, quando conectou, através de uma rede sem fio, o prédio principal da subprefeitura.
O nome do município é de origem tupi, significando "grande rio dos machados", através da junção de yî (machado) e paranã (mar, grande rio). É uma alusão ao grande número de pedras que se parecem com machados indígenas. A cidade também é conhecida por "Coração de Rondônia", devido à localização da cidade na região central do estado e à presença de uma ilha com o formato que lembra um coração, localizada na confluência dos rios Machado e Urupá.
Seu início remonta a antes do marechal Cândido Rondon chegar onde hoje está a cidade, com a corrente migratória estimulada pela grande seca que assolou a Região Nordeste do Brasil entre 1877 e 1880, tendo os rios servido de estrada, como o principal deles, o Rio Machado. Os nordestinos enfrentaram várias dificuldades, como a densa Floresta Amazônica e as cachoeiras que dificultavam sua marcha. Eles se estabeleceram formando a primeira povoação na confluência do Rio Urupá, tomando, portanto, o nome de Urupá. Eram, principalmente, seringueiros e garimpeiros, atraídos pela extração de matéria-prima da floresta nativa e pedras preciosas como o diamante, respectivamente.
Após a fase da borracha, com seus altos e baixo, em 1909 o desbravador Cândido Mariano da Silva Rondon desempenhou importante papel, construindo a primeira estação telegráfica, ligando Cuiabá e Porto Velho, a qual denominou de Presidente Pena, em homenagem ao então presidente da república, Afonso Augusto Moreira Pena. Nesta mesma época, estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que, com a integração telegráfica, ajudou a ocupar e acabar com o isolamento na região.
Ao redor da casa do Marechal Rondon, o povoado evoluiu, dando origem ao atual centro do município de Ji-Paraná. A partir de 1968, milhares de imigrantes, oriundos principalmente da Região Sul do Brasil, chegaram à região, expulsos de sua terra de origem pela crescente mecanização na lavoura. Atualmente, a cidade conta com 128.000 habitantes vindos de todos os estados brasileiros, bem como com descendentes de antigos seringueiros, garimpeiros e índios.
A atual cidade de Ji-Paraná já foi denominada sucessivamente Vila Urupá, Presidente Penna e Vila de Rondônia. Em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel concedeu emancipação política à Vila de Rondônia através da Lei nº 6.448, que deu autonomia ao município, transformando-o na atual Ji-Paraná. A instalação aconteceu no mesmo ano, no dia 22 de novembro, pertencendo o município ainda porém à Comarca de Porto Velho, até o dia 29 de fevereiro de 1980, quando, através da Lei nº 6.750, de 10 de dezembro de 1979, deu-se a instalação do Município de Ji-Paraná.
Os dois principais e maiores rios que compõem sua hidrografia são o Urupá e o Machado, este possui um complexo hidrográfico que abrange uma superfície de aproximadamente 92 500km², atravessando o estado no sentido sudeste-norte, sendo o mais extenso do estado. Embora tenha 50 cachoeiras ao longo de seu percurso, em alguns trechos o rio apresenta-se navegável, atendendo ao escoamento dos produtos oriundos do extrativismo vegetal na região. Também existem diversos córregos e riachos ao longo da cidade. O Rio Urupá deságua no Rio Machado e este deságua no Rio Madeira, importante afluente da margem direita do Rio Amazonas.
A bacia do Rio Machado possui um regime hidrográfico assim como muitos outros rios de regiões de clima tropical. No período da cheia, de dezembro a maio, áreas situadas próximas à margem costumam ser alagadas; no período de seca, no trimestre de junho a agosto, o volume do rio diminui, sendo possível andar em algumas partes por cima de pedras que chegam até a superfície.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Imagens do Brasil - Criciúma - Santa Catarina



Criciúma é um município brasileiro situado no estado de Santa Catarina, Região Sul do país.
A cidade é polo industrial em diversos setores, entre eles: confecção, embalagens, cerâmico, plástico e descartáveis, metalmecânico, extração do carvão mineral, construção civil e material gráfico.
Conhecida por ser a Capital Brasileira do Carvão e do Revestimento Cerâmico. No seu subsolo abriga uma das maiores reservas minerais do país. A Mina de Visitação Octávio Fontana, permite uma visão da evolução histórica da riqueza extrativa da cidade. Colonizada por italianos, a cidade recebeu também poloneses, alemães, portugueses e árabes em diversas fases do seu desenvolvimento.
Entre tantas festas populares que acontecem no Sul, uma delas é em Criciúma. Realizada há mais de 23 anos, a Festa das Etnias, que nas primeiras edições recebeu o nome de Quermesse por ser realizada na Praça Nereu Ramos, ao lado da Catedral São José, reúne todas as tradições étnicas da região e tem como principais objetivos promover as manifestações culturais e integrar os colonizadores de Criciúma, repassando assim sua história cultural.
O município recebeu esta denominação por existir muito capim Criciuma na região onde a cidade está assentada. Criciuma é o nome dado a um grande número de gramíneas dos gêneros Arundinaria e Chusquea, que pode ser encontrado na praça Nereu Ramos (centro da cidade). A Criciuma asymmetrica é aparentada com a Chusquea ramosissima), que aparenta um bambu. No idioma indígena local, o nome Criciúma corresponde a "taquara pequena".
Origens e povoamento - Domingos de Brito Peixoto, bandeirante paulista, era o fundador da povoação de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, em 1676. A cidade atualmente denominada Laguna era a "guarda de avanço" portuguesa na parte mais meridional do imenso Brasil Colônia. Dentre os demais objetivos, o mais importante era a vigilância dos movimentos hispânicos na Colônia de Sacramento e como que um suporte para povoar o Rio Grande do Sul, também sob disputa da Espanha.
Como o movimento de Laguna em direção ao Sul se intensificava, há provas de que, já nos primeiros tempos do século XVIII, o território criciumense tenha sido atravessado, seguidas vezes, pela civilização humana. Mas, por muito tempo, o homem não indígena não se estabeleceu em suas terras.
Criciúma somente foi colonizada em 6 de janeiro de 1880 por imigrantes que vieram do norte da Itália. Entre as primeiras famílias, podem ser citadas as seguintes: Pisetti, Scotti, Sonego, Benedet, Casagrande, De Luca, Dario, Pavan, Netto, Martinello, Pierini, Zanetti, Milanese, Da Ros, Bilesimo, Meller, Millioni, Ortolan, Barbieri, Piazza e Venson.[9] A despeito das dificuldades iniciais, a colônia progrediu rapidamente.
Em 1890, chegam na região imigrantes alemães e polacos, que junto aos italianos, e também aos descendentes de portugueses oriundos da região de Laguna, contribuem de forma decisiva no desenvolvimento do município.
O município é polo internacional nos setores da indústria de plásticos e descartáveis, indústria química, metal-mecânica, confecção, cerâmica, colorifícios e extração mineral, além de importantes construtoras, transportadoras e as maiores redes supermercadistas de Santa Catarina.
A cerâmica, extrativismo mineral, vestuário, a metal-mecânica e o plástico são os principais segmentos. A cerâmica tem dimensão internacional, competindo com a Itália e a Espanha no mercado mundial, com fabricantes de renome como Cecrisa e Eliane. A indústria de descartáveis plásticos é a mais importante do país, respondendo por cerca de 90% da produção nacional de copos, pratos e bandejas plásticas. O vestuário representa o terceiro polo de jeans do Brasil. A indústria metal-mecânica é a única de envergadura regional, porém pela preocupação que tem demonstrado com os programas de qualidade, tende a obter reconhecimento mais amplo.

Fonte: Wikipedia

Será que vivemos em um mundo irreal?


O Bank of America Merryl Lynch diz que há entre 20% e 50% de chance de estarmos dentro da matrix e que a realidade é apenas uma simulação. A Business Insider publicou que, em uma nota aos clientes na terça-feira (06/09/2016), o Bank of America Merrill Lynch disse que existe de 20% a 50% de chance de estarmos vivendo na matrix - o que significa que o mundo que experimentamos como "real" é na verdade apenas uma simulação. 

A empresa cita comentários de Elon Musk , Neil de Grasse Tyson , e de Nick Bostrom sobre o papel inovador que vivemos sobre a questão, para chegar a essa estimativa dos 20 a 50%. 
BAML
Aqui está o que diz o comunicado do BAML (grifo nosso):
"Muitos cientistas, filósofos e líderes empresariais acreditam que há uma probabilidade de 20-50% de que os seres humanos já estão vivendo em um mundo virtual simulado por computador. Em abril de 2016, os pesquisadores reuniram-se no Museu Americano de História Natural para debater esta noção. O argumento é que já estamos nos aproximando de simulações em 3D fotorealistas, das quais milhões de pessoas podem participar simultaneamente. É concebível que com os avanços na inteligência artificial, realidade virtual, e do poder de computação, os membros de civilizações futuras poderão decidir executar uma simulação de seus antepassados ​​".
O BAML também destaca três cenários prováveis ​​de Nick Bostrom para a raça humana, que são 1. extinção antes de chegar a uma fase "pós-humano", 2. atingir existência pós-humano, mas não simular história evolutiva, e 3. já estamos na matriz.
A leitura do texto de Bostrom, de 2003, porém, deixa claro que nunca teremos realmente acesso ao pleno conhecimento de qualquer um desses cenários, pois, como Bostrom conclui, "A menos que nós estejamos vivendo agora em uma simulação, os nossos descendentes, quase certamente, nunca executarão uma  simulação de um seu antepassado." 
O ditado "se for verdade, será verdadeiro, caso contrário será falso" significa que nada disto na luta filosófica realmente importa de qualquer maneira. 
Estejamos na matriz ou não. E se nós não estamos, será improvável que possamos criar a matriz, pois se a matriz fosse plausível, ela já teria sido criada de qualquer maneira. E nós estaríamos na mesma. 
Com isso, as implicações de investimento permanecem obscuros. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

4 regras de ouro para o seu pecúlio de aposentadoria


Dois terços dos participantes do programa 401(K) de aposentadoria nos EUA, entrevistados para uma pesquisa recente do JP Morgan Asset Management, disseram que eles poderiam se planejar melhor para a aposentadoria, caso seus empregadores ajudassem a "compreender os seus números", isto é, obter um apoio sobre essas especificidades envolvendo o quanto eles deveriam estar economizando e quanto dinheiro eles deveriam ter em contas de aposentadoria para garantir uma vida pós-carreira segura. 
Dadas as muitas incertezas envolvidas na realização de projeções para décadas no futuro, é impossível esperar objetivos precisos. Ainda assim, alguns números podem fornecer orientações gerais, mas valiosas. 
Aqui estão quatro números-chave que podem fazer o planejamento da aposentadoria menos assustador e, no mínimo, você ir na direção certa até que você consiga um plano mais personalizado. 

15% 
Se você economizar esta porcentagem do salário a cada ano, em toda a sua carreira, você terá uma chance razoável de montar uma cesta de ovos que será capaz de apoiá-lo confortavelmente para o resto de sua vida. Na verdade, o relatório de uma pesquisa do Center College de Boston para a aposentadoriaestima que este número é o quanto uma família típica dos Estados Unidos deve economizar a cada ano, a fim de manter o seu padrão de vida na aposentadoria. Mas, enquanto 15% é um bom ponto de referência para a maioria das pessoas e também um bom ponto de partida, este agregado familiar pode não ser típico. Você pode ter que economizar uma taxa superior se, digamos, você estiver partindo tardiamente no planejamento de sua aposentadoria ou se você estiver prevendo que vai viver muito depois de aposentado. Ou então, você pode ser capaz de conviver com uma taxa de poupança um pouco menor, se você começar a planejar e economizar mais cedo, ou ainda, se você tem outros recursos, como uma pensão tradicional da empresa que você possa considerar para gerar renda para sua aposentadoria. 
Para ter uma noção mais precisa de quanto você deve reservar anualmente com base em fatores como a sua idade, o quanto você já economizou, a porcentagem de sua renda pré-aposentadoria que você acha que vai precisar depois de se aposentar e quantos anos você espera viver na aposentadoria, você deve tentar calcular o quanto de dinheiro terá necessidade de poupar para a aposentadoria 

110 
Subtraia a sua idade deste número e você vai sair com uma boa estimativa de quanto de poupança para sua aposentadoria deve ser aplicado em ações. Assim, por exemplo, se você está com 20 anos de idade, deveria investir 90% de sua carteira para aposentadoria em ações, com os restantes 10% investidos em títulos do Tesouro, enquanto uma pessoa com 50 anos de idade teria uma combinação mais moderada de 60% em ações e 40% em títulos.
A ideia é que os jovens investidores devem ser capazes de tolerar os altos e baixos, às vezes selvagens, do mercado de ações em troca de ganhos mais elevados para construção de riqueza proporcionado por ações, uma vez que vai ter muito tempo para recuperar as perdas do curto prazo. À medida que você se aproxima e entra na aposentadoria, no entanto, preservar a poupança que você acumulou se torna mais importante, o que exige uma participação maior de investimentos em títulos para compensar o aumento da volatilidade das ações. 
Mas mesmo essa noção de começar com uma alta exposição a ações e baixá-la à medida que a idade aumenta faz sentido, pois alguns jovens investidores podem preferir um peso menor na carteira de ações, por razões particulares. Por exemplo, eles podem ter uma menor tolerância para o risco ou eles podem sentir que há alguma chance que eles precisem usar suas economias antes da aposentadoria. Da mesma forma, alguns investidores mais velhos podem estar dispostos a investir mais de suas economias em ações se eles têm acesso a outros recursos que podem ajudá-los a superar contratempos no mercado, ou se a sua cesta de ovos é tão grande que as chances de perda são mínimas, mesmo se sua carteira for golpeada com perdas substanciais. 
Você pode adotar uma relação para ações/títulos que corresponda melhor às suas necessidades e gostos particulares através do preenchimento de questionários de tolerância de risco de alocação de ativos existentes em publicações especializadas como esta versão grátis de 11 perguntas da Vanguard . Ou, se você não se sente confortável para a construção de uma carteira em seu próprio país, você pode procurar um conselheiro para obter ajuda ou conferir uma das soluções de baixo custo das novas gerações de " robôs-conselheiros " que usam algoritmos e outras tecnologias para criar uma mistura de ativos que esteja de acordo com a sua tolerância ao risco e objetivos financeiros.
3.7
Este número, que vem do livro do planejador financeiro Charles Farrell, Suas relações com o dinheiro , representa o fator de multiplicação para o seu salário que deveria estar colocado disciplinadamente em contas para aposentadoria na idade de 45 anos ou cerca de metade do salário da sua carreira, para ter uma chance decente de uma aposentadoria segura. Então, por esta métrica, se você estiver com 45 anos de idade e ganhando US$ 80.000 por ano, a sua cesta de ovos para a aposentadoria deve totalizar cerca de US $ 300.000. Se você está se aproximando dessa idade e encontra-se muito aquém desse nível de poupança ou, mais preocupante, você é mais velho e está muito atrasado, ​​este número é um bom alerta e você precisa encontrar maneiras de preencher a lacuna entre a situação em que você se encontra e onde você deveria estar em seus esforços de planejamento para a aposentadoria.
Como você poderia esperar, há uma série de suposições subjacentes a esta referência. Entre outras coisas, este número assume que você pretende se aposentar aos 65 anos, com 80% de sua renda pré-aposentadoria e que você vai continuar a poupar 15% do salário a cada ano até se aposentar. Mudar uma ou duas suposições, e a quantidade de economias que você deve ter na mão aos 45 anos pode cair. Por exemplo, se você estiver disposto a se aposentar aos 65 anos com 70% ao invés de 80% da renda pré-aposentadoria, você precisará ter acumulado cerca de três vezes o salário por 45 anos e depois economizar 13% ao ano, em vez de 15% . E se você está bem com o trabalho em todo o caminho até os 70 anos de idade e vivendo com 70% de sua renda pré-aposentadoria, o número de anos de salário que você deve ter de economia na idade 45 anos cai para 2,5 e a taxa de poupança anual necessário, cai a 10%.
Embora esta relação poupança-renda possa dar-lhe uma maneira rápida de avaliar se você está mais ou menos no caminho certo, em diferentes fases da sua carreira - Farrell também oferece pontos de referência para as idades de 25 a 65 anos de idade, em seu livro - você deve considerar avaliar bem a situação particular de onde você se encontra no momento. Você pode fazer isso utilizando uma das muitas calculadoras existentes de renda para a aposentadoria, que lhe permite ligar as suas informações financeiras específicas (taxa de poupança, os saldos das contas para aposentadoria, sua relação ações/títulos, quantos anos você espera levar até a aposentadoria, etc.) e, em seguida, utilizar simulações computadorizadas para estimar suas chances de ser capaz de se aposentar com renda suficiente para manter seu estilo de vida preferido.
4%
Este é o percentual máximo de recursos que você deve retirar no primeiro ano de aposentadoria, se você quer um alto nível de garantia de que a sua cesta de de ovos irá apoiá-lo por pelo menos 30 anos. Então, se você tem $ 1 milhão economizados, você iria retirar não mais do que 4%, ou seja, US $ 40.000, naquele primeiro ano. Para garantir que o seu rendimento mantenha o ritmo com o aumento dos preços, você iria aumentar essa quantia inicial em dólar pela taxa de inflação a cada ano. Então, se a inflação está funcionando em, digamos, 2% ao ano, você iria retirar $ 40.800 no segundo ano, cerca de US $ 41.600 no terceiro ano e assim por diante.
Esta " regra dos 4%  " vem com algumas ressalvas importantes, no entanto. Uma delas é que você pode esta retirando recursos de suas poupanças muito cedo, se os seus investimentos para aposentadoria estiverem gerando retornos abaixo da média. Na verdade, em vista dos rendimentos baixos de hoje e as previsões para ganhos abaixo da média nos próximos anos, alguns especialistas em aposentadoria acreditam que uma taxa de retirada inicial de 3% ou ainda menor pode ser mais apropriado se você deseja que a sua cesta de ovos venha a durar pelo menos 30 anos.
Outra ressalva é que, se sua carteira para a aposentadoria tem um bom desempenho, seguindo a regra de 4%, isso poderia deixá-lo com uma grande poupança no final da aposentadoria. Isso pode não parecer uma desvantagem, mas pode significar que você se sacrificou desnecessariamente no início do planejamento para a aposentadoria.
Assim, enquanto a regra de 4% pode ser útil como um guia geral para alcançar a  sua cesta de ovos para a aposentadoria ou para estimar antes de se aposentar, se você tem poupança suficiente para gerar a renda que você vai precisar, pois você provavelmente vai querer criar um ambiente mais plano de retirada flexível e personalizada. Ao re-executar a análise a cada ano ou mantê-la com informações atualizadas, você pode ajustar suas retiradas conforme necessário, para que você não corra sobre suas economias muito rapidamente, ou acabe com uma grande cesta de ovos no final da vida, juntamente com arrependimentos por você não gastar mais livremente no início da aposentadoria.
Autor: Walter Updegrave é o editor de RealDealRetirement.com . 
Fonte: Time