sábado, 20 de agosto de 2016

Imagens do Brasil - Ilha de Paquetá



A ilha de Paquetá localiza-se no interior nordeste da baía de Guanabara, no bairro de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A principal forma de chegar à ilha é através das barcas que partem da Praça XV.
"Paquetá" é uma palavra com origem na língua tupi. Significa "muitas pacas", pela junção de paka (paca) e etá (muitos)
A ilha de Paquetá apresenta o formato de um oito, com 1,2 quilômetro quadrado de área e 8 quilômetros de perímetro. Em sua maior extensão, da ponta do Lameirão à ponta da Imbuca, mede 2.316 metros e, na menor, na ladeira do Vicente, aproximadamente 100 metros.
Em seu relevo, contam-se nove morros, o mais elevado dos quais o morro do Vigário, na cota de 69 metros acima do nível do mar.
As demais elevações são: Morro de São Roque ou morro da Moreninha, Morro do Castelo, Morro da Covanca, Morro do Costallat, Morro das Pedreiras, Morro das Paineiras, Morro do Vigário, Morro do Veloso, Morro da Cruz.
As praias da ilha são: Praia dos Tamoios, Praia do Catimbau, Praia do Lameirão (também conhecida como Praia das Águas), Praia da Covanca, Praia Pintor Castagneto (Praia dos Coqueiros), Praia de São Roque, Praia da Moreninha (Praia Dr. Aristão), Praia Manuel Luís (Praia dos Frades), Praia da Imbuca, Iracema e Moema, Praia da Mesbla, Praia Grossa, Praia José Bonifácio (Praia da Guarda),
A ilha dista aproximadamente quinze quilômetros da Praça 15 de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Constitui-se no bairro de Paquetá, um tradicional e pacato recanto turístico da cidade.
Atribui-se ao cosmógrafo francês André Thevet, integrante da expedição de Nicolas Durand de Villegagnon, a descoberta da ilha pelos europeus, ainda em 1555, quando da fundação da chamada França Antártica. Na época, a ilha era habitada pelos índios tamoios, também chamados tupinambás, os quais se aliaram aos franceses contra os colonizadores portugueses. Na ilha, houve uma importante batalha da guerra entre tupinambás e franceses, de um lado, e portugueses e índios temiminós, de outro. Na batalha, morreu o grande líder tupinambá Guaixará.
No contexto da campanha para a expulsão definitiva dos franceses pelas forças portuguesas comandadas por Estácio de Sá e da fundação da cidade do Rio de Janeiro em 1565, nesse mesmo ano a ilha de Paquetá foi doada, sob a forma de duas sesmarias, a dois dos capitães portugueses: a parte norte da ilha, atual bairro do Campo, coube a Inácio de Bulhões, e a parte sul, atual bairro da Ponte, a Fernão Valdez.
No contexto da presença da Família Real Portuguesa no Brasil, um alvará especial do príncipe-regente dom João criou a Freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte.
No Período Regencial, em 1833, por decreto regencial, a ilha de Paquetá tornou-se independente de Magé e passou a pertencer ao Município da Corte.
Em 1903, os distritos da ilha de Paquetá e da ilha do Governador foram unidos no Distrito das Ilhas, incorporando as ilhas e ilhotas ao redor de ambas.
Em 1961, o estado da Guanabara criou o Distrito Administrativo de Paquetá e, em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a ilha passou a pertencer à cidade do Rio de Janeiro.
Tradicionalmente, a ilha constituiu-se em um polo abastecedor da cidade do Rio de Janeiro, com os produtos oriundos, principalmente, da Fazenda São Roque. A coleta de mariscos e a atividade de pesca também foram importantes no período colonial e após. A partir do século XVII, começou a se desenvolver na ilha uma pequena atividade de construção naval, paralelamente à exploração de pedras e de cal para a construção civil na cidade. A atividade de fabricação de cal era facilitada pela abundância de conchas como matéria-prima e de madeira oriunda dos manguezais, utilizada como combustível nos fornos.

Fonte: Wikipedia