terça-feira, 21 de agosto de 2012

4 lições de empresas milenares

Se empresas centenárias já são uma grande referência e inspiração a qualquer empreendedor, o que dizer do seletíssimo grupo das companhias que foram capazes de ultrapassar os mil anos de vida?
Se empresas centenárias já são uma grande referência e inspiração a qualquer empreendedor, o que dizer do seletíssimo grupo das companhias que foram capazes de ultrapassar os mil anos de vida? Elas trazem lições inesperadas e até mesmo contrárias ao senso comum, questionando certas verdades absolutas do mundo corporativo. Vejamos alguns conselhos dessas avós.
Construa negócios como filhos, não como investimentos
Fusões e aquisições, tão comuns hoje em dia, passam longe dos planos das empresas milenares. O objetivo é manter os negócios dentro da família, como se esforça em fazer o hotel japonês Nisiyama Onsen Keiunkan, fundado em 705 d.C e atualmente administrado pela 52ª geração de descendentes. Essa atitude exige mais dedicação dos gestores, que se preocupam em criar negócios bons o bastante para sustentar os filhos e netos e não somente "repassar o ponto".
Flexibilidade: se o mercado chora, venda lenços
Se todos os negócios evoluem sobre instantes de expansão e recessão, é importante saber que sempre há uma nova oportunidade escondida no momento de crise. Com base nesse princípio a construtora japonesa Kongo Gumi, fundada em 578 d.C, deixou a construção de templos budistas para se dedicar à fabricação de caixões funerários, ao longo da segunda guerra mundial. Uma solução que, apesar de mórbida, garantiu a sobrevivência da companhia num período sem qualquer demanda pelos seus serviços.
Venda produtos culturalmente imprescindíveis
O investidor americano Warren Buffett mantém uma regra bastante coerente, como ele só faz investimentos de longo prazo, também só compra ações de empresas cujos produtos serão sempre imprescindíveis, como lâminas de barbear, refrigerantes ou ferrovias. A mesma receita é adotada pelas empresas milenares, que apostam em artigos religiosos, hotelaria ou mesmo vinicultura. Este último é o caso da alemã Staffelter Hof. Fundada em 862 d.C, ela é a vinícola mais antiga do mundo. Já são 1.150 anos vendendo um produto que, por questões culturais, sempre terá um mercado convicto: o de vinhos.
Longevidade exige moderação
O fanatismo pelo crescimento acelerado ou a superexposição publicitária não fazem parte da estratégia das companhias milenares. Entre elas a ordem é algo como "faça o seu trabalho da melhor forma possível, e isso basta". A ideia é que forçar situações significa tirá-las da condição de harmonia – do seu fluxo natural, como já conversamos no artigo "5lições do aikido" – prejudicando a evolução dos negócios no longo prazo. Um princípio tipicamente oriental que se verifica no hotel japonês Nisiyama Onsen Keiunkan, com seus 35 quartos, 50 funcionários e nenhuma expectativa de ampliar ou diversificar os negócios, apesar da lotação constante.
No dia 12/12/2011 o programa Mundo S.A. mostrou uma história interessante sobre empresas antigas, quando foi  apresentada reprtagem realizada no Japão sobre o hotel mais antigo do mundo.
Com 1,3 mil anos e controlado pela mesma família há mais de 50 gerações, o hotel é também a empresa mais antiga do mundo, e pouco mudou ao longo do tempo. Preservar as tradições, os rituais e respeitar o tempo da natureza são segredos do negócio.

Veja o vídeo com a reportagem.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reflexões sobre socialismo

SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO...
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha numa oportunidade, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: nin-guém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse:
- Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usa-remos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto, seriam justas.
Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portan-to, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patama-res mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões pas-saram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por justiça dos alu-nos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu re-sultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha come-çado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ri-cos pela prosperidade.”
“Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem rece-ber.”
“O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.”
“Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.”
“É impossível multiplicar riquezas dividindo-a.”