quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre aposentadoria

O título do blog, Aposentar e viver bem!, pode ser uma afirmativa questionável por alguns. Sempre dependerá de quem lê e interpreta, conforme sua situação particular.
No Brasil, aposentadoria parece ser sinônimo de pouco dinheiro, uma vez que os benefícios da Seguridade Social, por aqui, são muito baixos, mesmo para quem contribuiu com valores altos, proporcionais às suas rendas. E mesmo assim, o deficit da seguridade é elevadíssimo.
Se considerarmos o dito popular de que "dinheiro não traz a felicidade", o brasileiro aposentado poderia ser considerado bastante feliz com a situação. No entanto, o que encontramos é o oposto, uma gritria geral. O que parece ser com razão, principalmente após conclusões de recentes estudos realizados pelo economista Angus Deaton, do Centro para Saúde e Bem-estar da Universidade de Princeton, nos EUA. Pelo estudo, o bem-estar emocional das pessoas é diretamente proporcional à sua renda.
Muito bem. Então, para aqueles que ainda não se aposentaram, vai aqui uma sugestão que me parece ser compatível com o velho "chover no molhado". É altamente conveniente que a aposentadoria seja planejada, que se tenha grande disciplina quando da preparação para o momento em que será deixado o emprego.
A aposentadoria é um acontecimento inexorável na vida de todos os trabalhadores. Princiipalmente nos tempos modernos, no Brasil, onde um trabalhador na faixa de 50 anos de idade, é considerado "velho" pelas empresas, que procuram profissionais mais jovens, não devido a boas ideias, fidelidade à empresa, ou outro qualquer fator que queiram atribuir aos mais novos no mercado de trabalho. Simplesmente porque os mais jovens aceitam condições, muitas das vezes aviltantes, em termos de salários, de sub-emprego e não estão muito preocupados com o futuro, pois sempre aparece uma oportunidade de trocar o emprego atual por outro que oferece maior salário. Aqui vai um ponto interessante. O salário é muitas das vezes, maior, mas, mesmo assim, não é compatível com o grau de conhecimento demandado pelo cargo.
Então, voltando ao assunto, faz-se necessário um adequado planejamento para a aposentadoria, enquanto se tem algum tipo de renda favorável. Este planejamento passa obrigatoriamente por constituir uma base de reserva para o futuro. É neste ponto que o assunto começa a ficar complicado. Como pensar em atender as demandas do emprego, da família e ainda conseguir tempo para pensar no futuro, planejando-o?
Existem diversas alternativas para os mais novos pensarem de modo a atender às suas demandas futuras, principalmente com relação à aposentadoria. Não adianta dizer "eu ainda tenho trinta anos, ainda falta muito para a aposentadoria". É cedo que se começa, já dizia a vovó!
Quais alternativas existem? Um bom plano de previdência privada? Um VGBL, ou PGBL? Aplicar em caderneta de poupança? Aplicar em ações?
Pois é, existe um belo leque de alternativas, que pretendo abordar neste blog, sem, no entanto, transformar o que for apresentado, em uma verdade absoluta. Irei publicar, ouvir comentários e trocar ideias, para que todos possam crescer e atingir os objetivos de forma menos dolorida. Vamos em frente. até o próximo post.

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