terça-feira, 7 de julho de 2009

E a China vai às compras na América do Sul

O site Motley Stock traz uma interessante matéria sobre o apetite da China no mercado mundial, destacando as investidas na América do Sul.
O site relata que se você pensava que a China optaria por aguardar um pouco com relação à sua busca por recursos naturais quando ela não foi bem sucedida ao tentar dobrar sua participação na Rio Tinto, você provavelmente não estava levando em consideração a determinação existente por trás dos chineses.
Deve ser lembrado que a China colocou dinheiro na Petrobras a não muito tempo. A importância de cerca de $10 bilhões permitirá à empresa brasileira continuar engordando os recursos para atingir os $175 bilhões que ela planeja para aplicar na exploração e prodição durante os próximos cinco anos. Em contrapartida, a China terá a garantia de 200.000 barris do óleo brasileiro, diariamente, pela próxima década.
Agora, contudo, parece que, tanto a China National Petroleum Corp. e a CNOOC podem estar se voltando para a argentina YPF, unidade da espanhola Repsol. Até o momento, nada de concreto está definido, mas a Repsol abriu a possibilidade de vender uma participação na YPF e existem especulações de que os chineses podem estar interessados em uma fatia de 75% dos ativos da empresa espanhola na América do Sul.
A Repsol não tem sido uma estrela na produção de óleo nos anos recentes, como tem sido sua vizinha francesa, a Total. Os relatórios sobre a Repsol apontam para um declínio na YPF, enquanto a operação de sua unidade para a América do Sul tenha apresentado queda no lucro no último ano, por volta de 5,6%.
Nem todas as notícias a respeito da Repsol são negativas. A companhia tem feito grandes descobertas de óleo e gás na bacia de Santos, em águas profundas, o que também tem se mostrado muito bom para a Petrobras, Exxon Mobil e Hess. Não seria pois surpresa para ninguém se o interesse da China pelos ativos da Repsol na bacia de Santos se concretizassem, uma vez que a Repsol tem a maior parte dos direitos de exploração do que as outras companhias estrangeiras.

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