quarta-feira, 8 de abril de 2009

Previsões e opiniões para 2009 - 9

As novas de hoje:
- BMO já vê reflexo emitido pela luz no fim do túnel da economia norte-americana. Se a luz no fim do túnel permanece por ora distante para a economia norte-americana, pelo menos algum reflexo luminoso já pode ser visto. É com este pensamento que a equipe do BMO Capital Markets enxerga o panorama dos EUA, que, entre recessão e desemprego, aparentemente caminha para emergir do fundo do poço.
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Moody's minimiza impacto da crise sobre ratings soberanos da América Latina. A Moody's Investors Service tranquilizou nesta terça-feira (7) os mais preocupados com a saúde das notas soberanas dos países da América Latina, ao afirmar que as consequências da crise mundial de crédito sobre os ratings dos governos latino-americanos "permanecem atenuadas".
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Analistas se convencem com alguns indicadores e falam em recuperação gradual. Aos poucos, os analistas parecem se convencer de que há mesmo sinais o bastante para acreditar em recuperação. A série de indicadores melhores que as expectativas atua a favor. Por outro lado, alguns ainda duvidam, sob dois argumentos principais: bancos e mercado de trabalho.
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Saldo da poupança em queda e estrangeiro de volta. É hora de tomar risco? Os dados da caderneta de poupança mostraram captação negativa em março, o pior resultado desde abril do ano passado - período em que o mercado de ações experimentava recordes atrás de recordes. Em paralelo, o volume financeiro da bolsa vai voltando. Seria um indício de menor aversão ao risco por parte do investidor? Estrangeiros à procura de commodities - em relatório semanal, a SLW Corretora associou a volta do investidor estrangeiro ao sentimento mais otimista para o cenário econômico. "No acumulado do ano, o fluxo está positivo em R$ 1,6 bilhão, sinalizando que este tipo de investidor está mais otimista para o desempenho de nossa economia do que no final do ano passado". No primeiro trimestre, Vale e Petrobras foram o principal caminho para a volta dos estrangeiros à bolsa brasileira, ate porque têm mais liquidez e foram justamente a principal via de saída deles no segundo semestre do ano passado.
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Próximo bull market já está começando na América Latina, afirma Citi. Diferente dos mercados tradicionais, como o norte-americano e o europeu, as bolsas da América Latina engataram neste primeiro trimestre uma alta significativa. Segundo o Citigroup, o índice MSCI Latin America, que reúne as principais empresas da região, ultrapassou seu canal de cinco meses traçado, e agora localiza-se em um ponto acima.
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Governo define 19 áreas para novos portos. O governo concluiu estudo sobre a localização de portos ou terminais que deverão ser construídos para comportar o aumento na movimentação de carga prevista até 2023. Foram definidas 19 áreas, subdivididas em 45. O estudo, de responsabilidade da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), será entregue à Secretaria Especial de Portos.
- Vendas na China voltam a superar americanas. As vendas de carros na China superaram a marca de um milhão de unidades em março, pelo terceiro mês consecutivo acima das realizadas nos Estados Unidos - que no primeiro trimestre do ano chegaram a 2,2 milhões de unidades-- informa a imprensa local.
- Desemprego nos EUA pode ultrapassar 10%, diz representante do Fed. O chefe de uma das divisões do Federal Reserve (Fed, como é conhecido o Banco Central americano) afirmou nesta quarta-feira que o desemprego nos Estados Unidos poderá ultrapassar a marca de 10% até o final do ano. A afirmação foi feita por Richard Fischer, executivo-chefe do Federal Reserve de Dallas e integrante da comissão que fixa taxas de juros do Fed, durante um discurso em Tóquio. Uma taxa de desemprego superior a 10% seria a maior que os Estados Unidos já vivenciou desde 1983.

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