quarta-feira, 25 de março de 2009

Vinho branco é ideal para os dias quentes

Por ser mais refrescante, o vinho de altitude vai bem em dias quentes.
O hábito de beber vinho branco ainda não é comum no país, embora seu sabor e aroma combinem perfeitamente com o clima quente do verão brasileiro. Para quem deseja aguçar o paladar e experimentar algumas boas opções dessa bebida refrescante, valem algumas dicas sobre origem, tradição e tipos de uvas.
Entre as variedades de vinhos brancos com bom preço, as bebidas elaboradas a partir de uvas Torrontés, cultivadas em Cafayate, na região de Salta, na Argentina, podem ser uma boa surpresa. A região possui diferenças drásticas de temperatura pela manhã e à noite, clima frio, boa drenagem de solo e vinhedos - cultivados desde o século XIX - a mais de 1.500 metros de altitude. Essas condições favorecem a produção de vinhos brancos refrescantes e de qualidade.
Entre os produtos dessa região, um destaque é o Cuma, da vinícola Michel Torino, importado no Brasil pela Bruck. O vinho é elaborado a partir de vinhedos situados a 1.700 metros. Os vinhedos seguem o padrão de cultivo orgânico, desde os anos 90, e receberam certificação nessa área em 2005. O resultado é um vinho refrescante, com boa acidez e aromas cítricos e florais bem equilibrados.
Outro destaque leva o nome das uvas. O Torrontés, elaborado pela San Pedro de Yacochuya, pertencente à família Etchart. Os vinhedos estão a uma altitude superior a 2.000 metros e dão origem a um Torrontés seco, com aromas cítricos e notas florais, fazendo par com aroma de creme. O vinho possui muito frescor e um final muito agradável.
Com aromas florais bem presentes, o Crios, de Susana Balbo, Torrontés 2007, mostrou também untuosidade e acidez na boca, equilibrando seus quase 14% de álcool. Os aromas cítricos também estão presentes neste vinho jovial e vibrante.
Elaborado com uvas provenientes de vinhedos acima dos 1.600 metros de altitude, o Alta Vista Premium Torrontés 2007, da Bodega Alta Vista, apresenta aromas cítricos, florais e uma mineralidade discreta.
Fonte: Carlos Alberto Barbosa

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