quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O degelo no globo encontra-se em fase acelerada

Em artigo de Emanuella Grinberg, da CNN, surge o alerta de que entre 1,5 trilhões e 2 trilhões de toneladas de gelo na Groenlândia, Antártica e Alaska derreteram segundo uma taxa bastante acelerada em relação ao ano de 2003.
Os dados, levantados por cientistas da NASA, é mais um sinal do aquecimento global (grande novidade!).
A imagem ao lado mostra a taxa de variação da massa de gelo no golfo do Alaska.
Usando uma nova tecnologia de satélite que mede variações na massa das geleiras nas montanhas e nas camadas de gelo, o geofisicista Scott Luthcke concluiu que as perdas verificadas representam quantidade de água suficiente para encher21 vezes a baía Chesapeake.
Vale lembrar que a baía Chesapeake é considerado o maior estuário dos EUA. A baía cobre uma superfície de 166,534 km2 no Distrito de Columbia e parte de seis estados americanos: New York, Pennsylvania, Delaware, Maryland, Virginia e West Virginia. Mais de 150 rios e pequenos cursos de água desaguam na baía (veja foto da baía, ao lado).
A NASA tem um programa denominado Gravity Recovery and Climate Experiment, ou GRACE, que se utiliza de dois satélites em órbita para medir o "equilíbrio de massa" das geleiras, ou a diferença líquida anual entre gelo acumulado e gelo derretido.
Os dados obtidos revelam ainda que nos últimos cinco anos a Groenlândia perdeu entre 150 e 160 giga toneladas de gelo a cada ano (uma giga tonelada é igual a um bilhão de toneladas), o suficiente para aumentar o nível do mar no mundo em cerca de 0,5 mm por ano.
A GRACE mediu que as geleiras nas montanhas no golfo do Alaska perdeu cerca de 84 giga toneladas de gelo, a cada ano, cerca de cinco vezes a média anual do fluxo do rio ColoradoGrand Canyon.
O derretimento do gelo, especialmente na Groenlândia e no Ártico, é também consequência do aquecimento global. Quando as imensas camadas de gelo e geleiras derretem, elas perdem o poder de refletir calor, e, em seu lugar, os oceanos e a terra absorvem o calor, fazendo com que as águas do Ártico e a atmosfera aqueçam mais rapidamente, segundo o especialista Jay Zwally.
Ainda como exemplo, ele cita a infestação por escaravelhos ocorrida neste verão nas florestas do Colorado e do oeste do Canadá. Zwally disse acreditar que esta proliferação ocorreu porque o inverno não foi suficientemente frio para matar os escaravelhos.
através do

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